Esse texto foi escrito por Rodrigo Leone, filho do professor Guerra Leone, que fala sobre aquilo que os Professores (será?) não cansam (ver mais aqui) de dizer aos seus alunos: fornecer informação de qualidade é essencial para que os tomadores de decisão possam manter sua entidade em continuidade.
Quando eu discuto isso com meus alunos, sejam eles de contabilidade internacional ou gerencial, sempre utilizam o mesmo argumento (principalmente aqueles que trabalham em empresas contábeis "tradicionais"): Felipe, o problema é que os usuários, donos ou gestores das empresas, não querem saber de contabilidade, querem saber apenas o montante de tributos e a folha de pagamento.
Por experiência própria, eu refuto esse argumento. O usuário não sabe, em sua essência, o poder que a Contabilidade (não contabilidade), por meio da informação contábil-gerencial, tem para auxiliar na tomada de decisão.
Quando você mostra ao usuário as informações que você pode fornecer, você percebe que, de fato, seu trabalho não era valorizado porque sua informação não era útil. Não servia para o tomador de decisão tomar decisões. Não servia para ele ter uma maior lucrativade. Ou seja, não servia para nada.
Alguns economistas e psicólogos dizem que as pessoas são movidas por suas motivações (ver, por exemplo, o Freakonomics). E o que motiva mais um empreendedor, especulador, empresário ou outro usuário da informação do que a vantagem que ele terá obtendo maior lucro?
Se o usuário da sua informação não valoriza o seu trabalho, motive-o. Forneça informação útil e de qualidade. Aí você perceberá a diferença.
Abaixo está o texto comentado no início do post.
É impossível gerenciar aquilo que você não mede
O título desse texto é um velho adágio da administração e o que ele diz parece óbvio.
Entretanto, nem todos põem essa obviedade em prática e administram suas empresas na base da intuição, sem indicadores e sem parâmetros para, no mínimo, orientar suas decisões.
Não quero dizer aqui que a intuição não é importante. Claro que é. Mas chega um momento em que planejamento e controles são imprescindíveis.
Precisamos de planejamento para nos levar de onde estamos até nossos objetivos. Precisamos de controles para avaliar os avanços e nos manter próximos ao que foi planejado.
Precisamos de medições para planejar e controlar. Não é possível planejar, se você não tem um diagnóstico da sua situação atual, nem a medida exata daquilo que você quer atingir. Não é possível controlar, se você não estabelece indicadores de medição de desempenho e base de comparação.
Mas é claro que as medições devem fazer sentido e precisam se apoiar em dados confiáveis e coletados corretamente.
No tocante às pequenas e médias empresas, acreditamos que é possível gerenciar satisfatoriamente as finanças com um método que implemente e leve em conta: acompanhamento do fluxo de caixa, demonstrativo do resultado mensal do exercício, balanço patrimonial trimestral, orçamentos mensal e anual e formação de preços.
Fonte: Portal do Franchising
quinta-feira, 15 de março de 2012
Não se pode gerenciar aquilo que não se conhece
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Luiz Felipe de Araújo Pontes Girão
Doutor em Contabilidade.
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