2018 - Blog ContabilidadeMQ

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terça-feira, 18 de dezembro de 2018



Aqui estamos, mais uma vez, com o evento anual que reúne virtualmente os maiores popstars da blogosfera contábil brasileira (lembrando que blogueiro é quem tem blog!).

Este ano eu tive a honra de sortear o Professor Alexandre Alcântara e de ser sorteado pelo Professor César Tibúrcio - por isso dei o título de logística reversa a esse post, mas isso não quer dizer que ele me devolveu os presentes do ano passado!


Se, por algum motivo, você ainda não conhece, aqui está o mais novo livro do Professor César (outros livros dele aqui):



O Professor Alexandre também é autor de um livro de análise das demonstrações contábeis:




Falando um pouco sobre os meus amigos secretos...

O Professor César dispensa palavras. No post do ano passado eu falei que ele foi o meu principal influenciador, na decisão de criar esse blog, porque eu lia o Contabilidade Financeira todos os dias de manhã logo quando acordava e achava aquilo muito útil para os alunos de contabilidade (isso foi lá antes de 2011, quando eu ainda estava na graduação e nem pensava em ser aluno dele). De presente, eu ganhei 3 livros que já estão na lista de possíveis resenhas que eu escreverei aqui no blog no ano que vem. Aguardem!

O Professor Alexandre é autor de um dos livros mais vendidos de análise das demonstrações contábeis aqui no Brasil. Se você se interessa pelo assunto, recomendo que conheça o livro dele, cujo link está no início do blog.

Aqui estão os blogs que todos os participantes do Amigo Secreto. Fiquem ligados em seus blogs, porque tem muito conteúdo interessante:

Alexandre Alcantara: Análise de Balanço
César Tibúrcio: Contabilidade Financeira
Claudia Cruz: Ideias Contábeis
Isabel Sales: Contabilidade Financeira
Felipe Pontes: ContabilidadeMQ
Orleans Martins: Informação Contábil
Pedro Correia: Contabilidade Financeira
Polyana Silva: Histórias Contábeis
Roberto Sousa Lima: Panorama Público
Sandro Vieira Soares: Acervo Contábil
Vladmir Ferreira Almeida: Vladmir F Almeida

Aqui estão os livros que eu ganhei do Professor César:

Projeto Desfazer, de Michael Lewis


Liar's Poker, de Michael Lewis


A Sabedoria das Multidões, de James Surowiecki

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

"The Elements of Investing: easy lessons for every investor" é um trabalho em conjunto dos autores de vários outros best sellers Burton Malkiel e Charles D. Ellis.

O livro trata do básico para investidores, desde o início de tudo (a poupança) até estratégias de diversificação e rebalanceamento de carteiras, sem entrar em questões técnicas por ser um livro básico.

O foco geral é no investimento passivo, visto que Malkiel é um dos maiores pesquisadores da Hipótese de Mercados Eficientes, onde, em média, ninguém pode ser melhor do que o Mercado consistentemente.




QUEM SÃO OS AUTORES

Burton Malkiel: é economista e pesquisador de finanças com diversos livros e artigos publicados. No final do post eu colocarei os links dos seus principais livros. O principal artigo mais "recente" dele talvez seja o que trata da hipótese de mercados eficientes e suas críticas, atualizando o conceito e criando a ideia de mercados parcialmente eficientes.

Charles D. Ellis: foi fundador da Greenwich Associates e escritor de vários livros sobre finanças, além de ter sido Professor de cursos avançados sobre investimentos em Harvard e Princeton.




UMA VISÃO GERAL

O livro é composto por 6 capítulos, mais alguns apêndices e recomendações de leitura. Tudo isso em 182 páginas de um livro quase de bolso (um pouco maior do que o meu celular).

O primeiro capítulo (Save) trata de como qualquer investidor que não começa com o dinheiro de uma herança ou prêmio de loteria deveria começar: poupando... e isso não quer dizer colocar dinheiro na poupança... quer dizer que você precisa gastar menos do que recebe.



O segundo capítulo (Index) fala sobre a ideia geral de investimento passivo e que é muito difícil alguém conseguir ter um desempenho melhor do que o mercado todo de forma consistente durante muitos anos.

O investimento passivo, em resumo, busca seguir um benchmark, que é um índice previamente escolhido, como o Ibovespa (para ações) ou o CDI (para renda fixa), enquanto que o ativo busca superar o benchmark.

Além disso, o capítulo trata de formas diferentes de indexação que estão disponíveis para que o investidor possa escolher e investir, além das vantagens de se investir de forma passiva.



O terceiro capítulo (Diversify) trata do que talvez seja o principal conceito que os investidores iniciantes devam ficar atentos: DIVERSIFICAÇÃO!

A diversificação é importante para os iniciantes porque ela faz com que você não fique concentrado em um único ativo ou tipo de investimento, de modo que se algo acontece com aquele ativo e ele perde valor, você está protegido com outros ativos.

Mas lembre-se: diversificar não é apenas aplicar seus recursos em coisas diferentes! Os autores tratam de diversificação entre classes de ativos, entre mercados, ao longo do tempo e rebalanceamento da carteira.

Particularmente, eu não sou muito diversificado.

