março 2011 - Blog ContabilidadeMQ

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quinta-feira, 31 de março de 2011

 Segue a lista para esse mês de abril. Foco grande em CPCs, mantendo o padrão.

05/04
 
Declaração Imposto de Renda Pessoa Física
Local: Subsede do CRCPB – Campina Grande
8h às 18h
Instrutor: Israel Ferreira
Valor: R$ 30
 
 
06/04
 
Declaração Imposto de Renda Pessoa Física
Local: Sebrae – Sousa
8h às 18h
Instrutor: Israel Ferreira
Valor: R$ 30
 
 
07/04
 
Rescisão Contratual e Homolognet
Local: Auditório INSS – Guarabira
8h às 17h
Instrutor: Genilton Melo
Valor: R$ 30
 
 
11/04
 
CPC 37 - Adoção inicial das normas internacionais de contabilidade
Local: Sede do CRCPB - João Pessoa
8h às 12h
Instrutor: Umbelina Lagioia
Valor: R$ 20
 
CPC 26 – Apresentação das demonstrações contábeis
Local: Sede do CRCPB - João Pessoa
14h às 18h
Instrutor: Umbelina Lagioia
Valor: R$ 20
 
 
15/04
 
Rescisão Contratual e Homolognet
Local: Sebrae - Patos
14h às 22h
Instrutor: Genilton Melo
Valor: R$ 30
 
 
16/04
 
Rescisão Contratual e Homolognet
Local: Centro Cultural Geraldo Vandré – Catolé do Rocha
8h às 17h
Instrutor: Genilton Melo
Valor: R$ 30
 
 
18/04
 
CPC 16 – Estoques
Local: Sede do CRCPB - João Pessoa
8h às 12h
Instrutor: Umbelina Lagioia
Valor: R$ 20
 
CPC 17 – Contratos de Construção
Local: Sede do CRCPB - João Pessoa
14h às 18h
Instrutor: Umbelina Lagioia
Valor: R$ 20
 
 
25/04
 
CPC 30 – Receitas e CPC 31 – Ativo não circulante mantido para venda e operação descontinuada
Local: Sede do CRCPB - João Pessoa
8h às 12h
Instrutor: Umbelina Lagioia
Valor: R$ 20
 
CPC 33 – Benefícios a empregados
Local: Sede do CRCPB - João Pessoa
14h às 18h
Instrutor: Umbelina Lagioia
 
 
>> Inscrições e Regras de Participação <<

1. As inscrições devem ser confirmadas até um dia anterior da realização do curso, pois, se não existir público suficiente, o mesmo será cancelado.

2. As inscrições são limitadas.

3. A reserva da vaga para o curso é feita na sede do CRCPB. O pagamento deve ser feito da seguinte forma: para o interior do Estado, na hora do curso; e para João Pessoa até o dia que será realizado o curso, podendo, se existir disponibilidade, ser feito na hora.


 

Mais informações: (83)  3044-1313 | 3044-1319
Acesse:
www.crcpb.org.br/portal/educacaoContinuada

Estão abertas as inscrições para a conferência que ocorrerá nos dias 7 e 8 de junho, em São Paulo. As inscrições variam de R$ 500,00 a R$ 880,00.

A conferência contará com a participação de Amaro Gomes, membro brasileiro do IASB.

Confira a programação de palestras e outras informações no site do evento.

quarta-feira, 30 de março de 2011

O Itaú Unibanco informou hoje as principais alterações em suas demonstrações financeiras decorrentes da adoção do padrão contábil internacional, o IFRS. Pelo novo padrão, o lucro líquido totalizou R$ 11,708 bilhões em 2010, o que representa uma queda de 1,1% ante o obtido no ano anterior, também ajustado pelo IFRS. No padrão brasileiro de contabilidade, o BR GAAP, o lucro divulgado em 22 de fevereiro foi de R$ 13,323 bilhões, um valor 32,3% maior que o registrado em 2009.


Outro ajuste informado diz respeito aos ativos totais, que pelo padrão IFRS somaram R$ 727,481 bilhões em 2010, com aumento de 25,7% ante o exercício anterior. O patrimônio líquido do Itaú Unibanco foi de R$ 67,942 bilhões, 15% acima do apresentado em 2009.


Em BR GAAP, os ativos totais eram de R$ 755,1 bilhões, com expansão de 24,1% em 12 meses. O patrimônio líquido foi de R$ 64,6 bilhões, um valor 20,1% maior que o de 2009, conforme os dados republicados hoje pelo banco.


Fonte: O Estadão in Informação Contábil

Achei esse post no blog Contabilidade Financeira, nunca tinha visto essa explicação. É um pouco interessante. Quem quiser outra explicação interessante sobre a natureza das contas acesse eesse link: Ativo, Passivo e seus saldos.

Nós sabemos que a equação contábil é dada por:

Ativo = Passivo + Patrimônio Líquido

 Podemos detalhar o Patrimônio Líquido na equação:
 Ativo = Passivo + Capital Social + Reservas + Receita – Despesas – Dividendos
 Ativo + Despesa + Dividendos = Passivo + Capital Social + Reservas + Receita
 Com isto podemos explicar o efeito do débito e crédito através da equação contábil:
Assim, quando uma empresa deseja registrar uma despesa utilizamos a conta débito. Quando registramos uma receita, creditamos.

  Fonte: Adaptado de Accounting Demystified, Jeffry R Haber in Contabilidade Financeira

terça-feira, 29 de março de 2011

A nova forma de contabilização de ativos e passivos regulatórios das distribuidoras de energia, estabelecidas dentro das novas normas contábeis internacionais, afetou fortemente os resultados da CPFL, anunciados ontem.

O lucro líquido do quarto trimestre caiu 33% em relação ao ano anterior, já ajustado às normas internacionais (IFRS). Se levado em conta a demonstração anual, a queda é de 7,6%.

Hoje, a Cemig divulga resultados e a estatal mineira deve ser uma das elétricas mais afetadas pelas novas regras contábeis. A empresa já divulgou que os números de 2009 terão que ser ajustados em quase R$ 1 bilhão só por conta de passivos regulatórios. A questão continua controversa e existe a expectativa de que mundialmente se decida para que as empresas a partir de 2012 possam voltar ao padrão anterior.

O presidente da CPFL, Wilson Ferreira Junior, diz que a nova medida deixa o balanço bastante volátil já que a empresa gasta efetivamente em um ano e só poderá fazer essa contabilidade no ano seguinte. "Lutamos tanto pela CVA e agora a nova forma de contabilização acaba com ela", diz Ferreira.

