agosto 2018 - Blog ContabilidadeMQ

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sexta-feira, 31 de agosto de 2018


Esse é mais um filme disponível na Netflix que trata de um esquema de pirâmide financeira.

Porém agora é diferente. "O Rei da Polca" é uma comédia de fim de noite protagonizada por Jack Black!

Ao ler, cuidado que pode conter alguns pequenos spoilers. No final do post eu disponibilizei o link para o trailer.



QUEM SÃO OS AUTORES

Maya Forbes: produtora e escritora, conhecida pelo The Larry Sanders Show, entre outros trabalhos.




UMA VISÃO GERAL

Esse é mais um filme que retrata, baseado em fatos reais, um esquema de pirâmide financeira. Ao que tudo indicada, nesse caso, a pirâmide foi iniciada sem querer.

Mas será que o criador da pirâmide é o único culpado? Vejam no filme, se se interessarem.


TRECHOS DE DESTAQUE

Uma característica muito comum que podemos perceber nos enganadores é que eles são muito confiantes e têm muita convicção... falam alto e coisas desse tipo. Esse era o Rei da Polca.

Usando suas habilidades enganadoras, ele explica a uma velhinha que não sabia o que era uma promissória, quando ele estava explicando como funcionaria o investimento. Ele apresenta os produtos que as pessoas terão direito e garante retorno de 12 por cento.

Fujam quando alguém te prometer um retorno garantido em renda variável. Infelizmente essa velhinha não sabia disso - ou foi muito gananciosa.

A pirâmide começa sem querer, mas ele foi notificado pelo órgão regulador (SEC) e parecia bem intencionado, porém depois as coisas parecem mudar quando ele passa a aceitar novos investimentos mesmo sabendo que não poderia receber.

Durante todo o filme a sogra de Jan dá uma aula sobre como identificar pontos soltos na pirâmide. Fiquem ligados!




Essa pirâmide durou muito tempo e isso é bem incomum hoje em dia. As pirâmides hoje acabam mais rápido,talvez pela velocidade da informação. Para os mais assíduos, eu já postei diversas vezes aqui no blog sobre esses esquemas:

Cada vez que as pessoas queriam sair ele inventava uma ideia nova que fazia ele se encrencar ainda mais.. chegando a prometer 20% de retornos.

Um dos melhores trechos do filme foi uma frase foi muito boa do cara da SEC:

Sempre é culpa do governo. Todos odeiam as leis, ninguém quer pagar impostos, só querem ser deixados em paz, enquanto jogam dinheiro fora por causa de um vigarista qualquer. 

O final do filme é muito bom e uma verdadeira lição da sogra para as pessoas gananciosas demais. A sogra é o melhor (não principal) personagem, em minha opinião de educador financeiro.

Fiquem ligados nisso, os que decidirem assistir.


NÍVEL DE PROFUNDIDADE/ACESSIBILIDADE

Pouquíssima profundidade e poucos detalhes. É um filme de domingo à noite.


VALE À PENA

O filme é divertido. Não espere muito mais do que isso. Eu queria ter visto mais informações sobre o que aconteceu depois que o período do filme acabou.

Tem um documentário sobre a vida dele disponível na internet, para quem quiser se aprofundar.

Aqui está o trailer:






Clique aqui para ter acesso a outras reviews de livros e filmes.

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis da UFPB, em parceria com Núcleo de Pesquisas em Análise de Investimentos e Contabilidade (NAIC) estão oferecendo um workshop gratuito sobre o funcionamento da base de dados Thomson Reuters Eikon, disponível no CCSA da UFPB.

O workshop será ministrado pelo PIBIC do NAIC e aluno do curso de Contabilidade, Glauco Graco Nóbrega Pordeus, e pelo Professor Felipe Pontes.

A base contempla dados financeiros do mundo todo, com informações contábeisprevisões de analistasderivativoscâmbio etc.

O foco do workshop será com relação à coleta de dados de várias empresas de uma só vez, para aplicações em pesquisas na área de mercado de capitais (Glauco) e uso de informações para a elaboração de relatórios de equity research (Felipe).

