outubro 2012 - Blog ContabilidadeMQ

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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Veja a matéria que trata da aquisição da Lucas Film pela Disney, por 4,05 bilhões de dólares, pagos em dinheiro (uma metade) e em ações da Disney (a outra metade). Clique aqui para ver a matéria.



domingo, 28 de outubro de 2012

É, nossa profissão também é perigosa:


Homem tenta por fogo em contadora por não aceitar acordo trabalhista
Rapaz jogou gasolina no corpo da vítima mas foi impedido por testemunhas.
Tentativa de homicídio foi registrada na cidade de Rondonópolis (MT).

Veja a notícia completa aqui.

sábado, 27 de outubro de 2012

"Rajat Gupta, um ex-administrador do banco Goldman Sachs considerado culpado em junho passado por uso ilegal de informação empresarial confidencial, foi condenado nesta quarta-feira pela justiça americana a dois anos de prisão e multa de cinco milhões de dólares [1].

(...)

[1] Enquanto isso, no Brasil, já houve casos de comprovação do uso de informação privilegiada no mercado de capitais, envolvendo empresas como Randon (2002), Sadia (2006) e Ipiranga (2007), mas ninguém foi preso. No máximo, houve a aplicação de multas."

Post retirado do blog Informação Contábil. Leia o post completo clicando aqui. 

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Segue um vídeo engraçado utilizando os jargões do mercado.

Stopar, comprado, vendido, alavancagem etc.

Uma das melhores partes é quando a namorada de um dos amigos fica de trazer uma amiga, para acompanhar o amigo de seu namorado. Aí ele questiona: mas tem fundamento?

Se ele fosse um analista técnico, provavelmente não perguntaria isso. Perguntaria com quantas pessoas a mulher saiu nos últimos dias, suponho.

Segue o vídeo:

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Há alguns dias eu posto sobre o acesso ao Bovespa Mais, comparando com a versão inglesa do segmento e apresentando sugestão de um especialista, juntamente com uma crítica pessoal minha ao modelo de divulgação de informações adotado aqui no Brasil (Leia o post aqui).

Agora o BNDES está preparando um plano de "incentivo" (ou seria "obrigação"?) para que mais empresas negociem seus títulos na Bovespa. O plano é dividido em três segmentos:

1. Estimular 34 empresas de pequeno e médio porte a negociar seus títulos voluntariamente (nessas empresas o BNDES já tem participação acionária);

2. Nos próximos acordos de participação acionária do BNDES, deverá haver um comprometimento das empresas a entrar no Bovespa Mais em até um ano após o aporte de recursos do BNDES; e

3. Na última instância, o BNDES não fará mais aportes enquanto as empresas permanecerem com o capital fechado.

Fonte: Infomoney


"A PwC está selecionando estudantes universitários e profissionais recém-formados para o Programa Nova Geração PwC. No programa, que oferece possibilidade de efetivação, serão aceitos candidatos que estejam cursando a partir do 2º ano da graduação ou que tenham se formado há, no máximo, dois anos."

As vagas, segundo o Administradores.com são para o RJ e SP, mas quem tem medo de mudar de cidade?

Maiores informações no site da PwC.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

A irmã da Bovespa Mais na Inglaterra (AIM) tem hoje mais de 3 mil empresas listadas, enquanto que a nossa Bovespa Mais tem apenas 3 empresas listadas.

Uma das possíveis causas desse baixo número de empresas está relacionada aos custos de "transparência" como auditoria e publicação das demonstrações financeiras. Com base nisso, Ivan Clark, sócio de auditoria da PwC sugere que as empresas (dentre outras coisas) publiquem apenas os seus relatórios na internet.

Então eu me pergunto: por que isso não se aplica a todas as empresas?

O custo de publicação seria muito menor, sem contar com o impacto ambiental que seria menor e o acesso à informação pela internet é mais fácil e mais rápido.