Eu já comentei no meu Instagram em alguns stories que eu sou muito concentrado nos meus investimentos.

Hoje, no dia em que comecei a escrever esse texto (16/12/2018), eu tenho 10% do meu capital em reservas de emergência, 0,19% em Dólar/Euro/Libra e 89,71% em renda variável. Desses 89,71%, que são basicamente ações, 66% estão alocados em apenas 3 empresas.

Mas eu entendo bem os riscos e tenho o meu estômago treinado para oscilações do mercado há quase 10 anos. Não tente isso sozinho em casa sem antes estudar muito e se acostumar com a volatilidade (oscilações) do mercado.

Eu não diversifico muito porque isso gera um custo: redução de risco, leva a redução de retorno esperado. Mas, repetindo, não repitam isso em casa sem o devido treinamento ou acompanhamento profissional.



No quarto capítulo (Avoid Blunders) os autores tratam de vacilos comuns que os investidores cometem. Esse é um dos melhores capítulos do livro.

Recomendo que leiam com bastante atenção e tentem aprender com os erros dos outros.

Eu, especialmente, cometi dois grandes erros como investidor ao longo do tempo (na verdade foram 3):

  1. No começo da minha carreira como investidor eu investi sem estudar o suficiente, então fui aprendendo com a prática e o tempo, porém perdendo algum dinheiro nesse meio tempo;
  2. Caí na armadilha de não olhar para detalhes de fora da empresa, mas que poderiam afetar, e afetaram, o meu investimento.
O segundo erro foi no caso da Smiles (como exemplo, mas tenho outros - ninguém é de ferro). A empresa é muito boa, porém eu não contava com a astúcia da Gol.

Eu pensei: a) a Gol não tem dinheiro suficiente para fazer uma OPA com o valor de mercado atual da Smiles - eles não têm caixa; b) a Gol não tem como pegar financiamento, eles já estão muito endividados e isso sairia muito caro, se saísse; e c) a Gol não pode fazer o mesmo que a LATAM fez, porque o contrato Gol/Smiles ainda tem 15 anos de duração. Aí eles inventaram uma reorganização societária, como saída que eu não esperava... mas essa história ainda terá muitos capítulos.

O terceiro erro foi que durante o meu mestrado eu negligenciei um pouco os meus investimentos.

Continuei juntando dinheiro, mas não investi como deveria, porque não tinha tempo. Se eu tivesse lido esse livro naquela época, eu teria feito algo melhor: investimento passivo.

O quinto capítulo (Keep It Simple) é especialmente direcionado para aqueles que estão começando a estudar agora e, principalmente, são investidores quantitativos (quants). Na maioria dos casos, o mais simples resolve o seu problema. 

Quando começamos a estudar, principalmente sobre valuation, descobrimos um monte de modelos quantitativos e acabamos querendo usar. Muito cuidado com isso. Keep it Simple Stupid (KISS)!!


Por fim, além dos apêndices, o livro traz o sexto capítulo (Timeless Lessons for Troubled Times) com lições para tempos difíceis, tratando, mais uma vez, de volatilidade, diversificação, rebalanceamento da carteira etc.



TRECHOS DE DESTAQUE

Meu modelo de estudo é fazendo anotações. Eu não consigo ler uma coisa para estudar e não anotar nada.

Dessa forma, assim como nas outras resenhas que eu fiz, tenho muitas anotações porém selecionarei apenas algumas para destacar aqui.

Logo no início do primeiro capítulo, uma coisa me chamou muito a atenção: a Regra do 72.

Essa simples Regra do 72 me chamou a atenção por causa justamente da sua simplicidade. Ela não é uma coisa muito científica e os autores do livro são cientistas.

Mas aí é que está o ponto. Eles seguem o princípio KISS, que eu citei lá em cima (no final eu apresento um "Resumo da Metodologia KISS" para investidores).

Vamos à ideia da Regra do 72. A primeira coisa que precisamos saber é a fórmula básica da matemática financeira a juros compostos: VF = VP*(1+i)^n; em que VF é o valor futuro, VP é o valor presente, i é a taxa de remuneração do capital investido e n é o tempo que o capital ficou aplicado. "^" quer dizer que é uma potência, ou seja, (1+i) está elevado à potência n, na fórmula.

A Regra do 72 trata do tempo que você levará para dobrar o seu capital investido. É uma regra simples de bolso, baseada naquela fórmula que eu citei acima dos juros compostos.

Você conhece a maravilhosa Regra do 72? Se não, aprenda agora e se lembre disso para sempre. É fácil e isso desbloqueará o mistério dos juros compostos.

A ideia é a seguinte (isso não está explicado no livro):
  • VF = VP*(1+i)^n
  • Se eu quero saber em quanto tempo dobrarei o capital inicialmente aplicado (VP), então:
  • 2 = 1*(1+i)^n
  • Aplicaremos o log natural (LN) dos dois lados da equação, para retirar a potência n do expoente;
  • LN(2) = LN[1*(1+i)^n]
  • 0,69 = LN[(1+i)^n]
  • Aplicando uma das propriedades dos logaritmos, temos:
  • 0,69 = n*LN(1+i)
  • Aplicando uma outra simplificação, temos que o LN(1+i) é igual ao próprio i. À medida em que i se aproxima de zero (i é uma taxa, que é um número dividido por 100... por exemplo 10% = 0,10). Dessa forma:
  • 0,69 = n*i .:. Para saber quanto tempo (n) precisaremos para dobrar o capital, fazemos o seguinte:
  • n = 0,69/i

Mas por que a Regra do 72 não é chamada de Regra do 0,69? 

