agosto 2013 - Blog ContabilidadeMQ

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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Dando continuidade à primeira semana de postagens sobre carreira na contabilidade (leia o post anterior), traremos agora a experiência de Ana Karla de Lucena Gomes. Ana Karla é bacharel em Ciências Contábeis pela UFPB e foi auditora assistente na Deloitte.



A participação na extensão possibilita ao aluno a capacidade de lidar com pessoas que poderão ser seus clientes no futuro, uma vez que os alunos de projetos de extensão na nossa área, geralmente, tratam de problemas diversos nos quais as empresas se deparam, funcionando a extensão como uma espécie de treinamento para o trato com o cliente no futuro.

Ana Karla dividiu seu texto em três partes, como segue:


      1)      Interesse pelo projeto de Extensão
O interesse em participar de projeto de extensão surgiu a partir da minha necessidade de querer por em prática o aprendizado adquirido em sala de aula, uma vez que, a extensão é uma oportunidade de o discente exercitar a teoria transmitida pelo docente ao âmbito exterior à Universidade. Além disso, o que também me estimulou foi o enriquecimento curricular, uma vez que o aluno que participa de Projetos de Extensão aperfeiçoa suas técnicas de aprendizado de forma única e diferenciada daqueles que se limitam apenas ao ensino de sala de aula. As atividades de extensão me permitiram a possibilidade de vivenciar momentos e experiências que me forneceram amadurecimento maior no momento de tomar decisões, de argumentar e de me posicionar em determinadas situações.

      2)      Experiência durante o projeto
 A extensão universitária consiste na aplicação prática dos conhecimentos adquiridos em sala de aula pelos alunos, à comunidade em que encontra-se introduzida. Sendo assim, a participação no projeto foi de grande relevância na minha formação acadêmica, visto que me proporcionou a concretização do aprendizado pela aplicação.
Posso afirmar que a participação no projeto de extensão me proveu uma excelente bagagem curricular, uma vez que, durante o período de execução foram organizadas diversas ações, tais como, palestras, cursos, oficinas, de modo que nós, os próprios alunos, éramos os responsáveis por organizar e gerenciar as supracitadas ações. Dessa maneira, pude manter contato com diversos empresários do seguimento contábil, além de alguns gestores de Instituições de interesse público e professores de outras Instituições, aumentando exponencialmente meu network.  Além do que, em determinadas situações se fez necessário que nós, alunos, ministrássemos algumas aulas, o que nos obrigava a estudar e praticar a oratória, fazendo-nos perder o medo de falar em público.

      3)      Implicações do projeto na carreira profissional
A participação no projeto foi importante para minha carreira profissional, de maneira que, me proporcionou amadurecimento e crescimento pessoal, tornando-me mais dinâmica, proativa e comunicativa.


quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Encontrei em um blog algumas indicações de vídeos e cursos sobre econometria. Eles estão em inglês e alguns são tutoriais para a utilização de softwares econométricos. Vale a pena dar uma olhada.

Veja aqui e aqui.

Veja também outras postagens aqui no blog sobre cursos online e gratuitos. Bons estudos!

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Começamos hoje uma nova série sobre oportunidades de carreira na contabilidade. Na verdade, algumas das postagens servirão também para outras áreas.

Essa série de postagens será escrita (diferente dos outros posts do blog que são escritos por mim, Vinícius, ou Augusto) por diversas pessoas. Quero mostrar uma visão o mais geral possível. As postagens ocorrerão duas vezes na semana (quartas e sextas). Inicialmente, estou planejando 6 postagens. Dependendo do interesse dos leitores em participar, poderemos incluir mais algumas.

Hoje traremos o exemplo de um aluno de iniciação científica (IC). Inicio com a IC pois para quem quer ser um bom profissional, a pesquisa nunca deverá parar.

Marcelo Paulo é bacharelando em Ciências Contábeis pela UFPB, foi PIBIC do Professor Aldo Callado e trabalhou comigo em um artigo para o congresso USP deste ano. Atualmente Marcelo é meu orientando e estamos trabalhando em um outro artigo nessa mesma área de assimetria informacional e internet. Além disso tudo, ele também mantém um blog, o Métodos Contábeis.



