setembro 2015 - Blog ContabilidadeMQ

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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Os Poderosos Deuses de Brasília nos enviaram mais uma mensagem. Percebam que não foi nada discreta:

prosaepolitica.com.br


Mercadante --> Merca + Dante 

Merca --> mercado --> Os limões do mercado de Akerlof

Dante --> Divina comédia... Inferno e coisas do tipo.

Será que essa Comédia terá um final feliz? Acho que estamos mesmo perdidos mesmo!




Em um texto recente aqui no blog eu me questionei: até quando Profissão Professor empolgará nossos Professores?! Usei Akerlof para ilustrar o que eu queria dizer com esse questionamento.

Segue um recorte do texto que pode ser lido na íntegra clicando aqui:

(...) trazendo uma adaptação da ideia do mercado para limões (escrito por Akerlof) para o nosso problema: no limite, os Professores bons sairão do mercado, deixando espaço apenas para os professores ruins (ou aqueles empolgados, que perderão a empolgação e sairão também ou se dedicarão menos). No mercado que Akerlof usou para explicar sua teoria (carros usados), a implicação disso era que como existiriam apenas vendedores e compradores ruins (muita assimetria informacional entre as partes), o mercado deixaria de existir. No nosso caso, o mercado não tem como deixar de existir, mas formaremos profissionais cada vez piores, o que atrapalhará o nosso desenvolvimento e redução das desigualdades existentes em nosso país.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

O Prosa Econômica deu a dica de aulas online do Prof Mark Thoma, quem tiver interesse no tema, pode clicar aqui para obter mais informações. Bons estudos!

Ontem eu e Inajá Allane estivemos no Unipê Business School, para tentar recrutar mais talentos para a pós-graduação em contabilidade.

Inajá deu algumas dicas sobre como ela se preparou para o ingresso no mestrado, utilizando os slides abaixo:



Eu divulguei alguns de nossos eventos e o Processo Seletivo do nosso PPGCC (falando como aluno de doutorado, pois não sou Professor do Programa):


segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Essa é uma coletânea de vários posts que eu fiz aqui no Blog sobre pesquisa em contabilidade. Falo de contabilidade porque sou contador, mas a maioria dos links abaixo pode ser utilizado por não-contadores interessados em pesquisas.

Esse post é atualizado sempre que eu tiver uma dica nova e serve como um guia para os meus orientandos. Essa é a primeira leitura que eles devem fazer, antes de iniciar o trabalho de conclusão de curso.

Vamos às dicas (clique nos links abaixo):

  1. A lógica da escrita científica: parte 1, 2, 3, participação especial4 e 5
  2. Após saber a lógica da escrita, mesmo antes de fechar bem o problema e objetivos, é importante saber como se organizar e organizar o trabalho, de modo a otimizar o tempo;
  3. O principal problema que tenho visto nos alunos é que eles tem uma ideia geral, mas não sabem como transformar isso em uma pesquisa viável, aqui eu tento dar algumas ideias sobre como lapidar as suas próprias ideias. A Professora Edmery também tem boas dicas sobre isso. É preciso também ter foco!
  4. As considerações finais também estão entre os principais problemas. Eu diria que está no Top3. O indivíduo já está morto de cansado, aí ainda tem que fazer essas benditas considerações finais... O que tem que ter nessa última seção do meu artigo?
  5. Antes de enviar seu trabalho ao seu orientador, faça uma autoavaliação de seu trabalho
  6. Leia revisões de literatura, elas te ajudarão muito
  7. Procure novas metodologias, coisas de outras áreas. Apesar da regressão ser legal (veja lá no final o clip "regression is cool"), nós ficamos muito presos a ela. Às vezes acabamos até forçando a barra. Aqui e aqui temos dois exemplos de metodologias diferentes que podemos usar. Elas já foram até muito "forçadas" também, mas podem servir de bons exemplos de coisas além da regressão
  8. Definir ou não definir o tipo de pesquisa: eis a questão - Devemos definir o "tipo" de pesquisa? É importante para o leitor saber que eu fiz uma pesquisa bibliográfica, documental, empírica...? que quanto à abordagem do problema ela foi isso, quanto à metodologia ela foi aquilo etc...
  9. Aprenda a ler em inglês. Ler em inglês é importante porque as principais revistas do mundo publicam artigos apenas em inglês, consequentemente, os melhores artigos estão publicados em inglês (uma língua universal e fácil de se aprender a ler). Principalmente aqueles que querem fazer mestrado, leiam esse post com algumas dicas que eu segui quando estava me preparando para entrar no mestrado. Veja mais sobre isso nesses posts: "prática do inglês contábil na graduação", "dicionário de contabilidade inglês-português" e "dicas para escrever em inglês".
  10. Discuta sobre o seu artigo com o máximo de pessoas quanto for possível. Da época do post que eu falei sobre isso, em maio de 2013, muita coisa mudou. Ainda bem! Estou ajudando na organização do SECICAT e da Convenção de Contabilidade da Paraíba, então tentei implantar algumas dessas ideias no evento. Espero que dê certo!
  11. Participe de projetos de iniciação científica desde o início do curso, mesmo sem bolsa. E não espere por um Professor para que ele faça o projeto. Faça um projeto e procure um Professor para te orientar! No link do post sobre iniciação científica temos um ótimo exemplo. Marcelo participou de projetos de iniciação científica, então quase não teve problemas com sua monografia. P.s.: hoje ele está próximo do término do mestrado e sua monografia foi aprovada para ser publicada, como artigo, na melhor revista de contabilidade do Brasil
  12. Cuidado com a escolha das fontes de referência em sua pesquisa, principalmente quando você leu em um local que tal autor disse aquilo. Às vezes quando vamos no artigo original, ele não disse aquilo realmente!
  13. Cuidado também com plágio e produção de resultados falsos. Além de ser crime, você poderá ter um artigo retratado, o que acabará com sua carreira onde quer que você vá
  14. Sobre a objetividade e a relevância da pesquisa: "em busca da objetividade nos trabalhos científicos", "Ohlson não publicaria seu artigo no Brasil"
  15. Tem hora que você não consegue se concentrar para terminar sua monografia, artigo, dissertação, tese ou seja lá o que for. Clique aqui, você não está sozinho!
  16. Não se sinta um "fracassado" quando aquele membro chato da banca fica falando um monte de coisas sem sentido (às vezes com sentido, mas mesmo assim: destruir é mais fácil que construir). Esse post é uma espécie de livro de autoajuda em formato de blog, e fala sobre o desafio de ser acadêmico
  17. Pense em estudar fora do Brasil
  18. Aqui você pode encontrar alguns materiais básicos de um workshop que eu fiz sobre métodos quantitativos. Veja também esse blog sobre testes estatísticos
  19. Vale a pena usar a abreviatura correta para o título do seu orientador, concorda? O Professor é mestre, senhora, senhorita, manuscrito ou um navio?!
  20. Aqui estão algumas dicas que postei para o blog Métodos Contábeis, de Marcelo Paulo e Thiago Pena;
  21. Cuidado com as citações em lotes;
  22. Concluindo o trabalho, é hora de preparar os slides. Veja aqui como fazer;
  23. Cursos online: "Escrita científica: curso online e gratuito", "motivos comuns pelos quais os artigos são rejeitados", "curso sobre escrita em inglês", "aulas de cálculo e estatística", "métodos quantitativos", "aulas de econometria online", "programação"
  24. Posts divertidos: "os diferentes perfis de doutorandos", "regression is cool (videoclip)" e "Bringin' back the stat (videoclip)";
  25. Você terá seu artigo rejeitado! Essa é uma das poucas certezas que temos em nossa vida. Leia isso para saber que você não está sozinho, pois até os grandes vencedores de prêmios Nobel já foram rejeitados;
  26. Vejam esse artigo sobre motivos para a rejeição de artigos em nossa área. Aqui vocês podem ver alguns motivos na EAR;
  27. Como acompanhar as publicações científicas na sua área? Essa é uma tarefa tanto difícil quanto importante, porque você precisa mostrar onde está se diferenciando dos demais trabalhos que já foram feitos. Para isso você precisa ler o que foi feito!
  28. Gostou de pesquisar? Pense em fazer um mestrado. Aqui estão algumas dicas sobre como ingressar no mestrado.

