Quase 8 anos depois resolvi revisitar as anotações e compartilhar o resumo do livro com vocês.
O livro trata de vários conceitos importantes que devem ser sempre aplicados às nossas vidas seja como pesquisadores, seja como investidores, como advogados, médicos ou só como curiosos e tomadores de decisão, como: "regressão à média", vieses estudados em finanças comportamentais, teoria do acidente normal etc.
P.s.: acabei de lembrar que eu emprestei esse livro a alguém e esse alguém não me devolveu. Se você está com o meu livro e não me devolveu, peço que devolva. Acho até que foi um tio meu...
Aos que se interessarem pelo livro, podem comprar por meio do link abaixo:
A versão em inglês do livro está aqui:
MLODINOW, Leonard. O andar do bêbado: como o acaso determina nossas vidas. Trad. por
ALFARO, Diego. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2009.
Dados
do autor: doutor em física pela Universidade da Califórnia,
professor de Teorias da Aleatoriedade no Instituto de Tecnologia da Califórnia,
é escritor e vice-Presidente de Tecnologias Emergentes e Pesquisa e
Desenvolvimento na Scholastic Inc.
Comentários
sobre a obra: o autor faz uma análise muito interessante
sobre como a aleatoriedade afeta as nossas vidas e por que motivo nós não
percebemos seus efeitos no nosso cotidiano. A obra é muito rica em detalhes e
exemplos que fazem com que a leitura seja mais interessante.
Apesar
de ser parte do nosso cotidiano, o estudo da aleatoriedade já vem sendo
efetuado por diversos estudiosos por séculos atrás. O autor faz um estudo
histórico, mostrando capítulo a capítulo quais pesquisadores estavam envolvidos
no processo de formulação e construção de conceitos de aleatoriedade e outros
conceitos de estatística, geralmente aplicados aos jogos de azar;
posteriormente, aplicados à pesquisa.
Este
livro pode ser indicado para qualquer curso de estatística, como um complemento
e atividade extra-classe, visto que apresenta conceitos fundamentais para o
entendimento da importância da disciplina.
RESUMO
1.
Olhando
pela lente da aleatoriedade
O
autor, desde criança, começa a perceber como a aleatoriedade está presente em
novas vidas. Observando o movimento que o fogo das velas fazia, questionou-se
como poderia prever aqueles movimentos. Auxiliado por seu pai, tem o primeiro
contato com o aleatório, com o exemplo próprio da Guerra.
Ele mostra que as pessoas buscam um
padrão em tudo, desde alimentos que, aparentemente, fazem mal a um padrão de
testes científicos. Citando vários exemplos, ele começa o livro instigando o
leitor a observar o mundo por outro ângulo: o da lente da aleatoriedade.
Falando de “regressão à média” o autor cita um exemplo do
Nobel de economia em 2002, que falava os efeitos do elogio ou da crítica em
nada influenciavam no desempenho dos alunos.
O que havia era um falsa percepção de que o elogio faz o aluno piorar e a crítica faz o mesmo melhorar. Com esse exemplo, o autor quis mostrar, mais uma vez, que em muitas ocasiões em nossas vidas, nós nos deixamos levar pela intuição, sem considerar os efeitos da aleatoriedade dos eventos.
O que havia era um falsa percepção de que o elogio faz o aluno piorar e a crítica faz o mesmo melhorar. Com esse exemplo, o autor quis mostrar, mais uma vez, que em muitas ocasiões em nossas vidas, nós nos deixamos levar pela intuição, sem considerar os efeitos da aleatoriedade dos eventos.
2. As leis das verdades e das meias
verdades
Este
capítulo se inicia falando de alguns “padrões” que são vistos na natureza e no
homem. Alguns destes padrões são, de fato, comprovados, mas outros não.
Então surge o questionamento: entre todos os padrões existentes na natureza, como determinar quais são mais significativos?
Então surge o questionamento: entre todos os padrões existentes na natureza, como determinar quais são mais significativos?
Percebe-se
que o autor, em seu exemplo citado sobre probabilidades, com “Linda”, faz uma
relação errônea entre skinheads,
antifeminismo e nazismo.