As vagas são limitadas (50 vagas) e as inscrições só poderão ser efetuadas pelo SIGAA (clique aqui).

Os inscritos devem chegar ao local do evento com antecedência mínima de 15 minutos, pois começaremos pontualmente no horário combinado.



Materiais adicionais:

  • Tutorial em slides do Workshop passado, elaborado pelo Professor Filipe Duarte: clique aqui.
  • Tutorial em vídeo sobre o funcionamento da base, elaborado por Glauco: clique aqui.



segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Aqui estão os slides para as nossas aulas dessa semana, sobre política de dividendos e modelo de desconto de dividendos.




Nessas aulas nós trataremos, especificamente, das formas de distribuição de lucros, procedimentos de pagamento, dividendos x juros sobre capital próprio, modelo de desconto de dividendos (modelo mais simples de valuation), irrelevância da política de dividendos e algumas armadilhas relacionadas ao assunto.

Clique aqui para ver outros posts sobre esse assunto.

Dividendpolicy.blogspot.com



terça-feira, 21 de agosto de 2018

É com muita alegria que anuncio aqui que o meu ex-orientando de monografia, do curso de Ciências Contábeis da UFPB, Leony Alexandre foi o vencedor da 16ª edição do Prêmio Excelência Acadêmica.

Leony concorreu com mais de 400 trabalhos de todo o Brasil. No processo de avaliação desses trabalhos, foram envolvidos 181 Professores com mestrado e 53 com doutorado.

Como prêmio, ele ganhou uma bolsa de mestrado na FUCAPE!


Recebimento do Prêmio

Dia após o recebimento do Prêmio, apresentando o trabalho na FUCAPE




Leony foi um dos melhores alunos que eu já tive, sem dúvidas. Quem acompanha o blog e o canal do YouTube já deve ter acompanhado alguns dos seus vídeos. O último deles foi verdadeiro presente para mim:



Aqui está o título do trabalho que, quando estiver publicado, será devidamente divulgado aqui no blog!

A RELEVÂNCIA DA ADOÇÃO DO BOLETIM DE VOTO A DISTÂNCIA NA REDUÇÃO DA ASSIMETRIA INFORMACIONAL NO MERCADO ACIONÁRIO BRASILEIRO

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Você continuaria colocando água em uma planta morta?

Se não, por que continuar gastando tempo e dinheiro com algo que não vale à pena só por que já investiu muito tempo e dinheiro naquilo?

Esta semana nós trataremos sobre orçamento de capital nas aulas de Finanças 2.

Um dos principais conceitos que estudaremos é o de "CUSTO PERDIDO".



Conteúdo: Fluxos de caixa incrementais. Sunk costs. Custo de oportunidade. Decisões de investimento.


quarta-feira, 15 de agosto de 2018

A Smiles e a Gol protagonizaram o maior caso recente de destruição de valor de mercado que eu pude acompanhar no último ano.

Mas, se por um lado houve destruição de valor de mercado, por outro, em minha opinião, não houve destruição de valor intrínseco.




Os ruídos e questões de governança corporativa abriram uma boa oportunidade de compra para mim (reforço que esse texto não é uma recomendação de investimento - foi o que eu fiz para mim alguns meses atrás).

Nos próximos parágrafos eu explico essa ideia.

O post está divido em duas partes. A primeira fala do contexto do caso e a segunda parte eu explico o porquê de eu ter achado que o mercado exagerou na porrada que deu na ação.

Boa leitura.



O CONTEXTO DO CASO DE REDUÇÃO E "DESREDUÇÃO" DO PAYOUT DA SMILES


Recentemente, na temporada de resultados do 1T18, ficamos sabendo no conference call da Gol (controladora da Smiles - #SMLS3) que a Smiles deveria reduzir o seu payout.

Na época, não tínhamos muitas informações e eles divulgaram isso de uma forma muito "estranha". Não se preocuparam muito com redução do ruído causado.

Além disso, na sessão de perguntas e respostas da conference call eles se limitaram a dizer que a Gol apresentou a intenção dela, mas que não poderiam acrescentar nada, pois era uma questão a ser decidida em Assembleia Geral Ordinária (AGO) (link do meu twitte onde comentei algumas coisas do call).

