Mariana
Ribeiro Pereira, Carolina Moreira Pereira, Marlon Mendes Silva e Laura Edith
Taboada Pinheiro trataram de um tema que voltou a ser polêmico nos últimos meses: hedge accounting.
Desde 2013
a Petrobras vem aparecendo nos noticiários especializados no mundo corporativo
por possíveis problemas relacionados à adoção do hedge accounting - prática que foi questionada pela Comissão de
Valores Mobiliários (CVM). Em um ofício enviado pela CVM, no dia 03/03/2017, foi
determinado que a Petrobras refizesse e reapresentasse os seus números desde
2013. Em resposta, a Petrobras afirmou que faz
tudo de acordo com a norma e que nenhum auditor independente apresentou
ressalvas quanto aos procedimentos adotados.
Feita esta introdução ao tema, o artigo
“Características econômicas de empresas
e uso de hedge accounting: um estudo em empresas do setor de consumo não
cíclico listadas no novo mercado da BM&Bovespa” verificou a existência
de associação entre o uso de hedge
accounting, o fato da companhia estar listada no Novo Mercado e algumas
características econômicas das empresas de consumo não cíclico, além de analisar a
evolução da divulgação de hedge
accounting neste mesmo período.
As evidências apontaram para uma
relação positiva e significante entre a dívida de longo prazo e a aplicação da
contabilidade de hedge. O tamanho da empresa também influencia positivamente na
divulgação (proxy do uso) de hedge accounting. Adicionalmente,
pode-se perceber que, no período analisado, o número de empresas que utilizaram
e divulgaram o hedge accounting cresceu,
o que demonstra que as empresas estão, cada vez mais, buscando proteção para
seus resultados e evidenciando tal fato ao mercado.
O artigo poderá ser acessado no seguinte link: http://periodicos.ufpb.br/index.php/recfin/article/view/32040
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