junho 2017 - Blog ContabilidadeMQ

Blog ContabilidadeMQ

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quarta-feira, 28 de junho de 2017

Professor William Braxter falava que o bom contador do futuro será um expert em valuation, isso lá nos anos de 1950 (saiba mais sobre ele aqui). 

Acho que foi o Professor Zé Elias da UFES quem me falou essa frase uma vez, e o Professor Edilson Paulo sempre cita isso na primeira aula do mestrado. Créditos a eles também!

A frase completa é a seguinte (retirada daqui):

“The good accountant of the future will be an expert in valuation. . . . He will of course need a much fuller training in theory, particularly economic theory, than most of us have enjoyed in the past”

Toda hora é preciso fazer valuation de algo (ativos ou passivos). Algumas mais simples (e.g. impairment), outras mais complicadas (aquisição de empresas).

Precisei revisar o balanço do 4t16 da Raia Drogasil esta semana e lembrei de fazer a ilustração da frase de Braxter com o relatório dos auditores, quando, nos principais assuntos de auditoria (PAA), os auditores falaram sobre "ativos intangíveis de vida útil indefinida" e a aquisição de "participação societária da 4Bio Medicamentos S.A":

Clique na imagem para ampliá-la

Felizmente alguns alunos do curso de contabilidade da UFPB já estão ligados nisso e se matriculam em disciplinas fora de seu curso para estudar valuation. Contudo, em breve e finalmente, teremos essa disciplina no curso de contabilidade! No nosso mestrado/doutorado também temos essa disciplina como obrigatória para os alunos da área de usuários externos.

Finalizo com essa música tocada pelo The Offspring (que infelizmente perderei o show no Rock in Rio): life is not the same... o futuro é agora e os contadores que têm limitações com relação à avaliação de ativos serão esquecidos e desaparecerão.



terça-feira, 27 de junho de 2017

Eu sou um grande fan de Bejamin Graham, Warren Buffett (veja a Review que fiz do documentário dele) e companhia. Aqui no Brasil nós temos começado a encontrar várias financial researches e analistas que seguem a filosofia deles.

Destaco a Empi... brincadeira. Destaco a Eleven Financial e a Suno Research. Eles são realmente bons e têm ótimos canais no YouTube, inclusive.

Ontem a Suno divulgou uma análise comparativa entre "Os Axiomas de Zurique" e alguns conceitos de value investing que podem ser encontrados em livros como "O Investidor Inteligente" (estou escrevendo a minha review sobre este livro, inclusive - está demorando muito porque eu anotei muita coisa). Clique aqui para ter acesso ao material.

O 2º axioma de Ohama nos relembra sobre o porquê de se fazer valuation nas empresas. Por falar nisso, divulguei ontem o planejamento do curso que darei na graduação do Departamento de Finanças e Contabilidade da UFPB.

O 3º axioma me lembra sobre o porquê de eu não investir em Smiles e Multiplus. Eu não consigo entender bem o negócio delas e o processo de geração de receitas. Prefiro coisas mais simples.

Apesar de ter lido e gostado (de alguns) dos axiomas de Zurique (li no terceiro ou segundo semestre da graduação), também estou com o pessoal da Suno e prefiro os de Omaha!

Para ter acesso a outras reviews que fiz aqui no blog, clique aqui.

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Turmas, abaixo vocês podem conferir algumas informações sobre as disciplinas que ficarão sob a minha responsabilidade neste semestre. 

Para ter acesso ao planejamento das aulas da graduação, clique aqui, e para as da pós-graduação, clique aqui (Obs.: o planejamento de avaliação de empresas ainda não está disponível porque o semestre da pós ainda não foi finalizado).

AVALIAÇÃO DE EMPRESAS (MESTRADO/DOUTORADO):

Será divulgado ao término do semestre da pós-graduação.

FINANÇAS APLICADA II (1202300):

Objetivo: Proporcionar aos alunos conhecimentos básicos sobre avaliação de ativos com base no valor intrínseco, bem como decisões sobre estrutura de capital e política de dividendos.

Conteúdo: Títulos de Dívida. Ações e sua Avaliação. Custo de Capital. Estimativa dos Fluxos de Caixa.  Avaliação Baseada em Valor. Orçamento de Capital. Decisões de Estrutura de Capital. Política de Dividendos.

Habilidades e competências: Desenvolver competências relacionadas à avaliação de empresas.

Metodologia: Serão utilizados em sala de aula, os seguintes procedimentos: (a) aula expositiva com o auxílio do quadro; (b) aula expositiva com o auxílio do datashow;  (c) aulas práticas, com aplicações de estudos de casos; (d) aulas práticas no laboratório e (e) apresentações de seminários.

Avaliação
  • 1ª nota: 10% da nota será consequência da postura e da participação do aluno nas aulas, 20% é a soma de exercícios e trabalhos realizados em sala de aula (ou fora dela) e 70% é decorrente de uma prova.
  • 2ª nota: 10% em consequência da postura e da participação do aluno nas aulas, 20% da soma dos exercícios, 30% trabalhos realizados e 40% decorrente da apresentação de uma valuation elaborada por uma grande empresa.
  • 3ª nota: 10% em consequência da postura e da participação do aluno nas aulas, 10% da soma dos exercícios e trabalhos realizados, 40% decorrente do relatório de valuation escrito e 40% da apresentação do relatório de valuation de uma empresa previamente escolhida pelo grupo de alunos.