Na regulação do setor elétrico, a CVA registra a variação de itens da chamada parcela A das tarifas de energia. Essa parcela A leva em consideração o que as distribuidoras gastam com compra de energia, investimentos e operação da empresa e esses valores são repassados ao consumidor. No meio do caminho, algumas contas sofrem alterações em função de algumas variáveis, como o dólar, por exemplo, que afeta os preços da energia de Itaipu. Em 2008, com a crise internacional o dólar subiu e deixou a energia de Itaipu mais cara. Os consumidores, entretanto, só pagaram essa conta nos reajustes anuais de tarifa. Logo, até o período de reajustes estes recursos saíram do caixa das empresas.

Mais de R$ 500 milhões em passivos regulatórios foram contabilizados em 2009 pela CPFL e por isso os números foram afetados. Mas o lucro líquido da companhia em 2010 ficou muito parecido tanto em IFRS quanto nas regras contábeis antigas. No ano foi de R$ 1,5 bilhão. Mesmo no padrão antigo, o resultado da CPFL caiu no quarto trimestre em função do uso de créditos fiscais do ano anterior que deram ganhos não-recorrentes.

O mercado consumidor na área de concessão da CPFL cresceu no ano de 2010 cerca de 7%, impulsionado principalmente pelos consumidores livres. No último trimestre o crescimento arrefeceu, entretanto, ficando em 5,5%. Com mercado crescendo, a receita líquida da empresa subiu nas duas formas de contabilização. Pelo padrão IFRS a receita chegou a R$ 12 bilhões, com alta de 6%. No padrão anterior, era de R$ 10,9 bilhões e alta de 3,7%. A grande diferença está na receita de construção de usinas hidrelétricas que agora são antecipadas mas não geram efeitos nem capacidade de geração de caixa, nem no lucro da empresa.

Outra novidade no balanço da CPFL foi a consolidação do resultado da Ceran, projeto de hidrelétricas no Sul do país. A empresa tem sócios nesse empreendimento, mas como é majoritária pode consolidar 100% do resultado. Esse é um aspecto polêmico e que pode também afetar o resultado da Cemig, que comprou recentemente Light e Terna.

As ações da CPFL caíram ontem, ficando abaixo de R$ 45,00. Mas em 12 meses, a valorização é de 29%. Com o papel tão valorizado, a empresa pretende fazer dobrar o número de ações e reduzir valor de cada papel para atrair investidores pessoas físicas. Além disso, fará grupamento para reduzir em 42 mil o número de acionistas da empresa, que hoje tem apenas frações de ação.

Fonte: Valor Econômico


O Conselho Federal de Contabilidade lamenta o falecimento, nesta tarde de terça-feira, do ex-presidente da República, José Alencar.  Esse grande estadista  deixa uma lição de vida para todos o brasileiros. Em homenagem recebida no Conselho Federal de Contabilidade, em 2008,  Alencar deixa uma mensagem a todos os profissionais: "O governo precisa aprender, cada vez mais, a respeitar e a valorizar a Contabilidade porque ela é o melhor instrumento da administração".

Em 2008, sob a presidência da contadora Maria Clara Cavalcante Bugarim, José Alencar recebeu uma homenagem do CFC, motivada por um desafio lançado em 2004. Na época, o presidente eleito do Conselho Federal, José Martonio Alves Coelho, fez uma visita a José Alencar no Palácio do Planalto.

Na oportunidade, José Martonio estava acompanhado da então presidente da Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC), Maria Clara Cavalcante Bugarim ouviram de José Alencar, a seguinte afirmação: "Os contadores do Brasil deveriam, unidos, ajudar o País a criar um novo modelo de Contabilidade Pública". A sugestão foi levada adiante e desencadeou uma série de fatos que culminou na edição das dez primeiras Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBCASPs) - que serão aprovadas nesta sexta-feira, dia 21, pelo Plenário do CFC, e publicadas em seguida.
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A homenagem ao Vice-presidente da República, conforme afirmou Maria Clara, teve um caráter de prestação de contas. "Queremos apresentar hoje ao senhor o novo modelo de Contabilidade Pública que nos solicitou em 2004", disse. Ela apresentou um resumo do trabalho, que se iniciou com a criação do Grupo Assessor instituído pelo CFC para conduzir a construção das NBCASPs. A presidente também destacou três pontos principais do novo modelo: a migração de um sistema de caixa para adoção do princípio de competência, a ampliação da contabilidade orçamentária para a contabilidade patrimonial e a instrumentalização do controle social: informação para a cidadania.

Na oportunidade, o José Alencar  manifestou interesse pela área: "Aprendi a valorizar e a respeitar a Contabilidade". Alencar demonstrou conhecimento técnico e disse que o País, "para efeito de raciocínio, deve ser considerado como uma empresa, pois tem ativo e passivo e possui contas que precisam ser demonstradas pela fórmula lógica, clara e única que é o balanço".

Empresário mineiro, ele lembrou que o seu ingresso na vida pública deu-se muito tarde. Alencar disputou a primeira eleição em 1994, mas foi derrotado. Em 1998, foi eleito senador por Minas Gerais. Quatro anos depois, deixou o Senado Federal para assumir a Vice-presidência da República. A nova Contabilidade Pública que está sendo implantada no País, na  opinião de José Alencar, será capaz de permitir uma administração responsável da coisa pública.
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Em junho de 2010, em uma das suas últimas aparições em público,  o ex-presidente da  República participou, em Brasília (DF),  de um Seminário promovido pelo CFC sobre da Lei n.º 12.249/10, que alterou alguns dispositivos do Decreto-Lei n.º 9.295/46

Para o presidente do CFC, Juarez Domingues Carneiro,  a morte de José Alencar deixará um grande vazio. "Seu exemplo de luta, amizade e reconhecimento junto à classe contábil representam um estímulo permanente e nos orgulha por ele ter sido o primeiro vice-presidente da República a visitar a sede do Conselho Federal" 

Fonte: Comunicação CFC

segunda-feira, 28 de março de 2011


Dois ícones da construção civil, empresas com histórico sólido e respeitadas pelo mercado, foram alvo de críticas nas duas últimas semanas: Cyrela e MRV. A luz amarela automaticamente acendeu. Ao mesmo tempo, apesar dos excelentes resultados anuais - com crescimentos superiores a 50% - uma análise mais detalhada dos balanços mostra que praticamente todas as empresas do setor tiveram queda nas margens no fim do ano passado. Seria motivo para um "alerta vermelho"? Analistas e as próprias empresas dizem que não, embora o mercado esteja, claramente, de mau humor com o setor. Desde o início do ano, as ações caem 12% e o Ibovespa 2,22%.

Os estouros no orçamento - principalmente por conta do aumento no custo da mão de obra - saíram do discurso e viraram fato, machucando a rentabilidade das empresas. Com um reajuste de orçamento de R$ 50 milhões, a MRV foi o caso de maior repercussão - muito em função da expectativa do mercado, que não esperava pela queda de margens. Mas a Cyrela, que já vem dando sinais nessa direção e reduziu as previsões de vendas e margens, também deve refletir a questão no balanço que será divulgado hoje.

