abril 2011 - Blog ContabilidadeMQ

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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Esse não foi um mês tão produtivo para o nosso blog. A disciplina de Teoria da Contabilidade, com o professor JK Niyama, tomou muito do meu tempo, assim não pude ler muita coisa fora do escopo da disciplina. Mas tivemos uma boa novidade que foi a chegada de dois novos colaboradores: Vinícius e Augusto, colegas meus do mestrado, que irão trazer novidades para vocês também. Mesmo não sendo um mês com muitas novidades, tivemos uma aumento de 30% nas visitas em relação ao mês passado. Então, é isso aí, vamos continuar tentado trazer as informações mais selecionadas para vocês.

Como hoje é o último dia útil do mês e amanhã eu, provavelmente, não terei tempo de postar nada que tenha poder impactar no nosso Top 10. Aqui vão os posts mais populares do mês:





































































































Ótima notícia para os contadores da Paraíba. O próximo Simpósio Brasileiro de Teoria da Contabilidade realizar-se-á aqui na capital paraibana.

Confira no site do evento:

10/04/2011 - 09:57 - Segunda edição do SBTCont será realizada em João Pessoa - PB.

Ficou decidido no último SET Cont RJ, quando a comissão nacional se reuniu, que o II SBTCont será realizado em João Pessoa - PB e deverá ser no mês de Novembro/2011. Em breve teremos mais informações, por enquanto você poderá se deciliciar com as belezas de João Pessoa - PB, Clique aqui e confira as belezas da Capital paraibana, cidade onde o sol nasce primeiro.

Fonte: site do evento.

Superintendência de Relações com Empresas e Superintendência de Normas Contábeis e Auditoria da CVM divulgam Ofício-Circular com orientações relevantes para elaborações das demonstrações contábeis intermediárias


A Superintendência de Relações com Empresas (SEP) e a Superintendência de Normas Contábeis e Auditoria (SNC) da CVM divulgam hoje, 29/04/2011, o Ofício-Circular CVM/SNC/SEP/N°003/2011. O documento tem o objetivo de orientar os emissores de valores mobiliários admitidos à negociação em mercados regulamentados, bem como os seus respectivos auditores independentes, sobre os aspectos relevantes que devem ser observados na ocasião da preparação e divulgação do formulário de informações trimestrais – ITR, previsto no artigo 29 da Instrução CVM nº 480/09.
A CVM decidiu publicar o ofício após o recebimento de consultas feitas por companhias abertas sobre o conteúdo dos formulários de informações trimestrais – ITR.
Neste sentido, o Ofício-Circular CVM/SNC/SEP/N°003/2011 esclarece que as companhias podem, alternativamente à divulgação de notas com a inclusão de todas as informações previstas no CPC 26 (itens 112 a 138), apresentar as notas explicativas incluídas nos Formulários ITR, observando os seguintes critérios:
  1. incluir todos os títulos constantes das notas explicativas apresentadas nas demonstrações financeiras anuais mais recentes. Caso não haja alteração em relação às informações constantes dessas últimas notas explicativas, não há a necessidade de repetição das mesmas informações no ITR. No caso de alterações relevantes, em relação ao contido nas demonstrações financeiras anuais, dos elementos constantes das notas explicativas, ressaltar as modificações ocorridas e seu respectivo impacto na situação patrimonial da companhia;
  2. nesses casos em que não houver preenchimento completo da nota explicativa por razão de redundância em relação ao apresentado nas demonstrações anuais, indicar a exata localização da nota explicativa completa na demonstração anual;
  3. incluir todos os quadros analíticos que detalhem ou expliquem a composição de elementos constantes das demonstrações financeiras ou que atendam a regulamentação específica (ex. quadro demonstrativo de análise de sensibilidade) e que tenham sido apresentados nas demonstrações financeiras anuais, salvo se imateriais;
  4. sem prejuízo do disposto nos itens anteriores, considerando os comentários constantes do OFÍCIO-CIRCULAR/CVM/SEP/N°02/2011, especial atenção deve ser dada para as informações relativas a: (i) partes relacionadas, inclusive a remuneração do pessoal-chave da administração (CPC 05); (ii) evidenciações relativas a instrumentos financeiros, considerando, inclusive, o disposto na Instrução CVM 475 (CPC 40); (iii)
  5. Redução ao Valor Recuperável de Ativos (CPC 01); (iv) Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes (CPC 25); (v) Ajuste a Valor Presente (CPC 12), além (vi) dos pontos mencionados no item 6º, "b" acima; e
  6. incluir quaisquer outras informações de natureza econômico-financeira julgadas relevantes pela administração da companhia, observado o disposto no item 24 do CPC 21.
O referido Ofício será encaminhado para o endereço eletrônico dos DRI's ou pessoas equiparadas dos emissores e aos auditores independentes, ficando também disponível na página da CVM na internet (no link Legislação e Regulamentação), e em Comunicado ao Mercado (na página principal).
Clique aqui para ter acesso ao Ofício-Circular CVM/SNC/SEP/N°003/2011.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Recentemente o Wall Street Journal (vide aqui um resumo) comparou o endividamento de alguns países com a classificação da dívida soberana. A conclusão era de que os países com melhores classificações eram os mais endividados. Assim, Japão, Alemanha e Estados Unidos estavam mais endividados, mas continuavam com nota AAA+, a maior entre as possíveis. Já Brasil, China e outros países estavam menos endividados e continuavam com uma classificação reduzida.

Ao mesmo tempo, o Valor Econômico tecia elogios as agência de rating Dagong (Agência de Risco Chinesa avança com novos padrões de avaliação, 25 de abr 2011), que classificava como AAA+ a China, mas dava nota A+ para os Estados Unidos e AA para o Japão.

Afinal, as agências de ratings estão cometendo um erro ao valorizar excessivamente os países mais endividados e não estão dando o devido valor ao Brasil, China e outros países? Provavelmente não.

O rating de um país não depende somente do seu endividamento. Outros fatores são considerados, como a capacidade do país de efetuar o pagamento a partir da geração da sua riqueza, o grau de segurança com as contas públicas e o passado de respeito aos contratos. Este último aspecto talvez ainda seja crucial na nota brasileira. Qual foi a última vez que os Estados Unidos não pagaram uma dívida assumida num contrato justo? Realmente não sei, mas talvez tenha ocorrido no século XIX. Qual a última vez que o Brasil não respeitou um contrato internacional de empréstimo e financiamento, e decretou default da dívida? Recente, mais precisamente em 1986. E sabe quem estava no comando do nosso país? Alguém que hoje ainda ocupa um posto relevante na estrutura política brasileira. Não seria uma boa razão para ver com desconfiança o nosso país?

Fonte: Contabilidade Financeira

quarta-feira, 27 de abril de 2011

VI Encontro Nacional de Coordenadores de Curso de Ciências Contábeis - ENCCCC


Apresentação

Com cinco edições já realizadas os encontros vêm se destacando por suas discussões de alto nível técnico.

O evento visa aproximar o Conselho Federal de Contabilidade da realidade das Instituições de Ensino Superior que possuem o curso de Ciências Contábeis no Brasil e busca uma interação entre o perfil desejado para o futuro profissional de contabilidade, face as inovações introduzidas pelas normas contábeis, legislações e as diretrizes curriculares.