Explico!

Por ser uma regra de bolso, as pessoas que a desenvolveram preferiram multiplicar por 100, para, no lugar de usar um número decimal com várias casas após o zero, usar um número inteiro. Esse é o ajuste da multiplicação por 100.

Dessa forma, a fórmula seria: 69/i. 

Mas isso ainda não é 72! 

Além disso, para facilitar as contas de cabeça, é muito mais fácil aproximar o número 69 para 72, porque o 72 tem mais divisores fáceis de se fazer divisão de cabeça (1, 2, 3, 4, 6, 12, 18...).

Essa é a história da matemática da Regra do 72.

Assim, tendo uma rentabilidade esperada de 10% ao ano, você consegue duplicar o seu capital em 7,2 anos (72/10).

Se não tivéssemos feito aquele ajuste da multiplicação por 100, a fórmula seria 0,72/i... e o i deveria estar em número decimal, logo: 0,72/10% = 0,72/0,10 = 7,2.

O mesmo resultado, porém mais difícil de fazer a conta de cabeça.

Enfatizo: essa é a uma simplificação. Uma regra de bolso.

Se fôssemos fazer essa conta exatamente, com a fórmula básica da matemática financeira, o valor exato seria de 8 anos e não de 7,2.

Complementando a ideia, os autores trazem uma frase de Benjamin Franklin:

Dinheiro gera dinheiro. E o dinheiro que o dinheiro gera, gera mais dinheiro.

Agora, quando for consumir algo que não precisa (e eu sempre falo isso para um primo meu), pense na Regra do 72. Isso fará uma enorme diferença na sua aposentadoria!!

Se você tem 25 anos e não pede a taça saideira de vinho em um restaurante chique hoje, você deve poder celebrar com a sua esposa o benefício dos juros compostos com um jantar completo no mesmo restaurante daqui a 30 anos. O poder dos juros compostos é o motivo para as pessoas concordarem que poupar e investir hoje é uma coisa boa. É muito bom ter as forças poderosas do tempo trabalhando para você 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Ainda sobre o poder dos juros compostos, uma das frases que eu mais gosto no mundo de investimentos é essa que coloco abaixo, juntando a ideia de tempo (time) com a ideia do tempo perfeito para se fazer um investimento (timing):

Sorte na escolha do melhor momento (timing) para investir é tudo de bom, porém o tempo (time) é mais importante do que o timing. (...) Coloque o tempo para trabalhar do seu lado. Para ser rico com certeza você tem que fazer as coisas sabiamente - o que quer dizer lentamente - e você precisa iniciar agora.

No capítulo 2 os autores trazem vários insights para os investidores iniciantes.

A ideia central é que ninguém sabe mais do que o Mercado e investir em fundos passivos é uma boa ideia (que tem gerado uma performance muito melhor e com um custo muito mais baixo do que uma grande quantidade de fundos ativos - na página 35 eles trazem dados).

Por trás disso há uma justificativa: os gestores de fundos ativos não são burros, porém eles são "o Mercado", por isso não é possível saber mais do que o Mercado. Eles entregam resultados bons, em média, porém antes de considerar os custos (taxa de administração e performance). Quando isso é colocado na conta, em média, os fundos ativos não conseguem ganhar do Mercado.


Eles comentam sobre o caso de Warren Buffett que tem conseguido bater o mercado pelos últimos 40 anos.

Além disso, os autores enfatizam que existem vários WB por aí. Porém procurar por eles é como procurar por uma agulha no palheiro (Mercado) e que no lugar de você procurar por uma agulha para comprar/investir, é melhor comprar/investir no palheiro todo (se referindo ao palheiro como um fundo passivo que apenas segue o Mercado sem tentar batê-lo).

Em geral, os autores resumem as vantagens de se investir em fundos passivos:
  1. É simples de investir, porque você não precisa fazer muitas escolhas. É só olhar para quem cobra menos, basicamente;
  2. São mais baratos; e
  3. São mais previsíveis - não tem como prever se o Mercado vai subir ou cair, mas tem como saber que você não cairá mais do que o Mercado... nem vai subir mais também!

Com relação aos fundos passivos, tem uma estratégia que eu passei a usar ano passado, após ter lido o livro:
Faça o que os investidores profissionais tem feito: indexe o principal da sua carteira a um benchmark e então, se você quiser, monte algumas outras posições fora do benchmark.

Ano passado, em 2017, por exemplo, uma quantidade razoável da minha carteira (não era o principal, mas boa parte) estava alocada no fundo passivo DIVO11 - um ETF que replica do índice de dividendos da bolsa (IDIV). O restante do capital estava alocado em ações específicas e que me renderam bons retornos naquele ano, como CSU CardSystem, Magazine Luiza e Raia Drogasil.