Espero poder ter ajudado alguns de vocês com essas dicas, à medida que eu for postando coisas novas, vou tentar lembrar de atualizar aqui.

 Se gostaram e acharam que o post foi útil, divulguem entre os seus colegas. Sigam-nos no Twitter (@contabilidademq), curtam a nossa FanPage no Facebook (/contabilidademq) e assinem nossa Newsletter (lá em cima, do lado direito do blog tem o espaço para isso - lembre de clicar no email de confirmação). São 3 opções para você escolher sobre como se manter atualizado com relação às nossas postagens.

Caso tenham dúvidas e/ou sugestões, podem nos enviar pelo Twitter, Facebook ou aqui mesmo nos comentários. Eu costumo responder rapidamente.

A programação do evento está abaixo. Não percam, pois outro evento desse aqui na Paraíba só daqui a uns 3 anos!

Eu, Orleans Martins e Marcelo Paulo (a foto do banner não é o MP real, mas o que vale é o conteúdo, não a imagem) participaremos um painel sobre pesquisa em contabilidade, que foi intitulado de Produção de Artigos Científicos. Será um "painel dinâmico" (mas não econometricamente falando), daremos dicas, falaremos de dificuldades em diversas metodologias, como escolher uma metodologia que se adeque ao seu problema, passaremos a visão dos revisores de artigos e editor de revista.

Aguardamos vocês lá não só para o nosso painel, mas para as diversas outras palestras que valerão muito à pena, conforme o banner abaixo.

P.s.: fiquem atentos também à submissão de artigos, principalmente porque haverá premiação em dinheiro. Dinheiro é sempre bom, desde que seja legal!


Fiquem atentos aos prazos. Haverá premiação em dinheiro!

O melhor artigo receberá fast track na RECFin e não é preciso que o artigo seja inédito (veja no regulamento o que é inédito para fins do evento).



sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Veronica Santana (aluna do doutorado da USP) compartilhou recentemente um trecho do famoso artigo de Jensen e Meckling, onde alguém cravou na história da pesquisa em finanças uma indireta para algum coautor "enrolado" ou "enrolão".

Segue a imagem, abaixo, do que pode ser um dos primeiros trolls da história acadêmica. Muito ousados!


Para ver mais sobre a Teoria da Agência aqui no blog, clique nos links abaixo:



quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Clicando aqui você pode ter acesso a um artigo que traz alguns pontos que devemos considerar quando estamos fazendo trabalhos empíricos (quem não tiver acesso, como eu, à CAR pode clicar aqui e ler uma versão mais antiga do artigo).

Dentre os pontos trazidos pelo artigo estão o problema da pesquisa, sua teoria é consistente? O que a sua pesquisa traz de novo, com relação ao que já está publicado (é o que eu sempre penso nos meus artigos mais recentes: qual é a minha peça no puzzle?).