Público-alvo: Coordenadores e professores dos cursos de Ciências Contábeis, gestores das IES e dirigentes pedagógicos.

Realização:
Conselho Federal de Contabilidade - CFC

Fundação Brasileira de Contabilidade - FBC

Academia Brasileira de Ciências Contábeis - Abracicon

Universidade de Fortaleza - Unifor



Local:
Fortaleza-CE
Universidade de Fortaleza - Unifor

Auditório Celina Queiroz

End: Av. Washington Soares, 1321 - Bloco T

DATAS: 4 e 5 de agosto de 2011.

Informações:
Tel: (61) 3314-9501 / 3314-9446
E-mail: calleventos@cfc.org.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

INSCRIÇÕES:

Valores (R$)

R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais)

Inscreva-se aqui !

Vagas limitadas!

Programação prévia

1º DIA - 4/AGOSTO - QUINTA FEIRA

7h30 às 8h30: CREDENCIAMENTO

8h30 às 9h SOLENIDADE DE ABERTURA

9h às 9h30 MOMENTO CULTURAL

9h30 às 10h30 PALESTRA DE ABERTURA

10h30 às 11h INTERVALO

11h às 12h PALESTRA

12h às 14h ALMOÇO LIVRE

14h às 15h  PAINEL 1: Exames e formação continuada
·  Exame de Suficiência

·  Exame de Qualificação Técnica

·  Educação Profissional Continuada

15h às 15h30 INTERVALO

15h30 às 18h OFICINAS

2º dia - 5/agosto - sexta feira

8h às 9h PALESTRA: PAPEL DOS COORDENADORES DE CURSO NAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO

9h às 10h OFICINAS Conclusão dos trabalhos em grupos para o aprimoramento dos programas

10h às 10h30 INTERVALO

10h30 às 12h30 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DAS OFICINAS

12h às 14h ALMOÇO LIVRE

14h às 15h PALESTRA

15h às 15h30 PRÊMIO KOLIVER

15H30 16H30 PALESTRA DO XBRL

16h30 às 17h30 PALESTRA DE ENCERRAMENTO

17h30 às 18 horas  ENCERRAMENTO

"Você não precisa ser um contador forense para ser um contador forense", disse o professor da Louisiana State University, Donald Larry Crumbley, na palestra internacional "Forensic Accounting: Challenges and Perspectives". O evento contou também com outros especialistas no assunto, como os auditores Philip Ostwalt e Werner Scharrer, da KPMG, e o professor da FEA Alexsandro Broedel.







O especialista em contabilidade Forense busca evidências e provas de atos fraudulentos praticados contra o patrimônio de empresas públicas e privadas, além de pessoas físicas, como investidores. “Existe fraude em qualquer organização. A qualquer país que você vá, vai encontrar fraude”, diz Crumbley.

Assim, o contador forense se mostra de suma importância numa empresa e precisa de qualidades específicas para tal trabalho. Crumbley acredita que este especialista precisa “ter uma mente, que duvide que aqueles documentos que está vendo sejam os verdadeiros”. O trabalho deste profissional é então coletar evidências. “Isso é o que nós fazemos. Nós olhamos para o incomum, para o que está diferente”, diz o professor.

Um conselho dado por Crumbley é: “leia romances policiais. Precisamos pensar como os criminosos”. O contador Werner Scharrer também atenta para outra qualidade necessária: saber perguntar. “Ter habilidade para entrevistar pessoas é essencial para conseguir informações”, diz ele.

Na verdade, as habilidades necessárias ao contador forense não param por aí, já que o campo é bem abrangente. Segundo Crumbley, ele reúne direito, contabilidade, auditoria investigativa e criminologia. É necessário estar atento ao padrão de vida dos suspeitos, aos seus gastos, ao fluxo de caixa e até mesmo suas movimentações virtuais.

No Brasil, o campo ainda é pouco divulgado e estudado. A maior parte das faculdades que oferecem o curso de Contabilidade Forense se encontra nos Estados Unidos, fato importantíssimo para o país, já que as empresas nos EUA perdem em média 5% dos lucros por causa das fraudes, isto quer dizer que todo ano as organizações perdem 994 bilhões de dólares devido a atos fraudulentos.

Fonte: FEA

Traduções de algumas frases para que você entenda melhor a produção científica e o mundo acadêmico, publicadas aqui:

•"É sabido que" = Eu não conferi a referência original.

•"O padrão definitivo é evidente" = Esses dados são praticamente insignificantes.

•"Embora não tenha sido possível fornecer respostas definitivas a essas perguntas” = Um experimento sem sucesso, mas ainda tenho esperanças de que seja publicado.

•"Três itens da amostra foram selecionados para um estudo detalhado" = Os outros resultados não fizeram o menor sentido.

•"São demonstrados os resultados característicos" = Esse é o gráfico mais bonito.

•"Esses resultados estarão em um estudo subsequente" = Talvez eu trate disso em algum momento se obrigado ou patrocinado.

•"Em minha experiência" = Uma vez.

•"Em caso após caso" = Duas vezes.

•"Em vários casos" = Três vezes.

•"Acredita-se que" = Eu acredito.

•"Geralmente acredita-se que" = Duas outras pessoas também acreditam.

•"Corretos dentro de uma ordem de magnitude" = Errado.

•"De acordo com a análise estatística." = Boatos dizem que…

•"Uma projeção estatisticamente orientada do significado desses resultados” = Um chute.

•"Uma análise cuidadosa dos dados obtidos" = Três páginas de anotações foram destruídas quando derramei em cima delas um copo de refrigerante.

•“Está claro que será necessário muito trabalho adicional antes de entendermos completamente o porquê desse fenômeno” = Eu não entendo.

•“Após estudos adicionais realizados por meus colegas” – Eles também não entendem.

•“Agradecimentos são devidos a Joe Blotz pela ajuda com o experimento e a Cindy Adams por discussões valiosas” = O Sr. Blotz fez o trabalho e a Sra. Adams me explicou o que significava.

•“Uma área altamente significativa para estudos exploratórios” = Um tópico totalmente inútil selecionado pelo meu comitê.

•“Espera-se que esse estudo estimule investigações mais aprofundadas nesse campo” = Eu desisto.

Fonte: Contabilidade Financeira

domingo, 24 de abril de 2011

O Congresso Brasileiro estuda uma Medida Provisória (MP 527/2011) que pode mudar significativamente a estrutura de capital das empresas do setor aéreo. A idéia foi proposta pelo então deputado Carlos Eduardo Cadoca (PSC-PE), onde quer ampliar de 20% para 49% o limite para participação de capital estrangeiros nas companhias aéreas brasileiras. Segundo o texto, as companhias aéreas nacionais poderão contar com até 49% de capital estrangeiro com direito a voto, vale destacar que, caso aprovada, tal medida pode impactar significativamente a estrutura de capital das companhias aéreas nacionais.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Pesquisa realizada em 36 países sobre o número de graduados entre 25 e 64 anos avaliou o número de graduados de cada população, em percentual.