O
autor mostra como a nossa percepção das coisas determina o modo como
“calculamos” a probabilidade de certos eventos. A isso ele chamou de “viés de
disponibilidade”.
Em outras passagens, mais a frente, falando do desenvolvimento da matemática e o porquê de os gregos não terem desenvolvido seus conhecimentos em probabilidades, o autor atribui o não desenvolvimento dos conhecimentos em probabilidades naquele povo com matemática tão desenvolvida a dois fatores:
a) eles eram muito ligados à crendices, isso impossibilitou o desenvolvimento desse ramo da matemática; e
b) ao fato de que eles não tinham um sistema numérico propício à elaboração de cálculos aritméticos, o que é fundamental para a probabilidade.
Em outras passagens, mais a frente, falando do desenvolvimento da matemática e o porquê de os gregos não terem desenvolvido seus conhecimentos em probabilidades, o autor atribui o não desenvolvimento dos conhecimentos em probabilidades naquele povo com matemática tão desenvolvida a dois fatores:
a) eles eram muito ligados à crendices, isso impossibilitou o desenvolvimento desse ramo da matemática; e
b) ao fato de que eles não tinham um sistema numérico propício à elaboração de cálculos aritméticos, o que é fundamental para a probabilidade.
Na
metade do capítulo somos introduzidos a alguns conceitos de Leis das
probabilidades, como: combinação de probabilidades; soma das probabilidades; e
como essas leis podem ser aplicadas no nosso cotidiano e, com alguns exemplos
citados no livro, no direito.
O autor termina o capítulo argumentando
sobre aplicações de probabilidades no direito, mostrando que ela tem
importância, se aplicada de maneira correta.
3. Encontrando o caminho em meio a um
espaço de possibilidades
O
capítulo se inicia contando uma breve história da vida de Cardano, dando ênfase
ao descobrimento de “O livro dos jogos de azar”, dito como sendo o primeiro da
história a tratar de aleatoriedade. Com esse livro, dá-se início ao conceito de
Lei do Espaço amostral (no capítulo 14 do livro de Cardano, que trata “dos
pontos combinados”).
Cardano
não era um gênio que dominava as probabilidades racionalmente, inclusive tinha
algumas crendices como: acreditar em horóscopos.
Ele desenvolveu o raciocínio probabilístico muito mais pela necessidade do que pela racionalidade. Necessitava de dinheiro para estudar medicina e viu nos jogos de azar uma grande oportunidade para tal (é mais ou menos como os traders iniciantes na bolsa que acabam se dando muito mal).
Ele desenvolveu o raciocínio probabilístico muito mais pela necessidade do que pela racionalidade. Necessitava de dinheiro para estudar medicina e viu nos jogos de azar uma grande oportunidade para tal (é mais ou menos como os traders iniciantes na bolsa que acabam se dando muito mal).
Na
página 62 o autor cita um exemplo muito interessante para explicar a Lei do
Espaço Amostral. O caso foi de uns alunos que faltaram a uma prova e pediram outra
chance ao professor, argumentando que o pneu do carro havia estourado no
caminho. O professor colocou os dois em salas separadas e fez a pergunta: qual
pneu do carro estourou. Com isso, ele explica o porquê de a chance dos dois
terem respondido da mesma maneira ser de ¼.
O
final do capítulo mostra também o fim da vida de Cardano e quando seu famoso
Livro dos jogos de azar foi publicado e como Cardano teve azar em sua vida,
exceto nos jogos.
4. Rastreando os caminhos do sucesso
O
capítulo é iniciado com a evidenciação dos porquês do trabalho de Cardano não
terem tido tanto sucesso: muita influência de crendices, por exemplo.
Se Cardano tivesse nascido alguns anos depois (no período da Revolução Científica), o resultado poderia ter sido diferente (ou não, pois a época faz o pesquisador).
Se Cardano tivesse nascido alguns anos depois (no período da Revolução Científica), o resultado poderia ter sido diferente (ou não, pois a época faz o pesquisador).
O
ponto chave para a Revolução foi a descoberta de Galileu, trazendo à tona que a
ciência deve dar foco ao experimento e à experimentação, utilizando matemática.
