Sobre isso, a RECFin (revista B3 que aceita submissões de artigos continuamente) acabou de publicar um novo artigo na modalidade ahead of print sobre esse tema.
Cliquem aqui para acessar o artigo completo.
Abaixo vocês podem acessar o resumo do trabalho:
Objetivo: O presente estudo objetivou verificar a existência de associação entre uso de hedge accounting, o fato da companhia estar listada no Novo Mercado e as características econômicas da empresa, como tamanho, endividamento de curto e longo prazo e desempenho, no período de 2008 a 2014 em empresas de consumo não cíclico listadas na Bolsa de Valores de São Paulo BM&FBOVESPA. Além disso, buscou-se analisar a evolução da divulgação de hedge accounting no mesmo período.
Fundamento: As hipóteses testadas neste estudo foram baseadas na Teoria da Divulgação.
Método: Realizou-se uma pesquisa descritiva com abordagem quantitativa, mediante levantamento junto ao site da BM&FBOVESPA para verificar se as empresas que compõem a amostra utilizavam a contabilização de hedge accounting. A amostra foi constituída por 34 empresas. Os dados correspondem ao período de 2008 a 2014 e utilizou-se para a regressão o modelo logit com dados empilhados.
Resultados: As evidências apontaram para uma relação positiva e significante entre a dívida de longo prazo e a aplicação da contabilidade de hedge. O tamanho da empresa também influencia positivamente na divulgação (proxy do uso) de hedge accounting. Adicionalmente, pode-se perceber que, no período analisado, o número de empresas que utilizam e divulgam o hedge accounting vêm crescendo, o que demonstra que as empresas estão, cada vez mais, buscando proteção para seus resultados e evidenciando tal fato ao mercado.
Contribuições: O estudo contribui para a literatura de pesquisa de derivativos, especificamente a utilização do hedge accounting.
Palavras-chave
Hedge accounting; Divulgação; Novo Mercado.
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