Nosso país tem a impressionante marca de 11% da população com diploma de graduação. Isso porque, pelo menos aqui em João Pessoa, nós temos um número muito grande de Faculdades e Universidades particulares. Imagino se não houvesse, como é que o nosso Estado colocaria a população em nível superior e qual seria essa nossa porcentagem.

Fazendo uma comparação com a Rússia, por exemplo, que tem 54% da população com as mesmas características com o canudo de nível superior (390% maior que a do Brasil) e PIB apenas 37% menor.

Claro que temos que avaliar também o nosso mercado. Aqui na Paraíba, os concursados sustentam o estado. Os estudantes saem do ensino médio pensando em fazer concurso, outros preferem entrar numa faculdade onde possa auxiliar sua vida de concurseiro. O ensino superior, de fato, com ENSINO, PESQUISA e EXTENSÃO é deixado para lá, para os outros países ou outros pólos universitários.

É necessário que haja uma maior valorização dos profissionais de nível superior e que esses 11% tenham o devido reconhecimento. Deve haver uma reestruturação cultural, para depois cobrar um aumento no número de brasileiros com o diploma.

Fonte: Administradores e Logística Descomplicada

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Atualizando a programação do Dia do Contabilista das Faculdades Luiz Mendes.

Neste dia 25/04 o Centro Acadêmico de Contabilidade (CAC) e as Faculdades Luiz Mendes irão oferecer aos alunos uma palestra para comemoração desse dia especial para todos esses profissionais tão importantes para o desenvolvimento da sociedade.


A palestra terá início às 18h45 e contará com a seguinte programação:
18h45 - Abertura;
19h00 - A importância do contabilista para a sociedade e as perspectivas para a profissão (Joelmarx, empresário contábil, especialista e consultor na área tributária);
20h00 - Sorteio de brindes;
20h20 - Apresentação de poesia matuta e causos (Rodrigo Mateus, professor de história, historiador, poeta e escritor na área de história da Paraíba);
21h00 - Encerramento e coquetel para confraternização.

As inscrições são feitas na hora. Contamos com a presença de todos.

Fonte: Faculdades Luiz Mendes

O valor justo é definido como:

valor pelo qual um ativo pode ser negociado, ou um passivo liquidado, entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com a ausência de fatores que pressionem a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória. 
Uma das críticas ao valor justo diz respeito a mensuração do valor justo. Um exemplo interessante apresentado por Tom Selling de um leilão de uma pintura de Picasso.

Num leilão de um quadro de Picasso, o lance inicial é de 25 milhões de dólares. Cada novo lance aumenta o valor em 1 milhão. Quando o lance chega a 29 milhões, existem somente dois interessados. Um deles aumenta o lance para 30 milhões e o outro desiste. Qual o valor da pintura?

A princípio a resposta seria 30 milhões, o valor obtido na transação. Entretanto, uma das condições para existência do valor justo é a presença de mercado. Neste sentido, o mercado só existiu quando a pintura estava com um preço de 29 milhões. Faz sentido? Aparentemente não, mas esta é a posição do Fasb e, por conseqüência, das normas contábeis, que usam o conceito do Fasb na avaliação.

Fonte: Blog Contabilidade Financeira

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Como prometido pelo twitter, venho divulgar as palestras para o dia dos contabilistas, oferecidas pelas Faculdades Luiz Mendes (LUMEN), em parceiria com o Centra Acadêmico de Contabilidade. O Centro Acadêmico vem exercendo um papel muito importante, como representate dos alunos. Estão de parabéns! Confiram a programação abaixo:



Programação: 

19:15h Abertura do evento; 
19:20h "A importância do contabilista para a sociedade", palestrante a confirmar;
19:50h Sorteio de Brindes;
20h Palestra com a professora Suênia Galvão "RH - como conseguir e manter seu emprego e qual a melhor hora de se promover no trabalho";
21:50h Sorteio de Brindes;
21h Coquetel.

Maiores informações, entrar em contato com Alex Figueiredo: alexfigueiredojp@hotmail.com

quinta-feira, 14 de abril de 2011

O ERECIC 2011 será  realizado em São Luiz. Confira a lista dos artigos aprovados abaixo. Maiores informações sobre o evento acesse o site: ERECIC São Luiz.



Nº DO ART. ARTIGOS AUTOR (ES)
5 O DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS INDIVIDUAIS ATRAVÉS DE ATIVIDADES DE ESTÁGIO: UMA PERCEPÇÃO DE GRADUANDOS EM CONTABILIDADE Bruna Stefhany Pereira De Souza
6 AS CONSEQÜÊNCIAS, PARA O ORÇAMENTO E CONTABILIDADE PÚBLICA, DA INSCRIÇÃO E DO CANCELAMENTO DE RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS REALIZADOS EM CAPITAIS ESTDUAIS DA REGIÃO DO NORDESTE DO BRASIL NOS EXERCÍCIOS DE 2008 E 2009 Vinícius Salles Santos
10 SEMÂNTICA E CONTABILIDADE: PERCEPÇÃO DOS DOCENTES DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTABILIDADE ACERCA DOS NORMATIVOS DO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC) FACE A INTERNACIONALIZAÇÃO DA CONTABILIDADE BRASILEIRA. Otavio Wesley Cavalvanti Faustino e Tiago De Moura Soeiro
13 APLICAÇÃO DO TESTE DE KOLB NA ANÁLISE DOS ESTILOS DE APRENDIZAGEM EM INGRESSANTES DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS Luiz Antônio De Oliveira Dantas
16 IMPACTOS SOCIOAMBIENTAIS DO LIXO PRODUZIDO NO MUNICIPIO DE PAU DOS FERROS/RN, UM ESTUDO DE CASO. Maria Regidiana da Conceição e Ernando Manoel Filho
22 O ESPAÇO DO MEIO AMBIENTE NA CIÊNCIA CONTÁBIL: UM DIAGNÓSTICO ENTRE FUTUROS CONTADORES E PRINCIPAIS PERIÓDICOS ACADÊMICOS NO BRASIL Aramis Gois de Mattos, Carine Rosendo da Mata e Raimundo do Rosário de Jesus Júnior
 
23 ANÁLISE DA TRIBUTAÇÃO EM UMA EMPRESA COMERCIAL:
SIMPLES NACIONAL versus LUCRO PRESUMIDO
Francisco Barbosa dos Santos, Ivson de Tarso Arruda Aguiar e Mário Santos Conceição
28 A ADOÇÃO DAS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE PELAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS: UM ESTUDO DE CASO NUMA PEQUENA EMPRESA DE MACEIÓ/AL NA ADOÇÃO DA NOVA LEI SOCIETÁRIA E DO CPC PME Artur Alves de Araújo
30 ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE OS CURRICULOS DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO UFPI E UESPI E O CURRICULO MUNDIAL PROPOSTO PELA ONU/UNCTAD/ISAR Joyce Elâny dos Santos Silva

Saiu a 10ª edição da sinopse contábil e tributária da KPMG.

A publicação vem dividida em duas grandes seções: 1. Normas de Contabilidade e Divulgação aos Mercados e 2. Normas Tributárias Federais.

