No dia 10 de maio entrarão em vigor as novas regras para as empresas  listadas nos segmentos de governança corporativa diferenciada da  BM&FBovespa - Níveis 1 e 2 e Novo Mercado.
A reforma dos  regulamentos desses segmentos rendeu discussões durante quase dois anos e  foi aprovada parcialmente pelas empresas no fim do ano passado. Em 21  de março a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) deu seu aval às  alterações e na sexta-feira a bolsa enviou ofício às companhias  notificando-as sobre as mudanças.
Apesar do longo período de  debate, as três sugestões que provocariam as mudanças mais  significativas do Novo Mercado - realização de oferta pública pelo  acionista que comprar 30% do capital de uma empresa, comitê de auditoria  obrigatório e aumento do percentual de membros independentes do  conselho de administração de 20% para 30% - foram rejeitadas pelas  companhias.
Mesmo assim, houve alguns avanços. Um deles foi a  proibição de acumulação dos cargos de presidente do conselho de  administração e diretor-presidente nas companhias. A regra foi aprovada  tanto para o Novo Mercado quanto para os Níveis 1 e 2 de governança. As  empresas terão até três anos para adaptação a essa regra.
A  divulgação de política sobre negociação de valores mobiliários e a  criação de um código de conduta deverão ser feitas em um prazo de um  ano, ou seja, até 10 de maio de 2012.
Outras cláusulas do  regulamento deverão ser incluídas nos estatutos sociais das empresas até  a primeira assembleia geral extraordinária que se realizar após 90 dias  da entrada em vigor das mudanças ou até a reunião de acionistas que  aprovar as demonstrações financeiras deste ano, o que ocorrer primeiro.
Segundo  a bolsa, a revisão dos segmentos se tornou necessária devido a um  cenário de maior dispersão do capital das companhias brasileiras, à  crise financeira internacional, que gerou questionamentos sobre a  eficácia das estruturas vigentes de governança, e à evolução da  regulação brasileira aplicável ao mercado de capitais.
Fonte: Valor Econômico in Resenha Eletrônica
O que achei interessante foi :
ResponderExcluirApesar do longo período de debate, as três sugestões que provocariam as mudanças mais significativas do Novo Mercado - realização de oferta pública pelo acionista que comprar 30% do capital de uma empresa, comitê de auditoria obrigatório e aumento do percentual de membros independentes do conselho de administração de 20% para 30% - foram rejeitadas pelas companhias.
Isso nos mostra a realidade do mercado de capitais brasileiros, com seus 'incríveis' 500 mil investidores institucionais... E consequente concentração dos controles das empresas em pouca pessoas...
Infelizmente, o brasileiro AINDA não tem a cultura em investir no mercado.. Mas isso, com certeza vai mudar...
Com certeza. E já está mudando.
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