Um  estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças  (Ibef) de Campinas (SP) em parceria com a KPMG e a Policamp mostra que  as empresas ainda estão patinando para se adequar às novas regras  contábeis. 
 A  pesquisa refere-se ao exercício de 2010, primeiro ano em que a entrega  das demonstrações financeiras no padrão IFRS passou a ser obrigatória.  Foram avaliadas 61 empresas de grande porte e 39 empresas de pequeno e  médio porte (PMEs) da região - principal polo industrial e de tecnologia  do Estado de São Paulo-, que, juntas, somam ativos de R$ 119 bilhões e  geraram um caixa de R$ 12 bilhões em 2010. 
 Como  era de se esperar, existe um grande vale entre os padrões de divulgação  das empresas de grande porte - com ativo total superior a R$ 240  milhões ou receita bruta anual acima de R$ 300 milhões - e das PMEs. Em  2010, 87% das grandes empresas da amostra divulgaram suas demonstrações  financeiras de forma completa - em 2009, esse porcentual foi de 81%. Já  no universo das PMEs, apenas 59% entregaram todas as peças contábeis em  relação ao exercício do ano passado. É o primeiro ano em que esse tipo  de empresa integra a pesquisa. 
 A  checagem das demonstrações financeiras por auditores independentes foi  observada em 85% das grandes empresas da amostra em 2010, mesma fatia  verificada no ano anterior. O parecer de auditores registrados pela  Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é uma exigência para as companhias  de capital aberto, instituições financeiras e empresas de grande porte.  Entre as pequenas empresas, para as quais a obrigatoriedade não se  aplica, apenas a metade teve seus balanços auditados. 
 O  número de ressalvas por parte dos auditores, que ocorrem quando há  itens que não atendem às especificações previstas pelo IFRS, também  aumentou, refletindo o fim do processo de convergência para o novo  padrão. 
 Dentre  as grandes empresas cujas demonstrações foram auditadas, apenas 38% não  apresentaram nenhuma ressalva em 2010, uma redução significativa frente  ao exercício anterior (85%). 
 Os  desvios constatados pelos auditores concentraram-se no cumprimento da  resolução que diz respeito aos ativos imobilizados, que determina que se  atendam a critérios como a revisão da vida útil dos ativos em vez de  taxas de depreciação fiscais.
Fonte: Valor Econômico in Informação Contábil 
 
 
 
 
 
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