agosto 2014 - Blog ContabilidadeMQ

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sábado, 30 de agosto de 2014

O primeiro caso condenado pelo uso de insider information foi na fusão da sadia com a perdigão. Nós divulgamos a sentença aqui no blog em 2011. Agora encontrei os autos do processo. É um bom material para estudo de caso!

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Hoje recebi uma notícia triste pelo Facebook do Professor Gerlando Lima. O Professor Masayuki Nakagawa falaceu. É uma grande perda para a Contabilidade brasileira!

O Professor Nakagawa foi um dos grandes Professores de Contabilidade Gerencial do Brasil. Realmente uma grande perda. Porém ficou o seu legado.

Segue a mensagem divulgada pelo Professor Gerlando:
Com grande pesar, afirmo que hoje faleceu nosso grande amigo de Departamento, Prof. Masayuki Nakagawa! Um dos grandes pesquisadores e fomentadores da Ciência Contábil no Brasil! R.I.P. my friend

Abaixo um vídeo do Professor Nakagawa falando um pouco sobre a história da Contabilidade.
 

Divulgando a pedido do Professor Márcio Machado, do PPGA da UFPB.


Prezados Colegas

O Departamento de Administração da UFPB, campus João Pessoa, está selecionando professores doutores (ou em estágio final do curso de doutoramento) para lecionar temáticas relacionadas à Finanças e Métodos Quantitativos.

Exige-se que o candidato tenha se titulado em Administração na graduação ou no mestrado ou no doutorado. Além disso, o candidato deve ter experiência profissional com tais temáticas ou tenha desenvolvido pesquisas relevantes a respeito das mesmas.

Oportunamente, aqueles doutores aprovados podem solicitar credenciamento no Programa de Pós-Graduação em Administração (conceito 5, mestrado/doutorado) para trabalhar com as mesmas temáticas supracitadas.

Devido à urgência da demanda, inicialmente, o processo ocorrerá por meio de redistribuição de candidatos lotados em outras IES federais ou aproveitamento de candidatos que tenham sido aprovados em concursos públicos em IES federais.

A partir do número de interessados, a seleção ocorrerá mediante análise de currículo e entrevista. Caso não haja sucesso nessas ações, será aberto concurso público.

Nesse sentido, caso conheçam potenciais candidatos com essas características e que tenham a intenção de viver em João Pessoa-PB, lecionando na graduação e na pós-graduação de Administração, por gentileza peçam para entrar em contato por este e-mail.

Desde já, agradeço a colaboração na divulgação.

Abraços,

Márcio Machado

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Análise da Aditividade de Value Relevance da DFC e da DVA ao Conjunto de Demonstrações Contábeis: Evidências de Empresas do Mercado de Capitais Brasileiro

 

Este artigo tem por objetivo avaliar a aditividade de value relevance da DFC e da DVA ao conjunto de demonstrações contábeis no contexto do mercado acionário brasileiro. Para tanto, utilizando uma amostra composta por empresas não-financeiras de capital aberto, no período de 2008 a 2010, analisou-se, inicialmente, por meio de regressão linear, a relação entre o valor de mercado das companhias, o patrimônio líquido e o lucro líquido, que representaram, para fins deste estudo, o conjunto de demonstrações contábeis. No segundo momento, inseriu-se, individualmente, as proxies da DFC (fluxo de caixa operacional – FCO, fluxo de caixa de investimento – FCI e fluxo de caixa de financiamento – FCF) e depois a proxy da DVA (riqueza criada – RC). Por fim, incluíram-se as proxies da DFC e da DVA juntas ao conjunto de demonstrações contábeis. As evidências suportam que a variável LL, que representou a DRE, não apresentou significância estatística na determinação do valor de mercado das empresas. Ao inserir a DFC, verificou-se que apenas a proxy FCF apresentou-se significante, melhorando o coeficiente de determinação em mais de 20%, o que implica dizer que a DFC adicionou value relevance ao conjunto de demonstrações contábeis. Ao contrário da DFC, a DVA, representada pela variável RC, não apresentou conteúdo informacional inserida isoladamente ao conjunto de demonstrações, nem em conjunto com a DFC. Supostamente, a ausência de value relevance pode ser explicada no sentido de que as informações da DVA não acrescentam conteúdo novo, além dos já apresentados pela demonstração do resultado, que também não apresentou significância, ou os investidores ainda não se familiarizaram com tal demonstração. Essas evidências suportam que a adoção da DFC de forma generalizada pelas companhias de capital aberto trouxe benefícios para os usuários das informações contábeis, uma vez que acrescentou conteúdo informacional ao conjunto de demonstrações contábeis até então existente.