Sinceramente, não entendo o porquê da obrigatoriedade de divulgação em jornais... Será que os grandes jornais têm alguma influência?

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Os resultados trimestrais da Google foram divulgados sem "a declaração do Larry" (Page, Diretor da companhia). Alguém não vai se dar muito bem nessa história...


Google assusta mercado e tem negociação de ações suspensa


O Google deu um susto no mercado hoje ao divulgar antes do esperado seus resultados referentes ao terceiro trimestre. Os números vieram abaixo do esperado, fazendo a bolsa eletrônica Nasdaq suspender a negociação das ações da empresa após elas terem caído mais de 9%.

Leia mais na Arena do Pavini: aqui.

Estava olhando os artigos selecionados para o Encontro Brasileiro de Econometria, quando vi um trabalho que me chamou mais a atenção do que os outros (tanto pelo tema, quanto pelo fato de ser um dos poucos escritos em português - entendo que os autores buscam visibilidade internacional, mas fica parecendo que o evento nem é no Brasil). (Reli esse post hoje e, explicando melhor: é importante que tenhamos visibilidade internacional, mesmo o evento sendo no Brasil).

Machado (2012) avaliou o impacto dos jogos do Brasileirão de futebol sobre os retornos das ações das empresas negociadas na Bovespa, supondo que o humor dos brasileiros, pós-jogo, afeta os retornos das ações. Lembro (só do resultado, mas não da fonte) que até sobre o clima já foram encontradas evidências de que há impacto nos retornos dos ativos, visto que dias nublados as pessoas ficam mais tristes e menos confiantes, do que em dias mais ensolarados, afetando os retornos dos ativos. Da mesma forma como o clássico exemplo de relação espúria entre o tamanho das saias das mulheres que passam em Wall Street e os retornos dos ativos lá negociados - os investidores ficam mais felizes com saias menores?

Voltando ao trabalho de Machado (2012), o autor apresentou evidências de trabalhos anteriores que demonstraram que os resultados de eventos esportivos podem afetar os retornos dos ativos em diversas bolsas em todo o mundo. Dessa forma, o autor buscou averiguar se isso acontece também no Brasil.

As evidências encontradas pelo autor indicaram que "jogos do campeonato brasileiro parecem afetar retorno do mercado de ações em torno de 0,5 pontos percentuais, quando consideramos apenas os últimos jogos do campeonato".

Além disso o autor não conseguiu "encontrar evidência que jogos da seleção brasileira afetam o humor dos investidores".

O artigo completo pode ser lido clicando aqui.


Observação: dessa vez eu não divulgarei um problema de pesquisa, pois pretendo tentar respondê-lo.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Thomson Reuters
Estados Unidos dominando tudo, com exceção do Nobel de Literatura, que é dominado pela França.

A Revista Capital Aberto divulgou a 7ª edição do Prêmio das melhores companhias para os acionistas. O prêmio levou em consideração as empresas que se destacaram quanto à liquidez; criação de valor; retorno em bolsa e dividendos; governança corporativa; e sustentabilidade.

O Prêmio é dado em parceira com a Stern Stewart do Brasil, coordenado pelo Professor Alexandre Di Miceli da Silveira. Como era de se esperar, a criação de valor foi medida pelo EVA (será uma ferramenta de marketing da Stern Stewart aqui no Brasil?). Sendo assim, lendo essa edição especial da revista, eu lembrei de um artigo meu, do Professor Márcio Machado e do Professor Aldo Callado, recentemente apresentado no Congresso USP de 2012 (veja aqui). Nesse artigo, nós encontramos que o EVA não é mais relevante do que os indicadores contábeis tradicionais, aqui no Brasil, para criação de riqueza dos acionistas - corroborando pesquisas feitas em outros países em desenvolvimento (veja as pesquisas no artigo).