Referências básicas:
AIUBE, Fernando A.L. Modelos quantitativos em finanças com enfoque em commodities. . Bookman. 2013.

DAMODARAN, Aswath. Investment valuation: tools and techniques for determining the value of any asset. 2. John Wiley & Sons. 2002.

ROSS, Stephen A. et al. Fundamentos da administração financeira. 9. AMGH. 2013

Referências complementares (apenas os livros - os demais materiais estão disponíveis no SIGAA):
BERK, Jonathan; DEMARZO, Peter; HARFORD, Jarrad. Fundamentals of corporate finance. 2. Pearson. 2012.

BRUNER, Robert F. Estudos de casos em finanças: gestão para criação de valor corporativo. 5. Mc Graw-Hill. 2009.

DAMODARAN, Aswath. The little book of valuation: how to value a company, pick a stock, and profit. . John Wiley & Sons. 2011.

KOLLER, Tim; GOEDHAR, Marc; WESSELS, David. Valuation: measuring and managing the value of companies. 5. John Wiley & Sons. 2010.

VERNIMMEN, Pierre et al. Corporate finance: theory and practice. 2. John Wiley & Sons. 2009.


OUTRAS INFORMAÇÕES IMPORTANTES:

Os materiais impressos estão na "xerox" de Júnior. A pasta de Finanças II é Div10.

É importante que os alunos assinem a newsletter do Blog, para receber os materiais postados diretamente em seu email. Além disso, curtam a nossa Fanpage e assinem o canal do YouTube. Os slides das turmas passadas poderão ser acessados no meu SlideShare.

Para fazer o download dos slides no SlideShare, siga os seguintes passos: 1) busque pelo botão "download" na página do slide que você quer baixar; 2) aparecerá uma janela pedindo para que você faça o login; 3) Você pode fazer o login criando uma conta no site, ou acessando pela sua conta do LinkedIn (a escolha é sua) - quem não tem conta no LinkedIn, recomendo que façam, pois é uma rede social para fazer networking e procurar emprego; e 4) após o login, o download começará automaticamente.

Tabela de Horários para GRADUAÇÃO:

HoráriosSegTerQuaQuiSexSab
14:00 - 14:501202300------1202300------
14:50 - 15:401202300------1202300------
19:00 - 19:501202300------1202300------
19:50 - 20:401202300------1202300------

Salas de aula: turma da tarde na CCSA 218 e turma da noite na CCSA 222

Horários de atendimento dos monitores: a ser definido entre os alunos e os monitores, com a restrição de ocorrer apenas uma vez na semana e em um horário em que a maioria dos alunos possa estar presente.

O contato comigo fora de sala, sobre a disciplina, poderá ser feito por email (luizfelipe@ccsa.ufpb.br) ou no Ambiente dos Professores número 67, nas quartas-feiras das 16h00 às 18h00.

Abaixo está nossa "estrutura conceitual". Leia com atenção!


