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domingo, 15 de setembro de 2019

Hoje é o aniversário de 30 anos do pai do valuation por fluxo de caixa descontado.

John Burr Williams morreu no dia 15 de setembro de 1989 (ano em que eu nasci).



Se quiser conhecer mais do trabalho dele, recomendo o seu livro, cujo link está abaixo:
Theory of Investment Value


Quem preferir, pode acessar o livro em PDF clicando aqui.

Para saber mais sobre valuation por fluxo de caixa descontado, clique aqui.

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Postei esse texto inicialmente no meu Twitter e Instagram e agora compartilho com vocês. Boa leitura e recomendo que leiam o texto completo no final.

MARGEM DE SEGURANÇA E O CUIDADO COM OS PREÇOS DAS AÇÕES

Todos conhecem Warren Buffett, Ben Graham, Seth Klarman e tantos outros investidores bem sucedidos que usam bem a ideia de MARGEM DE SEGURANÇA e comprar ações a bons preços.

Por que bom preço? 



Porque preço e valor muitas vezes se distanciam, dado que o mercado não é totalmente eficiente e economicamente racional.

Hoje eu trago a ideia, sobre isso, de um investidor menos conhecido (gestor de um fundo espanhol). A frase na imagem 1 representa a sua filosofia e a imagem 2 disseca o retorno dele para entendermos, mais uma vez, que devemos ficar atentos ao preço, ao valor e à margem de segurança.

Imagem 1:


Imagem 2:



Cuidado com as facilidades. A vida do investidor é difícil, mas é possível conseguir ganhar um pouco a mais, sendo esperto e aprendendo com os outros.

Texto da AQR dissecando o retorno de Francisco Paramés: clique aqui.

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Ontem eu tive a honra e o prazer de poder compartilhar um pouco do meu trabalho e da minha experiência como professor e investidor para a audiência do canal Seguindo os Passos do Rei.

Falei sobre como me eduquei financeiramente, sobre os projetos da Universidade, como comecei a investir e, de quebra, comentei sobre algumas ações (coisa que eu não costumo fazer publicamente).

Quem assistir e quiser dar algum feedback, ficarei feliz em receber!





terça-feira, 13 de agosto de 2019




Aqui estão os slides usados na segunda aula de introdução a Valuation, na disciplina de Finanças 2, sobre modelagem financeira. Após os slides eu também apresento algumas informações adicionais sobre cuidados que é preciso que as pessoas tomem quando analisarem informações pro forma.









Como eu disse no início, abaixo apresento algumas informações sobre cuidados que devemos ter com o uso de informações pro forma:

Me perguntaram no Twitter o que são "informações pro forma" na teoria e na prática. Primeiro: para mim, não há distinção entre teoria e prática. Tudo o que eu pesquiso, estudo e ensino é o que eu pratico (exceto a otimização de carteiras kkk)

Antes de entenderem o conceito de informação pro forma, deem uma busca na palavra pro forma. O que ela quer dizer? Depois de pesquisar o que "pro forma" quer dizer... tenham cuidado com divulgações pro forma.

A informação pro forma é uma informação "fora da norma" (non-GAAP) para apresentar os efeitos de alguma coisa nova (como a IFRS 16), ou de modo a "melhor representar" a realidade econômica da empresa. Vejam essa aula dos slides acima, feita pelo meu ex-orientado de mestrado Souza Neto.

Na prática, vejam como a Magalu usou para apresentar o efeito comparativo da IFRS 16 e outros ajustes não recorrentes:



Como eu disse antes da imagem, é preciso ter cuidado com esse tipo de informação. Às vezes ela pode tentar manipular os investidores. Principalmente investidores menos experientes precisam ter cuidado com isso. 

Vejam esse artigo publicado na The Accounting Review (principal revista científica de contabilidade do mundo): The Effects of Pro Forma Earnings Disclosures on Analysts' and Nonprofessional Investors' Equity Valuation Judgments

Aqui tem mais um da Accounting Review que mostra o efeito da informação pro forma nos menos experientes... focando na ênfase que é dada à informação pro forma pela gestão da empresa. Todavia, a reconciliação da informação pro forma e da norma mitiga esse efeito (foi o que a Magalu fez!): Are Investors Influenced by Pro Forma Emphasis and Reconciliations in Earnings Announcements?

Esse outro artigo que conta com uma equipe muito pesada de autores também chama atenção para essa questão dos investidores menos experientes... a galera se preocupa demais com press-release e corre um risco enorme de ser enganado pelo uso indiscriminado das informações pro forma: Pro forma disclosure and investor sophistication: External validation of experimental evidence using archival data

segunda-feira, 15 de julho de 2019

Essa é uma resenha diferente da maioria das resenhas publicadas aqui no blog, porque não sou eu (Felipe) o autor. 

Anualmente eu premio os meus alunos de Finanças 1 com a maior nota. O prêmio é um livro. Só que desta vez, além de dar o livro, eu convidei os alunos a escreverem uma resenha sobre o livro que ganharam de presente. 

Essa é a segunda e última deste prêmio. A primeira delas foi escrita por Lucas Costa Santos (aluno de Economia da UFPB) (@lucascostsantos) e esta resenha foi escrita por Wuisley de Oliveira (aluno de Ciências Atuariais da UFPB) (@wuisley).

O livro traz uma abordagem um pouco diferente da média, com relação ao dinheiro... até porque o autor é Dan Ariely.

Boa leitura!



Sobre o autor: Dan Ariely é professor de psicologia e economia comportamental na Duke University e Jeff Kreisler é editor geral da PeopleScience.com, também trabalha com finanças comportamentais e é um cara engraçado.

Caso queiram comprar o livro, aqui está o link:




Vamos à resenha de fato:



A primeira impressão que eu tive, pelo título do livro, foi que o conteúdo iria conter algo mais técnico, mas eu estava errado! 