Segue o texto escrito por Marcelo contando sobre a sua experiência na IC:


Minha experiência com iniciação científica foi bastante gratificante e enriquecedora para a minha vida acadêmica e profissional. Meu interesse em participar de um projeto de iniciação científica se deu pelo fato de querer está presente em uma pesquisa, onde isto iria me proporcionar a vivência de participar de todas as etapas desta e também pelo fato do meu interesse em ter uma carreira acadêmica, tendo a intenção de realizar futuramente mestrado, doutorado e em participar de grupos de pesquisa.

Em relação ao projeto, o meu orientador me incentivou bastante, desde a minha indicação para participar e durante a realização do mesmo, onde ele buscou me influenciar a produzir artigos científicos não apenas voltadas para o projeto de pesquisa, sempre disposto a sanar todas as dúvidas que apareceram durante a vigência do projeto e aquelas dúvidas que existiam a respeito da pesquisa científica antes da participação do PIBIC também foram respondidas ao longo do projeto.

Ao meu ver, a iniciação científica tem como maior objetivo o que falei anteriormente em meu texto, incluir o estudante em todas as etapas da pesquisa, fazendo assim com que o mesmo compreenda cada etapa a ser desenvolvida em uma pesquisa científica e fornecendo conhecimento necessário para que possa a vir realizar futuras pesquisas e, principalmente, influenciando o mesmo para a realização destas. 

Aconselho a todos os estudantes, principalmente a aqueles que tem interesse em seguir na vida acadêmica após a graduação, participar destes projetos, seja PIBIC, PIVIC, PROBEX, pois esta experiência acrescenta muito conhecimento para quem participa.
 
Sexta-feira traremos a experiência de uma ex-bolsista de um programa de extensão. Outro ponto fundamental para que o estudante possa desenvolver algumas habilidades necessárias à sua vivência profissional.

Quem tiver interesse em participar desta nova série, pode entrar em contato comigo por email e sugerir algum tema no qual você tenha interesse em compartilhar sua experiência conosco. Aguardo contato!

Email: luizfelipe@ccsa.ufpb.br

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Começo falando um pouco da minha experiência pessoal. Na minha turma do mestrado começamos em 6 homens e 4 mulheres (terminamos em 5 e 4). Na minha turma do doutorado começamos em 7 homens e 2 mulheres (atualmente também estamos em 7 e 2). Nos congressos de contabilidade também tenho visto mais homens do que mulheres. Em toda a minha pós-graduação, apenas tive duas professoras (na graduação também foram poucas).

É mais um ou menos sobre isso que o artigo "A possible explanation of the gender gap among accounting academics: evidence from the choice of research field" de Gago e Macías trata. É um trabalho interessante e trata de um tema que está sendo muito discutido nos últimos anos: as mulheres e o mercado de trabalho. No caso do artigo, os autores buscam analisar a situação do mercado acadêmico contábil. A partir de outros trabalhos que mostram que os homens dominam o mercado e qual é a situação das mulheres, os autores se questionam se uma possível explicação para isso seria a área de pesquisa dos homens e mulheres: será que eles competem em áreas diferentes?

Contudo os autores encontraram que a escolha pelo campo de pesquisa não apresentou diferenças entre homens e mulheres, dessa forma o "baixo aproveitamento" das mulheres não pode ser atribuído ao seu campo de pesquisa, já que não é significativamente diferente daqueles escolhidos pelos homens.

O artigo finaliza, nas considerações finais, com diversas reflexões para o futuro. Porém eu penso: será que a abordagem dada não é diferente? Eu conheço pessoas que trabalham na mesma área que eu, mas a abordagem da pesquisa é diferente. Será que isso influenciaria os resultados dos pesquisadores? Alguém quer testar?

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Apesar de eu ter encaminhado a lista dos premiados ao CRC, preferi aguardar eles divulgarem a lista para depois divulgar por aqui.

Dos 44 artigos submetidos, 18 foram classificados para apresentação no evento. Desses 18, 3 foram indicados ao prêmio de melhores artigos. Acesse o site do CRC para conhecer os premiados.