  1. Avaliação dos seminários e debates
Quanto à apresentação de seminários, análise e apresentação de artigos, ficará a critério dos apresentadores utilizar recursos didáticos como quadro ou datashow. Isso também ficará sob sua responsabilidade, devendo reservar junto ao Departamento ou órgão responsável pela reserva do datashow; o tempo de cada apresentação será definido no dia do sorteio dos temas; um “sumário” (ou cronograma) da apresentação deverá ser entregue a todos os presentes na aula, inclusive ao professor; todo o grupo deverá dominar TODA a apresentação. Se alguém faltar, isso não poderá ser usado como desculpa para não apresentar.
Se forem utilizar datashow, os slides devem ser enviados ao email do professor com pelo menos 3 dias de antecedência.
A avaliação será feita com base no desempenho da apresentação e com base nas respostas dadas às perguntas que serão feitas pela turma ou pelo professor ao término da apresentação.
2.      Telefone celular em sala de aula – silencioso. Se tocar, o aluno poderá atendê-lo fora de sala de aula, nunca na sala. Isso demonstra respeito para com os outros colegas e o professor. A desobediência a essa regra implicará em dedução da nota relacionada à “postura e participação” do aluno;
3.      participação de vocês é de extrema importância para o desenvolvimento da disciplina e para o seu aproveitamento individual. Sua participação agregará mais valor ao conhecimento dos colegas, professor e o seu;
4.      Os exercícios deverão ser entregues feitos a mão, nunca em computador, exceto se o professor assim solicitar (se for por email solicite a confirmação do recebimento);
5.      Geralmente surge algum conceito que não é comum no dia-a-dia da Faculdade, por ser muito específico de alguma área de estudo. O professor cobrará que os alunos pesquisem sobre esse conceito, trazendo na aula seguinte, também feito à mão;
6.      Dúvidas devem ser sanadas sempre, nunca deixe a dúvida para o dia seguinte, isso poderá prejudicar o seu aprendizado;
7.      Nas provas, eventualmente, precisaremos utilizar calculadoras. Não será permitida a utilização de nenhum outro recurso eletrônico que não seja uma simples calculadora (científica, financeira etc). Celulares, tabletsnotebooksnetbooks e semelhantes não tem utilização permitida;
8.      As provas poderão ser feitas com lápis grafite, porém não haverá correção após a devolução das mesmas.
9.      É permanentemente proibida a comunicação entre alunos durante o período de prova. Cada vez que for identificada a comunicação, será anotado o nome do aluno. A partir da segunda vez, será descontado 10% da nota a cada ocorrência. O Professor também pode optar por atribuir nota ZERO à prova;
10.  Na prova, será permitido ao aluno sanar uma dúvida (apenas uma) com o professor, desde que a pergunta não leve a uma resposta explícita. A interpretação faz parte da avaliação.
11.  As provas terão início no horário normal da aulaApós a saída de algum aluno da sala, nenhum outro aluno poderá entrar para fazer prova. Se por algum motivo muito especial o aluno precisar chegar atrasado, comunique com antecedência ao professor para que possa pedir aos colegas de turma que esperem;
12.  Incentivo à pesquisa: o artigo será desenvolvido durante a disciplina, para os interessados e valerá como parte da última nota. Esse artigo não é obrigatório, porém quem fizer um bom artigo terá uma boa nota no último estágio;
13.  Além da bibliografia básica e complementar, recomendo que o aluno busque material extra, principalmente artigos científicos, revista e jornais técnicos (Capital Aberto e Valor Econômico, e.g.) e sites/blogs (contabilidademq.blogspot.com e contabilidadefinanceira.blogspot.com, são sites que trazem materiais de finanças);
14.  Ligação para o professor: nenhum aluno está autorizado a fazer ligação ao celular do professor. Tudo deverá ser resolvido por email. Eu respondo emails muito rápido (desde que seja necessário). O Professor solicitará o telefone de alguns alunos da turma, para entrar em contato no caso de uma urgência;
15.   Trabalhos enviados por email: apenas contarão para a nota os trabalhos que o professor confirmar o recebimento do email; 
16.  Resenha do livro: a leitura e resenha (de até 3 páginas) do livro faz parte da nota de trabalhos (quando informada previamente). Contudo, toda semana, um aluno voluntário fará uma breve apresentação do capítulo, ganhando meio ponto na prova. A entrega será feita por email no dia da primeira aula da semana, a partir da semana que se inicia no dia __/__/_____. As apresentações ocorrerão toda segunda aula da semana;
17.  Slides para apresentação: o aluno deverá levar seu próprio notebook ou solicitar ao Departamento no qual o seu curso está vinculado;
18.  As aulas não podem ser gravadas;
19.  Os alunos que ficarem com média final entre 6,7 e 6,9 poderão fazer um trabalho complementar, de modo que a sua média seja arredondada para 7,0, para que o aluno não precise fazer prova final. Provavelmente o trabalho será uma resenha de 3 capítulos do livro “Outliers”. Os demais que não obtiveram nota maior ou igual a 7,0 terão que fazer a prova final;
20. Eu costumo fazer cold calls, então é importante que os alunos estudem previamente o material da aula, para não ficar sem saber o que responder;
20.  Dúvidas dos alunos quanto à metodologia ou outros pontos do curso? Casos omissos serão resolvidos pelo professor.

Os artigos poderão ser submetidos até o dia 02 de julho. Os melhores trabalhos concorrem a um fast track em várias revistas!

Maiores informações aqui.


domingo, 25 de junho de 2017

Clicando aqui você pode ter acesso gratuito a um dos primeiros trabalhos de Eugene Fama - citado por Joel Stern como um dos maiores artigos de todos os tempos.

sábado, 24 de junho de 2017

Em o “Processo de ruína finito: um estudo de caso na saúde suplementar no Brasil”, Marcelo Coelho, Nazareno Junior e Luciana Reinaldo buscaram aferir a probabilidade de ruína de uma operadora de plano de saúde no horizonte finito de dez anos.

Os resultados, após simulações, exibem as probabilidades de insolvência calculadas ao longo dos anos, sendo a chance da operadora ir à bancarrota nos próximos dez anos de 99,28% e 49,68%, respectivamente.

O artigo poderá ser acessado no seguinte link:
http://periodicos.ufpb.br/index.php/recfin/article/view/30640

A RECFin atualmente está classificada como B3 no Qualis de Administração, Ciências Contábeis e Turismo e aceita novas submissões de artigos continuamente.

#RECFin #PPGCC #UFPB #Probabilidade #Saúde #MonteCarloSimulation

A imagem foi retirada da Fanpage Economia da Depressão.

"Eu queria estar em casa rodando regressões."
"Aposto que ninguém aqui conhece o Teorema de Gauss-Markov."
"Meus pés doem."
"Vixe (aqui eu dei uma nordestinizada), aquele cara está usando dados em painel sem efeitos fixos?"


quinta-feira, 22 de junho de 2017

Ontem houve a premiação das empresas com as melhores áreas de relações com investidores.

Só me parece um pouco estranho a Vale concorrer à melhor prática de sustentabilidade, após o ocorrido em Mariana...

