fevereiro 2011 - Blog ContabilidadeMQ

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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Lotéricas e Correios parecem bombril. Têm 1001 utilidades. E acabam de ganhar mais uma: poderão operar como correspondentes na compra e venda de moeda estrangeira e na transferência de valores entre pessoas no exterior.
O limite fixado pelo Banco Central é de US$ 3 mil.
A novidade tem como objetivo  melhorar o sistema para a Copa do Mundo 2014, quando haverá muita operação de câmbio por conta dos turistas.

Fonte: Blog Tatiana Nascimento

28/02

CPC 1 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos

Local: Sede do CRCPB - João Pessoa

8h às 12h

Instrutor: Umbelina Lagioia

Valor: R$ 20

CPC 2 – Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis

Local: Sede do CRCPB - João Pessoa

14h às 18h

Instrutor: Umbelina Lagioia

Valor: R$ 20

Informações:

End: Rua Rodrigues de Aquino, 208 - Centro - CEP 58013-030
Fone: 83 3044-1313 Fax: 83 3221-3714
Horário de Funcionamento: das 8h às 12h e de 13h às 17h

Última atualização (Sex, 11 de Fevereiro de 2011 13:37)

Estudo revela que novas regras elevaram a associação entre o lucro das companhias e o desempenho das ações.

Fernando Torres | De São Paulo

O trabalhoso processo de migração para o padrão internacional de contabilidade IFRS aparentemente não está sendo em vão. Estudo acadêmico publicado em janeiro revelou que as informações contidas nos balanços das empresas ganharam relevância a partir de 2008, depois das mudanças de normas contábeis decorrentes da edição da Lei 11.638, de 2007. Melhorou a qualidade da contabilidade, o que significa que os demonstrativos financeiros passaram a ser documentos mais úteis, tendo uma ligação mais próxima com o valor das ações.

Segundo a tese de doutorado defendida no fim de janeiro pelo professor João Batista Nast de Lima, na Universidade de São Paulo (USP), a adoção da etapa intermediária entre o modelo contábil brasileiro e o IFRS aumentou a associação existente entre os resultados das companhias e o preço das ações negociadas na BM&FBovespa.

No período de 1995 a 2007, o lucro e o patrimônio líquido divulgados no balanço anual das companhias explicavam 16% dos preços de uma ação - sendo o restante determinado por outros fatores, como macroeconomia, questões setoriais etc.

Com as novas regras contábeis, segundo o estudo, esse índice, chamado tecnicamente de coeficiente de determinação, aumentou para de 47% em 2008 e foi de 23% no período de 2008 a 2009.

Quando foram analisados os balanços trimestrais, o índice foi de 5,5% com as práticas contábeis antigas, subiu para 19% em 2008 e ficou em 17,5% no intervalo entre 2008 e 2009.

O estudo também analisou a variação do lucro e do patrimônio entre diferentes períodos e o retorno das ações nesse intervalo.

Os resultados também mostraram que as novas regras elevaram a associação entre a variação dos dados contábeis e das cotações dos papéis na bolsa.

A amostra observada foi de 107 empresas, que participaram do índice Ibovespa em algum momento durante o período de 1995 a 2009. No total, foram 2.277 balanços observados.

O método usado para essa verificação é o mesmo que os médicos usam para dizer que o colesterol ou o hábito de fumar aumentam o risco de uma pessoa ter infarto ou câncer, por exemplo.

Intuitivamente, é possível imaginar que uma companhia que apresente lucros grandes e crescentes tenda a valer mais com o tempo. Da mesma forma, se o lucro diminui ou se a companhia tem prejuízo, seu valor de mercado deveria ser menor.

No entanto, isso nem sempre é verdade. O estudo destaca que qualidade da informação contábil depende não apenas das normas usadas em determinado país, mas também de fatores institucionais como o estágio de desenvolvimento do mercado de capitais, a estrutura de capital das empresas, a concentração da propriedade e o sistema tributário vigente.

Assim, se as empresas usam pouco o mercado para se financiar, elas tem menos incentivo para divulgar suas informações com melhor qualidade. Se a contabilidade societária é a mesma usada para fins fiscais, as companhias podem tentar usar artifícios para reduzir o lucro - ainda que a operação vá bem -, para pagar menos impostos.

Essa era a realidade existente no Brasil até 2007, combinada também com um modelo de contabilidade que privilegiava a forma e não a essência econômica. Em resumo, segundo Nast de Lima, o Brasil tinha todas as características que levavam a uma informação contábil de baixa qualidade.

Não por acaso, era bastante comum - na verdade, ainda é - se ouvir a expressão "meramente contábil" para se referir a impactos relevantes, como a desvalorização cambial, que reduziam o lucro líquido das empresas.

O outro lado da moeda é que as divulgações dos executivos se baseavam principalmente em indicadores de resultado "ajustados" e não auditados, o que reduz a confiabilidade dos números e dificulta a comparação de empresas diferentes pelos investidores.

A Lei 11.638 mudou basicamente dois pontos: dissociou a contabilidade societária da fiscal e abriu o caminho para a migração para o padrão de contabilidade internacional IFRS, cujo objetivo declarado é informar o investidor.

"Temos ainda alguns fatores [que favorecem a informação contábil de baixa qualidade] que permanecem. Eu quis verificar se o regramento novo conseguiria romper essa baixa informatividade", afirma o pesquisador, que foi orientado por Alexandro Broedel, diretor da CVM e também professor da USP. A conclusão do estudo é que essa melhora de fato ocorreu.

 

Fonte: Valor Econômico in Fenacon

 

De acordo com o presidente do CRC SP Domingos Orestes Chiomento novas regras contábeis trazem resultados positivos aos balanços empresariais.

As empresas brasileiras de capital aberto, que vivem um ótimo momento operacional, contarão, no decorrer deste ano, com mais um fator positivo. Até o fim de março, devido à segunda fase de adoção das Normas Internacionais de Contabilidade, também conhecidas como IFRS (International Financial Reporting Standards), os resultados financeiros que serão apresentados por essas empresas contarão com um elemento suplementar que impulsionará o lucro das companhias de capital aberto.

De acordo com o presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRC SP), Domingos Orestes Chiomento, não apenas os lucros empresariais devem aumentar com a adoção das novas normas contábeis. “As notas explicativas que acompanham os balanços também crescerão, uma vez que, ao apresentar o balanço completo, a Norma Internacional será bem mais exigente no que diz respeito à divulgação de dados”, explica o presidente.

Segundo Chiomento, os lucros aumentam significativamente por causa do CPC 15, que rege os registros e as divulgações pertinentes às demonstrações contábeis. A norma disciplina que as transações de combinação de negócios devem ser contabilizadas considerando-se a essência econômica, independentemente da forma elegida para concretizá-la. “Essa regra traz um efeito extremamente positivo para os balanços, já que trata do que é denominado pelos profissionais da Contabilidade de ‘combinações de negócios’. A norma inclui aquisições, fusões, cisões e incorporações e traz o fim da amortização do ágio, gerada nas aquisições. Como esse abatimento, que causava uma despesa extra na demonstração de resultados deixa de existir, automaticamente o lucro das empresas aumenta, de forma gradativa”, afirma o presidente do CRC SP.

As Normas Internacionais de Contabilidade colocarão os balanços das empresas brasileiras no mesmo padrão contábil utilizado em cerca de cem países. “Este processo exigirá mudanças na forma de agir e pensar dos Contadores. Por enquanto, as empresas de capital aberto, por conta das exigências legais, estão caminhando à frente nesse processo. Logo atrás virão as instituições financeiras, seguidas de pequenas e médias empresas”, relata Domingos Chiomento, enfatizando que, a partir de agora os balanços beneficiarão os acionistas, uma vez que haverá mais informação de interesse dos investidores. “Os valores estarão mais próximos da realidade”, pontua.

Este será um ano decisivo para a implantação das Normas Internacionais de Contabilidade que estabelecem regras de conduta profissional e procedimentos técnicos para os contadores. “Esse novo modelo representa confiança e credibilidade por parte de quem utilizará as demonstrações financeiras, como os bancos, órgãos governamentais, empresas de capital aberto e o mercado como um todo”, finaliza o presidente do CRC SP.