Galileu chegou, de maneira indireta, ao conceito de que a probabilidade de um
evento depende do número de maneiras pelas quais ele pode ocorrer.
Como prêmio pela descoberta, Galileu foi pego pela Inquisição.
Como prêmio pela descoberta, Galileu foi pego pela Inquisição.
Galileu
fez alguns seguidores, entre eles: Pascal.
Pascal com seus estudos, apontou um avanço importante que foi o Triângulo de Pascal, que considera agrupamentos em várias condições.
Junto com Fermat, Pascal deu um grande passo para a teoria da aleatoriedade. A contribuição de Pascal foi sobre a contagem e com o conceito de esperança matemática.
Pascal com seus estudos, apontou um avanço importante que foi o Triângulo de Pascal, que considera agrupamentos em várias condições.
Junto com Fermat, Pascal deu um grande passo para a teoria da aleatoriedade. A contribuição de Pascal foi sobre a contagem e com o conceito de esperança matemática.
5. As conflitantes leis dos grandes e
pequenos números
O
capítulo trata, de fato da aleatoriedade, mostrando uma discussão entre o autor
do livro e um amigo, sobre a existência de números aleatórios.
O colega do autor, Moshe, afirma que o mais próximo da aleatoriedade é o lançamento de um dado, mas que nem isso pode demonstrar números perfeitamente aleatórios, pois não se pode construir um dado perfeito. Com o lançamento do dado milhões de vezes, poderemos perceber essa falta de aleatoriedade.
O colega do autor, Moshe, afirma que o mais próximo da aleatoriedade é o lançamento de um dado, mas que nem isso pode demonstrar números perfeitamente aleatórios, pois não se pode construir um dado perfeito. Com o lançamento do dado milhões de vezes, poderemos perceber essa falta de aleatoriedade.
Em
seguida o autor traz o conceito da Lei de Newcomb-Benford, muita usada em
contabilidade, para auditoria de empresas.
A lei diz que os algarismos de 1 a 9 não aparecem com a mesma freqüência, tendo o número 1 a maior de todas com 30% das vezes.
A lei diz que os algarismos de 1 a 9 não aparecem com a mesma freqüência, tendo o número 1 a maior de todas com 30% das vezes.
Posteriormente,
é citada uma tabela de pesquisadores, utilizando o Método de Monte Carlo, em
homenagem aos cassinos, que foi o que motivaram o estudo desse método, feito a
partir de roletas de cassinos.
É interessante o comentário feito pelo autor quando fala da não existência de médiuns, pois se eles existissem, seriam encontrados em locas como Monte Carlo, enchendo carrinhos de dinheiro.
É interessante o comentário feito pelo autor quando fala da não existência de médiuns, pois se eles existissem, seriam encontrados em locas como Monte Carlo, enchendo carrinhos de dinheiro.
O capítulo trata também do matemático Bernoulli (e seu
Teorema Áureo) e do conceito de limites. O Teorema Áureo foi um marco para o
estudo das probabilidades porque mostrou que um número maior de observações,
refletiria quase que com 100% de certeza a composição da população.
É importante lembrar que, nesse Teorema, Bernoulli considerava a extração de um elemento da amostra, recolocando o elemento anterior na amostra: havia reposição. Isso limita o uso prático, em casos de entrevistas, por exemplo, que uma pessoa poderia responder mais de uma vez.
É importante lembrar que, nesse Teorema, Bernoulli considerava a extração de um elemento da amostra, recolocando o elemento anterior na amostra: havia reposição. Isso limita o uso prático, em casos de entrevistas, por exemplo, que uma pessoa poderia responder mais de uma vez.
“Confrontando” o Teorema Áureo, Kahneman e Tversky
definiram a Lei dos Pequenos Números, buscando descrever a tendência equivocada
que as pessoas tem de aplicar o Teorema Áureo, quando os números não são
grandes.
6. Falsos positivos e verdadeiras
falácias
O
capítulo trata inicialmente do Teorema de Bayes, falando sobre probabilidade
condicional. O Teorema estima a probabilidade de um evento, dado outro. Para
isso, utiliza-se o conectivo lógico “se”.