Ao término do capítulo 2 os autores fazem uma confissão. Leiam com atenção!

Com relação à diversificação, que os autores tratam no capítulo 3, eles dizem que devemos diversificar com relação:
  1. Aos ativos;
  2. Às classes de ativos;
  3. Ao mercado; e
  4. Ao tempo.
Eles exploram cada um desses tipos de diversificação em subseções específicas.

Ainda no mesmo capítulo, os autores falam sobre rebalanceamento da carteira - essa é uma coisa que eu faço com uma certa frequência. Se eu não fizesse rebalanceamento da minha carteira, Magazine Luiza teria se tornado quase 100% do meu portfolio.

Os autores trazem dados que mostram que a média anual do retorno de uma carteira rebalanceada é de 8,46% (com volatilidade de 9,28%), enquanto que uma carteira sem rebalanceamento tem retorno anual médio de 8,08% (volatilidade de 10,05%).

Se usarmos a Regra do 72, o período para duplicar o capital seria, respectivamente de: 8,51 anos e 8,91 anos. 

Se fôssemos deixar R$ 1,00 aplicado por 40 anos, a diferença seria de [R$ 25,75 - R$ 22,37] = R$ 3,37. Agora pense isso em milhares ou milhões de reais! 

Finalizando os trechos de destaque do capítulo 3, trago a seguinte frase:
Rebalancear a carteira nem sempre aumentará os seus retornos. Porém sempre fará com que o seu risco reduza e sempre assegurará  que a sua alocação atual permaneça consistente com a correta alocação para as suas necessidades e temperamento.

Por exemplo, se você tem 60% em ações e 40% em renda fixa, num período de alta muito forte na bolsa, as suas ações podem subir, por exemplo, para 80% do seu patrimônio. Nesse momento, para manter a sua estratégia de 60/40, você pode vender as ações e alocar em renda fixa para rebalancear e voltar para o patamar que você definiu.

Como eu disse anteriormente, se eu não rebalanceasse Magazine Luiza com certa frequência na minha carteira, ela chegaria a quase 100%. Esse rebalanceamento me fez vender ela nos períodos em que subia muito e acabar recomprando quando caía muito... sem tentar fazer gestão de timing, mas apenas gerenciando o peso dos ativos na minha carteira.

No capítulo dos erros que as pessoas devem evitar, o quarto, um dos primeiros trechos que eu anotei dizia o seguinte:
Evitar problemas sérios, particularmente problemas que vêm a partir de assumir riscos desnecessários, é um dos principais segredos do sucesso nos investimentos.

Um erro comum e que leva a um risco bem desnecessário é de tentar prever o futuro - principalmente com previsões mirabolantes. Os autores até fazem um link com a pesquisa de Philip Tetlock (cujo livro já foi resenhado aqui no blog - links abaixo). Ele diz que a pesquisa de Tetlock mostra que as previsões dos "experts" quase não conseguem ser melhores do que previsões aleatórias e que quanto mais famoso for o "expert", menos acurada a previsão tende a ser.



O capítulo Keep It Simple é um grande resumão do livro até o momento e o que os autores fazem com seus investimentos:
  1. Comece a poupar cedo e regularmente;
  2. Use a ajuda do seu empregador e do governo para dar um up nos seus investimentos;
  3. Tenha uma reserva de emergência;
  4. Tenha seguros;
  5. Diversificação reduz ansiedade;
  6. Evite dívidas no cartão de crédito;
  7. Ignore a fúria de curto prazo do Senhor Mercado;
  8. Use fundos passivos de baixo custo;
  9. Evite categorias "exóticas" de investimento.

Outros pontos importantes trazidos nesse capítulo que você deve considerar para ter sucesso nos investimentos:
  • Considere a sua situação financeira agora e no futuro;
  • Considere a sua idade;
  • Considere o seu lado emocional ("estômago") e sua atitude com relação aos riscos do mercado; e
  • Considere o seu conhecimento e interesse em investir.

Nas páginas 108 e 109 os autores colocam as sugestões deles para alocação de ativos com base na idade das pessoas. Claro que isso é uma ideia geral e vocês não devem seguir como se fosse uma receita de bolo, pelos motivos expostos acima.

Por exemplo, para um cara da minha idade, entre 20 e 30 anos, Malkiel recomenda algo entre 75% e 90% em ações, enquanto que Ellis recomenda 100%. Estou no caminho certo, segundo a opinião deles.

Por fim, antes de apresentar um Resumo da Metodologia KISS, fica a frase para vocês terem escrita no teto do seu quarto, em cima da cama, para ler todos os dias quando acordarem:
Paciência e persistência são os fatores chace para o sucesso em investimentos. O investidor de longo prazo que usa essas ferramentas com um programa de investimento por muito tempo terá o melhor sucesso nos investimentos.