 

Fonte: Portal Fator Brasil 

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

 

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) iniciou, no ano de 2008, com a aprovação da Lei n.º 11.638/07, a convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade aos Padrões Internacionais, processo este que foi concluído no ano de 2010.

O CFC transformou em norma contábil todos os Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) que tiveram por base as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS, sigla em inglês) e Internacional Accountant Standard (IAS) do IASB.

Hoje, a melhor interpretação é a de que as empresas e os profissionais da Contabilidade dispõem de duas opções para elaborarem tanto a escrituração contábil como as Demonstrações Contábeis, ou seja, as IFRS completas ou as IFRS para as pequenas e médias empresas (PMEs) -  (IFRS for SMEs).


As IFRS completas são dirigidas basicamente às companhias de capital aberto e às enquadradas pela Lei n.º 11.638/07 - Companhias de grande porte -, além daquelas obrigadas por órgãos reguladores (CVM, BCB, Susep).

O que se pode observar é que as pequenas e médias empresas devem adotar as IFRS para PMEs editadas pelo CFC como NBC T 19.41 ? Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas, aprovada pela Resolução CFC n.º 1.255/09. Vale ressaltar que a referida NBC T é uma versão simplificada de todas as IFRS/IAS do IASB, a qual facilita a adoção e o entendimento dos profissionais contábeis que atuam com as PMEs.

É importante esclarecer que em razão do processo de convergência, a Resolução CFC n.º 1.283/10 revogou as normas que tratavam das Demonstrações Contábeis (NBC T 3 - Resolução CFC n.686/90), da avaliação patrimonial (NBC T4 - Resolução CFC n.º 732/92) e da divulgação das Demonstrações Contábeis (NBC T 6 - Resolução CFC n.º 737/92).

As normas citadas, embora revogadas sem uma correspondente específica, tem seu conteúdo abrangido pelas normas convergidas, a exemplo da NBC T 19.27 - Apresentação das Demonstrações Contábeis, que elenca os procedimentos que agora devem ser adotados.

Assim, ao contrário do que muitos profissionais e empresários pensam, não são as normas editadas pelo CFC que obrigam as empresas a publicarem suas demonstrações contábeis. Esta obrigação decorre de legislação específica, ou seja, da Lei n.º 6.404, de 1976, e disciplinada pelo órgão federal ouregulador.

A estrutura do balanço, antes prevista na NBC T 3 - Resolução CFC n.º 686/90, sofreu alteração em razão da edição das Leis n.º 11.638/07 e 11.941/09, contemplada na Resolução CFC n.º 1.157/09 no item 143 do CT 03, quando menciona:

Nova classificação do balanço


143.  A classificação do balanço foi alterada a partir de 2008, sendo a seguinte, conforme a Lei nº. 6.404/76 (das Sociedades por Ações), após as alterações introduzidas pelas Leis nº. 11.638/07 e 11.941/09, e após as normas emitidas por este CFC, com itemização maior no Patrimônio Líquido:
Tabela
O fato é que o Conselho Federal de Contabilidade tem editado normas com base nos princípios contábeis em busca de regulamentar e facilitar a aplicação das legislações editadas pelo Poder Legislativo. Nesse aspecto, inexiste qualquer inovação da Lei n.º 12.249/10 que induza o Conselho a extrapolar a sua competência institucional consolidada há quase 30 anos e colocar em risco a sua segurança jurídica em regular sobre normas técnicas e profissionais pautadas nos princípios da contabilidade.
Fonte: Juarez Domingues Carneiro in CFC

 
 
 
O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e a Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC), instituição contratada para auxiliar na aplicação das provas da primeira edição de 2011 do Exame de Suficiência, realizaram reunião, no dia 17, com representantes dos Conselhos Regionais de Contabilidade (CRCs) que registraram os maiores números de inscritos para o Exame. Coordenada pelo presidente da FBC, José Martonio Alves Coelho, a reunião teve por finalidade definir procedimentos relativos à aplicação das provas, que irão ocorrer, em todo o Brasil, no dia 27 de março, no mesmo horário: das 8h30 às 12h30, horário de Brasília-DF.

As inscrições para a primeira edição do Exame encerraram-se no dia 11 deste mês, com o total de 16.607 inscritos, sendo 2.356 técnicos em Contabilidade e 14.251 bacharéis em Ciências Contábeis.

De acordo com o Edital nº 01/2010, que regulamenta o certame, caso não houvesse número suficiente de candidatos nas cidades constantes do local de inscrição, o CFC poderia mudar o local de realização das provas para cidades vizinhas. Veja, a seguir, a relação de cidades em que serão aplicadas as provas:

Acesse aqui as cidades onde serão aplicadas as provas.

Os locais de realização estão divulgados, por meio do sistema de inscrição. Os candidatos deverão entrar no sistema e informar o número do CPF e a senha de acesso para obter a informação no comprovante de inscrição.

Acesse os locais de provas: endereços.
  
Fonte: CFC

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

DATAS IMPORTANTES
Abertura do sistema de envio de trabalhos "online" 17 de novembro de 2010
"Deadline" para envio de trabalhos (no máximo 16 páginas incluindo ilustrações, bibliografias e notas de final de texto) 28 de fevereiro de 2011
14h (horário de Brasília)
Abertura do sistema de inscrições antecipadas "online" 25 de abril de 2011
Publicação do resultado das avaliações dos trabalhos 25 de maio de 2011
Encerramento das inscrições antecipadas "online" para APRESENTADORES de trabalhos (para que os trabalhos entrem na programação do evento pelo menos um dos autores deverá estar inscrito) 17 de junho de 2011
Publicação da programação na Internet 17 de julho de 2011
Encerramento das inscrições antecipadas "online" para os demais participantes no SIMPOI 2011 29 de julho de 2011
Encerramento das inscrições para os Seminários Temáticos 19 de agosto de 2011
Credenciamento e realização do evento 24, 25 e 26 de agosto de 2011



É sabido que a Lei nº 11.638, de 2007, ao dar nova redação a dispositivos da Lei nº 6.404, de 1976, alterou sensivelmente as normas contábeis e, desde a sua edição, vem sendo intensamente discutida entre os operadores do direito e da contabilidade.

Entre os temas debatidos está a supressão da conta de lucros acumulados nas sociedades anônimas. A nosso ver, o vocábulo supressão, nesse caso, é erroneamente utilizado, pois a Lei nº 11.638, de 2007 não a eliminou, apenas lhe conferiu caráter transitório, sendo zerada ao fim do exercício social competente.

O intuito primordial do legislador ao proceder tal mudança foi proteger os minoritários que, não raras vezes, não dispunham de meios para se opor aos controladores quando da retenção dos lucros líquidos do exercício que, ao argumento de não descapitalizar a companhia, destinavam-nos à conta de lucros acumulados.

Com efeito, a prevalência da vontade dos majoritários em reter os lucros sociais afronta os princípios norteadores da legislação societária em vigor, vez que a finalidade social da companhia é a percepção de lucros e, por óbvio, o direto essencial do acionista é participar destes.

Nesse cenário, a doutrina nacional recepciona positivamente a Lei nº 11.638, justamente porque limita o poder discricionário dos controladores, proporciona maior transparência aos minoritários e também maior segurança para novos investimentos na própria companhia.
O impacto de tal mudança ao cotidiano das companhias é grande, pois, na prática, seus lucros líquidos em determinado exercício social, sem destinação específica, serão obrigatoriamente distribuídos.

A nosso ver, a administração da companhia dispõe de duas saídas para a não distribuição: inclusão de reservas estatutárias ou retenção dos lucros sociais.

Com relação às reservas estatutárias, caso não sejam previstas no estatuto social, a companhia deverá convocar uma assembleia-geral extraordinária que tenha como ordem do dia a alteração do estatuto social para a criação da reserva estatutária.

Salientamos que a redação da cláusula estatutária deverá indicar a sua finalidade, de forma precisa, vez que é ilegal a criação de reservas estatutárias que contemplem um objeto amplo ou indeterminado.