Um levantamento feito pelo Valor com as construtoras que já divulgaram resultados (8 de 17) mostra uma queda média de 3,7 pontos percentuais nas margens líquidas do terceiro para o quarto trimestre. Mas continuam altas, na casa dos 13%. "Ainda vejo risco de execução e estouro de obras, que precisam ser monitorados, mas não há nada fora do controle", diz David Lawant, analista do Itau BBA. "É mais um efeito contábil, de quem demorou para reconhecer o estouro da obra, do que estrutural", afirma Guilherme Vilazante, analista do Barclays.

Desde que foram para a bolsa, as empresas estão enfrentando, pela primeira vez, o fim do ciclo de construção. E, é nítido, a maioria está com dificuldades. Enquanto os estouros de orçamento afetam as próprias empresas, os estouros de prazo são vividos pelos compradores. Todas as empresas usam os seis meses de carência previstos em contrato na entrega das chaves e boa parte vai além disso.

São problemas novos e numa escala muito maior - dado o crescimento acelerado de empresas ainda jovens. Conseguir repassar o cliente para o banco, na hora da entrega das chaves, é um deles. "As empresas estão com altos volumes de recebível em carteira sem repassar para o banco", diz Eduardo Silveira, analista do Fator.

A pressão nos custos fica mais evidente nas obras terceirizadas. A Tecnisa, por exemplo, reconheceu para os analistas que perdeu margem nas obras que não realizou. "A grande inflação do setor, que nenhum índice captura é a do subempreiteiro", diz um executivo. Quem não constrói, faz a gestão da obra e contrata empreiteiros para cada uma das etapas da construção e esses contratos - cada vez mais caros - não são capturados fielmente pelo INCC, índice da construção. Há, ainda, empresas que enfrentam problemas nas parcerias com construtoras em outros estados, caso da Cyrela na Bahia.

E este ano, como será? As companhias estão falando pouco sobre as vendas nos primeiros meses de 2011. O que pode ser sintomático porque, nesse setor, quando as coisas vão bem, todo mundo fala. O que se sabe é que os preços devem se estabilizar e a tendência é de queda na velocidade de vendas. 

Fonte: Daniela D'Ambrosio in Valor Econômico

domingo, 27 de março de 2011



Estou em busca de algum tipo de dicionário de termos técnicos em contabilidade/finanças. Acabei encontrando uma espécie de minidicionário na internet.

Para compartilhar com vocês, seguem os links:


English - Portuguese Accounting Glossary 


Business Dictionary

Dicionário disponível no blog de Alexandro Prado

Wordreference não é um dicionário de negócios, mas pode ajudar.

Investopedia é um site muito interessante para investidores e que também tem uma sessão dedicada a definição e explicação de alguns termos.

Glossário - Preço e Valor: esse link traz diversas definições de preço e valor com o termo em inglês e a sua definição em português.

Vídeo bem didático com alguns termos bem comuns sobre a economia de modo geral:



Aqui você encontra um vídeo explicando algumas siglas muito comuns em nossa área, como ROI, MBA, LTD, Inc etc.

 Quem tiver notícia de algum tipo de dicionário com essas características, peço que me comunique.

Sempre que encontro um dicionário "novo", atualizo aqui. Última atualização feita dia 07/01/2016.

Acreditando que não trará riscos para o mercado e ainda elevará a liquidez de um produto que é novo no Brasil, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) flexibilizou a aplicação em Brazilian Depositary Receipts (BDRs) nível 1 - certificados com lastro em ações de companhias com sede no exterior. A autarquia atendeu ao pleito de investidores e permitiu que esses papéis sejam negociados tanto por entidades de previdência complementar como por pessoas físicas ou jurídicas superqualificadas, com investimento superior a R$ 1 milhão.

É interessante observar que está alteração é uma mais uma importante fonte de recursos para empresas estrangeiras. O mercado de Depositary Receips nos EUA tem alta liquidez e a participação de investidores de diversas partes do mundo é crescente. As empresas que mais emitem ADR'S são provenientes da Ásia, que são responsáveis por 46% das emissões.

Clique na imagem para ampliar


Fonte: Contabilidade Financeira

sexta-feira, 25 de março de 2011

O Índice Batom é um conceito criado por Leonard Lauder, chairman da Estée Lauder, um gigante no setor de cosméticos. Em 2001 ele verificou que, apesar da crise que os EUA passavam e da sociedade bastante devastada com o episódio das Torres Gêmeas, a venda de batons de sua empresa haviam crescido em comparação com os anos anteriores. Ele concluiu, então, que o batom está diretamente ligado à crise. Ou seja, quanto maior a crise, maior a venda de batons.

A explicação para toda esta teoria se dá porque o batom é um item relativamente barato (especialmente em comparação ao restante da prateleira de cosméticos e maquiagens), e só o ato de comprar um simples batom já traz um momento de felicidade ímpar. As consumidoras estão em busca de prazeres mais “pagáveis”, onde um simples batom pode não pesar no orçamento mensal e trazer menos impactos no final do mês.

Esta teoria é bastante contraditória porque as vendas de batons também crescem em períodos de prosperidade, mas não deixa de ser bastante interessante. As vendas podem ter ou não relação com a situação financeira mundial, mas este pequeno item não parece sofrer com a recessão, ao contrário de outros itens considerados “supérfluos”.

As vendas de vestuário estão oscilando bastante e as grandes marcas têm feito malabarismos para manter o nível de faturamento. Tira daqui, coloca ali e tudo se encaixa. Os investimentos em desfiles foram substituídos por novos materiais e os contratos de grandes personalidades para as propagandas foram revistos em busca de redução de custos. Isso para ficar em poucos exemplos.

Sim, podem falar e pensar o que quiserem. “As mulheres se contentam em somente comprar, não importa o quê” ou “como as mulheres podem pensar em batom com o desemprego batendo à sua porta?” são opiniões comuns. Atire a primeira pedra quem não pensou dessa forma.

O fato é que a indústria de cosméticos vem crescendo em um ritmo bastante animador. A Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) anunciou que este setor deve ter suas vagas de empregos aumentadas em 4%. Muito diferente do que está acontecendo com o restante do mercado.

Sim, as mulheres gostam de comprar, especialmente produtos que as fazem se sentir mais bonitas e seguras. Porém, como elas também são responsáveis pelo orçamento doméstico, as compras têm sido feitas com maior responsabilidade. O ideal é saber até onde se pode chegar. Falamos muito sobre este assunto no Dinheirama e não custa repetir.

Não só em situações como a que estamos passando hoje, onde as empresas anunciam cortes e congelamento de futuras contratações, o correto é sempre pensar duas vezes antes de adquirir algum bem extra - e de necessidade “duvidosa” - e sempre pagar à vista. Controle seus gastos com uma planilha.