Agora, mais recentemente ainda, ficamos sabendo que, após todo o barulho, eles resolveram nos dar maior atenção (Obs.: não esqueci que enviei um email ao RI da empresa que até hoje não foi respondido!!!)... dizendo que irão à AGO com uma proposta de 100% de payout!



Leia sobre o último call da Smiles clicando aqui.

POR QUE ESSE FOI UM CASO CLÁSSICO DE DESTRUIÇÃO DE "VALOR" E NÃO DE VALOR?


Valor de mercado ("valor") e valor intrínseco são duas coisas distintas - na minha opinião e na opinião de um monte de gente.

Valor de mercado é a quantidade de ações disponíveis para negociação no mercado, multiplicado pelo preço da ação.

Dessa forma, o valor de mercado varia diariamente (e várias vezes dentro do mesmo dia). Ele depende de diversos fatores que muitas vezes são irracionais.

Por exemplo, no Joeslay Day do ano passado, várias ações caíram muito sem ter nenhuma relação com o acontecido - abrindo uma ótima oportunidade de compra.

O valor intrínseco é diferente. Ele é a sua opinião sobre os benefícios que você terá ao investir numa determinada empresa.

Por simplificação, em muitos casos, alguns investidores usam um modelo bem simples de avaliação de empresas chamado de modelo de desconto de dividendos, para estimar o valor presente dos benefícios futuros que projeta receber desse investimento.

Esse modelo simples é chamado de Modelo de Gordon. Usar o Modelo e Gordon com crescimento estável desde a primeira projeção pode ser muito errado na maioria dos casos (no meu curso de valuation eu falo sobre isso).




EXEMPLO HIPOTÉTICO


Vamos supor o seguinte, sem dados reais: para uma determinada empresa, você projeta $ 10,00 de lucro por ação e a empresa costuma distribuir 100% do lucro por ação todos os anos. Se o custo do capital próprio (ke) é de 15% e você projeta uma taxa de crescimento estável e perpétua de 5% ao ano, o valor intrínseco da ação, para você, será: $ 10,00/(15% - 5%) = $ 100,00.

Agora se essa mesma empresa resolve alterar o payout de 100% para 90%, o valor da ação (todo o resto constante), para você, será: (90%*$ 10,00)/(15% - 5%) = $ 90,00.

Se essa empresa resolve alterar o payout para 25%, o valor da ação, para você, será de: (25%*$ 10,00)/(15% - 5%) = $ 25,00

Todavia, quem faz a conta dessa forma, usando o Modelo de Desconto de Dividendos (como noticiado no Valor), desconsidera vários fatores, como a capacidade de a empresa reinvestir esse lucro retido em novos projetos - que foi o que a Smiles anunciou posteriormente - aumentando os lucros e os dividendos no futuro.

Vejam como é calculado o fluxo de caixa livre da empresa (FCLE), em resumo: EBIT*(1- alíquota dos tributos sobre o lucro) + depreciação - CAPEX - Investimento no Capital de Giro Não Caixa

O FCLE é usado para estimar o valor da empresa toda.

Vejam agora como é calculado o fluxo de caixa livre do acionista (FCLA), em resumo: FCLE - Juros*(1- alíquota dos tributos sobre o lucro) + Variação da dívida

O FCLA é usado para estimar o valor do patrimônio líquido.

Teoricamente, a diferença do valor é dado pela dívida que é considerada em um caso e no outro não. Logo, mantendo a dívida constante, o valor da empresa não deveria ser alterado.


DETALHE: O EFEITO DA INFORMAÇÃO (OU FALTA DELA) É DIFERENTE ENTRE AS PESSOAS


Como, para mim, não houve mudança de valor, eu aumentei minha posição em Smiles em mais de 30%. Apesar de ter ficado muito chateado com questões de governança corporativa.

O detalhe: em finanças existem diversas teorias relacionadas à política de dividendos das empresas. Duas delas que podem ser aplicadas a esse caso são "Bird-in-Hand" (Pássaro na Mão) e o "Efeito Clientela". Além disso, há a hipótese da Sinalização.