Já quanto à retenção dos lucros, a LSA prevê que a assembleia-geral poderá, mediante proposta da administração, deliberar a retenção de parcela do lucro líquido do exercício prevista em orçamento de capital por ela previamente aprovado.

Para tanto, o orçamento deverá ser devidamente justificado, compreendendo todas as fontes de recursos e aplicações de capital, limitando-se a cinco exercícios, salvo se executado, por prazo maior, o projeto de investimento. E, sendo o caso, as sobras orçamentárias deverão ser distribuídas como dividendos no final do exercício.

Cabe ressaltar que ambas as saídas a não distribuição deverão ser amplamente fundamentadas e não poderão ser constituídas, em cada exercício, em prejuízo da distribuição do dividendo obrigatório, limitando seu saldo ao capital social.

Ainda, vale mencionar que o artigo 3º da Lei nº 11.638 estendeu a aplicabilidade das disposições da Lei das SA às sociedades de grande porte - empresa ou conjunto de empresas sob mesmo controle com ativo superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual superior a R$ 300 milhões, no exercício social anterior -, mesmo que estas não sejam constituídas sob a forma de sociedade anônima, como é o caso das limitadas.
Nesse contexto, surge uma indagação natural: afinal, as sociedades de grande porte devem ou não observar as regras da transitoriedade da conta de lucros acumulados?

Não existe um posicionamento firme da doutrina nacional sobre o tema. Há quem defenda que, pela determinação do mencionado artigo, as demonstrações financeiras das sociedades de grande porte devem ser elaboradas nos exatos termos da LSA e, por essa razão, deve ser eliminado o caráter permanente da conta de lucros acumulados.

Mas existem opiniões no sentido de que não há a tal transitoriedade da conta de lucros acumulados às sociedades de grande porte. Esta tese está amparada na Resolução nº 1.159, de 2009, do Conselho Federal de Contabilidade, segundo a qual somente as sociedades anônimas não podem mais apresentar saldos positivos nessa conta a partir do exercício social de 2008.

O que se pode concluir é que, pelas modificações da Lei nº 11.638, os minoritários têm um instrumento que lhes permite receber os lucros auferidos pela companhia, porquanto não é mais autorizado o seu lançamento em contas de lucros acumulados. É possível, entretanto, que a companhia se valha de procedimentos com vistas a não distribuição. Além disso, a obrigatoriedade das novas regras para as sociedades de grande porte que não sejam constituídas sob a forma de sociedade anônima ainda é duvidosa e demanda que cada empresa faça suas reflexões a respeito.

Fonte: Cláudia Soares Garcia in Fenacon


Com a assinatura e a conseguinte ratificação do protocolo de Quioto por muitos países, a questão da redução de gases geradores de efeito estufa e a comercialização dos chamados créditos de carbono hoje já é uma realidade. Em regra, um dos objetivos do Protocolo seria o de buscar a estabilização da concentração de gases na atmosfera, reduzindo sua interferência no clima.
Dentre o que foi acordado, o artigo 6º, do Protocolo determina que:
[...] qualquer Parte incluída no Anexo I pode transferir para ou adquirir de qualquer outra dessas Partes unidades de  redução de emissões
resultantes de projetos visando à redução das emissões antrópicas por fontes  ou o aumento das remoções  antrópicas por  sumidouros de gases de efeito estufa em qualquer setor da economia.(Art.6º Protocolo de Quioto,1997).

Pelo exposto acima, em regra, os países industrializados e mais ricos se encontram no Anexo I, enquanto aqueles em desenvolvimento estão dispostos no Anexo II, sendo que uns poderiam transferir aos outros seus créditos, caso estes não atingissem as metas de redução e queima de gases. Formou-se então, uma espécie leilão de crédito de carbono em que um país vende para outro o seqüestro de carbono que ele efetuou além da quota estipulada. 

(…)

Mas, por outro lado, no que se refere à contabilização destes novos ativos, nós contadores estamos diante de algo novo e que a princípio será um grande desafio para todos.    No Brasil, ainda não há regulamentação maciça por parte dos órgãos contábeis de como contabilizar estas operações e em qual momento reconhecer os créditos de carbono na contabilidade das empresas que estão desenvolvendo tais projetos.

Por parte dos doutrinadores, o assunto é pouco estudado, e as discussões doutrinárias sobre o tema são insuficientes e divergem entre si em vários aspectos. Discute-se ainda de seriam commodities, intangíveis, valores mobiliários ou derivativos.

Contudo, enquanto não surge uma definição convergente sobre o tema, a negociação de crédito de carbono e a Expansão de empresas no setor certamente será um novo nicho de mercado para o profissional contábil, e como é algo novo, exigirá do contador grande habilidade técnica e um profundo conhecimento de normas contábeis.
Fonte: Luiz Antônio Guerra in Portal da Classe Contábil
Para entender melhor, assista à reportagem que segue:
Primeiro Jornal

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

É interessante compartilhar com vocês esse fragmento das Notas Explicativas (NE) às Demonstrações Contábeis 2010 do BIC Banco. Ele traz um quadro comparativo com “os principais ajustes identificados entre as práticas contábeis utilizadas atualmente pelo BICBANCO em comparação com as IFRSs”. Ou seja, compara a norma do BANCEN com o padrão IFRS.
As NE tratam, por exemplo, de:
  1. Ajustes das taxas efetivas de operações de crédito (Receitas - IAS 18) (clique aqui);
  2. Redução ao valor recuperável de ativos financeiros (Instrumentos financeiros – IAS 39) (clique aqui);
  3. Alteração das taxas de conversão de transações em moeda estrangeira (Efeitros de mudanças de taxas cambiais – IAS 21);
  4. Combinação de negócios (Combinações de negócios – IFRS 3) (clique aqui)
Para fazer o download do fragmento das NE basta clicar aqui.
Para baixar as demonstrações completas do BICBANCO, clique aqui.

Indicação: @mochilacontabil

Proposta para nova contabilidade poderia, inadivertidamente, causar a quebra de convênios entre universidade e instituições de caridade com seus bancos.

A PwC adverte que os setores, incluindo associações de habitação, poderiam ser atingidas pelas mudanças para o padrão contábil de Pequenas e Médias Empresas (PMEs).

As mudanças irão parar, incluindo as empresas privadas e organizações sem fins lucrativos (entidades de benefício público – EBP) do Reino Unido, de ajustar suas contas ao reconhecimento de ativos que tiverem seu valor aumentado.

Contratos de empréstimos poderiam ser quebrados, como os negócios que incluem uma aliança baseada nos balanços mostrando o maior valor daqueles ativos, a firma advertiu.

Um projeto de consulta de padrões para EBPs está para ser realizado pelo Comitê de Padrões Contábeis (ASB, na sigla em inglês).

Matthew Hodge, diretor da PwC disse: a PwC felicita-se com a publicação do projeto de norma (draft standard) pelo ASB, que reconhece a contabilidade unificada para EBPs.

Contudo, há claramente algumas questões chave essas entidades terão para enfrentar de frente se eles quiserem manter honrados seus acordos com os bancos.

Hodge convidou as EBPs para esclarecer sua situação com os credores.

Fonte: AccountacyAge

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

 

Uma ótima dica para quem puder assistir à essa palestra, que será ministrada por José Carlos Oliveira de Carvalho, auditor-geral do MPE-RJ. Segue o folder:

 

Fonte: Boletim informativo semana da TV CRC/RJ

A PwC oferece um plano de carreira bem fundamentado. A Nova Geração de hoje representa os sócios de amanhã. Buscamos jovens talentos que tenham coragem para superar desafios, sejam curiosos, criativos e, acima de tudo, apaixonados pelo o que fazem.