Por outro lado, se todos pararem de consumir, a economia vai estagnar. As empresas produzirão menos, contratarão menos e cobrarão mais caro. As notícias dos grandes jornais brasileiros desta semana se baseiam no que o governo decidiu sobre a taxa de juros. Analistas esperam que, com o corte de 1,5% na taxa Selic, as empresas destinem seu dinheiro à produção e a população possa adquirir crédito mais barato a fim de pagar dívidas ou adquirir um imóvel, por exemplo.

Concluindo, o batom pode dizer muito mais do que uma cor. A grande verdade é que ele não passa de um objeto que se tornou simples símbolo de reação à crise. Já ouviram falar do Índice Big Mac? O Índice Big Mac compara o grau de valorização de uma moeda estrangeira perante o dólar. Já que o Big Mac é um produto conhecido mundialmente e sua produção e margem são similares em todos os países, nada mais fácil do que comparar as moedas com base em um produto único. Portanto, homens, não coloquem a culpa em suas mulheres por existir o Índice Batom.


Fonte: Mariana Prates in Dinheirama

O Brasil sempre ganha essa etapa internacional do DS. O DS é uma ferramenta de aprendizado muito interessante e amplamente divulgada nas faculdades e universidades. Eu participei algumas vezes do jogo, sendo terceiro colocado na etapa estadual da PB em uma delas. É uma experiência muito boa. Indico para todos os alunos de qualquer tipo de graduação. Vale a pena.

Decisão do jogo acontece de 27 a 30 de março, no Rio, com participação de estudantes brasileiros e do exterior

Universitários da Argentina, Colômbia, Chile, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Panamá, além do Brasil, participam, de domingo, 27, a quarta-feira, 30, da final internacional do Desafio Sebrae no Rio de Janeiro. A disputa será realizada com as equipes vencedoras do jogo em seus respectivos países. Cada grupo reúne de três a cinco pessoas. Na edição 2010 foram mais de 160 mil inscritos em todo o país.

Para este ano, o tema do jogo é “Instrumentos Musicais de Percussão”. Os participantes precisam estimular sua capacidade empreendedora e simular o gerenciamento de um pequeno negócio relacionado ao tema. Eles têm de identificar as oportunidades de mercado, as fragilidades da empresa, saber trabalhar estoque, logística, preço e outros pontos. Ganha o jogo a equipe que apresentar os melhores resultados.


Segundo Lídia Henrique, da equipe técnica do jogo, o perfil dos jovens estrangeiros em relação à tomada de decisões se assemelha ao dos brasileiros. “Eles têm a mesma garra, o mesmo direcionamento”, diz. Ela conta que a aceitação do projeto fora do Brasil é a melhor possível. O Desafio Sebrae Internacional está em sua décima edição. Lídia ressalta que o jogo permite que os universitários tenham visão de que eles próprios podem produzir conhecimento, inovação e gerar negócios. “O projeto desperta o empreendedorismo e ajuda estes jovens a terem um norte na vida profissional”, destaca.


Premiação-
Todos os participantes estrangeiros, ao vencerem em seus países de origem, receberam como prêmio uma viagem ao Rio de Janeiro, onde participam da final e realizam visitas relacionadas ao tema empreendedorismo. A premiação da equipe brasileira é uma viagem à Espanha. Os vencedores do Desafio Sebrae Internacional ganham troféu e certificado.

Imprensa-
Durante os dias 29 e 30 jornalistas de todo o país foram estarão presentes para acompanhar a disputa internacional. A organização do Desafio também simulará um jogo semelhante com os profissionais da imprensa que elencará a equipe vencedora. Os jornalistas também participam da cerimônia de entrega do prêmio aos grandes ganhadores da edição e de uma entrevista coletiva com o presidente do Sebrae Nacional, Luis Barreto. A Paraíba será representada pelo jornalista de economia Thadeu Rodrigues,do Jornal Correio da Paraíba.

Fonte: Agência SEBRAE/PB de notícias

Três pesquisas foram apresentadas no ano passado sobre o tema de ajuste a valor presente nos Congressos USP e Anpcont. Parece existir um consenso sobre os problemas da evidenciação do ajuste, assim como da sua relevância sobre os números contábeis.

Vera Ponte, Marcelle Oliveira e Danival Cavalcante estudaram a evidenciação do ajuste em companhias abertas (ANALISE DAS PRATICAS DE DIVULGACAO DO AJUSTE AO VALOR PRESENTE (AVP) PELAS COMPANHIAS LISTADAS NA BM&FBOVESPA). Os autores verificaram que as empresas com níveis de governanças diferenciado apresentam maior evidenciação. Apesar disto, o nível de divulgação das práticas do ajuste a valor presente é reduzido.

Lísia Queiroz, Elizabeth Oliveira, Camilla Medeiros e Alexsandra Moura analisaram em AJUSTE A VALOR PRESENTE SOLICITADO PELA LEI Nº 11.638/07 os efeitos do ajuste a valor presente nas empresas de aviação civil (TAM e Gol). A constatação é que as empresas não divulgam informações sobre os procedimentos usados.

A aplicação do ajuste em empresas de leasing foi o tema do trabalho de Ednei Pereira, Eric Barreto Jr, Fátima Freire e Antonio Ribeiro Filho, todos do Programa Multiinstitucional UnB-UFRN-UFPB (Ajuste a valor presente da carteira de leasing e as distorções patrimoniais nas demonstrações contábeis das sociedades de arrendamento mercantil listadas na CVM). Os autores constataram que o ajuste influencia nos valores, sendo observado que os ativos estão super avaliados. As empresas apuraram prejuízos, mas que foram revertidos em lucros.

Fonte: Contabilidade Financeira

quinta-feira, 24 de março de 2011

Como a necessidade faz com que nós busquemos ferramentas para facilitar nossas vidas, eu consegui um programa para facilitar a minha e achei interessantes compartilhar com vocês.

O DivExt "é um programa especialmente desenvolvido para permitir a consulta das informações que as Companhias Abertas enviam à BOVESPA e à CVM - Comissão de Valores Mobiliários". Com ele nós podemos baixar as demonstrações, salvar como arquivo de texto e enviar para o excel e assim efetuar as análises que forem necessárias. Faça o download do programa clicando aqui.

Para baixar os dados necessários para o programa, é necessário acessar o site da CVM e baixar os arquivos.

Para facilitar ainda mais as nossas vidas, há um vídeo muito bom no youtube, como segue:

As empresas brasileiras de capital aberto, que vivem um momento operacional de bons resultados, contarão no decorrer deste ano com mais um fator positivo. Até o fim de março, devido à segunda fase de adoção das Normas Internacionais de Contabilidade, também conhecidas como IFRS (International Financial Reporting Standards), os resultados financeiros que serão apresentados por essas empresas contarão com um elemento suplementar que impulsionará o lucro das companhias de capital aberto, com o abatimento de despesas extras nas demonstrações financeiras. O presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRC/SP), Domingos Orestes Chiomento, fala sobre como as empresas podem crescer e tirar proveito da adoção das Normas Internacionais de Contabilidade.