Veja na seção 1 as normas nacionais (CPC, CVM, CFC e Ibracon), internacionais (SIC, IFRS, ED) e norte americanas (updates, SEC).

É um ótimo material para fazer uma consulta rápida.

Para baixar o arquivo basta clicar nesse link do site da KPMG.

O ranking do The Institute of Internal Auditor (IIA), entidade que atesta internacionalmente profissionais de Auditoria Interna, concedeu medalha de ouro a Igor Estrada Gouvêa, e prata a Henrique Gonçalves de Carvalho, ambos profissionais brasileiros. A dobradinha se refere ao ranking de qualificação mundial para a obtenção do certificado CIA – Certified Internal Auditors de 2010. Os dois superaram cerca de 90 mil candidatos de 151 nações.

O CIA é a mais importante certificação internacional de um auditor interno. Trata-se de uma qualificação exigida por quase todas as empresas no mundo, que somente é obtida após concluir quatro provas complexas. Uma vez conquistado o título, o auditor interno necessitará realizar cursos de capacitação e reciclagem todos os anos, a fim de manter o documento válido."Esta dupla conquista é um marco histórico na carreira do Auditor Interno no Brasil. O desempenho dos dois representa a comprovação de que nossos profissionais estão investindo em capacitação e se tornando competitivos, aptos a atuar em qualquer organização global", comenta Oswaldo Basile, presidente do Instituto dos Auditores Internos do Brasil.

Premiados

A notícia foi uma enorme surpresa para Igor Gouvêa, que atua na área há oito anos e atualmente é gerente de compliance da Socopa Corretora Paulista. Segundo o auditor, de apenas 30 anos de idade, ao concluir as quatro provas, o IIA avisa ao candidato se ele obteve ou não o certificado, mas não divulga a posição exata. "Sabia que havia passado bem e que talvez estivesse entre os melhores do Brasil, mas nunca como o primeiro do mundo, superando candidatos de países renomados como EUA e Suíça", comemora.

Já Henrique Carvalho, de apenas 25 anos, atua como auditor interno na Neoenergia, em Pernambuco, e também se mostrou surpreso. "O importante é colocar uma meta no ano e fazer de tudo para cumpri-la. A premiação foi uma grata surpresa e tenho certeza que ela valorizará meu currículo e contribuirá para meu desenvolvimento profissional", prevê. 


Fonte: Administradores.com.br

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Veja algumas perguntas respondidas pelo nosso presidente sobre o Exame de Suficiência.

Para ler a matéria completa, clique na fonte que segue no final.

JC Contabilidade - Como decorreu a aplicação do Exame?
Juarez Domingues Carneiro – Os resultados foram muito positivos, não tivemos problemas além de questões pontuais que acontecem em qualquer tipo de prova. Nossa expectativa é que os 16 mil futuros profissionais tenham tido bom índice de aprovação, pois observamos que o Exame não revelou alto grau de dificuldade. As questões foram bastante coerentes e com objetivo de avaliar o futuro contabilista dentro do mínimo necessário para exercer sua profissão.

Contabilidade – Qual é a importância da realização do Exame de Suficiência e como ele está sendo percebido pela área?
Carneiro – Acredito que haverá uma preocupação crescente por parte das instituições quanto à qualidade de ensino, pois a ausência de prova as deixava muito livres. Temos instituições de ensino excelentes, mas algumas não estão no mesmo patamar. Esta avaliação é importante para que as faculdades saibam também se precisam investir em um quadro de professores mais qualificado, por exemplo.

Com as mudanças ocorridas na área recentemente, como a adoção das Normas Internacionais (IFRS), torna-se necessário também verificar se as instituições estão acompanhando as modificações com rapidez e agilidade. Quanto à aceitação da classe, existe uma valorização crescente do Exame. Já tínhamos realizado uma primeira etapa dele de 2001 a 2005, com 10 edições. Naquele momento, ele transcorreu com aceitabilidade grande, porém foi decidido que era melhor suspendê-lo temporariamente por ser fundamentado em uma resolução e não uma lei.  Suspendemos a prova até que fosse legalizada e não corresse mais risco de ser extinta por ações judiciais. Mas desde aquela época, quando ele tinha cerca de 60% de aprovação, o Exame já era bem visto pela classe contábil, agora que é fundamentado em uma lei esta opinião se fortaleceu. Temos observado maior preocupação por parte dos estudantes, mas mesmo eles já enxergam o Exame como uma forma de valorização da categoria. E quanto mais valorizada estiver a Contabilidade, consequentemente mais demanda haverá para a classe.

Contabilidade - Que mudanças o Exame de Suficiência deve trazer para a Contabilidade?
Carneiro – Ele certamente trará uma melhoria na qualidade do ensino, com melhor preparação do corpo docente e do aluno. Por outro lado, o mercado de trabalho vai ter uma leva de profissionais recém-formados mais bem qualificados. O posicionamento da Contabilidade vem crescendo e a área tem um campo profissional com muitas oportunidades, sendo a quinta profissão mais demandada no mundo. Por isso é importante que haja uma valorização no sentido de qualificação e capacitação, e o primeiro filtro para que isso aconteça é o exame de suficiência.

Fonte: Jornal do Comércio (exame de suficiência valoriza a profissão)

 Mais uma certificação internacional para quem quiser ser um profissional diferenciado no nosso "novo mercado". Essa tem duas restrições, o custo e a língua. Quem não tem leitura fluente em inglês terá grande dificuldade para fazer. O interessante dessa certificação é que tem 25 módulos para que o candidato estude. Nas outras, pelo menos as que eu conheço, há apenas a prova.


Já é de conhecimento de todos os esforços para a convergência entre o USGAAP e as IFRS. A AICPA, a associação dos contadores públicos americana, lançou recentemente um curso / certificação em IFRS  a fim de promover o conhecimento das normas internacionais, chamado IFRS Certificate Program.
Este curso compreende 25 módulos de estudo em ambiente on line e ao final destes o aluno (CPA) recebe o certificado que equivale a 42 horas de estudos nos requisitos de educação continuada dos contadores públicos estadounidenses. Quem não é CPA também pode prestar (inclusive, nós, brasileiros).
Notícia ruim: PREÇO. O curso para uma CPA registrado é de US$ 1.150,00 e para um não CPA de US$ 1.695,00.

Fonte: Blog IFRS Brasil.

terça-feira, 12 de abril de 2011

No dia 10 de maio entrarão em vigor as novas regras para as empresas listadas nos segmentos de governança corporativa diferenciada da BM&FBovespa - Níveis 1 e 2 e Novo Mercado.

A reforma dos regulamentos desses segmentos rendeu discussões durante quase dois anos e foi aprovada parcialmente pelas empresas no fim do ano passado. Em 21 de março a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) deu seu aval às alterações e na sexta-feira a bolsa enviou ofício às companhias notificando-as sobre as mudanças.

Apesar do longo período de debate, as três sugestões que provocariam as mudanças mais significativas do Novo Mercado - realização de oferta pública pelo acionista que comprar 30% do capital de uma empresa, comitê de auditoria obrigatório e aumento do percentual de membros independentes do conselho de administração de 20% para 30% - foram rejeitadas pelas companhias.