ITG 1000, Custos de Conformidade Tributários e Informação Contábil: Reflexões Sobre a Relação Custo Versus Benefícios para as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - See more at: http://crcpb.org.br/noticias/producoes-cientificas-sao-premiadas-na-iv-convencao-paraibana-de-contabilidade/#sthash.mfALTjW3.dpuf
ais de 40 pesquisas desenvolvidas em diferentes Instituições de Ensino Superior brasileiras foram inscritas para apresentação na IV

O presidente do CRCPB, Gilsandro Macedo, e Felipe Pontes e Edilson Paulo, da Comissão Técnica, entregam prêmio ao pesquisador.
Convenção Paraibana de Contabilidade. O evento, que aconteceu nos últimos dias 19 a 21, em João Pessoa, premiou, pela primeira vez, os três primeiros colocados com uma quantia em dinheiro. O Conselho Regional de Contabilidade da Paraíba (CRCPB) e o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) foram os realizadores da Convenção.
Dos 44 trabalhos submetidos, 18 foram selecionados para apresentação durante o evento. A apreciação de todas as pesquisas foi feita pela Comissão Técnico-Científica do CRCPB, composta por 21 docentes. “Foi um trabalho árduo, mas muito satisfatório”, disse o professor Edilson Paulo, coordenador da Comissão.

Estudante de graduação Inajá Garcia recebe cheque simbólico.
O trabalho que ficou em primeiro lugar foi premiado com uma quantia de R$ 1.500. Os autores da pesquisa, Mateus Alexandre Costa e Luiz Carlos Marques, são doutorandos do Programa Multiinstitucional e Inter-regional de Pós-Graduação em Ciências Contábeis da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Universidade de Brasília (UnB) e Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O título do trabalho é ITG 1000, Custos de Conformidade Tributários e Informação Contábil: Reflexões Sobre a Relação Custo Versus Benefícios para as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte.
Para o segundo colocado, o valor da premiação foi de R$ 1.000. O trabalho é de

Premiação do 3º melhor trabalho da Convenção.
autoria da graduanda em Ciências Contábeis da UFPB Inajá Allane Garcia e do professor doutor Orleans Silva Martins, da mesma instituição. O tema da segunda pesquisa vencedora é As Estruturas de Propriedade e Controle e o Desempenho das Empresas de Capital Aberto Não Financeiras no Brasil.
A terceira melhor pesquisa apresentada na Convenção Paraibana de Contabilidade foi de autoria do graduando em Ciências Contábeis da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) Francisco Daênnio Casimiro, junto aos professores mestres Fabiano Ferreira Batista e Lúcia Silva Albuquerque, e da professora especialista Gianinni Martins Pereira, também da UFCG.
- See more at: http://crcpb.org.br/noticias/producoes-cientificas-sao-premiadas-na-iv-convencao-paraibana-de-contabilidade/#sthash.mfALTjW3.dpuf

Produções científicas são premiadas na IV Convenção Paraibana de Contabilidade


Mais de 40 pesquisas desenvolvidas em diferentes Instituições de Ensino Superior brasileiras foram inscritas para apresentação na IV

O presidente do CRCPB, Gilsandro Macedo, e Felipe Pontes e Edilson Paulo, da Comissão Técnica, entregam prêmio ao pesquisador.
Convenção Paraibana de Contabilidade. O evento, que aconteceu nos últimos dias 19 a 21, em João Pessoa, premiou, pela primeira vez, os três primeiros colocados com uma quantia em dinheiro. O Conselho Regional de Contabilidade da Paraíba (CRCPB) e o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) foram os realizadores da Convenção.
Dos 44 trabalhos submetidos, 18 foram selecionados para apresentação durante o evento. A apreciação de todas as pesquisas foi feita pela Comissão Técnico-Científica do CRCPB, composta por 21 docentes. “Foi um trabalho árduo, mas muito satisfatório”, disse o professor Edilson Paulo, coordenador da Comissão.

Estudante de graduação Inajá Garcia recebe cheque simbólico.
O trabalho que ficou em primeiro lugar foi premiado com uma quantia de R$ 1.500. Os autores da pesquisa, Mateus Alexandre Costa e Luiz Carlos Marques, são doutorandos do Programa Multiinstitucional e Inter-regional de Pós-Graduação em Ciências Contábeis da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Universidade de Brasília (UnB) e Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O título do trabalho é ITG 1000, Custos de Conformidade Tributários e Informação Contábil: Reflexões Sobre a Relação Custo Versus Benefícios para as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte.
Para o segundo colocado, o valor da premiação foi de R$ 1.000. O trabalho é de