O livro possui uma linguagem de fácil entendimento para qualquer leitor, isso facilita muito para que o público alvo seja uma categoria muito ampla.

O livro conta com algumas histórias de pessoas comuns que erram, às vezes inocentemente, outras dolosamente, em seus atos de administrar suas finanças pessoais. Uma das vantagens é que ele apura sua visão de suas finanças de uma maneira bem simples e direta, apenas mostrando uma história do cotidiano de uma pessoa que facilmente o leitor consegue se colocar no lugar.

Com o decorrer da leitura observei também certos trechos com um tom de humorNa minha visão, percebi que isso faz com que o livro não se torne muito monótono. Isso se dá pelo fato de que um dos autores do livro é um comediante. 

Foi aí que percebi uma coisa que Felipe Pontes falou em sala de aula: às vezes um cara que tem um bom conhecimento se torna muito isolado pelo fato de ficar muito tempo estudando. isso faz com que ele tenha dificuldade de se comunicar com pessoas "comuns" e na parte da escrita tem dificuldade em fazer um livro com um vocabulário mais simples, por isso que essas pessoas chamam um jornalista ou nesse caso um humorista para facilitar a linguagem.

No livro é dito que ele não tem a intenção de educar financeiramente o leitor, mas nele é muito examinado os erros que mais cometemos como uma tentativa de que posteriormente em uma decisão financeira futura o leitor venha a fazer a melhor escolha.

Também é abordado o dinheiro em si. Atualmente o dinheiro tem grande poder no mundo, mas um trecho que me chamou atenção foi que o dinheiro em si não tem valor, mesmo que represente valor.


Outra coisa que me chamou atenção foi que o livro demonstrou que o valor é relativo, onde para cada pessoa ele possui mais valor ou menos valor, deixando uma característica de ser muito subjetivo. 

Para deixar mais claro, veja esse exemplo: o valor do imposto de renda que um professor de universidade paga todo ano, para um mero estudante que ainda está em sua graduação que não possui renda própria (como quem fez essa resenha) é um valor significante, já para um atuário em seu auge de carreira (que é o que a mesma pessoa citada anteriormente pensa em ser) é um valor não muito significante.

Eu, como já tenho um pouco de noção do que pode ser dito, estava esperando o tão famoso “custo de oportunidade”, que é nada mais do que o que você poderia fazer se não tivesse tomado tal ação.

Para exemplificar veja essa situação bem simples e que me foi apresentada no primeiro período da graduação em ciências atuariais, mas me serve até hoje:

Digamos que você está indo à padaria, chegando lá você decide se vai comprar pão ou biscoito, caso você decida comprar o pão, seu custo de oportunidade seria ter comprado o biscoito, caso você queria abrir mais seu leque de opções poderia ser qualquer outra coisa que você pudesse fazer com esse seu dinheiro, inclusive poupar.

Veja que se aumentarmos muito as opções do que fazer, fica difícil de decidir. É notável que escolhas que envolvam algum valor se tornam complicadas. Essa ideia não é muito perceptível, mas quando estamos ficando com pouco dinheiro isso se torna mais nítido.

O custo de oportunidade está presente em toda a sua vida, desde decidir o que comprar na padaria, como citado no exemplo anterior, até decidir se quer comprar um carro importado ou uma nova casa espaçosa para sua família ou fazer outra coisa com esse valor.

Diante dessa dificuldade de decisão, uma solução citada no livro é a “contabilidade mental”, que é um conjunto de decisões usadas por pessoas para organizar suas atividades financeiras.

A vantagem dessa técnica é por ser prática para a uma pessoa que tem sua vida muito agitada, no sentido de sempre tem algo para fazer e não tem muito tempo para pensar sobre determinado assunto de que se tal escolha é de fato a melhor.

A desvantagem seria que essa técnica não consegue representar bem as finanças dessa pessoa, pelo fato de que o custo de oportunidade seja tratado de uma maneira muito rudimentar.

Outro problema que também deve ser considerado seria a facilidade de “burlar” as regras facilmente. 

Por exemplo, suponha que você poupa uma certa quantia todo mês para ter uma reserva de emergência em um banco. Neste mês, no lugar de efetuar o depósito, você utiliza o dinheiro que já tinha uma finalidade para ir em uma festa com seus amigos. Essa característica de não ter alguém para lhe cobrar faz com que você “esqueça acidentalmente” do que tal ação possa trazer consequências futuras.

O livro cita um trecho interessante sobre esse assunto abordado anteriormente:

Nosso departamento contábil mental é controlado somente por auditores preguiçosos que não querem pensar demais...

É de se entender que ao burlarmos nossas próprias regras estamos assumindo o risco associado a tal ato.

Outro assunto citado no livro é a “contabilidade emocional” que é tipo uma lavagem de dinheiro (mas não a primeira que veio em sua mente). 

Ela é nada mais que um dinheiro que veio de algo que causa malefícios à sociedade e quem tem a propriedade desse valor tem a intenção de compensar fazendo algo que beneficie a sociedade. 

Vamos a um exemplo, mais uma vez, para esclarecer. 

Pense em uma empresa que produz cigarro e vê que sua receita está boa. Para facilitar, pense que apenas uma única pessoa faz a gestão dessa fábrica. Imagine o que se passa pela mente dessa pessoa onde para ela esse capital gerado vem associado às consequências negativas na sociedade. 


Para se livrar desse peso na consciência ele doa um valor à uma ONG que combate o desmatamento e faz o plantio de mudas. Veja que ele fez uma ação benéfica, visando tentar compensar a ação maléfica.

Em suma, o livro apresenta uma visão que eu mesmo não tinha sobre até onde pode ir as finanças na vida das pessoas. Após a leitura eu percebo que ela vai além de uma simples cadeira de um curso de graduação, ela serve a vida de qualquer ser racional presente na terra!