Mesmo assim, houve alguns avanços. Um deles foi a proibição de acumulação dos cargos de presidente do conselho de administração e diretor-presidente nas companhias. A regra foi aprovada tanto para o Novo Mercado quanto para os Níveis 1 e 2 de governança. As empresas terão até três anos para adaptação a essa regra.

A divulgação de política sobre negociação de valores mobiliários e a criação de um código de conduta deverão ser feitas em um prazo de um ano, ou seja, até 10 de maio de 2012.

Outras cláusulas do regulamento deverão ser incluídas nos estatutos sociais das empresas até a primeira assembleia geral extraordinária que se realizar após 90 dias da entrada em vigor das mudanças ou até a reunião de acionistas que aprovar as demonstrações financeiras deste ano, o que ocorrer primeiro.

Segundo a bolsa, a revisão dos segmentos se tornou necessária devido a um cenário de maior dispersão do capital das companhias brasileiras, à crise financeira internacional, que gerou questionamentos sobre a eficácia das estruturas vigentes de governança, e à evolução da regulação brasileira aplicável ao mercado de capitais.

Fonte: Valor Econômico in Resenha Eletrônica

Não bastassem as medidas gerenciais de resultado usadas pelas empresas nos comunicados ao mercado, a própria contabilidade passa a trazer uma profusão de "lucros" nos seus diversos demonstrativos. Há o lucro líquido, o abrangente, o das operações continuadas, o destinado aos sócios da controladora e o dos minoritários.

Para quem ainda não notou, o lucro líquido que aparece agora nos balanços não é comparável ao lucro líquido que se divulgava no Brasil até 2009. Conforme o padrão internacional, e ao contrário do que ocorria na regra contábil brasileira, o lucro líquido consolidado de uma empresa inclui o resultado que pertence aos acionistas minoritários de controladas.

O lucro que serve como base para pagamento de dividendos é aquele que aparece na demonstração como "atribuído aos acionistas da controladora". Esse dado é que de alguma forma pode ser comparável - apesar das mudanças contábeis - com o lucro líquido que se divulgava no passado no Brasil.

Segundo o professor Eliseu Martins, especialista em contabilidade e ex-diretor da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), todos essas medidas de lucro que aparecem nos demonstrativos contábeis agora já estavam lá antes das mudanças, embora com menos evidência do que no atual modelo.

Ainda segundo ele, as informações são dadas no mesmo nível e cada público pode escolher aquela que mais lhe interessa. Na opinião de Martins, por exemplo, o novo lucro líquido, que inclui o ganho pertencente a minoritários de subsidiárias, é melhor para acompanhar o desempenho da gestão. "Ele abrange o lucro referente a todo patrimônio que está sob controle da empresa da controladora", diz. Ele destaca também que essa medida tende a interessar mais aos credores, que querem saber se o conjunto da empresa vai bem ou mal e é bastante usada na Europa.

Já para o investidor que possui ações da companhia aberta a informação que mais interessa é o lucro atribuído aos acionistas da controladora, pois essa é a parte que lhe cabe e serve como base para os dividendos. Nos Estados Unidos, é a medida mais popular.

Em um exemplo, o grupo Pão de Açúcar controla a Casas Bahia, o que lhe permite apresentar na linha de receita todas as vendas da rede. Mas como o grupo detém apenas 50% das ações da Casas Bahia, metade do lucro obtido por essa controlada ficará com a família Klein, que possui os outros 50%, sem que os acionistas do Pão de Açúcar participem do resultado.

O lucro abrangente soma ao lucro líquido os efeitos que aparecem apenas no patrimônio, como ajuste de instrumentos financeiros disponíveis para venda. Já o lucro com operação continuadas exclui receitas e despesas ligadas a unidades que foram ou serão vendidas ou desativadas, por exemplo. 


Fonte: Valor Econômico in CFC.

A carga tributária sobre os produtos mais procurados na Páscoa não sofreu alterações. Assim, os tributos sobre os ovos de chocolate continuam a representar mais de um terço do seu preço final.

De acordo com dados do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), a tributação no ovo de Páscoa manteve este ano os mesmos 38% do ano passado. Isso significa que, se uma pessoa gastar R$ 25 com o produto, R$ 9,50 irão para os cofres públicos.

O vinho é o produto que possui a maior tributação, de 54,73%, seguido pelo bacalhau (43,78%), que também é tradicional nessa época do ano.

As menores tributações são as do coelho de pelúcia (29,92%), fita para cesta e laço de fita (ambos com 34%) e os peixes em geral (34,48%).

Fonte: Direitos do contribuinte

Produtos mais tributados
Confira os produtos de Páscoa mais tributados na tabela abaixo:

Produto Tributação
Bacalhau 43,78%
Bombom 38%
Cartão 37,48%
Coelho de pelúcia 29,92%
Colomba pascal de chocolate 38,68%
Colomba pascal tradicional 36,02%
Fita para cesta 34%
Laço de fita 34%
Ovo de Páscoa 38%
Papel celofane 35,20%
Peixes em geral 34,48%
Vinho 54,73%