RESUMO DA METODOLOGIA KISS PARA INVESTIDORES:

Antes disso, KISS quer dizer "Keep it simple, stupid" (troque stupid por sweetheart, se preferir). Vamos lá: 

  1. Poupe dinheiro regularmente e comece desde cedo;
  2. Use a previdência privada da sua empresa para dar um boost na sua aposentadoria (algumas empresas têm planos que colocam R$ 1 ou mais para cara real aplicado por você). Além disso, pode haver benefício tributário;
  3. Diversifique de forma ampla com ativos diferentes, de baixo custo, como ETFs e outras classes adequadas ao seu perfil;
  4. Faça um rebalanceamento anual para ajustar o mix de acordo com o seu perfil (eu prefiro fazer mensalmente); e
  5. Siga na sua estratégia e ignore as flutuações de mercado. Essas flutuações de curto prazo provavelmente te levarão a tomar decisões erradas e caras. Foco no longo prazo!


NÍVEL DE PROFUNDIDADE/ACESSIBILIDADE

Esse é o livro mais didático, e com bom conteúdo, sobre investimentos que eu já li.

Às vezes pegamos livros de alguns especialistas em finanças pessoais que são muito didáticos, mas que têm pouca ou nenhuma profundidade.

São poucas pessoas que conseguem juntar profundidade e didática numa coisa só. Parabéns aos autores por isso!

Todavia, dado o volume de páginas do livro, não espere muita profundidade. Para isso vocês podem recorrer aos demais livros dos autores, cujos links estão no final deste post.



A QUEM É INDICADO

Esse livro é indicado para TODOS os investidores iniciantes. E os que não são iniciantes devem ler esse livro de tempos em tempos.


VALE À PENA?

Em minha opinião vale muito à pena.

A leitura é muito fácil e rápida, mas abrirá a sua mente para um monte de coisas... como abriu a minha para a questão de eu ter uma parte do meu patrimônio alocado em um fundo passivo e uma outra eu vou "para a guerra" com as minhas escolhas específicas.

Recomendo também que não pulem o prefácio e nem o prólogo do livro. Adicionalmente, se você chegou até aqui, recomendo que veja essa outra visão clicando aqui no TC School.

Quem se interessou pelo assunto, o link para comprar o livro é esse:



OUTROS LIVROS DOS AUTORES

A Random Walk Down Wall Street


Winning The Loser's Game

The Index Revolution: Why Investors Should Join It Now


ÚLTIMAS REVIEWS PUBLICADAS NO BLOG





quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Aqui estão os slides usados na palestra de hoje para os alunos concluintes do curso de contabilidade da UFPB.







segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Nesse post, à medida em que formos tendo as aulas, eu farei uma atualização com os materiais: vídeos e slides.

Recomendo que os interessados no assunto leiam os slides com antecedência e resolvam os exercícios antes das aulas.




Adicionalmente, após a aula, para aprofundamento, estudem os livros indicados no plano de ensino. Quem conseguir se planejar para estudar pelos livros antes das aulas, se beneficiará muito mais.

Para acessar o plano de ensino da disciplina, clique aqui.

Abaixo eu listo os principais livros que eu utilizo na disciplina:

Esse é o principal, que cobre o conteúdo completo de Finanças 1, boa parte de Finanças 2 e praticamente tudo de Finanças 3:



Adicionalmente, recomendo os seguintes livros:







Para não perder nenhum conteúdo nosso, se inscreva em nosso canal do Youtube e nos sigam nas redes sociais: Instagram, Facebook, Twitter e LinkedIn.


Objetivo: Introduzir os alunos ao pensamento financeiro, com os conceitos clássicos e fundamentais da moderna teoria financeira.

Conteúdo: Introdução à ciência das Finanças. Ambiente Financeiro Brasileiro. Valor do Dinheiro no Tempo. Risco e Retorno. Teoria do Portfólio. Modelo de Precificação de Ativos.

Habilidades e competências: O aluno desenvolverá habilidades quanto à análise das relações entre risco e retorno dos ativos, estimação da exposição de determinados ativos ao risco sistemático, bem como desenvolverá habilidades quanto ao gerenciamento de carteiras de investimentos.

Metodologia: Serão utilizados em sala de aula, os seguintes procedimentos: (a) aula expositiva com o auxílio do quadro; (b) aula expositiva com o auxílio do datashow; (c) aulas práticas, com aplicações de estudos de casos; (d) aulas práticas no laboratório e (e) apresentações de seminários.



Quem tiver dificuldade de baixar, sugiro que siga essas recomendações:

Para fazer o download dos slides no SlideShare, siga os seguintes passos: 1) busque pelo botão "download" na página do slide que você quer baixar; 2) aparecerá uma janela pedindo para que você faça o login; 3) Você pode fazer o login criando uma conta no site, ou acessando pela sua conta do LinkedIn (a escolha é sua) - quem não tem conta no LinkedIn, recomendo que façam, pois é uma rede social para fazer networking e procurar emprego; e 4) após o login, o download começará automaticamente.




1) INTRODUÇÃO ÀS FINANÇAS CORPORATIVAS E PESSOAIS 

Nas primeiras aulas nós discutimos sobre os conceitos básicos de finanças corporativas e pessoais, bem como passamos pelos principais tópicos da Moderna Teoria Financeira, que serão discutidos em mais detalhes durante as 3 disciplinas de finanças do curso: Finanças 1, Finanças 2 e Finanças 3.