Ainda não li o artigo todo, mas pelo que vi, já achei que vale à pena ler.

Boa sorte a todos nós em nossa "autoavaliação"!

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Foi divulgada a lista com os artigos aprovados.

Enviei um artigo junto com Carlos André, sobre diversificação das receitas e o risco de insolvência dos bancos brasileiros. O resumo do artigo pode ser acessado aqui.

Assim que for possível, divulgarei o artigo completo.

Aos interessados, o novo Qualis está disponível e poderá ser acessado clicando aqui.

Várias revistas caíram um pouco na classificação... eu perdi uns pontinhos :(

Uma ótima novidade é que a RECFin está classificada agora como B4. Antes não tínhamos classificação, pois a Revista foi criada após a última avaliação antes da divulgada esta semana.

A Revista já tem itens para ser classificada como B3, porém foi lançada muito recentemente, o que não permite a classificação como B3. Na próxima estaremos lá, com certeza!

sábado, 19 de setembro de 2015

Em 2015 o Curso de Ciências Contábeis da UFPB está completando 55 Anos.

Para comemorar, a Coordenação está organizando vários eventos ao longo do ano e nós do Blog temos o prazer de poder contribuir com isso.

Aguardamos vocês lá!



Maiores informações poderão ser obtidas no site do evento.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Esse artigo está publicado na Research in Accounting in Emerging Economies (uma edição especial sobre a América Latina).

A referência original (final) é: Paulo, Edilson; Martins, Eliseu; Girão, Luiz Felipe de Araújo Pontes (2014). Accounting Information Quality in Latin- and North-American Public Firms. Accounting in Latin America (Research in Accounting in Emerging Economies, Volume 14).

Porém como nem todos tem acesso ao artigo final (inclusive se eu quiser baixar pela rede da minha Universidade eu não consigo), eu coloquei uma versão preliminar na minha SSRN. Os interessados em acessar, podem clicar aqui.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Ontem eu fiz uma postagem sobre a classificação do Curso de Ciências Contábeis da UFPB, no RUF 2015. Enquanto estava divulgando isso no meu Facebook, lembrei das críticas à Greve dos Professores e as críticas dos alunos, principalmente, aos SEUS Professores... classificando-os como vagabundos e coisas do tipo... e pensei: temos mesmo o que comemorar com o salto no ranking?

Existem péssimos professores que se beneficiam com os aumentos dos salários? Sim. Isso é justo? Completamente injusto (apesar de que os aumentos que temos recebido apenas atestarem aceitação de uma menor perda real do poder de consumo). Mas mais injusto ainda é acharem que os Professores não podem lutar por melhores salários. Adicionalmente, salário é só um dos problemas, porém é um grande problema. No final do post veja o exemplo do artigo de Akerlof que eu trouxe para exemplificar a situação, no limite (esse limite pode estar bem próximo, já podemos ver a "fuga de cérebros").

Apesar de todos os professores se beneficiarem dos salários, tem algumas coisas que só, e apenas só, os Professores se "desbeneficiam" por tamanho descaso com a Educação. Por esses "desbenefícios", eu me pergunto: por que um Profissional bom deveria querer ser Professor em uma Instituição Pública?

Existem muitas vantagens em ser Professor, temos que reconhecer, dentre elas: horário flexível, ter que estudar e aprender coisas novas o tempo todo, conhecer muitas pessoas (muitas delas são boas, mas algumas ruins), ser muito importante na vida de pessoas que você tem pouco contato (nesse exemplo lembro muito do Professor Paulo Cavalcante e de vários outros ótimos Professores que eu tive durante a minha vida toda, desde a minha primeira Professora - Maria Eunice, da alfabetização e de Geografia). Porém existem muitas desvantagens (que eu chamo de "desbenefícios").

Não tenho interesse de ser político, reitor, diretor de centro, chefe de departamento ou coordenador de curso, então essa minha postagem não tem o objetivo de atacar uma pessoa. Quero divulgar alguns problemas nossos, para que as pessoas reflitam melhor sobre o que andam dizendo sobre a greve e, se tiver que atacar algo, que seja todo o nosso sistema político, inclusive da Universidade. Eu até gostaria de ser coordenador, num futuro um pouco distante, pois todos tem que contribuir um pouco com o trabalho da coordenação. Cada professor tem sua função na Universidade e a minha não é ser político, não tenho paciência para burocracia desnecessária.

Quais seriam os "desbenefícios" (estou falando com base na minha pouca experiência, pois sou Professor em uma IFES desde 2012, apenas. Podem  existir casos completamente diferentes, além de outros casos não citados... lembro muito de um Professor meu que dizia que os tempos de vacas magras estavam se reaproximando, como no tempo do tão falado FHC, então deve ter coisa pior que já aconteceu e eu não vivi e que ainda está por vir e eu provavelmente viverei):