JC Contabilidade - De que forma a adoção das Normas Internacionais de Contabilidade podem influenciar nos resultados das empresas?
Domingos Orestes Chiomento - A partir da adoção das Normas Internacionais passamos a ter duas formas de resultados, societário e fiscal. Neste sentido, o resultado societário deve evidenciar a essência econômica, pois com a adoção das Normas Internacionais prevalece a essência sobre a forma jurídica de como ele é realizado. Com o advento da Lei 11.638/07, Lei das Normas Brasileiras de Contabilidade, por exemplo, a depreciação do maquinário é de acordo com a vida útil do bem. Dentro desse novo conceito prevalece a essência (vida útil) sobre a forma (10% ao ano). Em princípio, como os conceitos de apropriação de custo (principalmente quanto às depreciações, leasing e avaliação de estoques) mudaram completamente o resultado, podendo ser na maioria das vezes maior que no balanço fiscal, o ajuste é feito pelo Livro de Apuração do Lucro Real. Mas não são apenas os lucros empresariais que devem aumentar com a adoção das novas normas contábeis. As notas explicativas que acompanham os balanços também crescerão, uma vez que, ao apresentar o balanço completo, a Norma Internacional será bem mais exigente no que diz respeito à divulgação de dados.
Os lucros aumentam significativamente por causa do pronunciamento técnico CPC 15, que rege os registros e as divulgações pertinentes às demonstrações contábeis. A norma disciplina que as transações de combinação de negócios devem ser contabilizadas considerando-se a essência econômica, independentemente da forma elegida para concretizá-la. Essa regra traz um efeito extremamente positivo para os balanços, já que trata do que é denominado pelos profissionais da Contabilidade de "combinações de negócios". A norma inclui aquisições, fusões, cisões e incorporações e traz o fim da amortização do ágio, gerada nas aquisições. Como esse abatimento, que causava uma despesa extra na demonstração de resultados, deixa de existir, automaticamente o lucro das empresas aumenta, de forma gradativa.

Contabilidade - Quais são as principais características das Normas Internacionais?
Chiomento - As Normas Internacionais de Contabilidade colocarão os balanços das empresas brasileiras no mesmo padrão contábil utilizado em cerca de 100 países. Este processo exigirá mudanças na forma de agir e pensar dos contadores. Hoje os profissionais devem produzir informações contábeis com muita objetividade, tendo como premissa básica a ética profissional. Desta forma, é preciso ter plena convicção do valor econômico financeiro daquilo que está sendo contabilizado. Por enquanto, as empresas de capital aberto, por conta das exigências legais, estão caminhando à frente nesse processo. Logo atrás virão as instituições financeiras, seguidas de pequenas e médias empresas. A partir de agora os balanços beneficiarão os acionistas, uma vez que haverá mais informação de interesse dos investidores. Os valores estarão mais próximos da realidade. O principal ponto a respeito do IFRS, portanto, é que ele traz para o presente aqueles valores que foram gerados anteriormente. Outra característica das Normas Internacionais é o fim do "meramente contábil". Este fator sepulta de vez o valor histórico, trazendo o valor de mercado no momento que está encerrando o balanço societário.

Contabilidade - Qual a importância da adoção do IFRS para as empresas?
Chiomento - A importância de sua adoção é harmonização internacional da Contabilidade e dos atos e fatos econômicos e financeiros gerados no período que está sendo apresentado. Com a implantação das Normas Internacionais, a leitura das peças contábeis também ficou mais fácil de ser interpretada pelos investidores em geral, oferecendo maior segurança no que diz respeito aos investimentos.
Esse novo modelo representa confiança e credibilidade por parte de quem utilizará as demonstrações financeiras, como os bancos, órgãos governamentais, empresas de capital aberto e o mercado como um todo.

Fonte: Jornal do Comércio in CFC

terça-feira, 22 de março de 2011

O Plenário do Conselho Federal de Contabilidade aprovou, em reunião realizada no dia 18 de março, nove Resoluções, que foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) de 22 de março - Seção 1, páginas 151-156.

As Resoluções podem ser acessadas clicando-se em Legislação/Resoluções.

As novas Resoluções são as seguintes:

Nº 1328
 - Dispõe sobre a Estrutura das Normas Brasileiras de Contabilidade.

Nº 1329
 - Altera a sigla e a numeração de normas, interpretações e comunicados técnicos.

Nº 1330
 - Aprova a ITG 2000 - Escrituração Contábil.

Nº 1331
 - Aprova o CTA 05 - Emissão do Relatório do Auditor Independente sobre Demonstrações Contábeis de Fundos de Investimento referentes aos exercícios ou períodos findos em, ou a partir de, 31 de dezembro de 2010.

Nº 1332
 - Aprova o CTA 06 - Emissão do Relatório do Auditor Independente sobre Demonstrações Contábeis do exercício social iniciado a partir de 1º de janeiro de 2010 de companhias abertas que estejam apresentando, conforme facultado pela Deliberação CVM nº 656/11, nessas demonstrações contábeis anuais, nota explicativa evidenciando, para cada trimestre de 2010 e de 2009, os efeitos no resultado e no patrimônio líquido decorrentes da plena adoção das normas contábeis de 2010.

Nº 1333
 - Aprova o CTA 07 - Emissão do Relatório do Auditor Independente sobre Demonstrações Contábeis Individuais e Consolidadas de Entidades supervisionadas pela ANS referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010.

Nº 1334
 - Aprova o CTA 08 - Emissão do Relatório do Auditor Independente sobre Demonstrações Contábeis das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010.

Nº 1335
 - Aprova o CTA 09 - Emissão do Relatório do Auditor Independente sobre Demonstrações Contábeis do exercício social encerrado em, ou a partir de, 31 de dezembro de 2010 de entidades de incorporação imobiliária.

Nº 1336
 - Aprova o CTA 10 - Emissão do Relatório (Parecer) do Auditor Independente sobre Demonstrações Contábeis de Pequenas e Médias Empresas referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010. 


Fonte: Comunicação CFC in JoãoMarcelo.net

Pasta das micro e pequenas empresas vira Secretaria



O Palácio do Planalto vai editar nesta semana medida provisória para cumprir mais uma promessa de campanha da presidente Dilma Rousseff: a criação do 39º órgão com status de ministério em Brasília. Trata-se da Secretaria Especial das Micro e Pequenas Empresas, vinculada à Presidência da República, que vem no embalo da Secretaria Especial da Aviação Civil. O nome mais cotado para o cargo é o do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), que já recusou o convite no final do ano passado durante a composição do ministério.