Premiação do 3º melhor trabalho da Convenção.
autoria da graduanda em Ciências Contábeis da UFPB Inajá Allane Garcia e do professor doutor Orleans Silva Martins, da mesma instituição. O tema da segunda pesquisa vencedora é As Estruturas de Propriedade e Controle e o Desempenho das Empresas de Capital Aberto Não Financeiras no Brasil.
A terceira melhor pesquisa apresentada na Convenção Paraibana de Contabilidade foi de autoria do graduando em Ciências Contábeis da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) Francisco Daênnio Casimiro, junto aos professores mestres Fabiano Ferreira Batista e Lúcia Silva Albuquerque, e da professora especialista Gianinni Martins Pereira, também da UFCG.
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Produções científicas são premiadas na IV Convenção Paraibana de Contabilidade


Mais de 40 pesquisas desenvolvidas em diferentes Instituições de Ensino Superior brasileiras foram inscritas para apresentação na IV

O presidente do CRCPB, Gilsandro Macedo, e Felipe Pontes e Edilson Paulo, da Comissão Técnica, entregam prêmio ao pesquisador.
Convenção Paraibana de Contabilidade. O evento, que aconteceu nos últimos dias 19 a 21, em João Pessoa, premiou, pela primeira vez, os três primeiros colocados com uma quantia em dinheiro. O Conselho Regional de Contabilidade da Paraíba (CRCPB) e o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) foram os realizadores da Convenção.
Dos 44 trabalhos submetidos, 18 foram selecionados para apresentação durante o evento. A apreciação de todas as pesquisas foi feita pela Comissão Técnico-Científica do CRCPB, composta por 21 docentes. “Foi um trabalho árduo, mas muito satisfatório”, disse o professor Edilson Paulo, coordenador da Comissão.

Estudante de graduação Inajá Garcia recebe cheque simbólico.
O trabalho que ficou em primeiro lugar foi premiado com uma quantia de R$ 1.500. Os autores da pesquisa, Mateus Alexandre Costa e Luiz Carlos Marques, são doutorandos do Programa Multiinstitucional e Inter-regional de Pós-Graduação em Ciências Contábeis da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Universidade de Brasília (UnB) e Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O título do trabalho é ITG 1000, Custos de Conformidade Tributários e Informação Contábil: Reflexões Sobre a Relação Custo Versus Benefícios para as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte.
Para o segundo colocado, o valor da premiação foi de R$ 1.000. O trabalho é de

Premiação do 3º melhor trabalho da Convenção.
autoria da graduanda em Ciências Contábeis da UFPB Inajá Allane Garcia e do professor doutor Orleans Silva Martins, da mesma instituição. O tema da segunda pesquisa vencedora é As Estruturas de Propriedade e Controle e o Desempenho das Empresas de Capital Aberto Não Financeiras no Brasil.
A terceira melhor pesquisa apresentada na Convenção Paraibana de Contabilidade foi de autoria do graduando em Ciências Contábeis da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) Francisco Daênnio Casimiro, junto aos professores mestres Fabiano Ferreira Batista e Lúcia Silva Albuquerque, e da professora especialista Gianinni Martins Pereira, também da UFCG.
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Produções científicas são premiadas na IV Convenção Paraibana de Contabilidade


Mais de 40 pesquisas desenvolvidas em diferentes Instituições de Ensino Superior brasileiras foram inscritas para apresentação na IV

O presidente do CRCPB, Gilsandro Macedo, e Felipe Pontes e Edilson Paulo, da Comissão Técnica, entregam prêmio ao pesquisador.
Convenção Paraibana de Contabilidade. O evento, que aconteceu nos últimos dias 19 a 21, em João Pessoa, premiou, pela primeira vez, os três primeiros colocados com uma quantia em dinheiro. O Conselho Regional de Contabilidade da Paraíba (CRCPB) e o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) foram os realizadores da Convenção.
Dos 44 trabalhos submetidos, 18 foram selecionados para apresentação durante o evento. A apreciação de todas as pesquisas foi feita pela Comissão Técnico-Científica do CRCPB, composta por 21 docentes. “Foi um trabalho árduo, mas muito satisfatório”, disse o professor Edilson Paulo, coordenador da Comissão.

