Análises contábeis feitas por auditores da Deloitte e da Price, a pedido do Fundo Garantidor de Créditos, não encontraram desvios de recursos no banco PanAmericano. O banco teve um rombo de R$ 4,3 bilhões, mas a diretoria não tirou dinheiro da instituição, segundo os estudos feitos até agora.
O rombo foi resultado de má administração, de acordo com esses técnicos. A manipulação da contabilidade era uma forma de esconder o buraco de R$ 4,3 bilhões, não os desvios.
Na interpretação dos profissionais que estão analisando as contas do banco, os diretores do PanAmericano que foram afastados em novembro, quando foi anunciado o rombo de R$ 2,5 bilhões, tiraram recursos de outras empresas do grupo.
A estimativa inicial é que os ex-diretores do PanAmericano tenham tirado cerca de R$ 100 milhões das empresas não financeiras do grupo. (Auditores não acham desvio no PanAmericano - Mario Cesar Carvalho - Folha de Sao Paulo - 4 fev 2011)
O texto afirma que não ocorreu desvio: a diretoria simplemente retirou dinheiro de outras empresas do grupo para cobrir o rombo. Mas e o princípio da entidade, onde fica? Pela entidade, isto é um desvio de recurso. Os auditores da Deloitte e Price realmente afirmaram isto?
Fonte: Blog Contabilidade Financeira
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