A indignação surgiu quando eu vi que um pacotinho de 5g de orégano (que é muito bom, eu sempre coloco no meu pão com queijo - mas nunca tive que comprá-lo) custava R$ 2,65. Olhando apenas para o preço do pacotinho, o orégano não parece ser tão caro. Com R$ 2,65 eu posso comprar quase 3 garrafas de água de 500ml. Porém quando pensamos no "valor" dele, em kg, para comparar com outros produtos, percebemos o quão cara é essa erva (apesar de ser muito boa): R$ 530,00/kg.
Fonte: outramedicina.com |
Para que tenhamos uma base de comparação, seguem alguns preços/kg: hamburguer bovino de boa marca (R$ 8,98), rabada bovina (R$ 10,98), feijão (R$ 3,78), bacalhau do porto (R$ 26,98), queijo prato (R$ 26,59). Um ponto de comparação bem geral: a cesta básica mais cara do Brasil custa (fonte aqui), em média, R$ 342,05.
Eu não quero dizer que deixemos de consumir orégano, muito pelo contrário, visto que:
- Oléos essenciais do orégano são bons combatentes contra a salmonela (aqui);
- É um bom antioxidante e antimicrobiano contra microorganismos (e.g. Staphylococcus aureus) (aqui);
- Tem efeito antimutagênico (aqui);
- Pode ser uma nova arma contra o câncer de próstata (aqui).
Moral da história: sempre compare os preços por uma medida "padrão". No nosso caso foi o kg. Assim podemos avaliar se uma coisa (de comidas até ativos de forma geral - como ações) é cara ou barata.
E os jornais reclamando do preço do tomate...
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