AUDITOR COM REGISTRO NA CVM
O profissional com formação acadêmica em Ciências Contábeis - Ensino Superior, inscrito no CRC (após exame de suficiência) poderá auditar e emitir o PARECER das empresas que:
  • Negociam em Bolsa de Valor ( as chamadas de Capital Aberto).
  • São chamadas Instituições financeiras ( Bancos, Seguradoras, Consórcios, Corretoras de Títulos e Valores, as quais são regulamentadas e fiscalizadas pelo Banco Central e Susep).
  • São Planos de saúde, regulamentados pela ANS.
  • Sociedades sem fins lucrativos, a partir de determinado  valor de arrecadação.
As empresas e  instituições acima só podem ser auditadas por Contador, inscrito na CVM - Comissão de Valores Mobiliários.
Para fins de registro na categoria de Auditor Independente - Pessoa Física, deverá o interessado atender às seguintes condições, conforme Instrução CVM 308/99:
I - Estar registrado em Conselho Regional de Contabilidade, na categoria de contador;
II - Haver exercido atividade de auditoria de demonstrações contábeis, dentro do território nacional, por período não inferior a cinco anos, consecutivos ou não, contados a partir da data do registro em Conselho Regional de Contabilidade, na categoria de contador, nos termos do art.
III - Estar exercendo atividade de auditoria independente, mantendo escritório profissional legalizado, em nome próprio, com instalações compatíveis com o exercício da atividade, em condições que garantam a guarda, a segurança e o sigilo dos documentos e informações decorrentes dessa atividade, bem como a privacidade no relacionamento com seus clientes;
IV - Possuir conhecimento permanentemente atualizado sobre o ramo de atividade, os negócios e as práticas contábeis e operacionais de seus clientes, bem como possuir estrutura operacional adequada ao seu número e porte; e
V - Ter sido aprovado em exame de qualificação técnica.
O exercício da atividade de auditoria poderá ser comprovado mediante a apresentação dos seguintes documentos:
  • Cópias de pareceres de auditoria acompanhados das demonstrações contábeis auditadas, emitidos e assinados pelo interessado, publicados em jornais ou revistas especializadas, bastando uma publicação para cada ano; ou
  • Cópia do registro individual de empregado ou declaração da sociedade de auditoria registrada na CVM, firmada por seu sócio representante, e cópia da carteira de trabalho do profissional.
DEVERES E RESPONSABILIDADES DOS AUDITORES INDEPENDENTES
O auditor independente, no exercício de sua atividade no âmbito do mercado de valores mobiliários, deve cumprir e fazer cumprir, por seus empregados e prepostos, as normas específicas emanadas da Comissão de Valores Mobiliários.
O Auditor Independente - Pessoa Física e o Auditor Independente - Pessoa Jurídica, todos os seus sócios e integrantes do quadro técnico deverão observar, ainda, as normas emanadas do Conselho Federal de Contabilidade - CFC e os pronunciamentos técnicos do Instituto Brasileiro de Contadores - IBRACON, no que se refere à conduta profissional, ao exercício da atividade e à emissão de pareceres e relatórios de auditoria.
Os pareceres de auditoria e os documentos destinados a satisfazer as exigências da Comissão de Valores Mobiliários deverão ser emitidos e assinados, com a indicação única da categoria profissional e do número de registro no Conselho Regional de Contabilidade, quando Pessoa Física, ou com a indicação da categoria profissional, do número de registro e de cadastro no Conselho Regional de Contabilidade, respectivamente, do responsável técnico e da sociedade, quando Pessoa Jurídica.
No exercício de suas atividades no âmbito do mercado de valores mobiliários, o auditor independente deverá, adicionalmente:
I - Verificar:
a) Se as demonstrações contábeis e o parecer de auditoria foram divulgados nos jornais em que seja obrigatória a sua publicação e se estes correspondem às demonstrações contábeis auditadas e ao relatório ou parecer originalmente emitido;
b) Se as informações e análises contábeis e financeiras apresentadas no relatório da administração da entidade estão em consonância com as demonstrações contábeis auditadas;
c) Se as destinações do resultado da entidade estão de acordo com as disposições da lei societária, com o seu estatuto social e com as normas emanadas da CVM; e
d) O eventual descumprimento das disposições legais e regulamentares aplicáveis às atividades da entidade auditada e/ou relativas à sua condição de entidade integrante do mercado de valores mobiliários, que tenham, ou possam vir a ter reflexos relevantes nas demonstrações contábeis ou nas operações da entidade auditada.
II - Elaborar e encaminhar à administração e, quando solicitado, ao Conselho Fiscal, relatório circunstanciado que contenha suas observações a respeito de deficiências ou ineficácia dos controles internos e dos procedimentos contábeis da entidade auditada;
III - Conservar em boa guarda pelo prazo mínimo de cinco anos, ou por prazo superior por determinação expressa desta Comissão em caso de Inquérito Administrativo, toda a documentação, correspondência, papéis de trabalho, relatórios e pareceres relacionados com o exercício de suas funções;
IV - Indicar com clareza, e em quanto, as contas ou subgrupos de contas do ativo, passivo, resultado e patrimônio líquido que estão afetados pela adoção de procedimentos contábeis conflitantes com os Princípios Fundamentais de Contabilidade, bem como os efeitos no dividendo obrigatório e no lucro ou prejuízo por ação, conforme o caso, sempre que emitir relatório de revisão especial de demonstrações trimestrais ou parecer adverso ou com ressalva;
V - Dar acesso à fiscalização da CVM e fornecer ou permitir a reprodução dos documentos referidos no item III, que tenham servido de base à emissão do relatório de revisão especial de demonstrações trimestrais ou do parecer de auditoria; e
VI - Possibilitar, no caso de substituição por outro auditor, resguardados os aspectos de sigilo e mediante prévia concordância da entidade auditada, o acesso do novo auditor contratado aos documentos e informações que serviram de base para a emissão dos relatórios de revisões especiais de demonstrações trimestrais e pareceres de auditoria dos exercícios anteriores.
Constatada qualquer irregularidade relevante em relação ao que estabelece os itens I e II, o auditor independente deverá comunicar o fato à CVM, por escrito, no prazo máximo de vinte dias, contados da data da sua ocorrência.
EXAME DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA:  (Instrução 308/99 CVM)
O exame de qualificação técnica será realizado, no mínimo no primeiro semestre de cada ano, com vistas à habilitação do auditor independente para o exercício da atividade de auditoria de demonstrações contábeis para todas as entidades integrantes do mercado de valores mobiliários.
O exame de qualificação técnica será aplicado pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC em conjunto com o Instituto Brasileiro de Contadores - IBRACON ou por instituição indicada pela CVM, nos moldes a serem definidos em ato próprio.
AUDITORES QUE NÃO TEM REGISTRO NA CVM
Nas demais  situações (não envolvendo as situações em que é obrigatório o Registro na CVM) o Contador, curso superior,  inscrito no CRC, poderá emitir Parecer de Auditoria, ou seja, empresas que não negociam em bolsas, pareceres para fins de licitação, etc, não sendo necessário atualizações, nem  registros especiais.

Portanto, é necessário que o Auditor siga, as normas e procedimentos, até porque vão nortear  e servir de segurança para o profissional.
Exemplo: O Auditor aplicou todos os exames de auditoria, seleções, etc  (normas e procedimentos exigidos legalmente) e houve algum problema com a empresa e o Auditor não o localizou, os papéis de trabalho contendo todo o trabalho segundo as normas vão isentar o Auditor de alguma punição. Os papéis de trabalho e normas são essenciais  para o profissional, apesar de gastar um bom tempo os elaborando.
O Técnico em Contabilidade com CRC em hipótese alguma pode emitir Parecer de Auditoria.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

As normas internacionais de contabilidade, adotadas integralmente pelas empresas brasileiras de capital aberto a partir de 2010, causaram variações superiores a 10% em termos de lucro, para mais ou para menos, em 35% dos casos. No cômputo geral, no entanto, o impacto é diluído, como mostra a primeira safra de balanços pelas novas regras, chamadas de IFRS.

O prejuízo do grupo de telefonia Oi em 2009 virou lucro bilionário na nova versão, enquanto a fabricante de autopeças Mahle Metal Leve viu seu ganho recuar 60%.

As duas estão entre as cem maiores companhias de capital aberto do país, por receita de vendas, um grupo que lucrou R$ 128,9 bilhões em 2010.

Se esse número fosse comparado com os dados referentes a 2009, conforme eles tinham sido divulgados na época, sob as regras antigas, o crescimento do resultado teria sido de 36,8%.

Mas ao se considerar os dados de 2009 republicados em IFRS, o aumento do lucro foi menor, de 27,7%. Na mesma comparação anual, a receita líquida somada dessas companhias cresceu 22,9%, para R$ 989,9 bilhões, enquanto o lucro antes do resultado financeiro e dos tributos subiu 32,4%, para R$ 192,1 bilhões.

O levantamento foi feito pelo Valor Data, com base em dados divulgados no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e envolveu as cem maiores empresas abertas não financeiras em termos de receita líquida.