Requisitos: Para estudantes dos cursos de Ciências Contábeis, Atuariais, Administração e Economia, o candidato deve estar cursando a partir do 2º ano.
Se você é dos cursos de Direito e Tecnologia da Informação, pode se inscrever a partir do 3º ano.
Já o pessoal de Engenharia, Psicologia e Tecnologia deve estar cursando a partir do 4º ano.
E quem estuda Gestão Ambiental, Engenharia Ambiental, Engenharia Química e Engenharia Florestal também pode se inscrever, desde que esteja cursando a partir do último ano da faculdade.
O limite, para todos os cursos, é que você esteja formado há, no máximo, dois anos.
Não perca tempo e inscreva-se já! Acesse: pwc.com/br/novageracao

Missão: “Oferecer a nossos profissionais uma carreira rica e desafiadora, dentro de um diferenciado e diverso ambiente de trabalho, superior investimento em formação, permanente compartilhamento de conhecimento e recompensas compatíveis com o mercado, proporcionando uma experiência pessoal e profissional única.”

Inscreva-se! pwc.com/br/novageracao


Terão as presenças do prof. Sérgio de Iudícibus e do Prof. Prof. Marcio André Veras Machado, confira:


Mestranda - Sheila Sayuri Kataoka

“CONTROLE INTERNO GERENCIAL NOS FUNDOS DE PENSÃO DO ESTADO DE PERNAMBUCO:
CONTRIBUIÇÃO DE UMA MODELAGEM DE MONITORAMENTO DOS RISCOS COM O USO DE
INDICADORES CONTÁBEIS E ATUARIAIS.”

Orientador: Prof. Josenildo dos Santos
Examinador Interno: Prof. Yony de Sá Barreto Sampaio
Examinadora Externa: Prof. Sérgio de Iudícibus - USP
Data: 24/02/2011
Horário: 14:00h
Local: Anfiteatro do CCSA



Mestrando - Francisco Jean Carlos de Sousa Sampaio
“CONTROLADORIA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: UMA ANÁLISE DA INFORMAÇÃO
CONTÁBIL E FINANCEIRA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO UTILIZADOS PELAS
PREFEITURAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE.”

Orientador: Prof. Aldemar de Araújo Santos
Examinador Interno 1: Prof. Jorge Expedito Gusmão Lopes
Examinador Interno 2: Marco Tullio de Castro Vasconcelos
Examinador Externo: Prof. Marcio André Veras Machado - UFPB
Data: 25/02/2011
Horário: 10:00h
Local: Anfiteatro do CCSA

Fonte: João Marcelo.net

Mais uma empresa que tem seu resultado reduzido pela mudança de critérios; mas, como foi dito no artigo, muito além do esperado. Isso vem acontecendo com as do setor de energia. O motivo é não contabilização dos "ativos e passivos regulatórios".
 
O primeiro balanço do setor elétrico que consolida a atividade de distribuição de energia foi divulgado pela Neoenergia na sexta-feira e mostra que as novas regras contábeis terão efeito significativo no lucro das companhias.

A Neoenergia divulgou seu lucro líquido, ajustado pelas normas internacionais de contabilidade (IFRS), com uma queda de 3% no ano passado, ante o ano anterior, e uma redução de 2% no lucro antes da amortização, juros, impostos e depreciação (Ebtida, na sigla em inglês). Pelas regras anteriores, o lucro líquido seria 8% maior e o operacional ficaria 10% acima.

Um dos principais motivos para esse efeito está no fato de a partir das novas regras, as empresas distribuidoras não poderem mais contabilizar os chamados ativos e passivos regulatórios. No caso da Neoenergia, a empresa tinha cerca de R$ 400 milhões em ativos regulatórios que não pôde registrar em seu balanço.

O que acontecia até o ano passado é que as empresas registravam em seu balanço antecipadamente alguns ativos que apesar de serem considerados líquidos e certos só são contabilizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nos reajustes tarifários anuais.

O presidente da Neoenergia, Marcelo Corrêa, diz que a expectativa era de que o impacto no Ebtida fosse maior. Ele entende que a partir de agora esse efeito será facilmente absorvido. "Se fosse em 2003 quando todas as distribuidoras tinham ativos regulatórios gigantes por causa do racionamento, aí sim o impacto seria preocupante", diz Corrêa.

O efeito no Ebtida é diretamente ligado à queda na receita líquida entre um regime contábil outro. Se comparado o ano de 2009 pela regra antiga e pela regra já ajustado a apuração da receita líquida da companhia cai quase 20%. Isso se deve a realocação de despesas.

Outro efeito interessante das novas regras contábeis é que a partir de agora as empresas de distribuição não podem mais registrar os ativos da concessão como imobilizado, já que eles pertencem ao governo federal. O ativo imobilizado foi substituído por duas contas: o ativo intangível e pelo valor de indenização por investimentos realizados ao final da concessão. No caso das distribuidoras da Neoenergia, esse valor de indenização chega a R$ 700 milhões.

Mesmo com os ajustes, a Neoenergia registrou um lucro de R$ 1,77 bilhão. O conselho de administração ainda não decidiu o percentual que vai distribuir entre seus acionistas (Iberdrola e Previ). "Começamos com um lucro de R$ 50 milhões em 2001", diz Corrêa. A empresa tem por praxe distribuir cerca de 35% de seu resultado e o restante é guardado em uma conta do patrimônio líquido chamada reserva de retenção de lucros. Essa conta que estava em R$ 4 bilhões no ano passado chegou agora a R$ 4,8 bilhões. A reserva melhora o patrimônio e dá maior capacidade para a empresa para comprar ativos que queira.

Marcelo Corrêa diz que nesse momento a empresa está focada em resolver a equação financeira dos quase R$ 3 bilhões que fará em investimentos somente neste ano em função dos leilões que venceu no ano passado, como o das usinas hidrelétricas de Belo Monte e Teles Pires, e do forte crescimento da atividade de distribuição. Só depois a empresa vai buscar novos investimentos, segundo Corrêa.

De qualquer forma, desde que Iberdrola comprou a distribuidora Elektro e anunciou que iria propor à Previ a incorporação do ativo à Neoenergia, ficou a dúvida de se a empresa vai abraçar mais esse ativo de distribuição.
 
Fonte: Valor Econômico in Fenacon

"O que é e como calcular o estoque de segurança" foi um artigo divulgado no site Logística Descomplicada (indico muito esse site para quem gosta de logística e métodos quantitativos; o autor é muito produtivo, escreve sempre).

Para muitos negócios, manter estoques dos produtos é fundamental. Você já imaginou um supermercado sem estoques? Eles precisam manter em estoques todos os produtos que os clientes possam desejar. Fora do varejo os estoques também têm um papel central: nas indústrias, é preciso ter estoques de matérias-prima para que a produção não seja interrompida.


No entanto, a busca por menores custos sempre empurra os estoques para baixo: queremos ter o mínimo possível de estoques, pois eles representam capital parado, em outras palavras, representam custos.
Para achar o equilíbrio perfeito, duas coisas são fundamentais: uma boa previsão da demanda e o cálculo apropriado para os tamanhos dos estoques, dentre eles, o estoque de segurança.


O estoque de segurança é uma quantidade de estoques que se tem, mas que não se deseja usar. (...)


Como calcular o estoque de segurança?
Antes de mostrar como se calcula o estoque de segurança, é preciso entender do que ele depende. Nosso estoque de segurança depende de alguns fatores chave:

  1. A demanda;
  2. o lead time do produto; e
  3. o nível de serviço desejado. (tudo isso está bem explicado no artigo completo do site!)
A fórmula do estoque de segurança

Agora que já conhecemos todos os componentes, vamos à fórmula do estoque de segurança.

Chamaremos de z o valor tabelado que indica quantos desvios padrão ao redor da média temos que tomar para cobrirmos a proporção da área sob a curva normal que queremos (o nível de serviço, por exemplo podemos usar 99,87% para gerar um valor de z = 3,0);

Chamaremos d a demanda média e σd o desvio padrão dessa demanda; e chamaremos de t o lead timet o desvio padrão do lead time. médio e de σ

Assim, evitando a matemática que gera a equação, o estoque de segurança (ES) é calculado pela fórmula abaixo: 


Leia o artigo na íntegra e participe sempre do Logística Descomplicada.