A MP foi concluída na sexta-feira, juntamente com a que criou a da Aviação Civil. No entanto, um ajuste jurídico exigiu que a matéria fosse submetida à nova análise. A ideia do governo é estruturar a nova pasta com pessoal, cargos e estrutura destinada ao segmento que já funciona no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

O PT quer transformar Valadares em ministro, com a expectativa de abrir vaga no Senado para assegurar um cargo eletivo ao presidente da legenda José Eduardo Dutra, primeiro suplente de Valadares.

Mais nomes Outro nome na disputa é do economista gaúcho Alessandro Teixeira, atual secretário-executivo do MDIC. Ele participou da elaboração do programa da presidenta. Teixeira também já foi presidente da Apex-Brasil e da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). Traz no currículo, ainda, atuação como consultor do governo britânico na área de novos mercados e da Academia Internacional de Ciência, em Paris. Também trabalhou em órgãos do governo federal e do Rio Grande do Sul. É doutor em Competitividade Tecnológica e Industrial, com ênfase em Comércio Exterior (Universidade de Sussex, Inglaterra), mestre em Economia na América Latina (USP) e graduado em Economia pela UFRGS.

Também foi cotado para o posto o ex-deputado federal Claudio Vignatti (PT-SC),ex-ccordenador da Frente Parlamentar das Micro e Pequenas Empresas. Ele participou das discussões sobre a criação da nova pasta, onde defendeu a criação de um programa imobiliário semelhante ao "Minha Casa, Minha Vida" para o financiamento da aquisição de sedes próprias para as firmas do segmento.

A Casa Civil já traçou os quatro segmentos prioritários de atuação da secretaria: formalização de empreendedores individuais, geração de linhas de crédito acessíveis para as micro e pequenas empresas, aplicação de políticas de capacitação e fomento de arranjos produtivos locais.

A ideia é dar posse ao ministro na sexta-feira, com o anúncio do EI (Empreendedor Individual - criado no rastro das alterações da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas) e a meta de registro de 1 milhão de empreendedores individuais, figura jurídica que permite a regularização de pequenos negócios com faturamento anual de até R$ 36 mil.  

Fonte: DCI in CFC

O tema é de grande discussão no meio contábil, pois regra geral os Conselhos Regionais de Contabilidades – CRC’s exigem dos escritórios contábeis fiscalizados a contabilidade de todos os clientes exceto das empresas enquadradas na Modalidade – MEI – Microempreendedor Individual, registradas sob a égide da Lei Complementar 128/2008.

A legislação pertinente estipula que não existe a obrigatoriedade de elaboração de contabilidade para as empresas individuais que possuam uma receita bruta anual de até R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais).

Tais empresas não estão obrigadas a possuir os Livros Razão e Diário com balanço e contabilidade propriamente dita. Esse entendimento é baseado no Novo Código Civil, Lei 10.406/2002 - artigos 1.179, § 2º e artigo 970, bem como no artigo 68 da Lei Complementar 123/2006, Estatuto Nacional da Micro Empresa e Empresa de Pequeno Porte, adiante reproduzidos.

Novo Código Civil - Lei 10.406/2002:

Art. 1.179. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico.

§ 1o Salvo o disposto no art. 1.180, o número e a espécie de livros ficam a critério dos interessados.

§ 2o É dispensado das exigências deste artigo o pequeno empresário a que se refere o art. 970.


Art. 970. A lei assegurará tratamento favorecido, diferenciado e simplificado ao empresário rural e ao pequeno empresário, quanto à inscrição e aos efeitos daí decorrentes” e, a lei seguinte define o que é o pequeno empresário.

Estatuto da Microempresa e EPP - Lei Complementar 123/2006:

Art. 68. Considera-se pequeno empresário, para efeito de aplicação do disposto no artigo 970 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, o empresário individual caracterizado como microempresa na forma desta lei complementar que aufira receita bruta anual de até R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais).”

Diante das referidas previsões legais supramencionadas, entende-se que todos os empresários individuais com faturamento até R$ 36 mil anual, independentemente de estar enquadrado como “Empreendedor Individual” não estão obrigados a manter a escrituração contábil.

Entretanto, sugerimos que os contadores, que possuem contrato de serviços, elaborem a contabilidade de tais empresas de forma a minimizar eventuais discussões sobre o tema.


Fonte: Ricardo Antônio Assolari in Portal da Classe Contábil

domingo, 20 de março de 2011

Muitas empresas hoje precisam decidir se irão comprar ou fabricar algumas partes de seus produtos. Esta é uma decisão estratégica pois envolve não somente custos, mas o know-how e a flexibilidade que se tem ao fabricar as partes internamente, mas normalmente acarreta outras preocupações como treinamento da mão-de-obra, compra de equipamentos, manutenção, etc.

Ao decidir por comprar, a empresa pode usar o Lote Econômico de Compras, que já foi discutido e explicado em outro artigo. Se a opção for por fabricar, então veremos hoje qual a quantidade que deve ser produzida, utilizando o Lote Econômico de Produção (ou Lote Econômico de Fabricação).

Se no Lote Econômico de Compras os custos minimizados eram de estoque e de colocação do pedido, no Lote Econômico de Fabricação iremos minimizar os custos de fabricação, o custo de setup da máquina (ajuste para o tipo de produto) e custo por manter o estoque do lote fabricado. Para atender a demanda de um período (por exemplo um mês) a empresa pode optar por fabricar um grande lote igual a demanda, ou 2 lotes iguais a metade da demanda, ou 10 pequenos lotes iguais a 10% da demanda. Qual é a opção mais barata?
Para apresentar a fórmula, vamos antes apresentar individualmente cada componente dela:
entendendo o lote econômico de produção
- iremos fabricar um lote para atender a uma demanda que chamaremos (matematicamente) de D;
- o tamanho de cada lote fabricado será chamado de Q – obviamente Q é menor do que D, ou se fabricarmos apenas um lote, Q = D;
- assim, o número de lotes fabricados será chamado de N e pode ser calculado por D/Q;
- o custo de fabricação de uma peça (custo unitário) é Cf;
- o custo de setup da máquina (preparação) é Cs;
- taxa de juros do período é i;

Assim como no Lote Econômico de Compras, o Lote Econômico de Produção também tem algumas suposições para tornar a fórmula e sua aplicação mais simples. Dentre elas estão: fabricação instantânea, consumo constante do estoque, dados conhecidos com certeza (sem variações estatísticas) e o custo de estoque pode ser aproximado pelo estoque médio.