A diferença de variação se explica porque o lucro somado das empresas em 2009 subiu 7,1% com a migração do padrão usado naquele ano para o IFRS completo. O montante subiu de R$ 94,2 bilhões para R$ 100,9 bilhões.

Com a base de comparação mais alta, o crescimento percentual do lucro em 2010 fica menor.

Entre as mais de 30 novas regras que foram adotadas a partir de 2010, a que causou mais impacto nos resultados foi a que trata de fusões e aquisições.

No grupo das empresas observadas, o impacto mais relevante ocorreu na operadora de telefonia Oi. Quando fez o balanço de 2009 com as regras contábeis antigas, a empresa tinha divulgado prejuízo de R$ 435 milhões. Na nova versão, sob as regras internacionais, registrou lucro de R$ 4,27 bilhões.

A principal diferença é o reconhecimento por "valor justo" da compra da Invitel, controladora da Brasil Telecom, em comparação com o preço de mercado da participação dos acionistas não controladores da BrT, uma vez que o negócio foi concluído em janeiro de 2009, em um momento de baixa das ações no mercado.

O aumento do lucro somado das empresas com a mudança no padrão contábil não significa que todas as companhias passaram pela mesma situação. Das cem empresas da amostra, 54 tiveram melhora no lucro, 42 registraram queda e 4 mostraram estabilidade nos resultados.

Entre aquelas que viram a última linha do balanço diminuir está a Mahle Metal Leve. O resultado líquido de 2009 recuou de R$ 53,6 milhões para R$ 20,7 milhões de um padrão para outro. A explicação, nesse caso, se deve à decisão da companhia de atribuir um novo custo para seus prédios, máquinas e equipamentos, que compõem o ativo imobilizado. O ajuste para cima foi de R$ 293 milhões no consolidado.

Como consequência, esse ativo passou a ser depreciado novamente, o que reduziu o lucro.

O aumento do lucro somado das empresas no padrão IFRS tinha sido antecipado por estudos acadêmicos, entre os quais estão os feitos pela professora Edilene Santana Santos, da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (Eaesp-FGV), e publicados pelo Valor em duas ocasiões.

A hipótese principal desses estudos, que agora se comprova, era de que o sistema brasileiro de contabilidade antigo era mais conservador, assim como as normas usadas em países da Europa continental antes do IFRS.

Considerando o padrão internacional de contabilidade tanto para 2009 quanto para 2010, a rentabilidade das empresas ficou praticamente estável. Se o lucro líquido for dividido pela receita correspondente de cada período - obtendo-se a chamada margem líquida -, chega-se a um indicador de 13% em 2010 e de 12,5% em 2009. A rentabilidade patrimonial - o lucro sobre o patrimônio líquido - passou de 15,5% em 2009 para 15,1% no ano passado.

Boa parte dessa explicação está nas despesas financeiras líquidas, que pesaram mais em 2010. Em 2009, muitas empresas com dívida em dólar foram beneficiadas pela apreciação do real, o que contribuiu para que a conta financeira fosse negativa em apenas R$ 1,1 bilhão. Sem essa "ajuda" em 2010, a despesa financeira das cem empresas saltou para R$ 20,7 bilhões, o que acabou reduzindo a última linha do balanço, que serve como base para pagar os dividendos.

Olhando para o lucro antes do resultado financeiro e dos tributos, a margem das companhias subiu de 18% para 19,4%, o que sugere ganhos operacionais das empresas em 2010.


Fonte: Valor Econômico in CFC.

sábado, 9 de abril de 2011

Nas matérias sobre os indicadores de desempenho, você já viu exemplos de métricas para avaliar os transportes e também a logística interna (movimentação e armazenagem). E o objeto do transporte e da armazenagem? Estamos falando dos produtos que estarão disponíveis para venda.

Manter os estoques no nível adequado não é uma tarefa fácil. Requer coordenação entre compras, vendas, previsão e planejamento da demanda. Estoques muito alto garantem o atendimento da demanda mas incorrem em custos elevados. Estoques baixos garantem baixos custos de manutenção mas corre-se o risco de perder vendas, que representam um custo intangível muito elevado.

Vejamos alguns indicadores de performances para gestão de estoques:



Acuracidade do inventário: é preciso ter em mãos dados confiáveis e precisos sobre o volume de estoque mantido. Assim, este indicador mede a diferença entre o estoque físico (aquele que de fato está armazenado) e a informação contábil dos estoques. É calculado como a divisão entre o estoque físico e a informação sobre o estoque no sistema. Quanto mais próximo de 100% melhor, e se estiver abaixo de 99% já deve despertar alertas.

Stock outs ou falta de estoque: como destacado, a falta de estoque acarreta um custo normalmente impossível de ser calculado com exatidão. Além do lucro não realizado com a venda, o que mais a empresa pode ter perdido? Outras vendas, imagem, ou até mesmo a perda do cliente. Como calcular estes elementos? Antes que isso aconteça, é melhor evitar perder-se uma venda. Este indicador pode medir o número de vendas perdidas por falta de estoque ou o tamanho das vendas perdidas. Deve ser adaptado para cada caso.

Percentual de estoque indisponível para venda: se o estoque foi mal acomodado e armazenado, ele sofrerá avarias. Se a gestão do armazém não for eficiente, alguns produtos podem passar de seu prazo de validade. Por diversos motivos, alguns produtos tornam-se indisponíveis para vendas, e não queremos que isto ocorra. Este indicador mede o percentual de itens em estoque indisponíveis para vendas. Pode ser calculado como o custo do estoque indisponível sobre o custo dos estoques totais.

Percentual de utilização da capacidade: este indicador avalia se o espaço alocado para os estoques está pequeno ou grande demais. Em qualquer um dos casos, a situação é indesejada. Deve ser calculado como o volume (em m³, ou pelo número de posições) utilizado pelos estoques dividido pela capacidade do armazém (também em m³ ou em posições disponíveis). Se for muito baixo, o espaço é grande demais e poderia ser melhor utilizado por outras áreas da empresa. Se for acima de 100%, significa que existem estoques em áreas onde não deveriam existir, como espaços para movimentação ou mesmo corredores).

Nível médio dos estoques: este indicador avalia quantos dias de venda estão estocados. Em outras palavras, por quantos dias a empresa consegue operar com os estoques atuais. É medido dividindo-se a quantidade de itens em estoque dividida pela demanda média diária. Quanto mais baixo, mais próximo de um sistema lean está sendo utilizado. Valores muito altos para este indicador são normalmente desaconselháveis.

Estes são apenas alguns exemplos de indicadores de desempenho para a gestão dos estoques. Eles devem ser adaptados para medir processos e áreas relevantes para cada empresa. Acompanhe aqui no Logística Descomplicada outros exemplos de indicadores nas matérias relacionadas abaixo.

Fonte: Logística Descomplicada

sexta-feira, 8 de abril de 2011

O programa de trainee está aberto - processo seletivo 2011. Quem tiver interesse em participar do processo, a EY tem vaga para Fortaleza e Recife.




Confira a descrição do programa:

A Ernst & Young Terco realiza anualmente seu Programa de Trainees, com oportunidades para estudantes e recém-formados nas áreas de auditoria, assessoria, transações corporativas e tributos.