Introdução às Finanças from Felipe Pontes


2) VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO


Nas aulas de Valor do Dinheiro no Tempo, nós veremos aplicações de matemática financeira que nos importam em finanças (principalmente em valuation).

Recomendo que todos os meus alunos de Finanças I leiam esses slides e façam os exercícios em casa, preferencialmente antes das aulas.

Parte 1: aqui nós estudaremos os princípios básicos de valor do dinheiro no tempo, aplicados à valuation de ativos em geral.





Parte 2: na parte 2 nós estudaremos as aplicações dos conceitos de perpetuidade e anuidade na avaliação de títulos de longo prazo. Você sabia que temos como estimar o valor do infinito? Saiba como nesta aula!



Vídeos da aula 2 de Valor do Dinheiro no Tempo:

Vídeo 1: valor presente de uma perpetuidade com crescimento constante  (série de pagamentos infinita)




Vídeo 2: valor presente de uma perpetuidade crescente (série de pagamentos infinita)




Vídeo 3: valor presente de uma anuidade sem crescimento (série de pagamentos finita)





Vídeo 4: valor presente de uma anuidade com crescimento (série de pagamentos finita)




Curiosidade da aula 2 de valor do dinheiro no tempo: por que os juros são chamados de cupons e as ações são chamadas de papeis? Clique aqui e saiba o porquê!

Outros materiais relacionados a esse assunto:



3) RISCO E RETORNO


Nas aulas de Risco e Retorno nós revisaremos o básico das estatísticas do risco e do retorno que são usadas na Moderna Teoria Financeira.

Risco é a incerteza que importa, mas nesse caso em específico, nós mensuramos isso por meio da volatilidade.

Todavia, para investidores fundamentalistas, volatilidade não é risco e, pelo contrário, pode gerar muitas oportunidades de compra. Leia mais sobre isso clicando aqui, com um exemplo da série Billions.



Vídeo com resumo da aula de risco e retorno:




Vídeo explicando o cálculo do retorno anual composto (CAGR) ou retorno médio geométrico:




Outros materiais relacionados a risco e retorno:



4) TEORIA DAS CARTEIRAS


Nas aulas de Teoria das Carteiras os alunos terão contato com o "Big Bang" da Moderna Teoria Financeira, com os conceitos relacionados a risco aplicados à otimização de carteiras de investimentos.

Para acessar os slides das aulas de Teoria das Carteiras, clique aqui.

Demonstração da fórmula de cálculo da variância de uma carteira, usando a Teoria das Carteiras de Markowitz:




Explicação da fronteira eficiente de Markowitz
(mais abaixo há um vídeo sobre como estimar no Excel e o no vídeo exatamente abaixo desse há o passo a passo para fazer isso no R):



Como otimizar uma carteira de investimentos gratuitamente usando o software livre R:


Outros materiais relacionados à teoria das carteiras:




5) MODELOS DE PRECIFICAÇÃO DE ATIVOS DE RISCO


Nas aulas de Precificação de Ativos os alunos terão contato com os desenvolvimentos que foram trazidos após o "descobrimento" da Teoria das Carteiras, em especial o modelo CAPM e o conceito de beta.




Vídeo resumo sobre a aula do CAPM:






Outros materiais sobre modelos de precificação de ativos:






6) AVALIAÇÃO DE CARTEIRAS E FUNDOS DE INVESTIMENTOS

Nas aulas de Avaliação de Carteiras e Fundos de Investimentos estudaremos alguns conceitos gerais relacionados a fundos de investimentos (o que são fundos, estratégia de investimento ativa x passiva, Índice de Sharpe, Índice de Treynor, Alfa de Jensen etc), veremos alguns casos e faremos algumas análises aplicadas às carteiras de investimento que vocês estão montando na disciplina.

ATENÇÃO! A cada aula que finalizarmos, do Índice de Sharpe em diante, vocês deverão fazer a aplicação na sua própria carteira. Na aula da semana que vem, por exemplo, estudaremos o Índice de Sharpe. Dessa forma, na aula seguinte vocês deverão trazer o cálculo desse índice para a sua carteira para podermos discutir sobre o número e comparar com as carteiras de todos da turma.




O que são fundos de investimentos?





O que é o Índice de Treynor para avaliação de carteiras:





O que é o Alfa de Jensen usado para avaliação de carteiras e fundos de investimentos:





Indicadores para avaliação de carteiras e fundos (vídeo mais completo, desde a otimização, até a avaliação da carteira):



Explicação do artigo Buffett's Alpha (O Alpha de Buffett):




Veja no vídeo abaixo como analisar informações quantitativas relacionadas a fundos de investimentos por meio da lâmina de informações essenciais da Economatica:




Como calcular o Índice de Sharpe com o Desvio Padrão anualizado no Excel:



Outros materiais relacionados à avaliação de carteiras e fundos de investimentos:





7) GALERIA DOS ALUNOS COM AS MELHORES NOTAS EM FINANÇAS 1

Clique aqui para acessar a galeria com os premiados em cada ano e os livros que eles ganharam!


Maiores informações sobre a disciplina podem ser acessados clicando aqui.