É importante considerar que esse artigo analisou uma amostra não tão grande (2005 a 2010). Contudo, para esse período, o EVA foi menos relevante do que o Lucro Operacional e do que o Fluxo de Caixa Operacional. Contudo, o EVA adiciona conteúdo informativo ao contjunto de indicadores contábeis tradicionais.

Suponho que se o Prêmio não fosse patrocinado pela Stern Stewart, o EVA não seria o principal indicador a ser utilizado. Temos que considerar que o mercado brasileiro não é tão desenvolvido quanto o norte americano, logo essas medidas mais "complexas" (já que o EVA tem que partir de incontáveis ajustes) tendem a ser menos relevantes, principalmente em períodos de crise. Fica essa minha observação.

Por falar em prêmio, a edição pode ser acessada aqui, para quem é assinante e a lista é aseguinte:

Fonte: Revista Capital Aberto
Fernández (2012) afirmou que o EVA não mensura a criação de valor para os acionistas, porque é um ajuste dos números contábeis. Sendo assim, não pode medir criação de valor. Não concordo muito com essa afirmação, mas ela foi embasada por ele nesse artigo:
EVA and Cash Value Added Do Not Measure Shareholder Value Creation

terça-feira, 16 de outubro de 2012


Prezado(a) contador(a) Sou Adriana Padilha da Silva, aluna do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Luiz Mendes, solicito a colaboração para coletar informações com a finalidade de desenvolver uma Pesquisa de Campo, cujo objetivo é Avaliar o Custo-Benefício para as Empresas em relação a Valorização do Profissional Contábil, como pré requisito para conclusão do curso, juntamente com meu Orientador José George Q Amorim. Desde já agradeço a atenção e aguardo sua valiosa colaboração.

Peço aos leitores do blog que respondam e encaminhem aos seus contatos. Esse questionário é de uma amiga que está concluindo a graduação.

https://docs.google.com/spreadsheet/viewform?fromEmail=true&formkey=dGZtanV3LXBnYkdhby1LOE54czlOdHc6MQ

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

E o "Nobel" de Economia de 2012 vai para... Alvin E. Roth e Lloyd S. Shapley.

Semana passada a Reuters divulgou uma lista com os prováveis vencedores: (a) Atkinson e Deaton; (b) Ross; e (c) Shiller. Parece que a Reuters não está bem de chute, já que errou em outros palpites.

Pessoalmente, eu torcia por Ross. Gosto dos trabalhos dele e o seu livro de Finanças é bom. Segundo a Reuters, Ross seria indicado pela sua pesquisa sobre os Modelos APT (Arbitrage Pricing Theory) e outras contribuições na área de Finanças. Não foi dessa vez.

Os pesquisadores receberam a premiação pela reconhecimento da "teoria de alocações estáveis e ao modelo de mercado".

Veja mais aqui.

Na seção "Panorama" da revista Capital Aberto (n 109 de outubro de 2012), foi publicado um artigo mostrando que as Relações com Investidores (RI), das companhias, estão um tanto quanto "abaladas". O artigo traz alguns exemplos dentre os quais o mais interessante é o de uma companhia da área de logística que foi questionada pela CVM sobre a alta oscilação de suas ações no mercado - a CVM perguntou se havia algum fato relevante a ser divulgado. A companhia, no entanto, respondeu negativamente à CVM afirmando que não havia nenhum fato relevante que justificasse a alta oscilação. Contudo, três dias úteis depois do questionamento por parte da autarquia, a companha divulgou que teria seu capital fechado para negociações em bolsa de valores.

Com isso, a autora do artigo (Yuki Yokoi) e o coordenador do CODIM (Comitê de orientação para divulgação de informações ao mercado) se questionaram: será que foi para proteção, uma vez que não havia a certeza de que o fato se concretizaria? A área de RI não sabia o que estava acontecendo? Faltou experiência dos profissionais da área para divulgar tal fato relevante?