 Post de Reinaldo Polito no Uol Economia onde ele mostra a importância de duas coisas que são muito faladas (uma delas é tema do nosso blog e a outra é eventualmente divulgada aqui também): os métodos quantitativos aplicados aos negócios e a boa comunicação.

Abaixo seguem as partes mais interessantes do post, para ler na íntegra clique na fonte, no final do texto.


Quanto custa um empréstimo? Hoje é muito fácil calcular o custo de uma operação financeira apenas colocando as variáveis em simples programas de computador elaborados para essa finalidade. O que agora se mostra tão elementar, entretanto, nem sempre foi assim.

(...)


Por isso também que os engenheiros de produção tomaram conta do mercado. Todos saíam da faculdade sabendo mexer com números e encontravam as portas abertas nas organizações financeiras. E quem não sabia fazer conta, como conseguia se virar?


A história é bastante curiosa. Tanto nas empresas como nas organizações financeiras, no comecinho dos anos 1970, os profissionais, sem nenhum constrangimento, usaram umas tabelinhas. Todos tinham a bendita tabela na pasta ou na gaveta.


Assim que começavam a discutir a operação, cada um do lado oposto da mesa sacava sua tabelinha. Ali encontravam os diferentes percentuais de reciprocidade em depósitos à vista e arrecadação de impostos, taxa de juros, prazo da operação e pronto, a rentabilidade ou o custo do empréstimo estava calculado.


O problema é que tudo tinha de ser feito com os mesmos números da tabela. Se fosse sugerido um percentual de reciprocidade diferente, uma taxa de juros quebrada em décimos, ou prazo fora dos 30, 60 e 90 dias, a tabela já deixava de ter utilidade. Era comum ajeitar operações só para que se enquadrassem nas variáveis da tabela.


(...)


Da época das tabelinhas até aqui muita coisa mudou. Saber calcular custo ou rentabilidade de operações passou a ser competência essencial para gerentes de banco ou financeiros de empresa. Mesmo que o profissional não tenha tanto domínio, os programas de computador darão o resultado de que precisa.


E a comunicação? Há pouco tempo nosso curso foi contratado para treinar 150 executivos de um grande banco. Na conversa inicial que tive com o presidente da organização ele me disse: "Polito, estou contratando você porque de nada adianta os 'meus meninos de ouro' conhecerem tudo sobre matemática financeira se não souberem falar. Nós não estamos precisando de 'pilotos de HP'. Queremos que os nossos profissionais saibam se comunicar bem para inspirar confiança e credibilidade".


E completou: "qualquer gerente de banco hoje sabe fazer conta, mas nem todos sabem falar de forma clara, objetiva e persuasiva".

 A mesma habilidade que os gerentes de banco e os financeiros das empresas tinham há 40 ou 50 anos é exigida hoje –a insubstituível capacidade de falar bem. É possível deduzir, portanto, que saber falar hoje é tão importante quanto saber calcular.

Fonte: Uol Economia 

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Capítulo 3:
NIYAMA, Jorge Katsumi. Contabilidade Internacional. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2010

Harmonização e convergência de padrões internacionais e os principais organismos mundiais e regionais responsáveis pela internacionalização da contabilidade.

Material de apoio básico para pesquisa dos alunos da turma de Contabilidade Internacional.

Façam o download do capítulo do livro clicando aqui.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Aqui vai mais um um post sobre qualidade (mais especificamente "planejamento"). Em três passos, o autor mostra como começar o seu projeto para ser bem sucedido. Planejamento a longo prazo é de extrema importância e iniciar um network ainda durante a graduação também tem sua participação no projeto. Como eu disse na aula, eu tenho minha vida "planejada" até os 30 anos. E você?

  1. Saiba onde você quer estar, não onde está;
  2. Entenda as métricas para chegar lá;
  3. Invista nas métricas que realmente importam no longo prazo e vá de leve nas insignificantes.
Acesse o artigo na íntegra, com a explicação de cada um dos passos clicando aqui.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Convidamos para a Palestra sobre “Escrituração Fiscal Digital do PIS E da COFINS” a ser ministrada pelo Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil Jonathan Formiga no dia 11 de março, de 8h30 as 12h e de 14h as 17h, no auditório do Ministério da Fazenda.
Informamos que são apenas 100 (cem) vagas e que para participar é só assinar lista de presença, localizada na triagem do CAC (Centro de Atendimento ao Contribuinte) - João Pessoa, com antecedência.

Nessa semana e nas próximas estou substituindo uma colega professora das Faculdades Luiz Mendes (disciplina de gestão da qualidade) e, conforme prometido aos alunos, estou tentando publicar alguns posts sobre qualidade que estão ligados à contabilidade, ou apenas aos negócios. Então aqui vai o primeiro, que trata do tema principal da nossa primeira aula (planejamento da qualidade) e Pequenas e Médias Empresas (que eu falo sempre).



Responsáveis por 20% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e por 54% dos empregos formais, as micro e pequenas empresas (MPE) ainda esbarram nos mesmos desafios de qualquer organização: como gerir bem o negócio, empreender ações inovadoras, suprir as necessidades do mercado e sobreviver às transformações econômicas globais. Sendo que o último item é apontado como sendo o principal desafio para a gestão das MPEs, na opinião de Juliana Iten, gerente de Convênios e Parcerias da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ).
De acordo com estudo da consultoria Mckinsey, as organizações devem ser impactadas, nos próximos anos, por cinco forças globais de transformações. São elas:
1. O crescimento de mercados emergentes, com alterações demográficas
2. Produtividade do trabalho
3. O fluxo global de produtos, que é impactado por informações e capital
4. As mudanças climáticas e a sustentabilidade
5. Crescimento do papel dos governos nas economias e na sustentabilidade ambiental e social

Diante desse cenário de incertezas e constantes transformações globais, adaptar metas e objetivos da empresa a essas mudanças passa a ser primordial para que as MPEs tenham visão de futuro e saibam identificar seus pontos fortes e fracos, as ameaças e oportunidades, de forma a melhorarem a gestão do negócio e se tornarem mais competitivas.
“Ou seja, cada vez mais se faz necessário estabelecer um planejamento estruturado a curto e longo prazo, que seja dinâmico e adaptável às mudanças complexas que afetam o mundo corporativo”, completa a gerente da FNQ.
Passando por essa parte introdutória, o artigo mostra os "12 pontos-chave para o desenvolvimento da gestão". Leia o artigo completo clicando aqui. Todos os conceitos trabalhados na sala estão inseridos nesses 12 pontos: metas, entender e atender as necessidades do cliente, entre outros.

Acesse também o site da Fundação Nacional da Qualidade e conheça o seu trabalho (clique aqui).

Sigo postando mais uma apresentação minha. Esse artigo foi escrito em parceiria com o Professor João Marcelo, professor Daniel e professora Mabel. O artigo foi publicado nos anais do Seminário de Contabilidade da UFPE em 2010 e apresentado no Seminário Acadêmico das Faculdades Luiz Mendes, também em 2010.

O artigo está dividido em duas partes. Basicamente, a primeira parte (clique) trata da introdução e revisão bibliográfica, deixando o estudo de caso para a segunda parte (clique).

 Parte 1:



Parte 2:

Fazendo minha leitura matinal, deparei-me com um artigo que não é sobre contabilidade, mas está diretamente ligado ao nosso cotidiano; principalmente em contabilidade (que é a linguagem dos negócios).
Mauro Henrique Toledo, sócio da Teatres

É uma entrevista postada no Saia do Lugar (clique), entrevistando Mauro Henrique Toledo (ator, músico, educador vocal e corporal e dramaturgo). Entre os quetionamentos feitos por ele, achei interessante compartilhar um aqui no blog que eu sempre faço. Achava que ensaiar antes de uma apresentação era uma enorme perda de tempo, lendo a entrevista vi que é importante também para outras pessoas.

Numa escala de 0 a 10, quanto você dá de importância para o ensaio antes uma apresentação?

É importante ensaiar, porém não acho legal decorar. E dou nota 10 para quem se preocupa em pesquisar, criar e fazer uma abertura simpática de sua apresentação.
Geralmente, nos dois ou tres primeiros minutos da palestra é quando estamos mais tensos e é importante causar uma ótima impressão, buscando a atenção e o interesse da platéia pelo assunto desde o início.
Se temos uma abertura estudada e “levemente decorada” podemos começar com mais confiança, mais centrados, sem ficar pensando muito nas palavras que estamos falando. Essa estratégia nos permite controlar a ansiedade e a respirar corretamente buscando estabilizar nossa razão e emoção, sem deixar de compartilhar o tema com a platéia.

Fonte: saia do lugar

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Dando continuidade aos posts que falam de certificações em IFRS, do blog IFRS Brasil, aqui vai a segunda parte. Agora o autores do blog falam sobre a ICAEW.
Dando continuidade ao post de ontem, onde falamos um pouco das certificações em IFRS oferecidas pela ACCA, hoje abordaremos outra instituição britânica, a ICAEW – Institute of Chartered Accountants of England and Wales (www.icaew.com), que oferece três provas:
  1. Certificate in IFRS
  2. Certificate in IFRS for SMEs
  3. Certificate in International Public Sector Financial Reporting (IPSFR)
  4. Diploma in IFRS 
Certificate in IFRS
Esta é uma prova de múltiplia escolha (pelo que me lembro são 60 questões) oferecida em modalidade on line, onde o estudante deve acertar 70%. O nível de conhecimento é básico, mas em minha opinião é uma prova mais difícil que o CertIFR da ACCA, não só pelo percentual de acertos, mas também como o nível de dificuldade em si, além do maior número de questões. O estudante pode comprar somente a prova ou o pacote combinado com o material de estudo (um ambiente on line e um livro que chega pelos correios…muito bom).
Maiores informações: http://www.icaew.com/en/qualifications-and-programmes/financial-reporting-learning-programmes/ifrss-learning-and-assessment-programme
Certificate in IFRS for SMEs
Também oferecida na modalidade on line com 70 questões, mas é específica para o IFRS para Pequenas e Médias Empresas. Segue o mesmo caminho da certificate in IFRS, sendo uma prova de nível fácil / médio. O estudante pode comprar somente a prova ou o pacote combinado com o material de estudo (um ambiente on line, que não é bom, falando sobre a qualidade deste).
Maiores informações: http://www.icaew.com/en/qualifications-and-programmes/financial-reporting-learning-programmes/ifrs-for-smes
Certificate in International Public Sector Financial Reporting (IPSFR)
Não conheço esta prova. Assim sendo, coloco trechos do site (em inglês):
A certificate-level, online learning and assessment programme that provides a practical insight into two sets of standards – international financial reporting standards (IFRSs) and their public sector equivalents, international public sector accounting standards (IPSASs).
CIPFA and ICAEW have combined their expertise in developing the Cert IPSFR, to ensure that if you work in or advise the public sector, you are prepared for the impact of these international reporting frameworks. While supporting both direct IPSASs adoption and implementation of IFRSs modified for the public sector, the programme provides knowledge what will help guide you and your organisation throughout, and beyond, the transitional and embedding period.
Maiores informações: http://www.icaew.com/en/qualifications-and-programmes/financial-reporting-learning-programmes/cert-ipsfr   
Diploma in IFRS 
É uma prova nova oferecida pela ICAEW em conjunto com o CAI (Chartered Accountants of Ireland)
Maiores informações: http://www.icaew.com/en/qualifications-and-programmes/financial-reporting-learning-programmes/diploma-in-ifrs

Fonte: blog IFRS Brasil

O GFAL 2011 elegeu como seu foco norteador o ofício de aprender como a arte de transpor fronteiras. Este foco nasceu da reflexão de pesquisadores e tomadores de decisão, da importância de atrair uma audiência nacional e internacional interessada em se questionar sobre:
  • Quais são as reais barreiras entre os discursos das escolas de negócio e das empresas?
  • Como a evolução teórica do conhecimento pode esclarecer as práticas sustentáveis atuais e colaborar para o seu avanço?
  • Como construir pontes entre o conhecimento, a experiência e a cultura das escolas de negócio e das empresas?
  • Como confrontar a fragmentação do saber e os inevitáveis compromissos práticos que apontam para uma necessidade de transpor fronteiras?
  • Que ofício de aprender deve emergir para atender às demandas por gestores capazes de lidar com os desafios complexos da atualidade? Que avanços curriculares as escolas de negócio precisam buscar neste sentido?
  • Como articular teoria específica e pesquisa prática?
  • Que novas vias estão sendo abertas? Como seria a melhor forma de legitimar, comunicar e institucionalizar os avanços alcançados?
Este fórum visa promover a troca e o diálogo profundo sobre abordagens, metodologias, experiências e desenhos de soluções capazes de transpor fronteiras entre escolas de negócio – empresa, teoria – prática; prosperidade – crescimento; massificação – individualidade; vida pessoal – profissional, entre outros.
Sua forma de trabalho procura instigar a troca entre diferentes visões, experiências, abordagens e interesses e, possivelmente, deixar que venha emergir uma declaração conjunta sobre o papel da educação no âmbito da sustentabilidade.
Realização:
    Data: 03, 04 e 05 de agosto de 2011 Local: a definir Cidade: Foz do Iguaçu, Paraná, Brasil Contato: globalforum@fgv.br
O GFAL 2011 é uma oportunidade para:
  • Dialogar com proeminentes pesquisadores, educadores e empreendedores nacionais e internacionais;
  • Visitar os desafios e sucessos de teorias que tratam da travessia de fronteiras;
  • Conhecer experiências e exemplos nacionais e internacionais inovadores na área de educação;
DATAS IMPORTANTES
Abertura do sistema de envio de artigos "online" 07 de dezembro de 2010
Deadline para envio de artigos (no máximo 16 páginas incluindo ilustrações, bibliografias e notas de final de texto) 28 de fevereiro de 2011
até as 14h
Abertura do sistema de inscrições antecipadas "online" 01 de abril de 2011
Publicação do resultado das avaliações dos artigos 13 de maio de 2011
Encerramento das inscrições antecipadas "online" para APRESENTADORES de artigos (para que os artigos entrem na programação do evento pelo menos um dos autores deverá estar inscrito) 03 de junho de 2011
Publicação da programação na Internet 08 de julho de 2011
Credenciamento e realização do evento 03, 04 e 05 de agosto de 2011

Esses vídeos são da minha apresentação no Encontro Nacional dos Estudantes de Contabilidade (ENECIC), que foi realizado em Teresina, julho de 2010; filmado pelo professor João Marcelo.

Nesse artigo nós usamos a análise de regressão para auxiliar na previsão de vendas de uma empresa, para que com isso ela possa reduzir custos com estoques.

O artigo foi premiado como 1º lugar no Prêmio FENECIC. É bom lembrar também que os três primeiros lugares foram da Paraíba. Esse de aluno e professor da LUMEN em primeiro; o de um rapaz da UFPB em segundo; e de umas meninas da UFCG em terceiro.

O vídeo foi dividido em 4 partes, sendo a primeira e segunda a apresentação, de fato e as duas últimas os comentários da banca.

Parte 1:

Parte 2:

Parte 3:
Parte 4:
Quem preferir assistir no youtube basta clicar nos links de cada parte: parte 1, parte 2, parte 3 e parte 4.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011


Se você está tendo dificuldade para passar no Exame (além de estudar o conteúdo desse texto aqui no Blog), recomendo que procure por livros de questões comentadasClique aqui para ter acesso a várias opções.

Abaixo tem dois livros que eu já tive acesso e recomendo fortemente:



Agora vamos ao texto específico desse post:

Estamos há pouco mais de um mês da prova do novo Exame de Suficiência em Contabilidade.

Esse post traz alguns materiais importantes, e outros essenciais, para que o candidato a Contador possa revisar o conteúdo visto durante sua graduação. Não é necessário tanta preocupação quanto ao estilo da prova, visto que os envolvidos afirmam que a metodologia será parecida com a dos exames anteriores (como mostram alguns posts sobre o tema - clique aqui). Quem está preocupado com Direito e Métodos Quantitativos também não precisa de tanto alarde, pois a prova terá enfoque (sic) em Contabilidade!

Antes de começar o estudo, é essencial ler o edital do exame e o detalhamento do conteúdo.

Para primeira fonte de estudos indicamos o próprio site do CFC, na página de exames anteriores. Uma boa maneira de ver como está o seu nível para a aprova é resolver as questões, comparar o gabarito e estudar os assuntos que você teve maior dificuldade. Para facilitar, depois de revisar o conteúdo com maior dificuldade, há no site do CFC também um material com questões anteriores e suas respectivas resoluções, a fim de que o candidato compare suas respostas, observando outras maneiras de se chegar um mesmo resultado,  e tire algumas dúvidas. É sempre bom ver a conclusão de outras pessoas. Acesse o livro Exame de Suficiência: uma abordagem histórica.

Quem preferir, a Atlas lançou recentemente o livro Contabilidade para Concursos e Exame de Suficiência, dos professores César Augusto Tibúrcio Silva e Jorge Katsumi Niyama. Na própria editora existe ainda outros títulos para esse tema (clique).

Além disso, existe um livro muito interessante, da Editora Juruá, específico para Perícia no Exame de Suficiência. Esse livro (de autoria de Wilson Zappa Hoog) foi publicado em 30/03/2012 e inclui exercícios e provas do CFC com gabaritos, além de Comentários às Resoluções do CFC 1.244/09 e 1.243/09. Para acessar o livro clique aqui.

Então, boa sorte a todos que irão fazer a prova.

O blog IFRS Brasil está com uma "série" de posts sobre certificações em IFRS. Já falei aqui no ContabilidadeMQ sobre o IFRS Graduate, em "Certificação ajuda a subir na carreira". Eles complementam falando sobre mais dois.

No primeiro post, os autores falaram sobre a ACCA (Association of Chartered Certified Accountants). Para ler o post completo, basta clicar no link que está no final do post, com a fonte:

ACCA

Esta entidade oferece duas certificações em IFRS: o DipIFR (Diploma in International Financial Reporting) e o CertIFR (Certificate in International Financial Reporting).

CertIFR – Certificate in International Financial Reporting

O CertIFR atesta conhecimentos básicos das normas internacionais. Esta prova não exige conhecimentos prévios (embora seja de grande valia) não exigindo nenhuma qualificação anterior (como graduação em contabilidade, CPA, CA, CRC, etc). Pode ser prestada em qualquer época do ano a qualquer hora, pois é uma prova on line. A prova pode ser paga via cartão de crédito. É possível o estudante comprar o material específico da ACCA para a prova (creio que não vale a pena, pois é bem simples). A prova tem uma hora de duração para responder as 25 questões de múltipla escolha. O estudante tem 3 tentativas para passar. Não conseguindo passar nas três, deve pagar tudo de novo e tentar novamente.


DipIFR – Diploma in International Financial Reporting
Esta sim é uma prova realmente difícil. Embora sejam apenas 4 perguntas (discursivas, é claro), estas são muito complexas, sendo que o grande problema para passar, além da dificuldade é o tempo. Geralmente, você gasta mais de 1 hora para fazer uma questão.  Até dezembro de 2009 eram 5 questões, onde o estudante deve responder 4 (sendo a primeira questão, de consolidação, obrigatória). Esta prova é oferecida duas vezes ao ano (junho e dezembro), sendo estas provas presenciais. No Brasil, ela é aplicada somente em São Paulo (British Council). Além do vasto material, o estudante deve se preparar para o tipo de questão exigido.
Fonte: IFRS Brasil

Três estudos interessantes foram apresentados no Congresso da Anpcont, que se realizou em Natal em 2010.

Três doutorandos (Bruno Fernandes, Diogo Lima e Eduardo Vieira), juntamente com o Jorge Katsumi Niyama, todos do Programa Multi, fizeram uma pesquisa entre 190 docentes dos cursos de graduação de contabilidade no Brasil. A percepção dos docentes é que a convergência é importante, já que reduziria os custos de elaboração das demonstrações contábeis e melhoria a inserção das empresas brasileiras no mercado internacional. Entretanto, o fato da profissão contábil não ser relevante pode ser um obstáculo. É interessante notar que os docentes sentem-se preparados para lecionar (excesso de otimismo?), mas as instituições de ensino não estão.

Vinicius Lima, em conjunto com Gerlando Lima, Iran Lima e Luiz Carvalho, todos da Universidade de São Paulo, estudaram os benefícios econômicos que induzem a convergência. As empresas maiores, voltadas ao mercado externo e que possuem maior necessidade de financiamento, são mais propensas a adotar as novas normas.

Jorge Katsumi, Paulo Cavalcante e Isabelle Rezende discutem a área de construção civil, através de um estudo de caso. Analisando os efeitos do reconhecimento da receita e a confrontação da receita, comparando as normas brasileiras, do Fasb e do Iasb, os autores mostraram as potenciais distorções que podem ocorrer. É sempre bom lembrar que a área de construção civil é uma das mais afetadas pela convergência internacional.

Fonte: Blog Contabilidade Financeira

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011


A votação do projeto que fixa o salário mínimoEntenda o assunto em R$ 545 é o principal assunto na pauta do Legislativo desta semana. A Câmara dos Deputados deve discutir a proposta (PL 382/11) com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, na terça-feira, e votá-la na quarta-feira (16). Em seguida, será a vez de o Senado examinar o projeto, que também estabelece a política de valorização do mínimo no período entre 2012 e 2015.

A base governista se mobiliza para derrubar duas emendas da oposição: a do PSDB, que prevê R$ 600 para o mínimo, e a do DEM, que propõe R$ 560. Mesmo que sejam rejeitadas na Câmara, essas propostas podem ser retomadas no Senado.
Vários senadores já manifestaram apoio a um valor maior para o mínimo deste ano - prejudicado pela variação negativa do Produto Interno Bruto (PIB) de 2009. É que um acordo de 2007 entre o governo e as centrais sindicais prevê o repasse da inflação do período entre as correções, mais o aumento real pela variação do PIB de dois anos antes, ou seja, quando a variação é negativa, o mínimo não tem aumento real.
Antecipação
As centrais sindicais defenderam uma antecipação, para este ano, do aumento real previsto para 2012, mas o governo insiste em R$ 545. Esse valor substitui os R$ 540 fixados anteriormente pelo próprio governo com a Medida Provisória 516/10.
A previsão do governo era de que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado em 2010 seria de 5,88%. Entretanto, o INPC encerrou 2010 em 6,47%, impondo ao governo a necessidade de rever o valor.
Novas regras
Para viabilizar o novo valor, o governo deixou de lado a MP 516/10 e decidiu concentrar seus esforços na aprovação do PL 382/11, que pode ser votado em regime de urgência. As regras para reajuste nos próximos anos seguem o acordado em 2007 com as centrais sindicais.
Para 2012 é previsto, além da variação do INPC de 2011, o percentual do crescimento do PIB de 2010. O critério se aplica aos anos subseqüentes: inflação do período entre as duas correções anuais, mais a variação do PIB de dois anos antes.
O projeto prevê também a fixação do valor do mínimo, a partir do próximo ano, por meio de decreto presidencial. O objetivo é, com as regras definidas, evitar que se retome essa discussão a cada ano.
Parcelamento
O projeto do governo também altera a Lei 9.430/96 para suspender a punição na esfera penal dos contribuintes que optarem pelo parcelamento de débitos tributários. A única exigência é que o pedido de parcelamento tenha sido formalizado antes do recebimento da denúncia criminal.
A proposta prevê ainda que a prescrição criminal não corre durante o período de suspensão da pretensão punitiva. Estabelece ainda a extinção da punibilidade dos crimes quando a pessoa física ou jurídica efetuar o pagamento integral dos débitos.

Fonte: Djalba Lima / Agência Senado

 Estou postando aqui um artigo que escrevi pro Portal da Classe Contábil quando estava tendo o primeiro contato com o que viria a ser minha monografia. Segue o artigo e no final tem um link para a página onde ele está publicado com o final e algumas dicas.

Hoje é cada vez mais comum o uso de métodos quantitativos, também conhecidos como Ciência da Administração, sejam eles: estatísticos, probabilísticos e os computacionais – uso de softwares específicos, planilhas etc. – nas grandes empresas. Mas, só nas grandes empresas não é o bastante! Os cursos de graduação da área de negócios precisam incentivar, estimular o uso desses métodos para AUXILIAR as pequenas e médias empresas a criar a cultura do Planejamento Financeiro, da Projeção do Fluxo de Caixa, do uso da Programação Linear, Análise de Regressão etc.

Para que o Gestor possa utilizar esses métodos em seu processo decisório, ele necessita de profissionais aptos a calcular, projetar essas ações e mostrar de uma maneira compreensível o seu resultado. Esse profissional pode ser um administrador financeiro, contador gerencial, Economista – entedam aqui como engenheiro dos negócios. O papel desse engenheiro dos negócios é, entre outros tantos: analisar qual é a maneira mais eficiente que os insumos podem ser empregados, analisar alternativas de investimentos, maximizar o lucro, aumentar a qualidade no serviço prestado, diminuir danos ao meio ambiente etc.

Um caso bem simples do uso de alguns métodos matemáticos usados na gestão empresarial, e que qualquer intraempreendedor pode perceber, é de um estudo recente em que o colaborador percebeu que os aparelhos de ar-condicionado antigos consumiam energia bem acima dos equipamentos novos.
Em uma das salas em que são usados os equipamentos, foi feito o cálculo da necessidade em BTU’s, que é de 40.000. Nessa sala, há dois equipamentos antigos, que somados têm 33.500 BTU’s e consomem R$ 499,20/mês de energia, todos os meses. Percebam que os equipamentos têm 9.500 BTU’s a menos, ou seja, não atendem às necessidades do ambiente, logo, a empresa não está satisfazendo algumas necessidades dos clientes.  Trocando esses dois aparelhos por um de 40.000 BTU’s, o consumo diminuiria para R$ 196,80/mês. Haveria uma redução no custo de R$ 302,40/mês. Em um ano o custo total  que era de R$ 5.990,40, passa a ser de R$ 2.361,60 totalizando uma redução de R$ 3.628,80 por ano, em apenas uma das salas da empresa.

A empresa, mantendo esse equipamento, está  tendo um Custo de oportunidade de R$ 3.628,80/ano, pensando só na finalidade, que é o lucro. Sem contar, ainda, com a insatisfação dos clientes, que pode gerar uma imagem negativa e o aumento da Demanda por energia que pode ocasionar na construção de novas hidrelétricas, termoelétricas, causando impactos ambientais.
Essa é uma informação simples e fácil de ser obtida. Qualquer pessoa pode gerá-la, desde que haja um estímulo do seu uso, desde a graduação.  Você que trabalha em empresas e percebe o alto consumo de água, energia, papel, deslocamento de materiais que podem ser reduzidos, entre muitas outras coisas, pode usar a Pesquisa Operacional, Métodos Quantitativos, Ciência da Administração e outras tantas denominações que podem ser usadas para diminuir esse custo e melhorar os processos da empresa. Você é a alma do negócio.

Algumas dicas para tornar sua empresa mais eficiente no uso dos recursos, reduzindo alguns desperdícios: clique.



Companhias europeias serão norteadas pelas regras de contabilidade dos EUA, através da fusão entre a New York Stock Exchange e a Deutsche Boerse, disse o prefeito de Nova Iorque, Michael Bloomberg.

"Isso forçará a utilização de um padrão comum de contabilidade no mundo; a forma de evidenciação dos EUA é a melhor", Bloomberg disse em seu programa de rádio, divulgado pela Reuters.

A SEC (CVM dos EUA) decidiu se alinhar às normas internacionais de contabilidade ainda este ano.

Fonte: Accountacy Age.

Isso mostra o nível de prepotência de um prefeito de uma cidade importante como Nova Iorque. E também mostra o conhecimento (ou desconhecimento) dele sobre o que está falando.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

12/02
Nota Fiscal Eletrônica
Local: Colégio Monteiro Lobato - Sousa
8h às 12h e 13h às 17h
Instrutor: Eduardo Junior
Valor: R$ 50
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14/02
CPC 0 – Pronunciamento Conceitual Básico – Estrutura Conceitual
Local: Sede do CRCPB - João Pessoa
8h às 12h
Instrutor: Umbelina Lagioia
Valor: R$ 20
CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis
Local: Sede do CRCPB - João Pessoa
14h às 18h
Instrutor: Umbelina Lagioia
Valor: R$ 20
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15/02
Elaboração de Fluxo de Caixa
Local: Auditório do INSS – Guarabira
8h às 12h e 13h às 17h
Instrutor: Francisco de Assis Sousa
Valor: R$ 30
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16/02
Introdução a Perícia Contábil
Local: Subsede do CRCPB - Campina Grande
18h às 22h
Instrutor: Rinaldo Jefferson
Valor: R$ 20
Alteração da Lei Societária
Local: Sede do CRCPB - João Pessoa
8h às 12h
Instrutor: Francisco Assis de Sousa
Valor: R$ 20
  
Rescisão Contratual e Homolognet (1ª parte)
Local: Sede do CRCPB - João Pessoa
18h às 22h
Instrutor: Genilton Melo
Valor: R$ 30
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17/02
Rescisão Contratual e Homolognet (2ª parte)
Local: Sede do CRCPB - João Pessoa
18h às 22h
Instrutor: Genilton Melo
Valor: R$ 30
DECORE
Local: Subsede do CRCPB - Campina Grande
14h às 15h30
Instrutor: Fiscalização CRC
Valor: Gratuito
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19/02
Rescisão Contratual e Homolognet
Local: Sebrae - Sousa
8h às 17h
Instrutor: Genilton Melo
Valor: R$ 30
Palestra - Obrigações Assessórias da Receita Federal
Data: 09/02
Palestrante: André Proença
Horário: 14h às 17h (Hora local - PB)
Transmissão via satélite na sede do Sindicato
  
Inscrições: 
Associado SESCON-PB - R$ 40
Não Associado - R$ 100
Os interessados entrem em contato pelo telefone (83) 3221-4202 (falar com Jomara), para obter informações do pagamento e da senha.
Mais informações, clique aqui.
---
21/02
As novas diretrizes das MPE’S (REDESIM, LG, SIMPLES NACIONAL, SPED, MESC)
Local: Sede do CRCPB - João Pessoa
14h às 22h
Instrutor: Nielson Correia
Valor: R$ 30
---
22/02
Alterações da Lei Societária
Local: Subsede do CRCPB - Campina Grande
8h às 12h
Instrutor: Francisco Assis de Sousa
Valor: R$ 20
---
23/02
Elaboração de Fluxo de Caixa
Local: Sebrae – Monteiro
8h às 12h e 14h às 18h
Instrutor: Francisco Assis de Sousa
Valor: R$ 30
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24/02
Rescisão Contratual e Homolognet
Local: Subsede do CRCPB – Campina Grande
14h às 22h
Instrutor: Genilton Melo
Valor: R$ 30
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26/02
Elaboração de Fluxo de Caixa
Local: Centro Cultural Geraldo Vandré – Catolé do Rocha
8h às 12h e 14h às 18h
Instrutor: Francisco Assis de Sousa
Valor: R$ 30
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28/02
CPC 1 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos
Local: Sede do CRCPB - João Pessoa
8h às 12h
Instrutor: Umbelina Lagioia
Valor: R$ 20
CPC 2 – Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis
Local: Sede do CRCPB - João Pessoa
14h às 18h
Instrutor: Umbelina Lagioia
Valor: R$ 20
Informações:
End: Rua Rodrigues de Aquino, 208 - Centro - CEP 58013-030
Fone: 83 3044-1313 Fax: 83 3221-3714
Horário de Funcionamento: das 8h às 12h e de 13h às 17h  
Última atualização (Sex, 11 de Fevereiro de 2011 13:37)