Não vou explicar as teorias aqui, mas meu ponto é o seguinte, considerando as duas primeiras: as pessoas estavam acostumadas com a Smiles distribuindo a totalidade dos lucros como dividendos. Isso atraiu uma "clientela" de investidores que investiam esperando receber a renda constante dos dividendos. Quando a empresa dá indícios de que reduziria esse pagamento, os investidores que queriam apenas dividendos venderam suas ações em busca de uma outra vaca leiteira.

Afora a clientela, a redução do dividendo pode ter feito com que a percepção de risco sobre a empresa aumentasse, por questões de governança, por exemplo, e influência da Gol que é uma empresa que tem cambaleado em suas operações. Dessa forma, é melhor um pássaro na mão do que dois voando.

Agora o outro lado. No meu caso, num primeiro momento, a empresa me sinalizou que se estava querendo reter tanto lucro assim, é porque tinha algum projeto cuja taxa de retorno seria maior do que o custo do capital próprio. Assim, eles resolveram investir, no lugar de distribuir lucros.

Eu e a maioria dos analistas e investidores com quem eu pude conversar ou ver a opinião pensou assim. Porém o call da Gol deu a entender outra coisa... aí foi quando o negócio desandou e o valor de mercado desabou.

Mesmo assim, resolvi comprar mais ações da empresa. Na pior das hipóteses, eles reterão o lucro por algum tempo, mas não poderão fazer isso para sempre. Além do mais, uma hora a Gol precisará do dinheiro de novo... e um dividendo gordo pode vir.

Foi isso que me motivou a comprar mais, porque ao preço que estava, valia muito à pena.



CONCLUSÃO


Nós só saberemos realmente o que acontecerá no ano que vem, após a AGO. Até lá, tudo será muita especulação e crença. Eu expus minha crença aqui. Se você crê em outra coisa, deve tomar sua decisão de investimento baseado nisso.

Se quiser expor sua opinião aqui, será muito bem-vinda!

MAIS UM DISCLAIMER: não estou fazendo nenhuma recomendação aqui. Se quiser comprar ou vender, faça por sua conta e risco.

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Vídeo rápido sobre como coletar retornos mensais usando a base de dados Economatica.





quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Na aula de amanhã trataremos do assunto que dá título ao post.




Usaremos os slides da página 5 à 20.

Clique aqui para ter acesso a eles.


terça-feira, 7 de agosto de 2018

Já estão abertas as inscrições para a primeira turma do Curso de Especialização em Educação Financeira - CEEF.




Para maiores informações, acesse o site e procure pelo edital que já foi divulgado!


segunda-feira, 6 de agosto de 2018

No nosso canal do Youtube nós temos alguns vídeos com tutoriais para otimizar carteiras usando o Excel ou o R.

Para quem já assistiu aos vídeos, aqui está um passo a passo rápido para otimização da carteira.

Os dados que usei no exemplo poderão ser acessados clicando aqui.

Os vídeos podem ser encontrados no final do post.






1) Coletar os dados dos retornos das ações que você analisou previamente (pessoalmente eu gosto de trabalhar com retornos mensais dos últimos 5 anos, que nos dá 60 meses).

No exemplo abaixo eu coletei na Economatica. Temos vídeos no canal do Youtube mostrando como coletar tanto na Economatica, quanto no R, quanto no Infomoney. Existem diversas outras fontes gratuitas na internet. Basta procurar.


2) Calcular o retorno médio.

3) Calcular o desvio-padrão.

4) Calcular a relação entre retorno e risco.

A relação retorno/risco é o que queremos maximizar neste exemplo. Podemos usar diversos outros "objetivos" para maximizar ou minimizar.

Por exemplo, podemos estimar o "preço-alvo" das ações com valuation e o upside/risco para otimizar a carteira. Podemos minimizar apenas o risco, caso sejamos muito conservadores, dentre diversas outras possibilidades.

Vou no básico aqui:



5) Organização da tabela para começar a otimização da carteira.

Agora vamos organizar a tabela para dar início à otimização.