Então, o custo total de fabricação (CTF) é dado pela fórmula:

custo total de fabricação ou de produção 

Com uma matemática não muito complexa (derivada do custo total em relação ao tamanho do lote, para minimizar o custo total de fabricação), chega-se ao valor do Lote Econômico de Fabricação Q*:

tamanho do lote econômico de fabricação ou de produção (fórmula) 

E a quantidade de lotes de tamanho Q* que devem ser fabricados é D/Q*.

Vale lembrar que é possível deixar esta fórmula mais completa se adicionarmos taxas de produção e taxas de consumo, quebrando algumas suposições iniciais do modelo.

Assim como no Lote Econômico de Compras, o LEP também deve ser arredondado, pois pequenas variações em torno de Q* não vão alterar grandemente o custo total.

sexta-feira, 18 de março de 2011

 

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) aprovou em reunião ordinária realizada em 7 de janeiro, o seu Plano de Trabalho para o ano de 2011. Veja a seguir o que foi aprovado:


1. Programa de apoio à implementação dos CPCs/IFRS


Considerando as dificuldades inerentes na implementação de certos pronunciamentos o CPC se dispõe a incentivar e participar de Grupos de Trabalho sobre certos assuntos mais complexos e que tem gerado maior dificuldade na implementação.
GT – Concessões – a principal etapa do Grupo foi concluída em 2010, todavia poderão ser necessárias discussões sobre outros tipos de Concessões não abordados na OCPC 5 (Base IFIC 12 e ICPC 01).
GT – Cooperativas – estudar, analisar e debater a implementação da ICPC 14 (IFRIC 02) no contexto das Cooperativas brasileiras.
Outros GTs podem ser formados ao longo do ano de 2011 sempre que julgado necessário na condução das atividades da Coordenadoria Técnica.
O objetivo principal desses GTs é o de estudar, analisar e debater com as diversas partes interessadas (preparadores, analistas, auditores e reguladores) assuntos específicos que estão sendo tratadosem relação as normas do IFRS.
A eventual submissão de emissão de documento adicional (em relação as IFRS como emitidas pelo IASB) será sempre analisada pelo CPC, visando não introduzir documentos adicionais aos existentes nas IFRSs. Todavia em certas casos isso pode ser necessário ou ainda a promoção de encontros técnicos sobre os temas, sempre que requerido.


2. Pronunciamentos e Interpretações não abordados em 2010

Motivo: não foi abordado no programa de 2010 por não ser exigido pelas IFRS para 2010 ou não considerado relevante à época. Para 2011 o objetivo é acompanhar o desenvolvimento dos temas e estar alinhado ao máximo com as IFRS evitando entendimentos diversos entre as práticas locais e as IFRS
  • IFRS 9 - Financial Instruments (vigência pelo IFRS a partir de 2013)
  Estaremos aguardando as novas normas que complementam a revisão da IAS 39
  • IAS 26 - Accounting and Reporting by Retirement Benefit Plans
  Não afeta a convergência das companhias. Ao longo do exercício serão discutidos os planos da PREVIC (Regulador dos fundos de pensão no Brasil) sobre o assunto.
  • IFRS 06 (CPC 34) - Exploração de recursos minerais
  Aguarda revisão pelo IASB
  • IAS 29 (CPC 42) - Contabilidade em economias hiperinflacionárias
  Aguarda revisão pelo IASB   


3. Novos Pronunciamentos emitidos pelo IASB


Motivo: emitido ao final de 2009 com vigência obrigatória apenas em 2013.
  • IFRS 9 - Financial Instruments


4. Revisão de pronunciamentos emitidos (sem alteração da substância)

Motivo: processo permamente de revisão dos pronunciamentos emitidos pelo CPC quando identificado eventual ajuste a ser feito, apesar de convergentes com a norma internacional.


5. Comentários sobre exposure drafts emitidos pelo IASB


Motivo: Suportar as opiniões dos profissionais brasileiros às normas em audiência pelo IASB visando assegurar que os pontos de vista do Pais sejam levados em consideração do ponto de vista das normas internacionais. Esse processo será viabilizado tanto por meio de comentários formais sobre os ED quanto por meio do MoU com IASB.
De acordo com cronograma do IASB, o ano de 2011 (após junho) será um ano de intensas mudanças nas normas internacionais.
Este trabalho será fundamentalmente desenvolvido no âmbito do GT–IASB já constituído e em funcionamento.
OBS: Visando dar melhores condições ao GT estaremos incorporando ao Grupo profissional(is) para dar maior suporte técnico.
Os principais projetos já anunciados pelo IASB são:
Crisis (MoU)
- Financial instruments
  - Fair value measurement
  - Consolidation
  - Derecognition

Other (MoU)
- Revenue recognition
  - Leases
  - Post-retirement benefits
  - Financial statement presentation
  - Liability/equity

Other (Non MoU)
  - Insurance contracts


6.  Participação nas reuniões internacionais do WSS (World Standard Setters) e NSS (National Standard Setters)


Motivo: Participar das principais reuniões internacionais sobre normas contábeis visando levar a posição do Brasil nesses fóruns. Maior entrosamento com outros países da America Latina será buscado visando fortalecer a posição da Região.
O WSS se reúne uma vez ao ano e o NSS duas vezes ao ano.


7. Assuntos para discussão com o IASB no âmbito do MoU e outros

Motivo: Assuntos de interesse do CPC para tanto para corroborar o entendimento do CPC frente asàs normas internacionais quanto para propor estudos adicionais e eventuais alterações pelo IASB/IFRIC. Estes temas deverão ser conduzidos principalmente com suporte da Coordenadoria Internacional.
Alguns temas já presentes nas discussões:
  • IAS 21 – tratamento da Variação Cambial;
  • IAS 29 - Reconhecimento da Perda do Poder Aquisitivo da Moeda nas Demonstrações Contábeis (Inflação) – proposição de mudanças;
  • Tratamento de impostos diferidos sobre diferenças de GAAP de caráter permanente.


8. Assuntos locais


Motivo: Assuntos contábeis de interesse brasileiro que não interferem nas normas internacionais. Os pronunciamentos já estão substancialmente desenvolvidos, aguardando discussão com reguladores (Comissão de Valores Mobiliários).
  • Combinação de Demonstrações Contábeis
  • Demonstrações Contábeis Pro-forma

 

Fonte: CPC

quinta-feira, 17 de março de 2011


Se você está tendo dificuldade para passar no Exame (além de estudar o conteúdo desse texto aqui no Blog), recomendo que procure por livros de questões comentadas. Clique aqui para ter acesso a várias opções.

Abaixo tem dois livros que eu já tive acesso e recomendo fortemente:



Agora vamos ao texto específico desse post:

É interessante que os candidatos leiam, pelo menos, o código de ética do contabilista para fazer a prova com maior segurança. Apesar das questões serem um tanto quanto óbvias, nunca se tem certeza sem estudar.

