ANALOGIA DA AVALIAÇÃO A VALOR JUSTO VS CUSTO HISTÓRICO E UMA HISTORINHA DE AZARAÇÃO - Blog ContabilidadeMQ

Blog ContabilidadeMQ

Blog ContabilidadeMQ

terça-feira, 12 de junho de 2012

ANALOGIA DA AVALIAÇÃO A VALOR JUSTO VS CUSTO HISTÓRICO E UMA HISTORINHA DE AZARAÇÃO


Registro a custo histórico
O registro a custo histórico pode ser compreendido da seguinte forma: imagine que você tirasse uma foto sua e submetesse a apreciação de uma possível namorada, que não te conhecesse pessoalmente, e a mesma decidirá te namorar a partir dessa imagem.
Nesse caso, sua foto seria o elemento patrimonial e sua possível namorada os usuários dessa informação.
Entretanto, se essa sua foto tivesse sido tirada há dez anos, provavelmente, não refletiria sua situação atual (concordas?). Como as pessoas mudam (e como mudam! as vezes com o passar do tempo ficam mais bonitas (ou menos feias) e outras ficam menos bonitas (ou mais feias)rsrs (isso externamente)) se sua pretendente decidisse te namorar a partir daquela foto, poderia esta tomando uma péssima decisão (não achas?) [...] ou uma excelente decisão (é pra rir mesmo!). O problema está nessa incerteza!
Ou seja, o custo histórico pode não refletir a realidade econômica do elemento patrimonial com o passar do tempo. Descreve apenas sua imagem registrada em determinado período.

Registro a valor justo com a EXISTÊNCIA de um mercado ativo
O mercado ativo pode ser compreendido como uma máquina fotográfica sempre direcionada ao seu corpo, no momento da solicitação da foto pela sua possível namorada (período de publicação das demonstrações contábeis), a máquina registra e submete a sua imagem real a sua apreciadora.
Portanto, caso a máquina esteja bem projetada e sem problemas em suas configurações (desequilíbrio na economia), ela refletirá sua situação atual para apreciação pela sua pretendente. Logo, ela estará tomando uma decisão precisa (vai depender apenas do seu agrado).

Registro a valor justo com a INEXISTENCIA de um mercado ativo ou semelhante
Essa é a situação em que não existe nem a foto tirada há dez anos nem uma máquina fotográfica, e sim um desenhista, onde, você repassa suas características para que ele projete seu retrato. Caso você esteja muito afim dessa garota, é possível que você exagere um pouco na sua descrição, podendo colocar alguns centímetros a mais na altura (período de benefícios econômicos do ativo, caso sejas...rsrs), clarear um pouco os olhos ou os dentes, caso combine (taxa de desconto), dentre outras características que seja do seu agrado.
E toda vez que ela solicitasse uma nova foto (período de publicação das demonstrações) você teria a possibilidade de melhorar sua imagem.
Portanto, a impressão que seu retrato falado deixaria para a garota poderia ser a melhor possível, porém, a recíproca talvez não fosse verdadeira para sua decisão.
Questiona-se:
Caso você fosse a moça, qual seria o retrato que você preferiria para tomar sua decisão?

Isso é o que dar, ficar com insônia escrevendo a dissertação. Abraços!
Vinícius Gomes Martins

Um comentário:

  1. Podemos ainda complementar o texto com o gerenciamento de resultados como sendo o photoshop! kkk

    ResponderExcluir

Translate