Estudante de graduação Inajá Garcia recebe cheque simbólico.
O trabalho que ficou em primeiro lugar foi premiado com uma quantia de R$ 1.500. Os autores da pesquisa, Mateus Alexandre Costa e Luiz Carlos Marques, são doutorandos do Programa Multiinstitucional e Inter-regional de Pós-Graduação em Ciências Contábeis da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Universidade de Brasília (UnB) e Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O título do trabalho é ITG 1000, Custos de Conformidade Tributários e Informação Contábil: Reflexões Sobre a Relação Custo Versus Benefícios para as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte.
Para o segundo colocado, o valor da premiação foi de R$ 1.000. O trabalho é de

Premiação do 3º melhor trabalho da Convenção.
autoria da graduanda em Ciências Contábeis da UFPB Inajá Allane Garcia e do professor doutor Orleans Silva Martins, da mesma instituição. O tema da segunda pesquisa vencedora é As Estruturas de Propriedade e Controle e o Desempenho das Empresas de Capital Aberto Não Financeiras no Brasil.
A terceira melhor pesquisa apresentada na Convenção Paraibana de Contabilidade foi de autoria do graduando em Ciências Contábeis da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) Francisco Daênnio Casimiro, junto aos professores mestres Fabiano Ferreira Batista e Lúcia Silva Albuquerque, e da professora especialista Gianinni Martins Pereira, também da UFCG.
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domingo, 25 de agosto de 2013

Parece que Rafael Ferri resolveu acompanhar mais de perto as negociações de Eike Batista. Recentemente postamos alguns comentários sobre uma denúncia feita por ele à CVM, por ter negociado ações antes da divulgação de um fato relevante.


Dessa vez Ferri afirma que há uma preocupação por parte de alguns analistas de investimentos quanto ao leilão que ocorrerá no dia 02/09/2013. Mas o que essa e a postagem anterior têm em comum? Ferri se remete à Instrução CVM 358 nas duas. Então, mais uma vez, acusa Batista de insider trading (mesmo a negociação não tendo ocorrido ainda).

O problema é que a 358 é muito subjetiva (isso é bom e ruim), pois diz que o insider (Eike Batista, nesse caso) não pode negociar ações antes da divulgação de fatos relevantes. Porém, o "quanto" antes é que é o problema. O insider sempre vai negociar antes de um fato relevante, porém ele sempre estaria negociando com informações privilegiadas?

O fato é que enquanto não houver transparência nas negociações dos insiders, qualquer empresa que esteja passando por situações polêmicas (como é o caso da OGX) gerará problemas nas negociações dos seus insiders. É preciso que saibamos quando eles negociaram e quanto eles negociaram. Isso deveria ser anunciado no dia da negociação. Quem sabe no lançamento da ordem... mas aí geraria outros problemas. O que não podemos é ficar sabendo da negociação após vários dias dela ter acontecido.

Acesse a carta de Ferri enviada à CVM.

sábado, 24 de agosto de 2013

Os interessados devem acessar o seguinte link: http://www.progesp.ufrn.br/concurso.php?id=109997400

sexta-feira, 23 de agosto de 2013


Começo a escrever esse post enfatizando que expresso aqui a minha opinião. Independente do que você for escrever, alguém criticará o seu trabalho (como eu sempre digo). Essa é uma das poucas verdades da nossa vida! E aproveito para indicar uma lista com diversas outras dicas sobre monografias e artigos: clique aqui para ter acesso.

Segundo, o que não deve ter nas considerações finais: um resumo da sua pesquisa. As considerações finais devem ser curtas e nunca devem se limitar a apresentar o objetivo da pesquisa e um resumo do que você já disse. Isso é papel para uma seção que nós costumamos chamar de resumo. Na minha opinião, devemos sim sintetizar tudo o que dissemos, porém de forma bem curta e em conjunto, para responder à questão do parágrafo abaixo. Essa ideia é bem exemplificada por Cochrane:

 Sério, as considerações finais não deveriam ser necessárias. Se vocês fez um bom trabalho explicando sua contribuição na introdução, explicando bem elas no corpo do artigo (...) dizer tudo aquilo de novo é sem sentido. Eu tentei omitir as considerações finais algumas vezes, mas isso foi radical demais para os editores e revisores (...).

Terceiro, nós devemos responder àquela pergunta que pode ser chata (dependendo da forma como o debatedor ou ouvinte da sua apresentação a elabore): e daí?! O que você quis dizer com todas essas páginas que foram escritas? Para onde isso nos levou? Quais são as implicações práticas dos seus achados? Qual é a sua contribuição à literatura atual? Isso é importante!

Quarto, é importante que você cite as limitações principais da sua pesquisa. Tenho visto as pessoas colocando como limitação o prazo para a entrega da monografia. Eu, de cara, já tiro um ponto da nota do indivíduo (brincadeira, não tiro... mas vou falar algo sobre isso na minha hora de falar!). 