A primeira coisa a se fazer é colocar todos os ativos com pesos iguais:


A segunda coisa é calcular o retorno médio (esperado) da carteira com base nos pesos e retornos de cada ativo:


A terceira coisa deveria ser calcular o risco da carteira, mas ainda precisamos resolver alguns detalhes antes disso. Vamos passar para a quarta coisa:


Apareceu o erro na fórmula porque ainda não calculamos o risco. Faremos nos próximos passos.






6) Matriz de variância e covariância.

Antes disso vocês precisam habilitar o Solver e a Ferramenta de Análise no seu Excel: Arquivo --> Opções --> Suplementos: seleciona o Solver e a Ferramenta de Análise.

6.1 Usando a ferramenta de variância: Clica na aba Dados --> Análise de Dados --> Covariância

Percebam que antes de fazer isso, eu troquei o cabeçalho que estava muito grande e deixei apenas o código das ações que eu vou usar nesse exemplo (CIEL3, CARD3 e ITSA4). Recomendo que façam isso também.



Aqui está a saída que o Excel nos deu:


Agora vamos terminar de preencher a matriz, transpondo as colunas:

Percebam que o que eu preenchi de amarelo são as variâncias de cada ativo, enquanto que o que está em branco são as covariâncias dos pares de ativos.


Essa matriz eu vou copiar valores para a aba do Excel em que eu coloquei a tabela organizada, para facilitar os nossos trabalhos.


7) Calculando o risco da carteira no Excel (desvio-padrão da carteira)


Estamos trabalhando com multiplicação de matrizes, então no lugar de apertar enter, lembrem de apertar Control + Shift + Enter.

A ideia da fórmula é a seguinte: =RAIZ(MATRIZ.MULT(MATRIZ.MULT(TRANSPOR(selecione os pesos da carteira);selecione a matriz de variância e covariância);selecione os pesos da carteira))

Aperte Control + Shift + Enter




8) Otimização da sua carteira de investimento usando o Solver do Excel

Agora vamos usar o Solver para otimizar a carteira (Dados --> Solver).

A célula de destino deverá ser o seu objetivo. Para esse exemplo, o nosso objetivo é maximizar a relação Retorno/Risco da carteira.

As variáveis são os pesos da carteira (lembrem que para esse exemplo com 3 ativos eu coloquei cada peso =1/3).

As restrições usadas podem ser diversas. Só tenham cuidado para não acabar colocando soluções impossíveis. O Solver avisará quando isso acontecer.

Eu coloquei as seguintes, nesse exemplo:

8.1) Restrições necessárias
8.1.1 Retorno/Risco deve ser maior ou igual ao maior Retorno/Risco individual da carteira, que no nosso exemplo é da ITSA4 (Itaúsa). Então o da carteira deverá ser pelo menos igual ao dela.

8.1.2 Os pesos devem ser maiores ou iguais a zero. A menos que você opere vendido (short) - e esse não é o nosso caso para o exemplo - , os pesos devem ser positivos.

8.1.3 Os pesos devem ser menores ou iguais a 100%.

8.1.4 A soma dos pesos, a menos que você fique short em algo, deverá ser igual a 100%.

8.2) Opções adicionais (você pode colocar outras, se quiser):
8.2.1 Os pesos devem ser menores ou iguais a 45%. Eu estou dizendo ao programa que não quero aplicar mais de 45% em cada ação. Ou seja, não posso, por exemplo, colocar 46% em Itaúsa.

8.2.2 Os pesos devem ser maiores do que 10%. Ou seja, se eu analisei as ações e quero aplicar nelas, estou dizendo ao programa que deve ter no mínimo 10% em cada ativo.


9) Aqui está o resultado encontrado pelo Solver

A relação Retorno/Risco da carteira foi ligeiramente maior do que a da Itaúsa sozinha. Isso foi devido ao efeito da diversificação obtida pela inclusão de outros ativos.

Dependendo do modelo de restrições usadas e da covariância/correlação entre os ativos, esse efeito pode ser ainda maior.







Vídeos com tutoriais para otimização de carteiras usando o Excel ou o R:


Otimização de carteiras usando o Excel




Otimização de carteiras usando o R