Em finanças o beta de um ativo é algo extremamente importante e sua utilização vem sendo criticada em alguns congressos e artigos pela forma como ele é calculado para a utilização em pesquisas (principalmente quando ele é coletado de alguma base de dados). No Brasil ainda temos o problema da falta de liquidez, o que pode comprometer a estimação do beta. Sendo assim, o artigo abaixo busca analisar esse problema, objetivando verificar  quais  dos  métodos (RUC, TT e SW) e  das  periodicidades  de  retorno testados  fornecem  estimações  de  betas  robustas  em  séries  que  têm  dias  sem  negociação. 
Abaixo segue o resumo do artigo. Para ter acesso ao arquivo completo clique aqui.
Este artigo examina o procedimento de estimação de betas para empresas cujas ações não são negociadas todos os dias. Os betas são estimados para 3 métodos: repetição da última cotação (RUC), trade-to-trade (TT) e ajuste de Scholes e Williams (SW). Há 3 periodicidades de retorno: diária, semanal e mensal. O objetivo é verificar a consistência dos betas estimados nos diferentes métodos de cálculo e nas diferentes periodicidades de retorno, com base em dados simulados. Os resultados indicam que, para ações que não negociam todos os dias, os betas podem ser estimados com melhor precisão com o método TT para periodicidade diária.
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