Caso queiram comprar o livro, aqui está o link:



Outros livros dos autores:


sexta-feira, 12 de julho de 2019

A Expert XP é um dos maiores eventos sobre investimentos do mundo - segundo informado pela organização, é o maior. Em 2019 foi a segunda vez que eu participei da feira e resolvi agora apresentar uma overview para aqueles que não foram e para aqueles que pensam em ir nos próximos anos.

O evento é bem diferente daqueles que eu costumo frequentar (congressos científicos) e o clima é bem amigável. As discussões nos congressos científicos são muito mais "acaloradas". Na verdade, na Expert não há muito espaço para interação com os palestrantes. É mais para você sentar e ouvir.

Por outro lado, fora das palestras há muito espaço para networking e troca de ideias com colegas que você conhece pelo Twitter, analistas, gestores e demais pessoas que trabalham nos fundos de investimento em que você pretende investir.



Abaixo eu apresentarei algumas passagens que me chamaram a atenção e alguns pontos que podem ser melhorados nos próximos eventos, de modo a ajudar o leitor a decidir se vale à pena ou não ir ao evento.

Eu acredito que vale à pena ir, mas apresentarei algumas evidências para que você possa tomar a sua decisão de ir ou não ir.

Dividi o texto da seguinte forma:
  1. O EVENTO;
  2. PREÇO (OU VALOR?) DO INGRESSO;
  3. O QUE PODE SER MELHORADO NAS PRÓXIMAS EDIÇÕES; e
  4. LINKS PARA ALGUNS VÍDEOS.

Boa leitura!


O EVENTO

O primeiro dia do evento é fechado para agentes autônomos de investimentos ligados à XP Investimentos. Pelo que andei conversando com alguns deles, não teve nada de mais... exceto pelo fato de que o Ministro da Economia Paulo Guedes fez a sua apresentação neste dia.

Eu criei muita expectativa para ver Paulo Guedes na Expert de 2018, mas, pela estratégia da campanha de Jair Bolsonaro, ele não compareceu ao debate dos economistas das campanhas. O debate, mesmo assim, foi muito bom e os economistas do PSDB e MDB deram show. Se Guedes estivesse lá, talvez o evento pudesse ter sido melhor.

Dito isto, criei uma expectativa muito grande para ver uma apresentação dele ao vivo em 2019, mas fui frustrado. 

De qualquer forma, a apresentação está no Youtube (links abaixo).

No segundo dia, sexta-feira, o evento é aberto para todos os inscritos e com uma abertura bem empolgante do evento. A primeira palestra grande foi do Ministro Sérgio Moro

Mais uma vez, muita expectativa, porém também saí um pouco frustrado. Não teve muita novidade, apesar de a apresentação ter sido muito boa. Ele fala muito bem e condução das perguntas também foi legal. Mas eu esperava mais: esse é o problema de criar expectativas. 

O ponto mais alto da apresentação de Moro, talvez, foi ele ter deixado no ar que tem interesse de sair candidato a presidente do Brasil. Veremos nos próximos episódios (em alguns anos, talvez).

Após a palestra de Moro, começaram as palestras menores (pop-ups e learning-sessions). As pop-ups são sessões bem pequenas e curtas (duração de 30 minutos), enquanto que as learning sessions ocorrem no auditório da plenária (com duração de 1 hora), todavia com 4 palestras simultâneas (você escuta pelo fone de ouvido).

Em geral, as pop-ups não foram legais. No ano passado eu saí com a mesma impressão, porém esse ano foi melhor do que no ano passado. Acho que as pop-ups são liberadas para os fundos, gestoras e patrocinadores do evento fazerem propagandas dos seus produtos. Não sei se é isso de fato, mas essa é a impressão que eu fiquei. Metade das que eu assisti eu saí com essa impressão.

A pop-up que eu mais gostei foi sobre a "Revolução Energética no Brasil". Eu tinha uma expectativa muito grande com relação a outras duas pop-ups (quants e discussão de investimentos em ações), mas fiquei meio frustrado também. A frustração não foi pela falta de qualidade ou por propaganda, nesses casos, mas porque eu já acompanho esse assunto mais de perto, então não teve muita coisa nova. Mas acredito que tenha sido útil para muita gente.

Este ano teve uma novidade, pelo menos para mim. Eu resolvi explorar melhor a feira em si e não apenas as palestras (cabeça de acadêmico é assim, mas estou mudando um pouco kkk), então pude conversar com um monte de gente e ver mini eventos paralelos, como o que foi organizado por James da NCH Capital: mesa redonda com Bredda e Luiz Alves (Alaska), João (XP), Rogério (SPX) e Dato (Eleven). Muito legal e espero ver mais disso e com nomes menos badalados da indústria de fundos (como César Paiva do Real Investor, que estava lá no evento).

Sobre as learning sessions, em geral foram legais, porém a que mais gostei, de longe, foi a que teve a participação de João Braga (XP). Essa foi a que eu fiz mais anotações.

Vou destacar alguns pontos interessantes que eu anotei:
  • Não é novidade, mas ele destacou, mais uma vez, a ideia de que o Brasil é um avião vazio e com uma leve recuperação da economia podemos ter impactos mais fortes nos lucros das empresas (alavancagem operacional);
  • João acredita que muitos fundos de pensão aumentarão a exposição em bolsa, para atingir as metas. Acabou a moleza de 1% ao mês com renda fixa, tranquilamente. O investidor e o gestor terá que tomar mais risco para tentar obter melhores retornos. Eu penso da mesma forma que ele, só não tenho muita convicção de que a nossa bolsa tem capacidade de receber assim, do jeito que estamos, US$ 2 bi só de fundos de pensão, sem contar com a possibilidade da entrada de investidores estrangeiros, caso passemos confiança, e ainda outros locais saindo da poupança e da renda fixa. Espero que tenhamos bons IPOs, de modo que esse dinheiro entre e fique!
  • Mas minha grande surpresa foi que ele informou que Via Varejo (VVAR3) é a maior posição nos fundos da XP. Se não me engano falou em 10% do fundo.