Texto completo

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Boa noite a todos! Estou um pouco ausente do blog devido às aulas, atividades do doutorado etc., porém estou mais ativo no outro blog que mantenho, mais específico sobre finanças, pois é a disciplina que estou dando aula atualmente (passem lá para dar uma olhada, se tiverem interesse no tema).

Hoje eu quero compartilhar com vocês informações sobre uma palestra que eu assisti no Congresso da AnpCONT, sobre produção de artigos de alto impacto. O ponto principal para que possamos conseguir publicar um artigo em uma revista de alto impacto é ter uma ótima ideia e saber vendê-la, pelo que tenho conversado com alguns colegas. Porém saber a melhor forma de apresentar esse trabalho também é importante (nossa desvantagem já é trabalhar no Brasil, nos fazendo ter mais trabalho para justificar o que o Professor Fabio Moraes da Costa costuma chamar de "why Brazil?" - então temos que pelo menos saber escrever de uma forma que facilite esse nosso trabalho).

Sobre isso, o Professor Zucolotto tem uma série de vídeo-aulas, gratuitamente acessíveis pela internet em seu site, além de também ministrar cursos e palestras em diversas instituições de ensino - bastando ser convidado para isso. As aulas estão disponíveis em seu site, para quem tiver interesse. Todavia, algumas pessoas gostam de assistir diretamente no DVD, então, para facilitar, estou sorteando o box com dois DVD's que me foi doado pelos Professores Orleans Martins e Wenner Lucena, da UFPB.

Essa foto foi tirada no aeroporto de Brasília, enquanto aguardava meu voo de volta para JPA - ao fundo o Poderoso Chefão - recomendo que quem já assistiu ao filme leia o livro... essa legenda é só uma nota explicativa, para tirar um pouco foco do texto, tipo aquelas das empresas pós-adoção das IFRS...


Nós aqui do blog também tentamos ajudar algumas pessoas no processo de escrita científica com algumas séries de postagens (podem ver na tag sobre "monografia", bem como alguns exemplos de pesquisas na tag de "pesquisa").

COMO PARTICIPAR DO SORTEIO:

1. Curta a FanPage do Blog (só receberá o box quem tiver curtido nossa página no Facebook);

2. Compartilhe o link dessa postagem em sua linha do tempo (é importante que você clique em compartilhar a partir da página do facebook, pois assim poderemos confirmar se a pessoa que ganhou também compartilhou - caso contrário terei que sortear de novo).

3. Clicar no link da promoção para ativar a sua participação no sorteio (é preciso clicar em "Quero participar").

O sorteio será realizado a qualquer momento, no dia 27/08/2014.

P.s.: o ganhador também receberá um CD com todos os artigos do VIII Congresso ANPCONT, como brinde adicional.

sábado, 9 de agosto de 2014

Como trabalho final para a disciplina de Fundamentos da Análise de Investimentos (Contabilidade, noite), os alunos tiveram que pensar em ideias (simples) sobre a troca de equipamentos em suas casas ou empresas, de modo a reduzir custos.

A minha ideia em fazer trabalhos desse tipo é aplicar o mínimo de provas, porque acredito que o aluno aprende muito mais dessa forma, assim como eu também aprendo. O resultado saiu muito melhor do que eu esperava. Os alunos, além de apresentarem suas ideias, geraram mais ideias para os outros alunos que estavam assistindo as apresentações, assim como para mim. E o debate após as apresentações também foi muito bom. Parabéns a todos pelo empenho e participação!

Espero que com trabalhos desse tipo eu tenha conseguido atingir o meu objetivo, de abrir novas possibilidades de consultoria aos novos contadores da Paraíba.

Seguem abaixo algumas fotos e alguns relatórios que eu escolhi, como amostra aos interessados e aos futuros alunos dessa disciplina (caso eu fique responsável por ela mais uma vez no futuro), para que partam dessas ideias e avancem.