  1. O primeiro deles está presente em todas as profissões: os ruins fazem a fama de todos. Logo, todos somos taxados de vagabundos etc, por causa de alguns;
  2. Para continuarmos sendo bons em nosso trabalho, precisamos nos especializar, participar de cursos, workshops etc. Normalmente, as empresas pagam cursos para que seus colaboradores continuem sendo bons no que fazem (ou se tornem bons). Aqui a coisa é diferente, ou você se contenta em continuar desatualizado, ou tem que pagar com seu próprio salário por isso (mas mesmo assim os Professores são vagabundos);
  3. Se você quiser representar sua instituição em um congresso (principalmente se for fora do Brasil), coletar contribuições de outros pesquisadores... pague por isso com seu próprio dinheiro ou esqueça (quem já é doutor tem a possibilidade de conseguir aprovar alguns projetos para financiar isso, porém os recursos disponibilizados não pagam quase nada dos custos totais). É preciso ficar mendigando com os que tem cargos políticos/administrativos, mas mesmo assim muitas vezes nada é conseguido, ou não o suficiente;
  4. Se já não bastasse a falta de apoio financeiro (e isso não é por causa da crise, há vários anos tem sido assim), para um Professor dar entrada em um afastamento para participar de um congresso, ele precisa preencher um formulário de afastamento, escrever um pedido de solicitação de afastamento endereçado ao Chefe do Departamento, anexar a programação do evento e um comprovante de que seu artigo foi aceito para apresentação. É preciso comprovar que você tem alguma coisa a fazer no evento, mas precisa de tantos documentos assim? Porém a quantidade de documentos não é o maior problema, pois você precisa anexar tudo no SIPAC (e o sistema é muito lento), imprimir tudo e entregar no Departamento. Você não vai nem receber dinheiro, mas tem que cumprir toda essa maratona burocrática e sem sentido (se você já está anexando no sistema, por que imprimir? O meio ambiente e o Orçamento da Universidade agradeceriam se não fosse preciso imprimir). Sem contar que o processo é entregue na forma física ao relator, isso implica em mais demora para análise e elaboração do parecer, pois o relator tem que ir no Departamento pegar o processo, analisar, escrever, imprimir, anexar no sistema e entregar de volta no Departamento. Isso tudo toma, pelo menos, 1 hora da sua vida!
  5. Para piorar a situação da falta de recursos normais, nos foi imposta uma redução de recursos aos Programas de Pós-Graduação (imaginem o caso dos Programas que foram aprovados no final do ano passado, que não entraram no orçamento deste ano, e o do ano que vem todos sabem a história);
  6. Para piorar ainda mais a situação (com um fato antigo), não podemos usar a Fundação da UFPB (ela apresentou diversos problemas no passado) para ofertar cursos de especialização, pois a nossa CGU acredita que isso é ilegal. Não podemos cobrar mensalidade. Temos corpo docente e demanda para isso, mas não podemos nos financiar! Mas é claro, se já tem os Professores para financiarem os custos de uma pós-graduação, para que precisamos ter especialização cobrando mensalidades? A educação pública e de qualidade é muito importante para países subdesenvolvidos como o nosso, porém apenas a graduação, mestrado e doutorado deveriam ser "de graça";
  7. Quase toda reunião do Departamento temos uma vaquinha para comprar café, água, biscoito etc. Nas últimas reuniões eu não tenho contribuído mais com essa vaquinha, inclusive. Isso é vergonhoso, como pode não termos dinheiro para comprar café e água?
  8. A internet não funciona como deveria funcionar, temos que usar datashow particular ou torcer para que um dos 4 equipamentos do Departamento não esteja sendo utilizado por outros Professores, o ar-condicionado não funciona etc. Um exemplo meu: eu preciso de internet para preparar minhas aulas, uso simuladores que precisam de internet... então já digo aos alunos que eles só me encontram na Universidade nos dias das minhas aulas e um outro dia na semana, pois não tenho condições de trabalho, tenho que trabalhar em casa. Por outro lado, eles podem me encontrar online (marco até no Skype quando é preciso). Se algum auditor ou outra pessoa estiver achando ruim, dê-me condições de trabalho ou pague minhas horas adicionais e sábados e domingos e feriados e férias e madrugadas que trabalho;
  9. Além de todos os problemas de falta de recursos citados acima (que não são só os salários, mas se fosse seria justo da mesma forma), segunda-feira um quadro de energia pegou fogo na UFPB e nem extintor tinha disponível. Um funcionário teve que gastar do seu próprio carro para apagar (a foto no final do post está circulando em algumas redes sociais). E o descaso da aplicação dos recursos públicos? Quem não lembra das fotos dos banheiros novos da UFPB totalmente "sem noção" que foram divulgadas na internet? Poxa, temos cursos de engenharias e arquitetura, não podemos dar esse exemplo. Será que não é a hora de profissionalizar as gestões das Universidades em diversos níveis, ou pelo menos fazer um experimento, tentar algo diferente? E o descaso dos gestores e outros funcionários e políticos com o dinheiro público? Professor tem que ser Professor, não político. Muitos dos problemas que temos com a gestão dos recursos públicos são políticos e de sabotagem, não de incompetência (porém temos de incompetência também, mas não os culpo, eles não são gestores profissionais, são professores);
  10. Fora os problemas de dinheiro, tem os problemas de profissionais mesquinhos, invejosos, que querem dificultar o trabalho alheio (veja aqui um outro post sobre isso), mas isso não tem muito a ver com recursos... ou será que tem? No limite isso será pior!;
  11. E a burocracia? Isso é o que mais me incomoda. A burocracia em excesso existente nas Instituições Públicas é inaceitável e desestimula a criação de novos projetos. Para colocarmos, por exemplo, um FLUEX, vocês não tem noção da maratona que temos que percorrer e esse tipo de Projeto nem tem bolsa, custo quase zero para a IFES. Por sorte a equipe de extensão da UFPB é muito competente, isso compensa a burocracia institucional. Agradeço também ao ex-assessor de extensão do meu Centro que me deu incentivo para continuar com meu processo, o papel dos assessores é muito importante. Recentemente organizei a I Olimpíada de Contabilidade da UFPB, com um FLUEX, e também ajudei na Brasileira. Estava pensando em não fazer de novo no ano que vem, por causa de toda a dor de cabeça burocrática, mas os meus bons alunos não podem perder essa oportunidade - uma aluna nossa foi a campeão brasileira, inclusive. Ela está no último semestre do curso, espero que não esteja nos chamando de vagabundos também! kkk; 
  12. E quando tem bolsa e recursos maiores, colocam incompetentes para avaliar o mérito. Um colega do Departamento enviou um PROEXT que foi muito bem avaliado na UFPB (9,2), mas foi execrado na etapa nacional porque o Brasil já tem muitos problemas para se preocupar e educação financeira não é tão importante assim. Se fôssemos bem educados financeiramente, talvez não estivéssemos passando pelos problemas que estamos passando hoje. Para quem não conhece o Projeto Educação Financeira para toda a Vida, clique aqui. Para ver o depoimento do Professor que teve o Projeto rejeitado, vá lá no final do post, na nota de rodapé¹. Ser rejeitado está OK, porém desde que seja com argumentos que façam sentido;
  13. Ah, já ia esquecendo dessa: fiz minhas disciplinas do primeiro ano do doutorado em Brasília, viajando todos os meses durante 2013, sem ter bolsa, porque eu sou Professor SEM AFASTAMENTO e Professor sem afastamento não pode ter bolsa (tem que comprar livros, banco de dados, participar de eventos e assistir aulas em outras Universidades com seu próprio dinheiro)!!!!! É um grande incentivo ao afastamento e, pelo que tenho visto com alguns colegas que fizeram doutorado sem afastamento, eles terminam o curso mais rápido (talvez porque não aproveitam para cursar disciplinas adicionais em outras Universidades, ou escrevam menos artigos, não sei - tem um colega do Departamento que terminou com 2 anos e meio e ainda produziu artigos que foram publicados nas melhores revistas do Brasil, fico imaginando o que ele poderia ter feito caso estivesse afastado). Alguns colegas da UFRN ainda conseguiram o pagamento das passagens para assistir aulas em Brasília, mas tiveram problemas na justiça - foram cobrados por isso, para devolver o dinheiro. Quando um Professor se afasta, é necessário contratar um substituto, então temos o custo da bolsa, do substituto, o substituto não gerencia projetos etc etc. Não sou contra os substitutos, eles são muito importantes e às vezes temos substitutos muito mais dedicados do que alguns efetivos;
  14. Não quero também ficar me lamentando muito, eu sabia que ia ser assim quando tomei minha decisão lá em meados de 2008/09 (não tanto, mas tinha uma ideia... me diziam que se eu escrevesse bons artigos poderia apresentá-los no mundo todo e que não teria custo pessoal com isso, poderia contribuir com o desenvolvimento da minha área...). Isso é só para mostrar que não é "só" o salário e se for, ainda assim é justo! Alguém pode dizer: os Professores insatisfeitos deveriam ir para iniciativa privada, então! Pode ser que eles migrem mesmo (como disse, já existem bons Professores saindo desse "sacerdócio" - dois dos melhores da minha área específica são brasileiros e trabalham nos EUA), mas veja o desperdício de recursos públicos que foram investidos nesses Professores (mesmo que tenha sido pouco em alguns casos) (e.g. bolsas quando aplicável, custos do concurso, já que se saírem a UF terá que fazer outro concurso, descontinuidade de projetos de pesquisa e extensão, experiência etc.), ou eles poderiam fazer outro concurso que exija apenas ensino médio ou graduação, mas que paga melhor do que um Professor com doutorado (nesse caso o desperdício de recursos públicos será ainda maior).