O Teorema de Bayes é importante para entender e explicar diversos
fenômenos, mas para usá-lo, deve-se saber como a análise é feita. O autor cita
diversos casos de análises feitas erroneamente, prejudicando alguns envolvidos.
Apesar de Bayes ter trabalhado em seu Teorema, ele não se preocupou muito em
publicar artigos. Anos depois, Laplace se apossa do seu Teorema e a partir daí
o Teorema de Bayes passa a ser reconhecido.
7. A medição e a Lei dos Erros
O
sétimo capítulo, destinado à medição e a Lei dos Erros, mostra diversos casos
de erros em observações, geralmente exemplificados por meio de notas, onde dois
avaliadores, por exemplo, não definiam notas iguais para uma mesma prova.
Casos
interessantes foram mostrados, na degustação de vinhos e refrigerantes, onde os
pesquisadores modificavam algumas características externas ao produto, como
garrafas ou etiquetas de preço, fazendo com que os degustadores mudassem suas
opiniões.
O autor justifica esses erros pela ausência do contexto. As pessoas usadas no experimento não tinham o contexto que era sempre usado por elas: a garrafa de Coca-Cola, por exemplo.
O autor justifica esses erros pela ausência do contexto. As pessoas usadas no experimento não tinham o contexto que era sempre usado por elas: a garrafa de Coca-Cola, por exemplo.
Para diminuir a incerteza quanto aos erros gerados em uma
amostra, foi criado o desvio padrão, que mostra o quanto os dados se aproximam
da média.
Em seguida, o autor entra no conceito da Curva Normal,
que é, na verdade, uma família de curvas e encerra o capítulo falando do
Teorema do Limite central como sendo um dos mais importantes para a
estatística.
8. A ordem no caos
Esse
capítulo é interessante pois mostra, agora, a estatística sendo utilizada como
ferramenta para as ciências sociais e estudos físicos de uma população,
diferente dos outros, onde havia o desenvolvimento de Teoremas, na maioria
deles, advindos de observações em jogos de azar.
Os
pioneiros nesse tipo de estudo foram Graunt e Petty, que estudaram a taxa de
nascimento e mortalidade em Londres, no período da Peste Negra. A Graunt também é dado o mérito de ter elaborado a primeira “tábua de vida” que até hoje
é utilizada por diversas empresas, como seguradoras e até a Organização Mundial
de Saúde. Nessa tabela, ele evidenciou que a expectativa de vida máxima dos
londrinos era de 76 anos àquela época.
Um
segundo estatístico envolvido no estudo dos fenômenos sociais foi Quételet, que
analisou a mortalidade sob diversas perspectivas. Quételet se voltou também
para os assassinatos, analisando-os por meio de diversas maneiras de se cometer
esse crime.
Na
biologia, o primeiro a utilizar a estatística foi Galton, que era aficionado em
medição. Um estudo muito corajoso feito por ele foi sobre a expectativa de vida
dos clérigos, que era igual ao de uma pessoa normal, concluindo que o tempo de
reza dedicado por eles não trazia nenhum benefício relacionado ao tempo de
vida.
Galton foi mais a diante com o estudo da eugenia, que dizia que as pessoas herdavam algumas características de personalidade, não só físicas.
Galton foi mais a diante com o estudo da eugenia, que dizia que as pessoas herdavam algumas características de personalidade, não só físicas.
Galton,
realizando experimentos comparativos de hereditariedade, concluiu que os
elementos tendiam à média, chamando esse fenômeno de regressão à média. Outra
contribuição do pesquisador à estatística foi a criação do coeficiente de
correlação que indica o relacionamento linear entre duas variáveis.
A
contribuição de Galton não foi apenas direta, mas indireta, pois ele
influenciou outros estatísticos, dentre eles Pearson. Pearson contribuiu com o
conceito de teste do chi-quadrado, que foi demonstrado em Monte Carlo.
9. Ilusões de padrões e padrões de
ilusões
O
nono capítulo tem seu início com alguns casos de sessões de espiritismo, onde o
autor procura mostrar, por meio de alguns experimentos de estudiosos da área,
que isso não passa do imaginário humano; citando Faraday, que notou, em seus
experimentos, que a imaginação humana não é conseqüência da realidade, mas sim de
um ato imaginativo: a realidade está no olho de quem vê.