No último dia do evento, sábado, tivemos um painel interessante com Jakurski (JGP), Rogério Xavier (SPX) e Marcio Appel (Adam). Os dois primeiros parecem estar muito otimistas com bolsa, enquanto que o terceiro está mais cauteloso. Porém eu gostaria de destacar uma questão relacionada à relação entre preço e valor.

Jakurski:
No mercado, o valor se dá analisando o retorno sobre o capital, custo do dinheiro e crescimento.

Appel:
Achamos que a bolsa vai subir, mas a questão é se você vai querer comprar um ativo por 105 mil pontos, com potencial de ir a 115 mil pontos, mas com todo o risco embutido.

Destaco isso porque existe um grupo de pessoas que, por motivos diversos, disseminam a ideia de que é uma boa ideia comprar ações a qualquer preço. E isso é muito perigoso, principalmente para os mais iniciantes que só viveram esse período de subida da bolsa.

Eu falo mais sobre isso no meu Twitter e Instagram:




Por fim, gostaria de comentar também sobre a sessão entre Jorge Paulo Lehman e Guilherme Benchimol. Inicialmente eu pensei em não ir. Achei que seria algo mais motivacional e eu não sou muito fan dessas coisas, mas resolvi assistir. Não me arrependi!

Eu particularmente não conhecia a história de Benchimol e achei muito legal não só a história, mas a humildade dele. O cara aparentemente começou o negócio da XP do zero e basicamente captando recursos dando aula sobre como investir na bolsa de valores.

O evento teve muito mais coisas que vocês podem ver nos links que coloquei no final desse texto.


O PREÇO (OU VALOR?!) DO INGRESSO

O evento é relativamente caro. Na versão de 2019 os ingressos variavam de R$ 1.000,00 a R$ 3.400,00 - clientes XP têm 50% de desconto.

O ingresso de R$ 2.100,00 dá acesso a tudo na feira, inclusive o auditório principal, comidas e bebidas, enquanto que o ingresso de R$ 1.000,00 dá direito a tudo o que de R$ 2.100,00 dá direito, porém você não pode entrar no auditório principal (mas dá para assistir à transmissão pela feira).

O ingresso mais caro, de R$ 3.400,00 (VIP), dá direito a tudo que os anteriores dão, adicionando ainda: a) VIP lounge na feira, b) Welcome Box Exclusivo, c) Fast Check-in e d) área reservada na frente do auditório principal.

Das regalias VIP, eu realmente dou valor ao fast check-in. Nos dois anos que eu fui, eu peguei o ingresso VIP. Em 2018 a fila era gigante para entrar, então isso me fez comprar o VIP de novo em 2019.

Se você quer aproveitar as demais regalias do VIP, só vale à pena se você estiver sozinho, ou se seu grupo todo estiver de VIP.

Em 2018 estávamos em 3 pessoas e uma delas não estava de VIP, então não usamos nada - exceto algumas cervejas artesanais da área VIP. Em 2019 estávamos em 3 pessoas de novo, porém só eu de VIP e eu nem sequer vi onde era a área do lounge VIP (comento sobre isso na próxima seção).



O QUE PODE SER MELHORADO PARA AS PRÓXIMAS EDIÇÕES


Tem muita coisa boa no evento, mas, como tudo na vida, não dá para agradar a todos e eu tenho algumas sugestões de coisas que podem ser melhoradas.


  1. O ingresso VIP poderia dar direito a pegar e entregar os fones mais rapidamente. A fila dos fones é bem grande e na hora de ir embora já estamos cansados e ainda temos que enfrentar aquela fila gigante não é nada legal;
  2. O kit VIP exclusivo não tem nada de muito exclusivo. Ano passado pelo menos ganhamos um carregador (muito útil até) que carrega uma bateria quase inteira do meu celular. Em 2019 nem o carregador ganhamos;
  3. Muita fila para tudo e como o evento cresceu muito, as filas estavam muito, muito grandes. Eu nem arrisquei participar de nenhum sorteio ou jogo, porque tinha muita fila e eu perderia as palestras - no último dia eu cheguei bem cedo para ver se conseguiria, mas estava quase tudo fechado logo cedo;
  4. No último dia também teve um jantar e festa, mas só para os assessores, até onde eu pude saber. A empresa depende dos clientes também... achei que isso pegou mal, principalmente para quem pagou caro por um ingresso VIP; 
  5. A sinalização do evento não é das melhores. Seria legal que tivéssemos placas "flutuantes" para tentar encontrar mais facilmente os locais. Isso foi uma coisa que eu senti falta no evento do ano passado e achei que fossem melhor para esse ano. Por exemplo, eu não encontrei o lounge VIP - também não fiquei procurando muito, mas deveria estar bem sinalizado;
  6. Seria legal que tivéssemos discussões técnicas e aprofundadas (talvez no espaço das pop-ups que foram bem usados para "propaganda"). Algumas pop-ups eram bem legais, mas não havia tempo suficiente para aprofundar;
  7. Mais discussões antagônicas, ao estilo Betting on Zero;
  8. Apresentações de casos de investimento, com alguém para destruir a tese de investimento e gerar um debate mais interessante. Isso é algo que sou acostumado a ver em discussões de congressos científicos (o pau come, como dizemos aqui no Nordeste);
  9. Gostaria de ver gestores mais novos e menores em alguma sessões também. O evento fica muito concentrado nos grandes (e mesmos) nomes;
  10. Uma área ou sessão para novos gestores de clubes de investimento que têm interesse de um dia transformar em fundos (seria a iniciação científica dos congressos acadêmicos); e
  11. O evento cresceu muito em número de pessoas (de 20 para 30 mil, se não me engano), mas não percebi aumento proporcional no espaço físico. A feira estava bem apertada.