Pensando bem, podemos taxar os bons Professores que pagam para se tornarem melhores Professores de vagabundos? Com certeza não! Os alunos estão sendo prejudicados, não há a menor dúvida sobre isso, mas os Professores são constantemente prejudicados e as futuras gerações que forem estudar em uma IFES serão ainda mais prejudicadas (veja o artigo de Akerlof, abaixo).

Até quando a Profissão Professor empolgará nossos Professores?!

Não quero desacreditar na educação, pois acredito que é importante para o Brasil (por ser um país subdesenvolvido) haver educação pública e de qualidade. Se queremos um país bom e bem desenvolvido, com menos desigualdade, é preciso estimular os Profissionais da Educação, não desestimular e dar "desbenefícios".

Finalizando, quem aí já leu "The market for lemons: quality uncertainty and the market mechanism" de Akerlof (1970)? Esse é o artigo que falei acima. Para quem não sabe quem é Akerlof, clique aqui, caso tenha interesse.

Resumindo, trazendo uma adaptação da ideia do mercado para limões para o nosso problema: no limite, os Professores bons sairão do mercado, deixando espaço apenas para os professores ruins (ou aqueles empolgados, que perderão a empolgação e sairão também ou se dedicarão menos). No mercado que Akerlof usou para explicar sua teoria (carros usados), a implicação disso era que como existiriam apenas vendedores e compradores ruins (muita assimetria informacional entre as partes), o mercado deixaria de existir. No nosso caso, o mercado não tem como deixar de existir, mas formaremos profissionais cada vez piores, o que atrapalhará o nosso desenvolvimento e redução das desigualdades existentes em nosso país.

Ser Professor é bom, às vezes, e tem muitas vantagens (que eu sempre enfatizo, mas aqui o objetivo é outro), porém, caros colegas que estão pensando em se tornar Professores (não professores) das IES públicas, pensem bem! "Não caia na armadilha, siga a minha apologia". Tem muitas vantagens, mas tem também muitas desvantagens e desbenefícios.