Vale e Randon ganharam 3 prêmios cada e Kroton e Natura ganharam 2 cada, sendo as maiores vencedoras da noite.

Confiram abaixo os vencedores nas 14 categorias (destacado em amarelo):

  • Melhor RI - Large Caps: CCR, Gerdau, Itaú, Kroton e Odontoprev
  • Melhor RI - Small & Mid Caps: ABC Brasil, Even, Eztec, Drogasil, Randon
  • Melhor site de RI - Large Caps: Gerdau, Itaú, Kroton, Odontoprev e Vale
  • Melhor site de RI - Small & Mid Caps: ABC Brasil, Eztec, JSL, Valid e Randon
  • Melhor executivo(a) de Relações com Investidores - large cap: Eztec, Kroton, Odontoprev, Renner
  • Melhor executivo(a) de Relações com Investidores - Small & Mid Caps:  Anima, Valid e Randon
  • Melhor RI por CEO ou CFO: Eztec, Hering, Renner, Itaú e Kroton
  • Melhor governança corporativa e transparência: Kroton, Renner, Natura, Odontoprev, Ultrapar
  • Melhor relatório anual: Bradesco, BRF, Itaú, Natura e Vale
  • Melhor encontro com investidores - Large Caps: Bradesco, CEMIG, Itaú, Kroton e Renner
  • Melhor encontro com investidores - Small & Mid Caps: Arezzo, Anima, Minerva, Randon e Valid
  • Melhor teleconferência: CEMIG, Itaú, Kroton, Renner e Vale
  • Melhor prática de sustentabilidade: Bradesco, Fibria, Itaú, Natura e Vale
  • Melhor RI para investidor individual: Bradesco, Banco do Brasil, Petrobras, Randon e Vale

Hoje recebi a ótima notícia de que o (agora ex-) aluno Ricardo Wagner Barros de Oliveira teve sua monografia classificada em segundo lugar no Prêmio de monografias no IV Congresso Nacional de Pesquisa Previdenciária.

Parabéns a Ricardo (que já foi meu aluno e recebeu o prêmio de melhor aluno na minha disciplina) e à sua orientadora Sheila Kataoka!



quarta-feira, 21 de junho de 2017

O Prêmio será divulgado hoje às 19h00.

São 14 categorias de prêmios:


  • Melhor RI - Large Caps: CCR, Gerdau, Itaú, Kroton e Odontoprev
  • Melhor RI - Small & Mid Caps: ABC Brasil, Even, Eztec, Drogasil, Randon
  • Melhor site de RI - Large Caps: Gerdau, Itaú, Kroton, Odontoprev e Vale
  • Melhor site de RI - Small & Mid Caps: ABC Brasil, Eztec, JSL, Valid e Randon
  • Melhor executivo(a) de Relações com Investidores - large cap: Eztec, Kroton, Odontoprev, Renner
  • Melhor executivo(a) de Relações com Investidores - Small & Mid Caps:  Anuma, Valid e Randon
  • Melhor RI por CEO ou CFO: Eztec, Hering, Renner, Itaú e Kroton
  • Melhor governança corporativa e transparência: Kroton, Renner, Natura, Odontoprev, Ultrapar
  • Melhor relatório anual: Bradesco, BRF, Itaú, Natura e Vale
  • Melhor encontro com investidores - Large Caps: Bradesco, CEMIG, Itaú, Kroton e Renner
  • Melhor encontro com investidores - Small & Mid Caps: Arezzo, Anima, Minerva, Randon e Valid
  • Melhor teleconferência: CEMIG, Itaú, Kroton, Renner e Vale
  • Melhor prática de sustentabilidade: Bradesco, Fibria, Itaú, Natura e Vale
  • Melhor RI para investidor individual: Bradesco, Banco do Brasil, Petrobras, Randon e Vale


Estou fazendo uma limpeza nos meus emails e, entre várias coisas inúteis, encontrei um email de um alerta que recebo do Google sobre novos artigos (uma entrevista, na verdade) de Eugene Fama.

O artigo foi publicado no ano passado no Journal of Applied Corporate Finance e é intitulado 
O artigo trata, em suas várias seções, sobre:

  • Os Teoremas de Modigliani e Miller e estrutura de capital
  • Política tributária
  • Finanças comportamentais
  • Precificação de ativos e custo do capital
  • Futuro em business education
  • Programas de incentivo
  • O papel dos CFOs
  • Finanças hoje

Destaco aqui alguns trechos que eu achei interessantes:

  • Fama falou sobre Harry Roberts como tendo influenciado muito seu comportamento como pesquisador empírico. "Ele (Roberts) sempre acreditou que usamos os modelos apenas como uma forma de organizar nossos pensamentos - não devemos levar os modelos tão a sério."
  • "Eu sou a pessoa mais importante nas finanças comportamentais (...) Sem a Hipótese de Mercados Eficientes o pessoal de finanças comportamentais não tem nada para falar."
  • Engraçado. Eu sempre digo a mesma coisa, mas nunca vi Fama ter dito isso. Que bom que pensamos igual! "Eu sempre digo que a eficiência do mercado é um 'modelo' - isto é, uma aproximação da realidade econômica. (...) O mercado não é completamente eficiente, é claro (...)."
  • Certa vez escutei de um professor que os professores têm que decidir o que os alunos têm que estudar, que não era possível "perdermos esse poder". Fama pensa o contrário, que não devemos ter tanto poder assim e eu concordo com ele: "(...) sempre que eu faço a revisão do currículo (de um curso), eu sempre argumento pela eliminação de pré-requisitos, para dar aos alunos mais escolhas".
  • Essa daqui merece um GRANDE DESTAQUE: quando questionado o que deveria ser básico em um MBA, de pronto Fama responde: "Bem, é difícil, para mim, imaginar que alguém não precise de contabilidade. Todo mundo deveria ser alfabetizado em contabilidade; essa é a linguagem dos negócios (...)". Ele ainda cita economia, estatística e ciências comportamentais como algo básico.
  • Um pouco mais à frente, quando está falando do papel dos CFOs, ele diz: "(....) você certamente precisa de boas projeções a partir da contabilidade".

Dado esse contexto, resolvi falar sobre essas questões de eficiência de mercado, vieses cognitivos e tendência/momentum/análise técnica abaixo:

4 - Mercados Eficientes, Previsibilidade dos Retornos e Finanças Comportamentais: Momentum, Reversal, Efeito Disposição e Vieses Comportamentais

1. Introdução

Imagine um investidor que observa ações de uma empresa que dispararam nos últimos seis meses. Ele decide investir acreditando que essa tendência positiva continuará. Outro investidor, por outro lado, decide vender suas ações da mesma empresa após uma leve queda, convencido de que a tendência negativa persistirá. Ambos estão agindo com base em padrões que envolvem expectativas de continuidade ou reversão de tendências, fenômenos diretamente relacionados ao conceito de momentum e reversal. Essas decisões, muitas vezes influenciadas por vieses comportamentais, como o efeito disposição, revelam como as finanças comportamentais desafiam a noção de mercados eficientes.

Este paper explora os conceitos de mercados eficientes e previsibilidade dos retornos, analisando como anomalias como o momentum e o reversal desafiam essa hipótese. Também serão abordados os vieses comportamentais que explicam essas anomalias, como o efeito disposição e outras tendências psicológicas. O objetivo é fornecer uma visão clara e didática para alunos de graduação, destacando aplicações práticas e implicações para investidores e gestores financeiros. Ao final, demonstraremos como esses conceitos são relevantes para decisões financeiras reais e como eles impactam a compreensão moderna dos mercados financeiros.

2. Desenvolvimento

2.1 Hipótese dos Mercados Eficientes

A hipótese dos mercados eficientes (EMH), proposta por Eugene Fama (1970), postula que os preços dos ativos refletem de forma plena e imediata todas as informações disponíveis. Essa hipótese se baseia na ideia de que os investidores são racionais e que eventuais desvios são rapidamente corrigidos pelo mercado.

A EMH é classificada em três formas:

  • Forma Fraca: Os preços já refletem todas as informações passadas, tornando a análise técnica ineficaz.
  • Forma Semiforte: Os preços incorporam todas as informações públicas disponíveis, tornando ineficaz a análise fundamentalista.
  • Forma Forte: Todas as informações, inclusive as privilegiadas, já estão refletidas nos preços.

Embora essa hipótese tenha sido amplamente aceita, diversas pesquisas destacaram anomalias que sugerem que os mercados não são tão eficientes quanto inicialmente proposto.

2.2 Previsibilidade dos Retornos: Momentum e Reversal

Momentum é a tendência dos ativos que apresentaram bons desempenhos recentes a continuar se valorizando por um período. Estudos seminal como o de Jegadeesh e Titman (1993) demonstraram que estratégias baseadas em momentum geram retornos acima da média, desafiando a EMH na forma fraca.

Reversal, por outro lado, é a tendência dos ativos que tiveram desempenhos ruins a se recuperarem no futuro, frequentemente após quedas acentuadas. De Bondt e Thaler (1985) destacaram essa reversão nos preços, sugerindo que investidores tendem a reagir de forma exagerada a notícias recentes, o que gera distorções temporárias nos preços.

Esses efeitos foram extensivamente documentados nos Estados Unidos e em mercados desenvolvidos, mas estudos em mercados emergentes revelaram nuances adicionais. Por exemplo, pesquisas de Griffin, Ji e Martin (2003) apontam que o efeito momentum é menos consistente em mercados emergentes, onde fatores como menor liquidez e maior volatilidade afetam o padrão.

Momentum de Curto Prazo

O conceito de momentum foi amplamente documentado por Jegadeesh e Titman (1993), que demonstraram que ações com bom desempenho nos últimos 3 a 12 meses tendem a continuar com bom desempenho no curto prazo. Essa constatação desafia a hipótese de mercados eficientes na forma fraca, pois implica que padrões passados podem prever retornos futuros.