LINKS DAS PALESTRAS NO YOUTUBE

Conversa com gestores no stand da NCH Capital:



Palestra de Paulo Guedes:



Clicando aqui você acessa playlist da Expert 2019 no canal da XP.

Clicando aqui você encontra alguns vídeos no canal da B3.

domingo, 30 de junho de 2019

Essa é uma resenha diferente das demais, porque não sou eu (Felipe) o autor. 

Anualmente eu premio os meus alunos de Finanças 1 com a maior nota. O prêmio é um livro. Só que desta vez, além de dar o livro, eu convidei os alunos a escreverem uma resenha sobre o livro que ganharam de presente.

Dessa forma, essa resenha, e a próxima, é de autoria dos premiados. A primeira delas foi escrita por Lucas Costa Santos (aluno de Economia da UFPB) (@lucascostsantos).

O livro traz histórias de erros cometidos por vários investidores de sucesso, de modo que você possa tentar tirar lições para você por meio do erro dos outros. Lucas trouxe uma visão geral do livro e apresentou mais detalhes sobre um dos capítulos, para vocês terem uma ideia mais específica sobre a abordagem do autor.

Boa leitura!

Sobre o autor: Michael Batnick é diretor de pesquisa da Ritholtz Wealth Management. Ele desenvolve e implementa gerenciamento de risco nos portfólios dos seus clientes. Ele também tenta educar as pessoas por meio de seu blog The Irrelevant Investor.

Caso queiram comprar o livro, aqui está o link:



Vamos à resenha:



Big mistakes: the best investors and their worst investments” é um livro imprescindível para quem gosta de histórias a respeito dos grandes vencedores. Mas, como o título diz, o livro não conta histórias de sucesso, ele mostra que pessoas extraordinárias também cometem erros comuns.

O autor Michael Batnick, em entrevista a CNBC, disse que o objetivo dele, ao escrever a obra, era demonstrar para as pessoas que “bater o mercado é extraordinariamente difícil”. 

Não sei se é coincidência, mas o último livro que eu li (Elements of Investing, cuja resenha vocês podem ler clicando aqui) também falava sobre a dificuldade de bater o mercado, e recomendava bastante as estratégias passivas, por exemplo por meio de ETFs - após a leitura dos dois livros já estou quase vendendo minhas ações para colocar tudo em algum ETF kkkk.

O livro eu diria que é de uma acessibilidade média

Como só existe a versão em inglês, é necessário estar familiarizado com alguns termos de finanças. O autor não explica tudo detalhadamente, o que pode dificultar o acesso àqueles que estão começando os estudos sobre o assunto. 

Contudo, para alguém que consegue se virar no inglês (não precisa saber tuuudo de inglês, porque as palavras que o autor utiliza são as do dia-a-dia) e já tem algum conhecimento básico do mundo das finanças, o livro é bastante agradável.

A estrutura escolhida pelo autor me agradou bastante

São 16 capítulos contando 16 histórias diferentes (colocarei o título de cada um no final para incentivar vocês a lerem), cada um contendo uma lição principal. 

Para quem gosta de pular alguns capítulos e quiser ler só as histórias dos figurões, não sentirá dificuldade, pois os capítulos são independentes (não recomendo fazer isso, preferi seguir a ordem do livro e ler todas as histórias. As melhores lições foram tiradas de investidores que eu não tinha a mínima ideia de quem eram!). 

Dentre os investidores mais conhecidos temos capítulos sobre os erros de Ben Graham, Warren Buffet, Bill Ackman, Druckenmiller, Keynes e vários outros.

Esse não é um livro no estilo “olha, isso não funciona, tente a outra estratégia”, mas sim sobre reconhecer que, quando cometemos um erro, isso faz parte do jogo. 

Essa frase veio logo no prefácio e foi uma das minhas prediletas:


A coisa mais importante que investidores de sucesso têm em comum é se preocupar apenas com o que eles podem controlar. Eles não perdem tempo se preocupando para qual direção o mercado vai seguir, ou sobre o que o Banco Central vai fazer, ou sobre quanto estarão a inflação e a taxa de juros no próximo ano. Eles permanecem no seu círculo de competência, não importa o quão estreito ele seja.    
Vou dar uma palhinha e contar um pouquinho sobre o capítulo que mais chamou minha atenção:


Capítulo 4: John Meriwheter – O limite dos gênios

O capítulo inicia contando a história de Isaac Newton (esse eu não preciso apresentar né?!), considerado por muitos o homem mais inteligente que já passou pela terra, e seus investimentos em ações na South Sea Company

Newton comprou e vendeu as ações da empresa citada acima, obtendo um retorno de 100% no seu investimento. Estaria tudo bem se as ações não tivessem subido 8 vezes em apenas 6 meses. 

Newton, sem conseguir conviver com o sentimento do arrependimento, comprou as ações novamente; o problema é que elas estavam no topo, e ao invés de dobrar seu capital, Newton perdeu quase tudo. 

Quando a bolha estourou, demorou apenas 4 semanas para os preços caírem 75%!

 A reflexão que o livro nos deixa é que o mercado não nos compensa por sermos inteligentes, capacidade intelectual pura é apenas um dos pré-requisitos para ter sucesso nos investimentos. 


Isaac Newton foi uma das pessoas mais inteligentes a andar sobre a terra, e nem mesmo ele foi capaz de resistir ao ver outras pessoas ficando ricas e ele não.

Porém, o capítulo não é sobre Newton e sim sobre Meriwheter e seu dream team. 

John Meriwheter, o qual construiu uma carreira de 2 décadas no Solomon Brothers, chegando à vice-presidência do banco, fundou a Long-Term Capital Management (LTCM) em 1994. 