Weidson e Elias - Filtro elétrico de água x garrafão de água mineral

Leonardo - Analisou se valia à pena comprar uma garrafa térmica para cada professor de um colégio, no lugar de usar vários copos descartáveis diariamente

Edson e Victor - analisaram a viabilidade da troca de lâmpadas comuns por led (que são bem mais caras, mas consomem menos energia, além de serem ambientalmente melhores)

Luísa e Cristovão - analisaram a troca de um ar-condicionado antigo por um novo

Acesse aqui os relatórios da troca de lâmpadas comuns por LED, bem como o da compra de garrafas térmicas, em substituição dos copos plásticos.

P.S.: esqueci de tirar fotos dos alunos do último dia. Desculpem-me pela falha.

Esses projetos foram feitos por alunos e, apesar de estarem sendo divulgados, contem alguns "erros". Foi um trabalho com fins didáticos e, para ser usado na prática, precisa de alguns ajustes que foram sugeridos em sala de aula.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Estive lendo um livro que falava que na década de 1990, nos EUA, 50% dos adultos eram acionistas de alguma empresa, diretamente ou por meio de fundos. Fiquei imaginando qual seria esse número aqui no Brasil (também motivado por umas afirmações que vi em uma monografia que participarei da banca amanhã).

Em uma rápida pesquisa eu encontrei a quantidade pessoas físicas que atualmente negociam na BM&FBovespa e encontrei um site que, de maneira mais fácil do que o IBGE, me mostrava qual é a população brasileira economicamente ativa (PEA) - esse número era de 79 milhões no final de 2012, então considerei que isso não mudou, porque não queria perder tempo no site do IBGE.

Com base nesses dados coletados, podemos verificar que éramos, em 2002, 85.249 e agora somos 417.312 (com dados atualizados até julho/2014). O período em que tivemos mais investidores foi em 2010 (ano em que eu entrei): quase 460 mil.

Indo ao que interessa, entre 2002 e 2010 o número de investidores cresceu à taxas médias de 31,28% ao ano. A média não é uma boa medida porque tivemos alguns outliers, como o ano de 2007 quando o número de investidores mais que dobrou (para quem não lembra, 2007 foi o nosso pico histórico de IPOs no Brasil também).

Porém, apesar de parecer muita coisa, quando analisamos isso com base na população economicamente ativa, percebemos que hoje apenas 0,70% dessas pessoas possuem investimentos no mercado brasileiro de capitais (*com algumas ressalvas). Será que é falta de dinheiro? Será que é falta de educação financeira? O que eu sei é que essas pessoas estão perdendo boas oportunidades de investimentos no longo prazo.

Precisamos de mais políticas de educação financeira, precisamos focar isso desde a educação básica. Precisamos estimular o Bovespa Mais. Resumindo: precisamos mudar a nossa mentalidade. Precisamos ser mais investidores educados.

*Ressalvas:
Obs1: Critério considera o CPF cadastrado em cada agente de custódia, ou seja, pode contabilizar o mesmo investidor caso ele possua conta em mais de um corretora.

Obs2: Conta ativa na CBLC significa: 
::Investidores que possuíam ações ou outros ativos na Bovespa até o último dia útil do mês de referência. É o estoque.

::Estoque: quantidade total de investidores que possuem ações ou outros ativos passíveis de negociação na Bovespa.

Esse texto me foi enviado pelo Professor Matias-Pereira da UnB. Eu me vejo com algumas características de cada um desses três, depende do momento, porém quem não tem?!

Vocês conhecem outros perfis? Se sim, citem nos comentários!

Eu conheço ainda o "Doutorando Bebê Chorão". É uma espécie de irmão gêmeo do Zangão, porém não é daqueles gêmeos que são idênticos. No lugar de ficar zangado, ele simplesmente chora e reclama da vida, queria ser um dos "Doutorandos Maduros", como não consegue... chora. kkk. Geralmente ele não desiste, mas enche o saco do orientador até o final. Às vezes a banca o aprova. Possui autoestima baixa.




OS DIFERENTES PERFIS DOS DOUTORANDOS: ONDE VOCÊ SE ENCAIXA?
Prof. Dr. José Matias-Pereira, da Universidade de Brasília

Ao longo da minha experiência como professor de administração pública, finanças públicas e seminários de pesquisa, e pesquisador nessas áreas, bem como orientador de alunos de pós-graduação, em nível de doutorado, pude constatar que existem três tipos distintos de orientandos:

DOUTORANDO ZANGÃO. Esse aluno, como o próprio nome indica, vive zangado com tudo e com todos. Crítico feroz dos professores, do orientador, da universidade, do programa e do currículo. Em geral procura o orientador para reclamar e transferir os seus problemas. Tem dificuldade para escolher o tema da pesquisa. Superado essa fase, tem dificuldade de manter o foco na pesquisa. Nesses casos o orientador precisa conversar de forma franca com o orientando, e deixar claro que a sua postura não vai ajudá-lo no esforço de concluir o doutorado. Costumam demorar a concluir o curso. Elevado índice de desistência. Possui autoestima baixa.   