A estratégia de momentum investing, conforme Jegadeesh e Titman (1993), consiste em comprar ativos que apresentaram retornos positivos recentes e vender aqueles que tiveram retornos negativos. O estudo revelou que essa abordagem gera retornos anormais expressivos, mesmo após a contabilização de fatores de risco tradicionais. Essa evidência sugeriu que os preços não refletem imediatamente todas as informações disponíveis, gerando oportunidades de arbitragem.

Reversal de Longo Prazo

Em contraste, o estudo seminal de De Bondt e Thaler (1985) documentou o efeito reversal, em que ações que tiveram desempenhos extremos negativos ao longo de períodos mais longos (normalmente três a cinco anos) tendem a apresentar uma recuperação significativa nos retornos subsequentes. Esse efeito, frequentemente atribuído ao comportamento excessivamente pessimista ou otimista dos investidores, aponta para uma reversão à média nos preços dos ativos.

De Bondt e Thaler (1985) observaram que investidores tendem a "superestimar" informações recentes e ignorar dados históricos mais relevantes, o que resulta em reações exageradas e movimentos extremos nos preços. Quando essas expectativas excessivamente negativas ou positivas se corrigem, os preços retornam a um nível mais coerente com seus fundamentos.

Explicações Baseadas em Risco Condicional

Mais recentemente, Kelly, Moskowitz e Pruitt (2021) expandiram a compreensão do momentum e reversal ao destacar que essas anomalias podem ser explicadas por variações temporais na exposição ao risco. Utilizando um modelo de precificação condicional (Conditional Asset Pricing Model) e uma abordagem de Instrumented Principal Component Analysis (IPCA), eles demonstraram que os efeitos de momentum e reversal estão fortemente associados a mudanças nos betas condicionais dos ativos.

Os autores mostraram que:

  • O efeito momentum está relacionado ao aumento temporário da exposição ao risco de mercado, impulsionado por fatores latentes não capturados pelos modelos tradicionais.

  • O efeito reversal está ligado à reversão desses betas, indicando que as ações que sofreram quedas expressivas acabam por apresentar uma redução gradual em sua exposição ao risco, tornando-as atraentes para investidores com aversão ao risco.

Essa abordagem inovadora revelou que a previsibilidade dos retornos não se deve apenas a comportamentos irracionais, mas também a variações dinâmicas no prêmio de risco exigido pelos investidores.

Evidências em Mercados Emergentes

Embora o efeito momentum tenha se mostrado robusto em mercados desenvolvidos, estudos como o de Griffin, Ji e Martin (2003) destacaram que sua presença é menos consistente em mercados emergentes, onde a menor liquidez e a maior volatilidade tornam a persistência do momentum mais difícil de explorar. No Brasil, por exemplo, fatores como oscilações cambiais e intervenções políticas frequentemente criam condições que dificultam a replicação do padrão clássico de momentum observado nos EUA e na Europa.

Por outro lado, o efeito reversal tem se mostrado mais acentuado em mercados emergentes, especialmente no contexto de crises financeiras ou períodos de intensa incerteza macroeconômica. Isso sugere que os investidores nesses mercados tendem a reagir de forma mais extrema a eventos negativos, amplificando a reversão dos preços posteriormente.

Implicações Práticas

Compreender esses efeitos é essencial para gestores e investidores:

  • Gestores de Fundos: Estratégias de momentum são amplamente utilizadas em fundos quantitativos e sistemáticos, que exploram padrões recentes de retornos.

  • Investidores Individuais: O conhecimento do efeito reversal pode ser útil para identificar oportunidades de compra em ações subvalorizadas após períodos prolongados de queda.

  • Estratégias de Hedge Funds: Fundos de hedge frequentemente combinam momentum e reversal para diversificar riscos e maximizar ganhos.

Em síntese, a interação entre momentum, reversal e fatores condicionais reforça que a previsibilidade dos retornos é mais complexa do que inicialmente sugerido pela hipótese dos mercados eficientes. Essa compreensão ampliada tem implicações diretas para estratégias de investimento e a gestão do risco em mercados financeiros globais.

2.3 Finanças Comportamentais e Vieses Psicológicos

As finanças comportamentais explicam essas anomalias considerando que os investidores não são sempre racionais. Em vez disso, são frequentemente influenciados por vieses cognitivos e emocionais.

  • Efeito Disposição: Esse viés comportamental, documentado por Odean (1998), descreve a tendência dos investidores de vender ativos que apresentaram valorização (ativos "vencedores") rapidamente para garantir lucros, enquanto mantêm por mais tempo ativos com prejuízo (ativos "perdedores"), na esperança de que esses ativos se recuperem. Essa atitude frequentemente resulta em decisões subótimas, nas quais investidores perdem oportunidades de maximizar seus ganhos. Essa aversão a realizar perdas é explicada pela Teoria do Prospecto, desenvolvida por Kahneman e Tversky (1979), que destaca como os investidores atribuem maior peso às perdas do que aos ganhos equivalentes.

  • Viés de Representatividade: Esse viés ocorre quando investidores acreditam que eventos passados recentes representam uma tendência futura. Esse comportamento reforça o efeito momentum, já que os investidores frequentemente extrapolam desempenhos positivos recentes como indicativo de ganhos contínuos, ignorando fundamentos econômicos que poderiam sugerir uma reversão.