Ele se cercou dos melhores (até chegou a ser acusado de roubar uma geração inteira de talento acadêmico!) chegando a ter dois futuros ganhadores do Prêmio Nobel trabalhando com ele (Robert Merton e Myron Scholes), concentrando a “maior média de pontos de QI por metro quadrado” segundo a Fortune.

O time de magos de Meriwheter estava formado, faltava entrar no jogo. E eles entraram em grande estilo; em fevereiro de 1994, com $1.25 bilhões, eles abriram as portas e em apenas 10 meses retornaram 20%. Em 1995 ganharam 43%, em 1996 retornaram 41%, obtendo um lucro de $2.1 bilhões, maior que o de companhias como Disney, Nike ou McDonald’s!

Mas retornos extraordinários não duram para sempre e as estratégias de arbitragem da LTCM não seriam a exceção. 

Eles confiavam tanto nas suas previsões que, em certo momento, eles estavam alavancados 100:1, deixando $1.25 trilhões em posições abertas! 

Crises envolvendo a Rússia em 1998 e o preço do barril de petróleo levaram a uma das maiores evaporações de capital jamais vista, sendo necessária uma intervenção do Federal Reserve Bank of New York, em conjunto com outros 14 bancos, no valor de $3.6 bilhões, visando proteger o sistema financeiro como um todo.

Então, fica a questão: como pessoas tão inteligentes puderam ser tão estúpidas? 

Segundo Batnick:


O maior erro deles foi confiar demais na capacidade dos modelos de captar o comportamento humano quando dinheiro e serotonina estão simultaneamente explodindo”. 

E desse trágico episódio sai uma das lições mais valiosas do livro: inteligência combinada com excesso de confiança é uma receita perigosa quando o assunto é investimentos.

Existe um livro contando essa história da LTCM, para aqueles que quiserem se aprofundar:




Retorno dos investimentos x Retorno do investidor

Por fim, eu gostaria de chamar a atenção para um ponto que o autor aborda bastante no livro: retorno dos investimentos x retorno do investidor. 

Esse gap entre o retorno dos investimentos e o retorno do investidor (que em quase todos os casos é desfavorável ao investidor) é fruto justamente daquilo que o livro aborda constantemente: as emoções do investidor

Nossas decisões nem sempre são tomadas de maneira racional, e é justamente nesses momentos que ficamos expostos às chances de sofrer uma perda considerável. 

Quem resolve vender em um momento de pânico, ou comprar em um momento de euforia em demasia certamente é um investidor que irá sofrer com essa diferença.

Dessa maneira, eu recomendo a leitura do livro. Sempre é bom aprender com os erros dos outros1

Aqui está a lista dos capítulos que falei no início do post:

Capítulo 1
Benjamim Graham – Não existem leis eternas
Capítulo 2
Jesse Livermore – Gerencie seu risco
Capítulo 3
Mark Twain – Não fique preso
Capítulo 4
John Meriwheter – O limite dos gênios
Capítulo 5
Jack Bogle – Encontre o que funciona para você
Capítulo 6
Michael Steinhardt – Fique na sua faixa
Capítulo 7
Jerry Tsai – Você não é tão inteligente quanto você pensa
Capítulo 8
Warren Buffet – Cuidado com o excesso de confiança
Capítulo 9
Bill Ackman – Saia da sua caixa de sabonete
Capítulo 10
Stanley Duckenmiller – Lições duras podem ser necessárias
Capítulo 11
Sequoia – Os riscos do investimento concentrado
Capítulo 12
John Maynard Keynes – O jogo mais viciante
Capítulo 13
John Paulson – Você só precisa ganhar uma vez
Capítulo 14
Charlie Munger – Lidando com grandes perdas
Capítulo 15
Chris Sacca – Encarando o arrependimento
Capítulo 16
Michael Batnick – Looking at the mirror





segunda-feira, 17 de junho de 2019

Nesse post você poderá ter acesso gratuito a todos os materiais que eu disponibilizo aos meus alunos do curso de valuation  (Finanças II) para a graduação de ciências atuariais na UFPB. Os materiais são basicamente compostos por slides e vídeos disponíveis no meu canal do Youtube (clique aqui para se inscrever e não perder nada).

Recomendo que me acompanhe também no instagram (@felfelipepontespara mais conteúdos relacionados a investimentos e educação financeira.

Para ter acesso ao planejamento das aulas da graduação, clique aqui.

Aqui está um vídeo completo, do começo ao fim do processo de valuation. Assistindo a este vídeo você não deverá aprender exatamente como fazer o seu modelo, mas você terá uma visão geral do curso.



Aqui está a ementa do curso:



Recomendo que os interessados no assunto leiam os slides com antecedência e resolvam os exercícios antes das aulas.

Adicionalmente, após a aula, para aprofundamento, estudem os livros indicados no plano de ensino. Quem conseguir se planejar para estudar pelos livros antes das aulas, se beneficiará muito mais.

Abaixo eu listo os principais livros indicados para a disciplina:

O principal (em inglês e português):





Livros adicionais (dos brasileiros, o de Póvoa é o melhor! Mas eu discordo de algumas coisas do livro, como na página 142 que ele diz que a emissão de dívida não aumenta o valor de mercado da empresa, mas sim a emissão de ações):





FINANÇAS APLICADA II (1202300):

Objetivo: Proporcionar aos alunos conhecimentos básicos sobre avaliação de ativos com base no valor intrínseco, bem como decisões sobre estrutura de capital e política de dividendos.

Conteúdo: Títulos de Dívida. Ações e sua Avaliação. Custo de Capital. Estimativa dos Fluxos de Caixa.  Avaliação Baseada em Valor. Orçamento de Capital. Decisões de Estrutura de Capital. Política de Dividendos.

Habilidades e competências: 1) Modelagem financeira; 2) Projeções; 3) Valuation; 4) Redação de relatórios de análise e recomendações de investimentos.