DOUTORANDO TIETE. Esse doutorando possui uma verdadeira adoração pelo seu orientador. Tende a reagir de maneira agressiva quando ouve alguém fazendo algum tipo de restrição ao seu orientador. Tem tendências, em geral, a fazer fofocas no ambiente acadêmico. Fica esperando que o seu orientador tome todas as decisões por ele, incluindo a escolha do tema, as leituras, referências, dados, etc. Na medida em que vive tietando o orientador, possui dificuldade para manter o foco na pesquisa. O orientador, nesses casos, precisa romper esses laços, pois essa dependência  impede o crescimento do aluno. Costumam produzir pesquisas de baixa qualidade. Possui autoestima baixa.

DOUTORANDO MADURO. Esse doutorando possui uma enorme capacidade de se ajustar ao programa, ao curso e ao estilo de trabalho de seu orientador. Mantêm um bom relacionamento com os professores e com os colegas de turma. É colaborativo e generoso com os colegas. É produtivo ao longo do curso, em termos de desempenho nas disciplinas, na elaboração do projeto de pesquisa, de artigos e participação em congressos. Tem facilidade para, além de escolher o tema da pesquisa, manter o foco na mesma. Procura o orientador para apresentar os avanços de sua pesquisa. Costumam produzir pesquisas de boa qualidade, e concluir o doutorado antes do prazo previsto no programa. Elevado índice de sucesso na vida acadêmica e profissional. Possui autoestima elevada.   

Autor, entre outros, de: J. Matias-Pereira. Manual de Metodologia da Pesquisa Científica. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2012. E-mail: matias@unb.br      

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Seguem as informações que eu recebi sobre o seminário:

Evento contábil e oportunidade de submissão de trabalhos científicos:
VIII SEMINÁRIO UFPE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Direcionamentos das pesquisas em Contabilidade, Finanças e Governança Corporativa

Período do Evento
23 a 24 de Outubro de 2014
Local de Realização
Centro de Ciências Sociais Aplicadas – UFPE

Atividades do Seminário
- Palestras com professores e profissionais atuantes no mercado
- Sessões temáticas (apresentação de trabalhos simultâneos)
- Apresentação de Pôster
- Mesas Temáticas

Palestras:
Profa. Maria João Major, Dra, Departamento de Contabilidade do Instituo Universitário de Lisboa (ISCTE) – Portugal
Palestra: “Principais temáticas de estudo na área de Contabilidade Financeira na Europa”

Prof. Eric Nowak, Ph.D. - Finance at the University of Lugano, Zurich - Swiss
Palestra: “Estudos sobre Governança Corporativa no âmbito internacional”

Professor Wilson Nakamura, Dr. Mackenzie - Brasil
Palestra: “Tendências das pesquisas nacionais e internacionais na área de finanças”

Submissão dos Trabalhos:
- Os trabalhos devem ser submetidos para o e-mail: mestrado.contabeis@ufpe.br, com o assunto: VIII SEMINÁRIO

- Cada trabalho deverá ser inédito no Brasil, não tendo sido publicado sob qualquer forma impressa ou eletrônica, e que o mesmo assim permanecerá até o término do VIII SEMINÁRIO UFPE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS. A comprovação de ineditismo é de responsabilidade dos autores. A não consideração desta ressalva poderá acarretar ao autor (ou autores) impedimento de apresentação futura de trabalhos no âmbito do Departamento de Ciências Contábeis da UFPE.

- Os artigos devem ser enviados em dois documentos distintos. No primeiro documento, deverá conter a identificação dos autores, incluindo a Instituição do qual faz parte, bem como o título e resumo do trabalho. No segundo documento, deverá conter apenas o título, o resumo do trabalho e o artigo escrito. Neste segundo documento não será permitido que o arquivo contenha o nome do(s) autor(es), orientador ou instituição de ensino.

- Destacam-se a importância de se observar as instruções relativas ao formato dos trabalhos, pois previamente à avaliação dos conteúdos será verificado o cumprimento da formatação exigida.