Para não perder nenhum conteúdo nosso, não se esqueça de se inscrever em nosso canal do Youtube e nos sigam nas redes sociais: InstagramFacebookTwitter e LinkedIn.


quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Aqui estão os slides usados na palestra de hoje para recepção dos feras de contabilidade, no período 2018.2.

Nesta palestra eu falei sobre os programas de monitoria, pesquisa (PIBIC) e extensão, para que os alunos possam conhecer as oportunidades que o curso fornece para eles desde o seu início.

Espero que aproveitem e se engajem!







quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Turmas, abaixo vocês podem conferir algumas informações sobre a disciplina que ficará sob a minha responsabilidade neste semestre, na graduação de Ciências Atuariais da UFPB

Para ter acesso ao planejamento das aulas da graduação, clique aqui.







FINANÇAS APLICADA I (1202299):

Objetivo: Introduzir os alunos ao pensamento financeiro, com os conceitos clássicos e fundamentais da moderna teoria financeira.

Conteúdo: Introdução à ciência das Finanças. Ambiente Financeiro Brasileiro. Valor do Dinheiro no Tempo. Risco e Retorno. Teoria do Portfólio. Modelo de Precificação de Ativos.

Habilidades e competências: O aluno desenvolverá habilidades quanto à análise das relações entre risco e retorno dos ativos, estimação da exposição de determinados ativos ao risco sistemático, bem como desenvolverá habilidades quanto ao gerenciamento de carteiras de investimentos.

Metodologia: Serão utilizados em sala de aula, os seguintes procedimentos: (a) aula expositiva com o auxílio do quadro; (b) aula expositiva com o auxílio do datashow; (c) aulas práticas, com aplicações de estudos de casos; (d) aulas práticas no laboratório e (e) apresentações de seminários.

Avaliação
  • 1ª nota: 10% da nota será consequência da postura e da participação do aluno nas aulas, 10% é a soma de exercícios e trabalhos realizados em sala de aula (ou fora dela), 30% será baseada em uma apresentação de seminário e 50% é decorrente de uma prova.
  • 2ª nota: a nota será 10% em consequência da postura e da participação do aluno nas aulas, 20% da soma dos exercícios e trabalhos realizados e 70% decorrente de uma prova.
  • 3ª nota: a nota será 10% em consequência da postura e da participação do aluno nas aulas, 10% da soma dos exercícios e trabalhos realizados, 40% decorrente do relatório final da carteira que foi trabalhada durante o semestre (apresentação oral e documental) e 30% decorrente de uma prova.



Abaixo eu listo os principais livros que eu utilizo na disciplina:

Esse é o principal, que cobre o conteúdo completo de Finanças 1, boa parte de Finanças 2 e praticamente tudo de Finanças 3:



Adicionalmente, recomendo os seguintes livros:




Referências básicas:
ELTON, Edwin J. et al. Moderna teoria das carteiras e análise de investimentos. 8ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

FABOZZI, Frank J.; MARKOWITZ, Harry M. (Ed.).The theory and practice of investment management. John Wiley & Sons, 2002.

ROSS, Stephen A. et al. Fundamentos da administração financeira. 9ed. Porto Alegre: AMGH, 2013.
Referências complementares (apenas os livros - os demais materiais estão disponíveis no SIGAA):
ASSAF NETO, Alexandre; LIMA, Fabiano G. Curso de administração financeira. 2. Atlas. 2011
BERK, Jonathan; DEMARZO, Peter; HARFORD, Jarrad. Fundamentals of corporate finance. 2. pearson. 2012
BRUNER, Robert F. Estudos de casos em finanças: gestão para criação de valor corporativo. 5. Mc Graw-Hill. 2009
COCHRANE, John H. Asset Pricing. . Princeton university press. 2009




OUTRAS INFORMAÇÕES IMPORTANTES:

Os materiais impressos estão na "xerox" de Júnior. A pasta de Finanças I é a Div18, Finanças II é Div10 e Finanças III é a Con24.

É importante que os alunos assinem a newsletter do Blog, para receber os materiais postados diretamente em seu email. Além disso, curtam a nossa Fanpage e assinem o canal do YouTube (todas as nossas aulas estão resumidas lá). Os slides das turmas passadas poderão ser acessados no meu SlideShare.

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Tabela de Horários para GRADUAÇÃO:


DisciplinaSegTerQuaQuiSexSab
120229916h---------14h---
120229918h---------16h---
120229920h40---------19h---
120229922h20---------20h40---


Salas de aula: turma da tarde na CCSA 226 e turma da noite na CCSA 234.

Horários de atendimento dos monitores: a ser definido entre os alunos e os monitores, com a restrição de ocorrer apenas uma vez na semana e em um horário em que a maioria dos alunos possa estar presente.

O contato comigo fora de sala, sobre a disciplina, poderá ser feito por email (luizfelipe@ccsa.ufpb.br) ou no Ambiente dos Professores número 67, nas quartas-feiras das 16h00 às 19h00 (peço que agende antecipadamente por email, por questão de organização).

Abaixo está nossa "estrutura conceitual". Leia com atenção!