Nas monografias de conclusão de curso, os alunos têm 4 anos para fazê-la (quando vocês entram na faculdade, já sabem que terão que apresentar o TCC). Então não me venham com essa desculpa. E isso também não é limitação da pesquisa. Isso é falta de planejamento!

Quem tiver mais alguma opinião sobre o que deve e o que não deve ter nas considerações finais, favor entrar em contato comigo. Terei o prazer de argumentar e, talvez, postar aqui no blog, para ajudar outras pessoas.


quarta-feira, 21 de agosto de 2013



Chegamos ao término da série de postagens sobre escrita científica, que iniciou  no dia 09/08/2013

Acredito que a série tenha ajudado alguns novos pesquisadores sobre como proceder na redação do seu trabalho acadêmico. 

Hoje falaremos um pouquinho sobre as conclusões, com base no trabalho de Volpato, que na verdade funciona como uma revisão do que já foi visto.

CONCLUSÕES
Nas considerações finais o autor destacou o que foi dito durante o paper: as decisões sobre a redação dos artigos científicos são baseadas na lógica e não na estética ou tradição. A estética e a criatividade também devem ser considerados, porém a lógica deverá estar acima de todos os outros pontos. 

Cada texto deverá ter o seu próprio estilo de argumentação, pois o que serve para um não serve para o outro.

A única coisa certa na escrita científica é a seguinte: não importa a decisão que você tome, algum avaliador, provavelmente, criticá-lo-á. Você deverá seguir uma lógica racional, a exemplo da citada durante essa série de postagens, porém sabendo que alguém não gostará. Caberá a você argumentar, ou ceder e ajustar ao que o avaliador está pensando.

Sobre as conclusões, recomendo que leiam no Contabilidade Financeira uma postagem sobre o que deveria haver nesta seção, segundo o Professor César Tibúrcio. Lá também há algumas postagens sobre como encontrar um tema de pesquisa, além dos pecados da pesquisa científica.

Boas pesquisas!

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Estamos dando início à nossa última semana desta série. Esperamos que ela esteja sendo útil para os novos pesquisadores do Brasil (e os futuros, se alguém acessar esses post daqui a alguns meses ou anos).

Esse ponto de hoje é extremamente polêmico. Já causou diversas brigas em bancas de monografias (como se não tivesse nada mais importante para se debater em uma banca de monografia...).



O ESTILO DA ESCRITA: A VOZ
Aqui no Brasil é muito comum utilizarmos a terceira pessoa na redação dos nossos artigos científicos (eu uso, por exemplo – exceto no blog, que não é tão científico...), enquanto que nos journals de mais alto impacto a tendência é a utilização da primeira pessoa – uma tendência que surgiu na década de 1990 (VOLPATO, 2010). Porém Volpato (2010) diz que a utilização da terceira pessoa é uma falha lógica e filosófica, uma vez que a utilizando estamos assumindo que o leitor aceitará o que estamos escrevendo. E esse não é o caso da pesquisa científica, onde há muita dúvida e a busca pela refutação ou confirmação dos resultados encontrados.

Em oposição à utilização da terceira pessoa, quando utilizamos a primeira pessoa estamos informando (indiretamente) que analisamos os dados e chegamos àquelas conclusões, que podem ser confirmadas ou não.

O problema é que aqui no Brasil (pelo menos na minha área) a utilização da terceira pessoa é muito forte. Se utilizarmos a primeira pessoa seremos duramente criticados – podendo contar pontos negativos na nossa avaliação.

Quem tem coragem de iniciar a revolução? 

Nas avaliações dos artigos que eu participo, já estou começando a relaxar esse ponto. Já nas minhas orientações de monografia eu prefiro que os orientandos utilizem a terceira pessoa, para se protegerem da banca (tem banca que é fogo...).

A decisão, então, é do autor, que deverá optar por mais ou menos emoção na sua defesa[1] ou avaliação do seu artigo.

Até a quarta-feira, quando concluiremos essa série. Obrigado aos leitores que acompanharam. Aguardo sugestões e dúvidas sobre a escrita científica.

Até lá!

Confira o post passado da série e uma resposta a um dos leitores.


[1] O próprio nome “defesa”, por si só, já é tenso: pressupõe que alguém vai lhe atacar e você terá que se defender.