  • Excesso de Confiança: Investidores excessivamente confiantes tendem a subestimar os riscos e acreditar que possuem informações superiores. Isso pode levar ao aumento de operações especulativas, contribuindo para bolhas financeiras e para a amplificação do efeito momentum. Estudos como o de Barber e Odean (2001) mostram que investidores excessivamente confiantes negociam com maior frequência e, em média, obtêm resultados inferiores devido a custos de transação e decisões precipitadas.

  • Viés de Ancoragem: Esse viés faz com que investidores se apeguem a informações iniciais como referência para decisões subsequentes, mesmo que essas informações já não sejam relevantes. Por exemplo, ao comprar uma ação por R$ 50, um investidor pode se recusar a vendê-la por menos de R$ 50 mesmo que seus fundamentos apontem para uma queda significativa no valor intrínseco do ativo.

  • Viés de Aversão à Perda: Investidores frequentemente evitam tomar decisões que possam resultar em perdas, mesmo que essas decisões sejam as mais racionais. Essa aversão excessiva faz com que investidores evitem vender ativos perdedores ou não aproveitem boas oportunidades de investimento devido ao receio de prejuízo.

Esses vieses são mais pronunciados em mercados emergentes, onde a incerteza e a volatilidade são maiores. Estudos como o de Chui, Titman e Wei (2010) mostraram que, em países como Brasil e Índia, fatores culturais e comportamentais intensificam esses efeitos.

2.4 Aplicações Práticas

As implicações práticas desses conceitos são amplas:

  • Gestores de Fundos: Estratégias baseadas em momentum são amplamente utilizadas para construir carteiras com potencial de retornos superiores.
  • Investidores Individuais: A compreensão dos vieses psicológicos pode ajudar na mitigação de decisões impulsivas, como a venda precoce de ações vencedoras ou a permanência excessiva em ativos perdedores.
  • Análise de Mercado: O entendimento desses efeitos permite avaliar se uma alta ou queda recente nos preços é uma oportunidade real ou uma armadilha emocional.

3. Considerações Finais

Este paper explorou a intersecção entre mercados eficientes, previsibilidade dos retornos e finanças comportamentais, destacando anomalias como momentum e reversal e seus vínculos com vieses psicológicos. Demonstramos que, embora a hipótese dos mercados eficientes forneça uma base teórica importante, a prática revela que vieses comportamentais frequentemente impactam os preços dos ativos, especialmente em mercados emergentes.

Nosso objetivo de explicar esses conceitos de forma didática foi atingido ao conectar a teoria a exemplos práticos e implicações reais para investidores e gestores financeiros. O futuro desse campo aponta para uma integração crescente entre modelos matemáticos e insights comportamentais, aprimorando as estratégias de investimento e a compreensão da dinâmica dos mercados financeiros.

Referências

  • De Bondt, W. F. M., & Thaler, R. (1985). Does the Stock Market Overreact?. The Journal of Finance, 40(3), 793-805.
  • Fama, E. F. (1970). Efficient Capital Markets: A Review of Theory and Empirical Work. The Journal of Finance, 25(2), 383-417.
  • Jegadeesh, N., & Titman, S. (1993). Returns to Buying Winners and Selling Losers: Implications for Stock Market Efficiency. The Journal of Finance, 48(1), 65-91.
  • Griffin, J. M., Ji, S., & Martin, J. S. (2003). Momentum Investing and Business Cycle Risk: Evidence from Pole to Pole. The Journal of Finance, 58(6), 2515-2547.
  • Odean, T. (1998). Are Investors Reluctant to Realize Their Losses?. The Journal of Finance, 53(5), 1775-1798.
  • Chui, A. C. W., Titman, S., & Wei, K. C. J. (2010). Individualism and Momentum Around the World. The Journal of Finance, 65(1), 361-392.




Coincidentemente, na aula de segunda-feira do curso de valuation, eu comentei brevemente com os alunos sobre como as normas internacionais de contabilidade (IFRS) que são utilizadas aqui no Brasil são desenvolvidas... e ontem o canal da IFRS Foundation publicou um vídeo no YouTube falando sobre isso.

Vejam aqui, didaticamente, como as IFRS são criadas:

terça-feira, 20 de junho de 2017

Foto da segunda aula - 19/06/2017
Sexta-feira passada começamos o treinamento da equipe de análise fundamentalista que trabalhará com valuation e com a carteira de dividendos da Sala de Ações.

Esse treinamento está sendo realizado com a equipe que já fez o curso de Análise Fundamentalista com o Professor Sinézio Maia. 

Estamos focando exclusivamente no Modelo de Fluxo de Caixa Descontado - desde a projeção das receitas até os ajustes finais que são realizados para se chegar no valor por ação.

Quem ainda não conhece a Sala de Ações, recomendo que cliquem aqui para ver um pouco trabalho que é realizado no projeto.

sábado, 17 de junho de 2017

Mariana Ribeiro Pereira, Carolina Moreira Pereira, Marlon Mendes Silva e Laura Edith Taboada Pinheiro trataram de um tema que voltou a ser polêmico nos últimos meses: hedge accounting

Desde 2013 a Petrobras vem aparecendo nos noticiários especializados no mundo corporativo por possíveis problemas relacionados à adoção do hedge accounting - prática que foi questionada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Em um ofício enviado pela CVM, no dia 03/03/2017, foi determinado que a Petrobras refizesse e reapresentasse os seus números desde 2013. Em resposta, a Petrobras afirmou que faz tudo de acordo com a norma e que nenhum auditor independente apresentou ressalvas quanto aos procedimentos adotados.

