Essa é uma resenha diferente da maioria das resenhas publicadas aqui no blog, porque não sou eu (Felipe) o autor.
Anualmente eu premio os meus alunos de Finanças 1 com a maior nota. O prêmio é um livro. Só que desta vez, além de dar o livro, eu convidei os alunos a escreverem uma resenha sobre o livro que ganharam de presente.
Essa é a segunda e última deste prêmio. A primeira delas foi escrita por Lucas Costa Santos (aluno de Economia da UFPB) (@lucascostsantos) e esta resenha foi escrita por Wuisley de Oliveira (aluno de Ciências Atuariais da UFPB) (@wuisley).
O livro traz uma abordagem um pouco diferente da média, com relação ao dinheiro... até porque o autor é Dan Ariely.
Boa leitura!
Sobre o autor: Dan Ariely é professor de psicologia e economia comportamental na Duke University e Jeff Kreisler é editor geral da PeopleScience.com, também trabalha com finanças comportamentais e é um cara engraçado.
Boa leitura!
Sobre o autor: Dan Ariely é professor de psicologia e economia comportamental na Duke University e Jeff Kreisler é editor geral da PeopleScience.com, também trabalha com finanças comportamentais e é um cara engraçado.
Caso queiram comprar o livro, aqui está o link:
Vamos à resenha de fato:
Vamos à resenha de fato:
A primeira impressão que eu tive, pelo título do livro, foi que o conteúdo iria conter algo mais técnico, mas eu estava errado!
O livro possui uma linguagem de fácil entendimento para qualquer leitor, isso
facilita muito para que o público alvo seja uma categoria muito ampla.
O livro conta com algumas
histórias de pessoas comuns que erram, às vezes inocentemente, outras dolosamente, em seus atos de administrar suas finanças pessoais. Uma das vantagens é que ele
apura sua visão de suas finanças de uma maneira bem simples e direta, apenas
mostrando uma história do cotidiano de uma pessoa que facilmente o leitor
consegue se colocar no lugar.
Com o decorrer da leitura
observei também certos trechos com um tom de humor. Na minha visão, percebi que
isso faz com que o livro não se torne muito monótono. Isso se dá pelo fato de que
um dos autores do livro é um comediante.
Foi aí que percebi uma coisa que
Felipe Pontes falou em sala de aula: às vezes um cara que tem um bom
conhecimento se torna muito isolado pelo fato de ficar muito tempo estudando. isso faz com que ele tenha dificuldade de se comunicar com pessoas "comuns" e na parte da escrita
tem dificuldade em fazer um livro com um vocabulário mais simples, por isso que
essas pessoas chamam um jornalista ou nesse caso um humorista para facilitar a
linguagem.
No livro é dito que ele não tem a
intenção de educar financeiramente o leitor, mas nele é muito examinado os
erros que mais cometemos como uma tentativa de que posteriormente em uma
decisão financeira futura o leitor venha a fazer a melhor escolha.
Também é abordado o dinheiro
em si. Atualmente o dinheiro tem grande poder no mundo, mas um trecho que me
chamou atenção foi que o dinheiro em si não tem valor, mesmo que represente
valor.
Outra coisa que me chamou
atenção foi que o livro demonstrou que o valor é relativo, onde para cada
pessoa ele possui mais valor ou menos valor, deixando uma característica de ser
muito subjetivo.
Para deixar mais claro, veja esse exemplo: o valor do imposto
de renda que um professor de universidade paga todo ano, para um mero estudante
que ainda está em sua graduação que não possui renda própria (como quem fez
essa resenha) é um valor significante, já para um atuário em seu auge de
carreira (que é o que a mesma pessoa citada anteriormente pensa em ser) é um
valor não muito significante.
Eu, como já tenho um pouco de
noção do que pode ser dito, estava esperando o tão famoso “custo de
oportunidade”, que é nada mais do que o que você poderia fazer se não
tivesse tomado tal ação.
Para exemplificar veja essa situação bem simples e que
me foi apresentada no primeiro período da graduação em ciências
atuariais, mas me serve até hoje:
Digamos que você está indo à padaria,
chegando lá você decide se vai comprar pão ou biscoito, caso você decida comprar o pão, seu custo de oportunidade seria ter comprado o biscoito, caso
você queria abrir mais seu leque de opções poderia ser qualquer outra coisa que
você pudesse fazer com esse seu dinheiro, inclusive poupar.
Veja que se aumentarmos muito as opções do que fazer, fica difícil de decidir. É notável que escolhas que
envolvam algum valor se tornam complicadas. Essa ideia não é muito perceptível,
mas quando estamos ficando com pouco dinheiro isso se torna mais nítido.