Quadro de energia pegou fogo
Atualização com um post de um outro Professor da UFPB.
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Nota de rodapé¹: É a velha política de que "quero dar um passo de cada vez", mas atrapalho quem quer dar passos em direção do mesmo objetivo. "(...) Posso não concordar com sua avaliação "AVALIADOR" mas defenderei até a morte o meu direito de sempre tentar e acreditar em um sonho. Depois de uma avaliação de 9,2 na UFPB, chego na nacional a meros 5,5. E ainda tenho que entender isso.
Olha a avaliação
"Apesar de o decreto citar que a educação financeira faz parte da inclusão social, o processo para a juventude negra vulnerável à violência é muito mais complexo, pois muitas vezes tem poucos ou nenhum direito garantido Antes de assegurar educação financeira, há que se garantir direitos fundamentais mais emergenciais, para após a garantia destes, aí sim pensar em educar financeiramente"(AVALIADOR)
Vem conhecer meu trabalho que por falta de recurso não posso expandi-lo "AVALIADOR"
"Educai as Crianças e não será preciso punir os homens" (Pitágoras)
PROEXT 2017 ESTAREMOS LÁ."


segunda-feira, 14 de setembro de 2015

O RUF é um ranking anual, elaborado pela Folha (saiba mais aqui), muito importante para que os alunos possam escolher melhor onde estudarão.

A colocação do Curso no Ranking 2015 não é a melhor, porém o 19º lugar é muito bom, quando comparamos com a nossa 37ª colocação em 2014. Dentro da UFPB, o Curso de Ciências Contábeis é o 5º com a melhor avaliação.

Isso demonstra, mais uma vez, o empenho de todos os profissionais e alunos que constituem o Departamento de Finanças e Contabilidade da UFPB. Por exemplo, recentemente não tínhamos nenhuma estrela no Guia do Estudante e passamos a ter 4 estrelas nas duas últimas avaliações.

No Nordeste, ficamos atrás apenas da UFBA, que está em 9º lugar no Brasil, e que também conta com diversos ótimos Professores. No ano passado éramos a 5ª do Nordeste.

Destacam-se, ainda os seguintes pontos, em comparação ao ano passado:

  1. Não éramos avaliados pelo mercado e agora somos 43º lugar neste quesito (o reconhecimento do Mercado foi o ponto mais importante para a nossa escalada);
  2. Éramos 10º lugar na qualidade do ensino e passamos para 14º;
  3. Éramos 44º em Professores com mestrado e doutorado e passamos para 54º;
  4. Éramos 190º no ENADE e passamos para 192º;
  5. Continuamos entre os que estão em 1º lugar com Professores com dedicação integral ao ensino (não sei até que ponto isso é bom...);
  6. Com relação aos avaliadores do MEC, passamos de 9º para 10º.

Isso não mostra, necessariamente, que pioramos em alguns aspectos. A concorrência está mais acirrada entre as Universidades, isso faz com que caiamos de forma relativa (comparativa). Não quer dizer que pioramos, como apresentarei abaixo. 

Exemplo disso é a qualidade do ensino, que leva em consideração vários aspectos, dentre os quais os cursos de mestrado e doutorado. Não sei como a Folha computou isso, mas nós tínhamos um programa multiinstitucional de pós-graduação em Contabilidade (o 2º a ser criado no Brasil) com conceito 5. Agora temos um programa novo, composto apenas pela UFPB, com conceito 4 (embora tenhamos requisitos de conceito 5) e ainda mantemos o multi com conceito 5. Ou seja, temos 2 cursos, porém nossa nota relativa diminuiu. Será que fizeram a média, 4,5?

Nosso número de doutores aumentou, porém tínhamos um Professor especialista. Será que isso derrubou nossa nota? Não ficou claro, mas se derrubou, deveria ser considerado o porquê de termos um especialista (que defendeu recentemente a dissertação de mestrado). O motivo é que ele é do curso de Ciências Atuariais, que não tem mestres e doutores disponíveis no mercado (assim como contabilidade, poucos anos atrás). Isso deveria ser uma coisa boa.

A UFPB, de forma geral, passou de 25º lugar para 28º.

P.s.: o ranking, por algum motivo que eu desconheço, está computando Faculdades que já encerraram suas atividades.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Os Borgias é uma série de TV que está na minha lista para assistir no futuro. Curiosamente, Fabiano Batista (Professor da UFCG e doutorando pelo PPGCC/UFPB) postou hoje um trecho de um dos episódios falando sobre a utilização das partidas dobradas para a detecção de desvio de dinheiro por parte de um membro da igreja.

Esse vídeo é particularmente interessante porque é extensamente difundido nas Faculdades de Contabilidade que o criador do método das partidas dobradas foi Luca Paciolli, publicando essa "nova" tecnologia no "Summa de Arithmetica, Geometria, Proportioni et Proportionalita", em 1494. Porém existem evidências da utilização do método muito antes disso. Vejam por exemplo o jogo Deborah (criado por brasileiros), diversos artigos sobre história da contabilidade e até esse trecho da série que diz que o método foi criado por banqueiros de Florença (há evidências disso, por exemplo, desde o século 13, bem antes de Pacioli).

Todavia, não tem como afirmarmos quem foi o criador do método. Eu costumo dizer que o método surgiu junto com os homens, junto com a natureza (quando você passa a noite debitando "cachaça" em uma festa, está ao mesmo tempo creditando a ressaca do dia seguinte). Se você acredita na existência de pelo menos um Deus, então foi ele quem criou o nosso método.