Metodologia: Serão utilizados em sala de aula, os seguintes procedimentos: (a) aula expositiva com o auxílio do quadro; (b) aula expositiva com o auxílio do datashow;  (c) aulas práticas, com aplicações de estudos de casos; (d) aulas práticas no laboratório e (e) apresentações de seminários.

Avaliação
  • 1ª nota: 10% da nota será consequência da postura e da participação do aluno nas aulas, 20% é a soma de exercícios e trabalhos realizados em sala de aula (ou fora dela) e 70% é decorrente de uma prova. 
  • 2ª nota: 10% em consequência da postura e da participação do aluno nas aulas, 20% da soma dos exercícios e trabalhos realizados, 30% decorrente da apresentação de uma valuation elaborada por uma grande empresa e 40% é decorrente de uma prova. 
  • 3ª nota: 10% em consequência da postura e da participação do aluno nas aulas, 10% da soma dos exercícios e trabalhos realizados, 40% decorrente do relatório de valuation escrito e 40% da apresentação do relatório de valuation de uma empresa previamente escolhida pelo grupo de alunos.

Referências básicas:

AIUBE, Fernando A.L. Modelos quantitativos em finanças com enfoque em commodities. . Bookman. 2013.

DAMODARAN, Aswath. Investment valuation: tools and techniques for determining the value of any asset. 2. John Wiley & Sons. 2002.

ROSS, Stephen A. et al. Fundamentos da administração financeira. 9. AMGH. 2013


Referências complementares (apenas os livros - os demais materiais estão disponíveis no SIGAA):

BERK, Jonathan; DEMARZO, Peter; HARFORD, Jarrad. Fundamentals of corporate finance. 2. Pearson. 2012.

BRUNER, Robert F. Estudos de casos em finanças: gestão para criação de valor corporativo. 5. Mc Graw-Hill. 2009.

DAMODARAN, Aswath. The little book of valuation: how to value a company, pick a stock, and profit. . John Wiley & Sons. 2011.

KOLLER, Tim; GOEDHAR, Marc; WESSELS, David. Valuation: measuring and managing the value of companies. 5. John Wiley & Sons. 2010.

VERNIMMEN, Pierre et al. Corporate finance: theory and practice. 2. John Wiley & Sons. 2009.


OUTRAS INFORMAÇÕES IMPORTANTES:


É importante que os alunos assinem a newsletter do Blog, para receber os materiais postados diretamente em seu email. Além disso, curtam a nossa Fanpage e assinem o canal do YouTube. Os slides das turmas passadas poderão ser acessados no meu SlideShare.

Para fazer o download dos slides no SlideShare, siga os seguintes passos: 1) busque pelo botão "download" na página do slide que você quer baixar; 2) aparecerá uma janela pedindo para que você faça o login; 3) Você pode fazer o login criando uma conta no site, ou acessando pela sua conta do LinkedIn (a escolha é sua) - quem não tem conta no LinkedIn, recomendo que façam, pois é uma rede social para fazer networking e procurar emprego; e 4) após o login, o download começará automaticamente.

Tabela de Horários para GRADUAÇÃO:
AINDA NÃO SEI O HORÁRIO DA TURMA DA TARDE



DisciplinaSegTerQuaQuiSexSab
120230014h00---16h00---------
120230015h40---18h00---------
120230020h40---20h40
------
120230022h00---22h00---------


Salas de aula: a turma da noite será no Bloco A da Central de Aulas, sala 102. A turma da tarde eu ainda não sei.


Horários de atendimento dos monitores: a ser definido entre os alunos e os monitores, com a restrição de ocorrer apenas uma vez na semana e em um horário em que a maioria dos alunos possa estar presente.

O contato comigo fora de sala, sobre a disciplina, poderá ser feito por email (luizfelipe@ccsa.ufpb.br) ou no Ambiente dos Professores número 67, nas quintas-feiras das 16h00 às 18h00 - ou em outro horário agendado previamente por email.


SLIDES E VÍDEOS


Aula 1: Introdução




Atividades:

1) Façam um resumo do histórico da empresa, em que mercado ela atua e coisas desse tipo. Entenda bem o negócio da empresa.

2) Faça tudo o que está no slide 35 (parte 1 apenas, mas fique à vontade para já fazer a parte 2): http://www.contabilidademq.com.br/2019/05/curso-completo-de-valuation.html

3) Responda às 15 questões de Fisher que podem ser encontradas aqui: http://www.contabilidademq.com.br/2019/06/resenha-livro-acoes-comuns-lucros-extraordinarios-fisher.html


Aula 2
Mitos, Verdades e Abordagens de Valuation





Aula 3: Fermização de Problemas


Slides da aula:


Vídeo da aula:


Recomendo a leitura do livro abaixo para aprender melhor sobre esse assunto:



Aqui está também a resenha que fiz do livro: Clique aqui.

Atividades:
Antes da aula os alunos deverão responder à alguns problemas de Fermização e fazer um resumo sobre a resenha do "Superprevisões".


Aula 4: Modelagem Financeira e Balanços Pro-Forma

Slides e vídeos em breve.

Atividades:
Os alunos deverão resolver o caso "The Body Shop International PLC 2001: uma introdução à modelagem financeira" (Livro de Bruner). Além disso, deverão explicar o que são demonstrações financeiras pro forma, incluindo exemplos e para que serve esse tipo de informação.





Aula 5: Estrutura de Capital
Slides e vídeos em breve.

Estudo de caso 28 - Estrutura de Capital e Valor das Empresas:



Atividades
Os alunos deverão ler o caso 28 e o caso do Pão de Açúcar (Nakamura). Livro de Bruner.



Aula 6: Orçamento de Capital e Análise de Projetos





Aula 7: Orçamento de Capital e Análise de Projetos


Continuação da aula anterior.

Atividades:
Os alunos deverão resolver os casos que estão nos slides e não foram resolvidos em sala, além das questões conceituais do final dos slides.