O custo de oportunidade está
presente em toda a sua vida, desde decidir o que comprar na padaria, como citado
no exemplo anterior, até decidir se quer comprar um carro importado ou uma
nova casa espaçosa para sua família ou fazer outra coisa com esse valor.
Diante dessa dificuldade de
decisão, uma solução citada no livro é a “contabilidade mental”, que é um conjunto de decisões usadas por pessoas
para organizar suas atividades financeiras.
A
vantagem dessa técnica é por ser prática para a uma pessoa que tem sua vida
muito agitada, no sentido de sempre tem algo para fazer e não tem muito tempo
para pensar sobre determinado assunto de que se tal escolha é de fato a melhor.
A
desvantagem seria que essa técnica não consegue representar bem as finanças
dessa pessoa, pelo fato de que o custo de oportunidade seja tratado de uma
maneira muito rudimentar.
Outro
problema que também deve ser considerado seria a facilidade de “burlar”
as regras facilmente.
Por exemplo, suponha que você poupa uma certa quantia
todo mês para ter uma reserva de emergência em um banco. Neste mês, no lugar de efetuar
o depósito, você utiliza o dinheiro que já tinha uma finalidade para ir em uma
festa com seus amigos. Essa característica de não ter alguém para lhe cobrar
faz com que você “esqueça acidentalmente” do que tal ação possa trazer
consequências futuras.
O
livro cita um trecho interessante sobre esse assunto abordado anteriormente:
Nosso departamento contábil mental é controlado somente por auditores preguiçosos que não querem pensar demais...
É
de se entender que ao burlarmos nossas próprias regras estamos assumindo o
risco associado a tal ato.
Outro
assunto citado no livro é a “contabilidade emocional” que é tipo uma
lavagem de dinheiro (mas não a primeira que veio em sua mente).
Ela é nada mais que
um dinheiro que veio de algo que causa malefícios à sociedade e quem tem a
propriedade desse valor tem a intenção de compensar fazendo algo que beneficie
a sociedade.
Vamos a um exemplo, mais uma vez, para esclarecer.
Pense em uma
empresa que produz cigarro e vê que sua receita está boa. Para facilitar, pense
que apenas uma única pessoa faz a gestão dessa fábrica. Imagine o que se passa
pela mente dessa pessoa onde para ela esse capital gerado vem associado às
consequências negativas na sociedade.
Para se livrar desse peso na consciência
ele doa um valor à uma ONG que combate o desmatamento e faz o plantio de mudas.
Veja que ele fez uma ação benéfica, visando tentar compensar a ação maléfica.
Em
suma, o livro apresenta uma visão que eu mesmo não tinha sobre até onde pode ir
as finanças na vida das pessoas. Após a leitura eu percebo que ela vai
além de uma simples cadeira de um curso de graduação, ela serve a vida de qualquer
ser racional presente na terra!
Outros livros dos autores:
Parabéns pela oportunidade de permitir aos seus alunos escreverem. Eu gosto muito de escrever sobre o mercado, até porque estou postando um post por dia.
ResponderExcluirSobre o resumo, muito bom. Sou fã do Dan Ariely. Ele e o Daniel Kahneman são excelentes e aprendo muito com os dois sobre economia comportamental.
Adicionei seu blog na minha blog roll.
Abraços e sucesso!
foconomilhao.com
OLÁ, eu sou David e sou um hacker e também um programador. Trago boas notícias para você. Você sabia que existe um cartão chamado Cartão ATM em Branco? Você sabia que com este cartão em sua posse, você pode sacar entre € 5.000 a 20.000 euros todos os dias em qualquer caixa eletrônico?
ResponderExcluirSim, é verdade. Você pode usar este cartão para sacar dinheiro em qualquer caixa eletrônico em todo o mundo.
A maioria das pessoas ainda não está ciente do recente desenvolvimento do CARTÃO ATM em branco. Ao longo dos anos, desenvolvemos este cartão ATM e usamos uma máquina MSR para crone esses cartões. Este cartão ATM pode mudar sua vida financeira em poucos dias.
O cartão ATM em branco é um cartão que pode ser usado para sacar dinheiro em qualquer caixa eletrônico. Esses cartões vêm em Visa / MasterCard. Portanto, funciona em qualquer caixa eletrônico que aceite Visa / MasterCard em todo o mundo, e não há risco de ser pego por qualquer forma de segurança, se você seguir corretamente nossas instruções.
Isso pode parecer bom demais para ser verdade, mas é verdade.
Para obter mais informações sobre o cartão, entre em contato comigo por meio do endereço de e-mail abaixo:
(immaculateblankatmcard@gmail.com) ou
escreva-me diretamente pelo WhatsApp: +17727746806
Em vez de pedir um empréstimo e ficar em dívida, adquira este cartão multibanco porque mudará a sua vida.
SEJA INTELIGENTE E TORNE-SE RICO EM MENOS DE 3 DIAS