O objetivo desse capítulo é mostrar que alguns eventos que, talvez, seguem algum padrão, na verdade, são obras do acaso.
O objetivo desse capítulo é mostrar que alguns eventos que, talvez, seguem algum padrão, na verdade, são obras do acaso.
Para
tentar se proteger de falsos padrões, existem alguns testes que podem ser
usados. Uma das técnicas é o teste de significância, criado por Fisher, na
década de 1920. Para isso, o pesquisador deve formular uma hipótese e testar se
ela deve ou não ser rejeitada.
Nós
não conseguimos reconhecer ou produzir a aleatoriedade, pois buscamos sempre
algum padrão em tudo. Um exemplo interessante sobre isso é quando o autor fala
que a Apple desenvolveu um software para reproduzir as músicas do Ipod de
maneira aleatória.
Os usuários, quando ouviam uma música que já havia sido tocada, começaram a “perceber” que o software não era de fato aleatório. Com isso, a empresa fez com que o programa se tornasse menos aleatório, para parecer mais aleatório.
Os usuários, quando ouviam uma música que já havia sido tocada, começaram a “perceber” que o software não era de fato aleatório. Com isso, a empresa fez com que o programa se tornasse menos aleatório, para parecer mais aleatório.
O
autor afirma que a aleatoriedade é definida pelo controle que as pessoas
exercem sobre os eventos. Eventos que são controlados, não são aleatórios e
vice versa.
Outro
fato interessante do capítulo é quanto ao “viés da confirmação”, onde nosso
cérebro busca um padrão, mesmo onde talvez não haja, de modo a formar opiniões
falsas sobre determinado evento.
10. O andar do bêbado
O
início deste último capítulo mostra a descoberta de Lorenz, de que pequenas
diferenças levavam a grandes variações no resultado final. A essa descoberta,
deu-se o nome de “efeito borboleta”. São evidenciados vários casos de que
aleatoriedade está, de fato, presente e pode determinar nossas vidas. Casos em
que uma estratégia deu certo, mas poucos meses depois, o efeito foi contrário e
a pessoa perdeu todos os créditos conseguidos com a vitória anterior.
Em alguns
sistemas complexos, onde há um nível de cuidado muito alto, nós acabamos por
dar menor interesse a coisas pequenas.
Sobre isso, Perrow, com sua Teoria do Acidente Normal, mostrou que isso, de fato, acontece, pois não damos tanta atenção a coisas pequenas e o acaso cuida de fazer com que isso acontece. O contrário também pode acontecer, pois coisas pequenas também podem fazer o sistema complexo dar certo, principalmente em eventos econômicos onde o acaso está muito presente.
Sobre isso, Perrow, com sua Teoria do Acidente Normal, mostrou que isso, de fato, acontece, pois não damos tanta atenção a coisas pequenas e o acaso cuida de fazer com que isso acontece. O contrário também pode acontecer, pois coisas pequenas também podem fazer o sistema complexo dar certo, principalmente em eventos econômicos onde o acaso está muito presente.
O
caso de Bruce Willis é interessante para exemplificar como um fator pequeno
pode fazer com que o acaso determine nossas vidas. Ele precisou viajar, por
algum motivo, e acabou participando de um teste de programa de TV que fez com
que o sucesso batesse a sua porta.
Podemos
resumir o porquê de não percebermos os efeitos da aleatoriedade na nossa vida e
até esse capítulo inteiro com apenas essa frase do autor:
Se o livro vale à pena?!
Totalmente sim, principalmente se você gosta de uma história bem contada, matemática e estatística. O livro não é técnico, é histórico. Quem não entende muito de matemática conseguirá ler sem maiores problemas.
Aos que se interessarem pelo livro, podem comprar por meio do link abaixo:Deixamos de perceber os efeitos da aleatoriedade na vida porque, quando avaliamos o mundo, tendemos a ver exatamente o que esperamos ver.
Se o livro vale à pena?!
Totalmente sim, principalmente se você gosta de uma história bem contada, matemática e estatística. O livro não é técnico, é histórico. Quem não entende muito de matemática conseguirá ler sem maiores problemas.
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