  1. Avaliação dos seminários e debates
Quanto à apresentação de seminários, análise e apresentação de artigos, ficará a critério dos apresentadores utilizar recursos didáticos como quadro ou datashow. Isso também ficará sob sua responsabilidade, devendo reservar junto ao Departamento ou órgão responsável pela reserva do datashow; o tempo de cada apresentação será definido no dia do sorteio dos temas; um “sumário” (ou cronograma) da apresentação deverá ser entregue a todos os presentes na aula, inclusive ao professor; todo o grupo deverá dominar TODA a apresentação. Se alguém faltar, isso não poderá ser usado como desculpa para não apresentar.
Se forem utilizar datashow, os slides devem ser enviados ao email do professor com pelo menos 3 dias de antecedência.
A avaliação será feita com base no desempenho da apresentação e com base nas respostas dadas às perguntas que serão feitas pela turma ou pelo professor ao término da apresentação.
2.      Telefone celular em sala de aula – silencioso. Se tocar, o aluno poderá atendê-lo fora de sala de aula, nunca na sala. Isso demonstra respeito para com os outros colegas e o professor. A desobediência a essa regra implicará em dedução da nota relacionada à “postura e participação” do aluno;
3.      participação de vocês é de extrema importância para o desenvolvimento da disciplina e para o seu aproveitamento individual. Sua participação agregará mais valor ao conhecimento dos colegas, professor e o seu;
4.      Os exercícios deverão ser entregues feitos a mão, nunca em computador, exceto se o professor assim solicitar (se for por email solicite a confirmação do recebimento);
5.      Geralmente surge algum conceito que não é comum no dia-a-dia da Faculdade, por ser muito específico de alguma área de estudo. O professor cobrará que os alunos pesquisem sobre esse conceito, trazendo na aula seguinte, também feito à mão;
6.      Dúvidas devem ser sanadas sempre, nunca deixe a dúvida para o dia seguinte, isso poderá prejudicar o seu aprendizado;
7.      Nas provas, eventualmente, precisaremos utilizar calculadoras. Não será permitida a utilização de nenhum outro recurso eletrônico que não seja uma simples calculadora (científica, financeira etc). Celulares, tabletsnotebooksnetbooks e semelhantes não tem utilização permitida;
8.      As provas poderão ser feitas com lápis grafite, porém não haverá correção após a devolução das mesmas.
9.      É permanentemente proibida a comunicação entre alunos durante o período de prova. Cada vez que for identificada a comunicação, será anotado o nome do aluno. A partir da segunda vez, será descontado 10% da nota a cada ocorrência. O Professor também pode optar por atribuir nota ZERO à prova;
10.  Na prova, será permitido ao aluno sanar uma dúvida (apenas uma) com o professor, desde que a pergunta não leve a uma resposta explícita. A interpretação faz parte da avaliação.
11.  As provas terão início no horário normal da aulaApós a saída de algum aluno da sala, nenhum outro aluno poderá entrar para fazer prova. Se por algum motivo muito especial o aluno precisar chegar atrasado, comunique com antecedência ao professor para que possa pedir aos colegas de turma que esperem;
12.  Incentivo à pesquisa: o artigo será desenvolvido durante a disciplina, para os interessados e valerá como parte da última nota. Esse artigo não é obrigatório, porém quem fizer um bom artigo terá uma boa nota no último estágio;
13.  Além da bibliografia básica e complementar, recomendo que o aluno busque material extra, principalmente artigos científicos, revista e jornais técnicos (Capital Aberto e Valor Econômico, e.g.) e sites/blogs (contabilidademq.blogspot.com e contabilidadefinanceira.blogspot.com, são sites que trazem materiais de finanças);
14.  Ligação para o professor: nenhum aluno está autorizado a fazer ligação ao celular do professor. Tudo deverá ser resolvido por email. Eu respondo emails muito rápido (desde que seja necessário). O Professor solicitará o telefone de alguns alunos da turma, para entrar em contato no caso de uma urgência;
15.   Trabalhos enviados por email: apenas contarão para a nota os trabalhos que o professor confirmar o recebimento do email; 
16.  Resenha do livro: a leitura e resenha (de até 3 páginas) do livro faz parte da nota de trabalhos (quando informada previamente). Contudo, toda semana, um aluno voluntário fará uma breve apresentação do capítulo, ganhando meio ponto na prova. A entrega será feita por email no dia da primeira aula da semana, a partir da semana que se inicia no dia __/__/_____. As apresentações ocorrerão toda segunda aula da semana;
17.  Slides para apresentação: o aluno deverá levar seu próprio notebook ou solicitar ao Departamento no qual o seu curso está vinculado;
18.  As aulas não podem ser gravadas;
19.  Os alunos que ficarem com média final entre 6,7 e 6,9 poderão fazer um trabalho complementar, de modo que a sua média seja arredondada para 7,0, para que o aluno não precise fazer prova final. Provavelmente o trabalho será uma resenha de 3 capítulos do livro “Outliers”. Os demais que não obtiveram nota maior ou igual a 7,0 terão que fazer a prova final;
20. Eu costumo fazer cold calls, então é importante que os alunos estudem previamente o material da aula, para não ficar sem saber o que responder;
20.  Dúvidas dos alunos quanto à metodologia ou outros pontos do curso? Casos omissos serão resolvidos pelo professor.