Outro ponto interessante, da publicação do Summa, por um Frei, é que o método era tão eficiente (e ainda é, já que estamos em 2015 e continuamos a usar) que poderia ser utilizado para detectar fraudes e também para controlar a riqueza da igreja - que tinha (e ainda tem) muito, muito dinheiro naquela época.

Para mais metodologias científicas que podem ser utilizadas para detecção de fraudes, veja isso aqui sobre análise de redes sociais e crimes. O vídeo está abaixo, para os interessados em história e contabilidade.




quarta-feira, 9 de setembro de 2015

O nosso Curso de Contabilidade foi considerado 4 estrelas pelo Guia do Estudante.

Apesar de não termos sido 5 estrelas, ser 4 estrelas já é uma grande conquista para todos nós, principalmente por termos parado no tempo durante alguns anos.

Porém as coisas tem melhorado e, com o apoio dos nossos alunos, Professores e o pessoal administrativo, buscaremos a 5ª estrela!

Muitas novidades ainda virão por aí.

Já temos o nosso próprio curso de mestrado e doutorado (1º do Nordeste, exclusivamente de Contabilidade), estamos organizando alguns eventos para aumentar o aprendizado de nossos alunos fora de sala de aula (este ano ainda teremos vários eventos do aniversário de 55 anos do Curso, começando agora em setembro, e o SECICAT), tivemos uma aluna que foi a 1ª campeã da 1ª Olimpíada Brasileira de Contabilidade, são organizados alguns encontros, excursões etc para aproximar os alunos do mercado de trabalho (a exemplo da palestra anual que os auditores da Deloite vem fazer aqui na UFPB), e muito mais coisas como projetos de pesquisa e extensão de vários Professores do nosso Departamento.

Parabéns a todos os envolvidos!


segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Os Professores Andson Braga de Aguiar, Claudio Wanderley, Ricardo Malagueno e Fábio Frezatti, iniciaram, no ano passado, um evento que se repetirá este ano: o Encontro de Professores de Contabilidade Gerencial.

Essa iniciativa é muito importante por dois motivos que acho que são principais: 1) disseminar a importância da contabilidade gerencial e 2) utilizar a internet para atingir o motivo 1. Parabéns aos Professores.

Abaixo estão algumas informações sobre o evento, gratuito e pela internet:

Caros colegas da contabilidade gerencial

Planejamos um evento pela internet (parecido com o que fizemos dois anos atrás) para
discutir temas relevantes para a área no dia 09 de Outubro de 2015. Vamos começar
uma série de encontros com a bandeira da ANPCONT, além da USP e UFPE.
A motivação é desenvolver um espaço a baixo custo para tratar temas que possam
trazer impacto sobre a área. Com isso podemos instigar, esclarecer ou mesmo olhar de
maneira crítica temas relevantes. A experiência anterior foi positiva nesse sentido
e mostra que a tecnologia pode proporcionar uma ótima oportunidade. Esse evento não
elimina nem concorre com os congressos mas traz foco para temas que temos urgência
em discutir e se mostra complementar. A iniciativa está sendo apoiada pela FEA USP,
UFPE e ANPCONT.

O modelo que estamos organizando leva em conta a discussão de dois temas (através de
dois artigos) que consideramos críticos para a melhoria da qualidade de nossos
trabalhos. Convidamos autores de dois artigos recentes para uma apresentação usando
a sala do Blackboard, seguida da manifestação de um discussant e abertura para
comentários rápidos.

Os participantes devem baixar os artigos para melhor aproveitar as discussões O
recurso do Blackboard permitirá abrir sala com a possibilidade de ALGUMA interação.
O link para a sala é

https://ca-sas.bbcollab.com/m.jnlp?sid=2013150&miuid=35A1D854B716DB031EA4E1DE61B5A757

e só estará aberto no dia.

Caso tenham interesse em participar presencialmente, o local será a sala da
congregação da FEA USP. A pauta da reunião é a seguinte:

1. O que temos visto nos congressos? Quais as principais tendências?
Responsáveis: Andson, Cláudio, Ricardo e Fabio
Horário: 9-9:30h

2. Artigo 1
Avaliação do rigor metodológico de estudos de caso em contabilidade gerencial
publicados em periódicos no Brasil
Kelly Cristina Mucio Marques, Reinaldo Rodrigues Camacho e Caio Cesar Violin de
Alcantara
http://www.scielo.br/pdf/rcf/v26n67/pt_1519-7077-rcf-26-67-00027.pdf Apresentadora: Kelly Cristina Mucio Marques
Debatedor: a designar
Horário: 9:31-10:30

3. Artigo 2
Pesquisa intervencionista: um ensaio sobre as oportunidades e riscos para pesquisa
brasileira em contabilidade gerencial
José Carlos Tiomatsu Oyadomari, Paulino Leite da Silva, Octávio Ribeiro de Mendonça
Neto, Edson Luiz Riccio
http://asaa.anpcont.org.br/index.php/asaa/article/view/134 Apresentador: José Carlos Oyadomari
Debatedor: a designar
Horário: 10:31-11:30

4. Próximos passos e fechamento
Responsáveis: Andson, Cláudio, Ricardo e Fabio
Horário: 11:31-12:00

E aí? Que tal participar? Que tal convidar algum colega? Aguardamos vocês.