Com relação ao trabalho em grupo, das empresas que estão avaliando, cada grupo deverá analisar os últimos 3 orçamentos de capital divulgados pela sua empresa. A empresa vem colocando em prática o que estava orçado?

Aula 8: Prova




Aula 9: Reinvestimento dos Lucros (CAPEX)

Slides em breve.




Aula 10:

Slides e vídeos em breve.


Aula 11:

Slides e vídeos em breve.

Aula 12:

Slides e vídeos em breve.


Abaixo está nossa "estrutura conceitual". Leia com atenção!



  1. Avaliação dos seminários e debates
Quanto à apresentação de seminários, análise e apresentação de artigos, ficará a critério dos apresentadores utilizar recursos didáticos como quadro ou datashow. Isso também ficará sob sua responsabilidade, devendo reservar junto ao Departamento ou órgão responsável pela reserva do datashow; o tempo de cada apresentação será definido no dia do sorteio dos temas; um “sumário” (ou cronograma) da apresentação deverá ser entregue a todos os presentes na aula, inclusive ao professor; todo o grupo deverá dominar TODA a apresentação. Se alguém faltar, isso não poderá ser usado como desculpa para não apresentar.
Se forem utilizar datashow, os slides devem ser enviados ao email do professor com pelo menos 3 dias de antecedência.
A avaliação será feita com base no desempenho da apresentação e com base nas respostas dadas às perguntas que serão feitas pela turma ou pelo professor ao término da apresentação.
2.      Telefone celular em sala de aula – silencioso. Se tocar, o aluno poderá atendê-lo fora de sala de aula, nunca na sala. Isso demonstra respeito para com os outros colegas e o professor. A desobediência a essa regra implicará em dedução da nota relacionada à “postura e participação” do aluno;
3.      participação de vocês é de extrema importância para o desenvolvimento da disciplina e para o seu aproveitamento individual. Sua participação agregará mais valor ao conhecimento dos colegas, professor e o seu;
4.      Os exercícios deverão ser entregues feitos a mão, nunca em computador, exceto se o professor assim solicitar (se for por email solicite a confirmação do recebimento);
5.      Geralmente surge algum conceito que não é comum no dia-a-dia da Faculdade, por ser muito específico de alguma área de estudo. O professor cobrará que os alunos pesquisem sobre esse conceito, trazendo na aula seguinte, também feito à mão;
6.      Dúvidas devem ser sanadas sempre, nunca deixe a dúvida para o dia seguinte, isso poderá prejudicar o seu aprendizado;
7.      Nas provas, eventualmente, precisaremos utilizar calculadoras. Não será permitida a utilização de nenhum outro recurso eletrônico que não seja uma simples calculadora (científica, financeira etc). Celulares, tabletsnotebooksnetbooks e semelhantes não tem utilização permitida;
8.      As provas poderão ser feitas com lápis grafite, porém não haverá correção após a devolução das mesmas.
9.      É permanentemente proibida a comunicação entre alunos durante o período de prova. Cada vez que for identificada a comunicação, será anotado o nome do aluno. A partir da segunda vez, será descontado 10% da nota a cada ocorrência. O Professor também pode optar por atribuir nota ZERO à prova;
10.  Na prova, será permitido ao aluno sanar uma dúvida (apenas uma) com o professor, desde que a pergunta não leve a uma resposta explícita. A interpretação faz parte da avaliação.
11.  As provas terão início no horário normal da aulaApós a saída de algum aluno da sala, nenhum outro aluno poderá entrar para fazer prova. Se por algum motivo muito especial o aluno precisar chegar atrasado, comunique com antecedência ao professor para que possa pedir aos colegas de turma que esperem;
12.  Incentivo à pesquisa: o artigo será desenvolvido durante a disciplina, para os interessados e valerá como parte da última nota. Esse artigo não é obrigatório, porém quem fizer um bom artigo terá uma boa nota no último estágio;
13.  Além da bibliografia básica e complementar, recomendo que o aluno busque material extra, principalmente artigos científicos, revista e jornais técnicos (Capital Aberto e Valor Econômico, e.g.) e sites/blogs (contabilidademq.blogspot.com e contabilidadefinanceira.blogspot.com, são sites que trazem materiais de finanças);
14.  Ligação para o professor: nenhum aluno está autorizado a fazer ligação ao celular do professor. Tudo deverá ser resolvido por email. Eu respondo emails muito rápido (desde que seja necessário). O Professor solicitará o telefone de alguns alunos da turma, para entrar em contato no caso de uma urgência;
15.   Trabalhos enviados por email: apenas contarão para a nota os trabalhos que o professor confirmar o recebimento do email; 
16.  Resenha do livro: a leitura e resenha (de até 3 páginas) do livro faz parte da nota de trabalhos (quando informada previamente). Contudo, toda semana, um aluno voluntário fará uma breve apresentação do capítulo, ganhando meio ponto na prova. A entrega será feita por email no dia da primeira aula da semana, a partir da semana que se inicia no dia __/__/_____. As apresentações ocorrerão toda segunda aula da semana;
17.  Slides para apresentação: o aluno deverá levar seu próprio notebook ou solicitar ao Departamento no qual o seu curso está vinculado;
18.  As aulas não podem ser gravadas;
19.  Os alunos que ficarem com média final entre 6,7 e 6,9 poderão fazer um trabalho complementar, de modo que a sua média seja arredondada para 7,0, para que o aluno não precise fazer prova final. Provavelmente o trabalho será uma resenha de 3 capítulos do livro “Outliers”. Os demais que não obtiveram nota maior ou igual a 7,0 terão que fazer a prova final;
20. Eu costumo fazer cold calls, então é importante que os alunos estudem previamente o material da aula, para não ficar sem saber o que responder;
20.  Dúvidas dos alunos quanto à metodologia ou outros pontos do curso? Casos omissos serão resolvidos pelo professor.