- Os autores de trabalhos aprovados e não apresentados não poderão submeter artigos para o próximo SEMINÁRIO DA UFPE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS.

O artigo deverá constar de, no mínimo 10(dez) e no máximo 15 (quinze) páginas, digitado no editor de texto WORD do Office 97 ou posterior; e a formatação exigida é a seguinte:

- Editor de textos: Word for Windows 6.0 ou Posterior
- Número de páginas: mínimo de 10(dez) e máximo de 15(quinze)
- Configuração das páginas: Margens: superior 3cm; inferior 2 cm; esquerda 3cm; direita 2 cm.
- Tamanho do papel: A4 (largura 21 cm; altura 29,7 cm)
- Fonte: Times New Roman, tamanho 12
- Formato do parágrafo: Recuo especial: primeira linha 1,25 cm
Espaçamento: antes 0 pt; depois 6 pt; entre linhas: simples.
- Figuras, tabelas e gráficos: Fonte Times New Roman, tamanho 8 a 12
- Orientação geral: Normas da ABNT
- Resumo: Mínimo de 1150 caracteres (Aproximadamente 10 linhas) Máximo de 1750 caracteres (Aproximadamente 15 linhas)

Formato dos Pôsteres:
Os Pôsteres devem ser impressos em padrões de boa visualização, no tamanho de 1,00 m de altura por 0,90 m de largura, contendo: título do projeto; autor(es); centro(s) acadêmico(s); departamento(s); Introdução; Fundamentação teórica, Métodos, Resultados, conclusão, Referências e indicação de apoios e/ou parceiros.

Áreas Temáticas Para Recepção De Trabalhos:
- Informação Contábil para Usuários Externos
- Informação Contábil para Usuários Internos
- Governança Corporativa
- Finanças e Mercado de Capitais
- Atuária e Previdência
- Ensino e pesquisa em contabilidade
- Contabilidade e Controladoria do Terceiro Setor
- Contabilidade e Controladoria Governamental
- Tema Livre

Telefone para contato: (81) 2126-8911
Data limite para envio do trabalhos: 31/08/2014
Valor das inscrições: R$ 60,00

sábado, 2 de agosto de 2014

No total, eu recebi 7 valuations de empresas brasileiras de capital aberto. De forma geral, os alunos fizeram o que foi mostrado em sala. Alguns cometeram alguns equívocos que foram identificados e alertados por email.

Dentre essas 7 avaliações, eu selecionei duas que estavam mais organizadas e continham um número menor de "erros" (elas podem ser acessadas aqui). Então, para ajudar as próximas turmas nesse trabalho, eu estou divulgando-as, porém enfatizo que essa foi a primeira vez que esses alunos fizeram esse tipo de trabalho, o que pode gerar expectativas muito otimistas ou pessimistas (se eles tiverem sido bem treinados pelos Professores contadores que tiveram ao longo do curso). Espera-se que as próximas turmas partam dessa base, e busquem sempre melhorar, até porque o trabalho ficará mais fácil, pois não serão os primeiros a fazer.

 Além do citado, algumas coisas me chamaram a atenção nesses trabalhos específicos, coisas que eu não entendi e que poderiam modificar o resultado final (1 a 5 foi para a Petrobras, da 6 em diante foi Arezzo):


1. A questão do beta desalavancado não ficou clara, então não posso fazer muita inferência sobre isso. Não sei se foi usado o alavancado pela estrutura de capital do país ou se usaram o desalavancado (perigo) etc.

 2. A estimação do lambda não ficou clara.

3. A questão do custo médio de financiamento também acho que é meio arriscada

4. Não entendi o cálculo do WACC real.

5. O reinvestimento foi desconsiderado. Isso faz com que o FCL fique mais alto.

6. Não ficou claro se no WACC foi considerado o benefício tributário da dívida.

7. A fórmula usada na perpetuidade (Modelo de Gordon) está incorreta.

Boa parte dessas dúvidas e desconfianças minhas existiram porque os alunos fizeram toda a análise com os dados gratuitamente disponíveis. Em uma análise profissional eles teriam acesso a informações melhores, facilitando seu trabalho.

ENFATIZANDO:

Esse é um trabalho de alunos, contém alguns erros e não é indicado para tomar decisões de investimentos. Além disso, todo semestre eu incluo algo novo na disciplina, não vimos diversas questões específicas que poderiam ter sido vistas, apenas uma "estrutura conceitual" da valuation.