Feita esta introdução ao tema, o artigo “Características econômicas de empresas e uso de hedge accounting: um estudo em empresas do setor de consumo não cíclico listadas no novo mercado da BM&Bovespa” verificou a existência de associação entre o uso de hedge accounting, o fato da companhia estar listada no Novo Mercado e algumas características econômicas das empresas  de consumo não cíclico, além de analisar a evolução da divulgação de hedge accounting neste mesmo período.


As evidências apontaram para uma relação positiva e significante entre a dívida de longo prazo e a aplicação da contabilidade de hedge. O tamanho da empresa também influencia positivamente na divulgação (proxy do uso) de hedge accounting. Adicionalmente, pode-se perceber que, no período analisado, o número de empresas que utilizaram e divulgaram o hedge accounting cresceu, o que demonstra que as empresas estão, cada vez mais, buscando proteção para seus resultados e evidenciando tal fato ao mercado.

O artigo poderá ser acessado no seguinte link: http://periodicos.ufpb.br/index.php/recfin/article/view/32040

A RECFin atualmente está classificada como B3 no Qualis de Administração, Ciências Contábeis e Turismo e aceita novas submissões de artigos continuamente.
#RECFin #PPGCC #UFPB #HEDGE #HedgeAccounting

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Mais uma vez, o Viracopos recebe um requerimento de falência de presente: veja aqui e o anterior aqui.

PROBLEMAS COM COVENANTS E INCERTEZA SOBRE A CONTINUIDADE DA EMPRESA

Analisando o relatório de auditoria do último balanço, por exemplo, percebemos que a empresa recebeu ressalva por não reclassificar a dívida que estava no passivo não circulante para o passivo circulante.

Essa reclassificação deveria acontecer porque a empresa infringiu algumas covenants com o BNDES que fariam sua dívida ser quitada imediatamente.

A auditoria também traz um parágrafo que trata da "Incerteza relevante relacionada com a continuidade operacional", por uma insuficiência de quase R$ 500 mil de capital circulante líquido.

É por coisas desse tipo que devemos começar a analisar uma empresa pelo relatório de auditoria!

As demonstrações financeiras podem ser baixadas aqui.


DÍVIDA COM A ANAC

No Valor de hoje, há uma notícia de que a ANAC cobrará nos próximos dias o pagamento da outorga de 2016 e, em caso de não pagamento, há a possibilidade de executar a garantia.

Em minha opinião, é preciso ser duro com esse tipo de outorga. Se não há dinheiro para pagar a outorga, alguma coisa está errada. Será que a empresa pode garantir nossa segurança, se não tem dinheiro para pagar a outorga?

P.s.: um dos controladores do consórcio de Viracopos é a UTC (enrolada com a Lava-Jato)...

quinta-feira, 15 de junho de 2017

No semestre que começará em breve, ficarei com Finanças 2 (avaliação de empresas) nos horários que estão disponíveis neste link.

No Programa de Pós-Graduação em Contabilidade eu ficarei com Avaliação de Empresas também. Quando souber o horário divulgarei aqui no blog.

Esse semestre vai ser valuation todos os dias!


segunda-feira, 12 de junho de 2017

Aqui estão as informações recebidas por email:

Learning How to Plan, Write, Revise and Publish Top Quality Papers In Top Quality Journals
Donald Huisingh - Editor-in-Chief, Emeritus, Journal of Cleaner Production
 
 
O Workshop tem por objetivo oferecer uma oportunidade para pesquisadores refinarem um artigo em estágio avançado (quase finalizado / finalizado) para submissão a um Top Journal. Os participantes terão a oportunidade de discutir seu artigo individualmente com editores experientes em suas áreas de pesquisa.

Deadline: 19 de Junho

sábado, 10 de junho de 2017

Você sabe o que é “isomorfismo mimético”?


Entrando agora em um ambiente um pouco diferente daquele abordado nos artigos anteriores, Antônio André Cunha Callado e Tânia Nobre Gonçalves Ferreira Amorim, no artigo “Competências da função de controller em hotéis de grande porte da região metropolitana do recife” explicam este conceito e analisam a presença de isomorfismo mimético em competências associadas à função de controller, em hotéis de grande porte localizados na Região Metropolitana do Recife, Pernambuco.

Os resultados apresentaram evidências significativas de isomorfismo mimético entre os hotéis analisados, pois as competências dos controllers são bastante semelhantes nas três categorias analisadas.

O artigo poderá ser acessado no seguinte link: http://periodicos.ufpb.br/index.php/recfin/article/view/28721/17305

A RECFin atualmente está classificada como B3 no Qualis de Administração, Ciências Contábeis e Turismo e aceita novas submissões de artigos continuamente.
#RECFin #PPGCC #UFPB #Controladoria