1. (ENADE, 2009) Para o exercício da profissão contábil, é necessário observar o código de ética, cujo objetivo é fixar a forma pela qual se devem conduzir os contabilistas. Uma situação demonstrativa de um comportamento ético do contador é

a) assinar os balanços de uma empresa, elaborados por profissional não habilitado, sem orientar, sem supervisionar e sem fiscalizar sua preparação.


b) emitir parecer favorável de auditoria a uma empresa, sem a realização de testes suficientes para fundamentar a sua opinião 


c) propor honorários aviltantes para clientes de outros escritórios, a fim de aumentar a receita que recebe


d) publicar, no sítio do seu escritório de contabilidade, artigo técnico, sem citar a fonte consultada. 


e) renunciar às suas funções, ao perceber a ocorrência de desconfiança, por parte de seu cliente, sem prejudicá-lo
.

Resolução:

Na letra a ele fala do inciso IV do art. 3º do nosso Código de Ética e isso é justamente o que não deve ser feito. Questão eliminada.

Nesse caso, letra b,ele não estará de acordo com o art. 2º, em seus incisos I e V, entre outros deveres. O contabilista deve exercer sua profissão com zelo, diligência, honestidade e deve, ainda, estar inteirado de todas as circunstâncias antes de emitir sua opinião.

A letra c fere o artigo 8º, que diz que o contabilista não deve disputar clientes por meio de aviltamento de honorários ou concorrência desleal (na realidade, isso é o que mais acontece).

De acordo com o inciso XXII do artigo 3º, o contabilista não deve publicar ou distribuir trabalhos técnicos ou científicos dos quais não tenha participado. Isso é óbvio e plágio! Então, anulamos também a letra d.

Nos resta apenas a letra E. De acordo com o inciso VI do parágrafo 2º, esse é o procedimento correto que se deve observar em um contabilista ético.

Acesse o Código de Ética clicando aqui.

Há alguns anos o grande “problema” era a auditoria, agora temos a função de compliance, que nada mais é que um profissional que busca conformidade entre leis, regulamentos e normas internas com os processos da organização, e em certos casos “lembrando” ao gestor o que ele deve fazer por isso muitos não aceitam este profissional como deveriam.


Esta aí a grande dificuldade, pois evidenciar aquilo que a pessoa já esta cansada de saber é desgastante, mas deve ser feito por alguém. Afinal o oficial de conformidade (em inglês Compliance Officer) busca o cumprimento das regras e efetua testes de aderência, em muitas vezes em conjunto com a auditoria.

Mas por que tanto rancor? Por desconhecimento da função e porque a maioria das pessoas tem aversão a controles quando cobrados por outros, mas quando ele cria é novidade, não é mesmo?

Em um evento, o Andre Vertamatti, do Banco Volkswagen brilhantemente definiu a diferença entre compliance e auditoria:
Você quando compra um carro, recebe do vendedor o manual do veiculo e nota fiscal de compra, por comprar um carro, deduzimos que você tenha carteira de habilitação e conheça as leis de transito, ao entrar no veiculo você identifica no painel uma imagem em vermelho solicitando que você coloque o sinto, este é o compliance, pois existem leis, o manual do carro orienta (ops! Mas quem lê manual mesmo?) e o sinal avisa, mas por distração você sai sem o cinto de segurança e ainda liga do celular para um amigo gritando “peguei a maquina, é show” e dá de cara com “marronzinho” ou Policial Militar, este é o auditor, que evidencia que você não cumpriu as regras e leva algumas “multinhas”.
Em minha experiência profissional já presenciei o contador do banco enviando aquele e-mail de fechamento com instruções de fechamento de carteiras, entrega de conciliações e metodologias de apuração de resultado, emissão de balancetes entre outros, mas quando pedimos para elaborar um procedimento para alguma atividade de sua área, nunca tem tempo.

E a área de TI, desenvolve uma enormidade de sistemas, mas quando pedimos a documentação do sistema, nem sempre tem, portanto o criador vai embora e a manutenção do sistema também, para que correr este risco, neste momento será que precisamos de um agente de compliance ou auditor para solicitar isso? E controle de acesso para que serve mesmo? Serve para (in)segurança da informação ou (des)governança corporativa ou (des)controle interno.

Falar de ISO 27000, ISO 20000, ISO 31000, COBIT, ITIL e COSO (ERM) para algumas pessoas estamos falando grego, até mesmo para alguns auditores é complicado, e sempre que posso oriento os profissionais de controles internos e compliance a buscar conhecimento sobre o assunto para poder discutir com todos os interessados e responsáveis na empresa, pois ele não precisa fazer, mas necessita entender a necessidade da organização e solicitar que façam.

A cultura de controle está melhorando, em comparação ao passado, mas esta longe do ideal, entretanto devemos evidenciar que para muitos ainda é novidade, as questões de gestão de riscos, segurança da informação, acesso remoto, computação na nuvem, geração “Y”, outsourcing, gestão de continuidade de negócios, recuperação de desastres, contabilidade internacional entre outros, deve estar na alça de mira dos profissionais de compliance e auditoria, afinal compliance não é somente leis e regulamentos, é gestão.

Artigo publicado Blog do Marcos Assi no IT Web sobre compliance de TI, acesse o link ao lado e confira BLOG – Controles internos,

Fonte: Blog de Marcos Assi.

INCOMPATIBILIDADE ENTRE O FUNDEB E A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL QUANTO A DESPESA COM PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS: Um estudo dos municípios paraibanos.


Aluno: DIMAS BARRETO DE QUEIROZ
Data: 29 d e março de 2011.

Hora: 09h00min

Local: SALA 08 – PRÉDIO DA PÓS- GRADUAÇÃO-CCSA



Comissão Examinadora:

Prof. Dr. Paulo Amilton Maia Leite Filho (orientador)

Prof. Dr. Renata Paes de Barros (membro interno)

Prof. Dr. Constantino Cronenderger Mendes (membro externo - IPEA)

Prof. Dr. Paulo Aguiar do Monte ( suplente)

quarta-feira, 16 de março de 2011

Segue uma lista de palestras gratuiras para este final de março e início de abril. O interessante é que, além de ser grauitas, elas são online. Qualquer pessoa que entenda bem o português e tenha acesso a internet pode participar.

São palestras ligadas ao mercado de ações, mas que muito tem a ver com contabilidade, visto que nossa "lei maior" é das sociedades por ações.

Para maiores informações clique aqui.

17/03 : PRINCIPAIS INDICADORES ECONôMICOS 
21/03 : APRENDA INVESTIR NA BOLSA DE VALORES

23/03 : HOME BROKER: TREINAMENTO COM AS PRINCIPAIS...
28/03 : FUNDOS DE INVESTIMENTO: COMO ESCOLHER ?
30/03 : ASSEMBLéIA DOS CLUBES DE INVESTIMENTO 
05/04 : ENTENDENDO A ANÁLISE TÉCNICA