Abraços,
Andson Braga de Aguiar, Claudio Wanderley, Ricardo Malagueno e Fábio Frezatti

sábado, 5 de setembro de 2015

Quem está acostumado a ler artigos empíricos de contabilidade está acostumado a ver um monte de letras gregas. Quanto a isso, não há problema.

Como nosso mundo, hoje em dia, tem "poucas fronteiras", é importante que saibamos como pronunciar as letras corretamente (o greco de fato) e a forma mais comum entre acadêmicos que tem algum contato com pessoas do mundo todo (em inglês).

Ano passado eu participei do 1º Workshop da ASAA, com o Professor Niklas Lampenius (por falar nisso, as inscrições para o 3º Workshop estão abertas) e, após o evento, conversando com ele sobre meu projeto.... toquei no assunto "beta". Eu falei "beta" da forma como pronunciamos no Brasil, depois que me toquei (ao perceber que ele não entendeu) que a pronúncia em inglês poderia ser diferente.

Outro caso, em conversa com outro Professor, chegamos no "assunto" com a letra "mi". Em inglês eles falam "mu".

Quando estava preparando minha apresentação para o consórcio da USP, lembrei disso (pois terei que falar sobre essas letras, principalmente o "mu") e procurei uns vídeos no youtube. Segue abaixo, para que vocês tenham menos problemas do que eu, ao pronunciar essas letras gregas, porém em inglês:

Esse primeiro é a pronúncia em inglês:


O segundo contem a pronúncia em greco. Quem parece mais com o greco, o inglês ou o português!?

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Foi divulgado ontem o edital para as turmas de mestrado e doutorado em Contabilidade, com início em 2016.

Já estão disponíveis os Editais do Processo Seletivo 2016 do PPGCC para os seus cursos de Mestrado Acadêmico e de Doutorado. As inscrições estarão abertas entre 02/10 e 16/10/2015. Estão sendo oferecidas até 16 (dezesseis) vagas para o Mestrado e até 9 (nove) vagas para o Doutorado. Mais informações podem ser obtidas nos Editais que estão disponíveis na aba Processo Seletivo / 2016 e na Secretaria do PPGCC.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Aos alunos da UFPB do Curso de Ciências Contábeis, estou repassando (abaixo) algumas informações sobre o processo seletivo para UMA BOLSA no Projeto "Acesso à Informação e Transparência Pública".

Na descrição dos requisitos diz que é DESEJADO que o aluno seja de Contabilidade. Esse comentário é uma opinião minha: caso você tenha interesse no tema e não seja de Contabilidade, entre em contato com o Prof Rommel e pergunte se há restrição, de fato, quanto ao curso.

Os interessados devem ficar atentos à documentação e ao prazo para se inscrever.

Boa sorte! Segue a mensagem:

O projeto de extensão intitulado “Acesso à Informação e Transparência Pública” está selecionando um bolsista para desenvolver atividades durante um período de 6 (seis) meses, com possibilidade de prorrogação por igual período. Requisitos solicitados para participar do processo seletivo:  ·   Estar regularmente matriculado no curso de Ciências Contábeis;·   Dispor de 20 (vinte) horas semanais para se dedicar às atividades de pesquisa; e·   Não estar recebendo outras bolsas (Monitoria, Extensão, Iniciação Científica, Apoio Técnico etc.). Inscrição·   Período de 02/09/2015 até 04/09/2015;·   Os interessados devem enviar e-mail para rommel@transparencia.pub com as informações: nome completo, CPF, telefone para contato, matrícula, nome do curso e informações sobre experiências anteriores.  Informações da Bolsa·  Será disponibilizada até uma bolsa pela Oncase Consultoria em Sistemas Ltda.(www.oncase.com.br), cujo pagamento será realizado através da UFPB;·   O aluno selecionado receberá uma bolsa de pesquisa, cujo valor mensal, é de R$ 400,00 (quatrocentos reais);·   A bolsa terá duração de 6 (seis) meses, com possibilidade de prorrogação por igual período;·   O aluno poderá ser desligado do projeto em qualquer momento, caso não tenha desempenho satisfatório, deixando de receber a bolsa;·   Caso o aluno tenha interesse em participar do projeto sem bolsa, deverá informar no email, quando da realização da inscrição. Seleção·   A relação dos candidatos será divulgada através do site www.transparencia.pub ou do email do candidato;·   Os inscritos serão informados, previamente, sobre os dias e horários das entrevistas, as quais poderão ser feitas no CCSA/UFPB ou virtualmente;·   Habilidades desejadas: - Ciências Contábeis: cursando a partir do 3º período, conhecimentos em contabilidade e finanças públicas, interesse em transparência e gestão pública; Maiores informações sobre o projeto podem ser obtidas em www.transparencia.pub

A nova edição da RECFin (que deverá entrar em breve no Qualis) está no ar, com diversos artigos (como não poderia ser diferente) sobre evidenciação e governança.

Destaco aqui o artigo escrito por Marcelo Paulo​ (na época era meu orientando do TCC) e Raíssa Aglé​ (na época era orientanda de PIBIC do Prof Edilson Paulo), sobre Divulgação de Informações por meio das Redes Sociais.

Essa é uma linha de pesquisa que, espero, terá um bom futuro pela frente.

O título do artigo é "Divulgação de Informações por meio da Internet: Serão as Redes Sociais Capa-zes de Reduzir a Assimetria Informacional entre Empresas e Investidores?". Esse artigo foi apresentado no Congressusp Cont​ de 2013.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Seguem os dois folders da programação do mês.

Maiores informações poderão ser obtidas no site do evento.

21 de setembro:



22 de setembro: