O Prêmio é dado em parceira com a Stern Stewart do Brasil, coordenado pelo Professor Alexandre Di Miceli da Silveira. Como era de se esperar, a criação de valor foi medida pelo EVA (será uma ferramenta de marketing da Stern Stewart aqui no Brasil?). Sendo assim, lendo essa edição especial da revista, eu lembrei de um artigo meu, do Professor Márcio Machado e do Professor Aldo Callado, recentemente apresentado no Congresso USP de 2012 (veja aqui). Nesse artigo, nós encontramos que o EVA não é mais relevante do que os indicadores contábeis tradicionais, aqui no Brasil, para criação de riqueza dos acionistas - corroborando pesquisas feitas em outros países em desenvolvimento (veja as pesquisas no artigo).
É importante considerar que esse artigo analisou uma amostra não tão grande (2005 a 2010). Contudo, para esse período, o EVA foi menos relevante do que o Lucro Operacional e do que o Fluxo de Caixa Operacional. Contudo, o EVA adiciona conteúdo informativo ao contjunto de indicadores contábeis tradicionais.
Suponho que se o Prêmio não fosse patrocinado pela Stern Stewart, o EVA não seria o principal indicador a ser utilizado. Temos que considerar que o mercado brasileiro não é tão desenvolvido quanto o norte americano, logo essas medidas mais "complexas" (já que o EVA tem que partir de incontáveis ajustes) tendem a ser menos relevantes, principalmente em períodos de crise. Fica essa minha observação.
Por falar em prêmio, a edição pode ser acessada aqui, para quem é assinante e a lista é aseguinte:
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Fonte: Revista Capital Aberto |
EVA and Cash Value Added Do Not Measure Shareholder Value Creation
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