Independente disso, o que faria o mercado oscilar dessa forma sem explicação ao ponto de fazer a CVM questionar a companhia? É um ponto importante a se pensar.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

CVM edita regra para uniformizar indicador Ebitda
Sinceramente, pensei que esse dia nunca fosse chegar. Ouvi falar disso há alguns anos e só agora que ela apareceu.

Divulgo a notícia abaixo. Mas penso que o EBITDA é uma informação "extra" que as empresas fornecem (e de fato é). Acredita nela quem quiser. Quem preferir avaliar o investimento pelo EBITDA, que use sua própria metodologia. Jajá vamos regular o número de folhas que os relatórios podem ter (se é que não já tem uma Instrução CVM nº XXX para isso), porque divulgando páginas a mais ou a menos poderá levar o investidor a tomar uma decisão errada. Ficamos muito limitados pelas regulações que nos são impostas, isso não é tão bom assim.

Mas uma coisa muito boa eu consegui ver nisso: o EBITDA da Economática será padronizado. Bom para as pesquisas futuras!



Por Luciana Bruno | Do Rio
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) editou ontem instrução que uniformiza o cálculo do lucro operacional antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) entre as empresas abertas brasileiras. A medida foi bem recebida pelo mercado, e poderá facilitar a análise de investimento, já que atualmente cada companhia tem sua própria metodologia, afirmaram gestores ouvidos pelo Valor.

Segundo José Carlos Bezerra, superintendente de normas contábeis da CVM, a instrução 527 disciplina a divulgação desse indicador. Até agora, o cálculo era feito de forma diferente por cada empresa que optasse por sua divulgação, que é facultativa.

"Existe um cálculo tradicional para o Ebitda, que está nos livros de finanças, e ele tem de ser atendido", explicou o superintendente. A empresa está autorizada a divulgar um Ebitda ajustado, calculado pela metodologia que achar mais adequada, desde que também publique o tradicional.

Ao escolher publicar os dois indicadores, a companhia também deve informar a metodologia. "Tem que divulgar tudo o que for necessário para que o investidor entenda como o Ebitda foi ajustado e possa refazer a conta se achar necessário", disse.

A instrução foi elogiada por gestores de investimentos, que consideraram a regra positiva e necessária para pôr fim à "bagunça" quando se refere ao cálculo usado pelas companhias para chegar a esse indicador.

Segundo André Querne, analista da Rio Gestão, o Ebitda é relevante para a análise de investimentos. "É coerente [a nova regra], pois se cada empresa fizer um ajuste diferente no Ebitda, acaba sendo um indicador não comparável", explicou.

O analista lembra que um dos métodos mais utilizados por gestores é o chamado "valor da firma", que é o FV/Ebitda - a soma do valor de mercado da companhia com sua dívida líquida sobre o Ebitda. Esse cálculo substituiu o P/L, a razão entre o patrimônio e o lucro líquido, indicador utilizado no mercado em meados dos anos 1990.

Querne indica que, atualmente, cada empresa adiciona indicadores ao Ebitda para melhor refletir as características do negócio em que atua. "Existem ajustes inerentes de cada empresa e de cada setor. A maior parte das empresas só divulga o ajustado, e não o tradicional", disse.

"A medida é positiva, porque não impede a empresa de divulgar o ajuste. Por outro lado, mostra qual é o padrão", completou. Além disso, a padronização também facilita a comparação com empresas estrangeiras.

Para um analista de gestora que não quis se identificar, hoje o cálculo do Ebitda é "uma bagunça, pois cada empresa calcula da maneira que lhe convém".

Por outro lado, na opinião de Reno Azevedo, analista da JGP Gestão de Recursos, a instrução editada pela CVM não terá impactos. "Não faz muita diferença. O que importa são as informações divulgadas pela empresa, pois nós mesmos fazemos o cálculo do Ebitda, com a nossa própria metodologia", disse.

A mudança passou por extenso debate no mercado. Segundo a CVM, a discussão foi bem recebida a colaboração dos interlocutores "influenciou muito a minuta final".

Fonte: Valor Econômico