Se você é um profissional recém-formado, estudante do penúltimo ou último ano dos cursos de Ciências Contábeis, Administração, Direito, Economia, Relações Internacionais, Ciências Atuariais, Engenharia e cursos relacionados a TI, verifique aqui os locais em que a Ernst & Young Terco está recrutando e candidate-se!

Os trainees contratados terão direito a benefícios como subsídio de graduação, vale-refeição, vale alimentação, vale-transporte, assistência médica e seguro de vida. Terão também a oportunidade de trabalhar com algumas das maiores empresas brasileiras e desenvolver seu potencial profissional.


Como bem sabem os políticos de boa e velha cepa, comissões que deixam a uma prudente distância as vozes mais críticas e alguns dos principais interessados nem sempre resolvem adequadamente os problemas que se propõem a discutir.

Foi lançado recentemente o Comitê de Aquisições e Fusões (CAF) – órgão inspirado no "Takeover Panel" inglês, com vistas a examinar a comutatividade e outros aspectos de operações de aquisição, fusão e incorporação de empresas.

O anúncio desse órgão veio na esteira de uma série de reestruturações societárias nos últimos anos, constantemente marcadas pelo tratamento desigual de acionistas. A premência de reforçar os mecanismos indutores de comutatividade fica patente quando se examinam, por exemplo, incorporações de ações recentes.

As relações de troca estabelecidas nessas operações têm manifestado assimetrias gritantes em favor dos controladores, flertando mesmo, quando envolvem ações preferenciais, com a expropriação patrimonial.

As limitações impostas pela legislação e pelo arcabouço normativo têm se mostrado insuficientes e ineficazes para conter os abusos. Os próprios reguladores, diante dessa situação, já há algum tempo vêm sugerindo a criação da versão nacional do "Takeover Panel".

Daí a oportunidade e, mais do que isso, a necessidade de constituição de uma instância que abranja uma gama ampla de atores desses processos e que possa intervir preventivamente no sentido de melhor disciplinar as operações de aquisição, fusão e incorporação no Brasil.

Embora seja uma iniciativa louvável, o CAF padece de incompletude. O dono da bola chamou para o gramado apenas os mais chegados, deixando do outro lado do alambrado outros que poderiam contribuir para um jogo mais rico tecnicamente, mais variado e mais consequente.

Ficaram de fora, só para mencionar duas ausências notórias, os principais investidores do país - os fundos de pensão - e os analistas e profissionais de investimento, os quais, diretamente e através de suas entidades representativas, durante muito tempo, foram vozes solitárias a brandir publicamente contra as assimetrias dessas operações.

Um órgão como o CAF, para cumprir adequadamente suas funções, deve se basear em um amplo consenso de mercado, porque é esse consenso que amparará e dará repercussão a suas decisões - e não aquelas leis nem aquelas normas que têm se mostrado ineficazes para conter os abusos e a falta de comutatividade que o CAF pretende prevenir.

Excluir de partida agentes relevantes do mercado - alguns dos quais com alta probabilidade de serem atores ou proponentes dessas operações, como os fundos de pensão - é, portanto, um erro.

Uma base mais abrangente acrescentaria legitimidade e representatividade, mas também proporcionaria um debate mais rico e qualificado, mitigando eventuais suspeitas de neutralidade das decisões.

Diferentes perspectivas e modos de ver poderiam ainda dar uma contribuição importante, no âmbito do CAF, para fazer frente à criatividade do mercado. Se uma porta se fecha, esforços são imediatamente envidados para abrir outra. Com o cerco às diferenças de tratamento a acionistas nas aquisições, fusões e incorporações tradicionais, outras operações têm servido como meio de privilegiar controladores.

Eis um exemplo vivo dessa situação, que está na praça no momento: um novo acionista paga um prêmio de controle exuberante - dez vezes o valor de mercado - para passar a fazer parte do bloco de controle de uma companhia aberta.

Ato contínuo, essa companhia anuncia um aumento brutal de capital - dobrando o número atual de ações, a um preço fixo -, com o controlador entrante dispondo-se a adquirir as parcelas dos acionistas que não tiverem fôlego para acompanhar tal aumento. Isso com o propósito de dissolver o prêmio de controle que pagou ao antigo controlador.

Uma operação como essa, ainda que guarde tratamentos tão desiguais aos acionistas, provavelmente passaria longe do crivo do CAF, cujos objetivos talvez devessem ser ampliados para abarcar operações de reestruturação societária em geral.

Não há motivo para optar pelo bom se é possível ter o ótimo sem grandes custos adicionais. O CAF só terá a ganhar em legitimidade e efetividade se for mais representativo das várias vozes e perspectivas do mercado.

Fonte: Valor econômico in Apimec

quinta-feira, 7 de abril de 2011

O IFRS Foundation Trustees anunciou hoje o nome de seu novo curador: Antonio Zoido.



Zoido é chairman do Board e CEO da Bolsas y Mercados Españoles, operador de bolsas da Espanha.

Ele inicia os trabalhos imediatamente, até o 31 de dezembro de 2013, podendo ser eleito mais uma vez.

Fonte: eIFRS

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Começam hoje, ao meio dia, as inscrições para o Desafio Sebrae 2011.



O DS é uma ótima oportunidade para aqueles estudantes que querem aplicar a teoria aprendida em sala de aula e aplicar em empresas virtuais.

O jogo funciona com uma simulação de um mercado, onde as indústrias estão competindo para conquistar o mercado.Todo ano o jogo tem um tema diferente. Este ano o tema será a indústria de bicicletas.

Fora as premiações, o jogo pode agregar muito valor à sua graduação (como agregou à minha); dando experiência prática, formação de um bom network etc. Não percam essa chance!!

Quanto ao network, para os que usam Orkut, há uma comunidade (Eu participo do Desafio Sebrae) onde, na minha época de jogador, havia muita discussão sobre o tema. Lá fiz amigos virtuais por todo o Brasil.

E os professores, incentivem seus alunos a participar do DS, dando auxílio em suas decisões, no que couber.

Para maiores informações acesse: http://www.desafio.sebrae.com.br/Site/Index

Em 2010, foram oito páginas de demonstrações financeiras publicadas no Diário Oficial do Estado de São Paulo e outras quatro e meia veiculadas no jornal paulista Diário do Comércio referentes ao exercício 2009. Este ano, o espaço ocupado pelo balanço da Duratex dobrou nos dois jornais: 16,5 e 9 páginas, respectivamente. Os custos de veiculação do material subiram 117%, para R$ 495 mil. Por trás da mudança de patamar dos gastos está uma novidade chamada International Financial Reporting Standards (IFRS). O padrão internacional de contabilidade, traduzido no Brasil pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e regulamentado pela CVM, passou a ser adotado integralmente a partir dos balanços encerrados em 2010. Gerou documentos mais robustos quando se trata de prestar informações e justificar a mensuração de ativos e passivos. Mas também mais extensos e caros na hora de publicá-los na imprensa.

Na Duratex, dois itens em especial consumiram mais tinta e papel. Para fabricar pisos laminados de madeira, uma de suas principais linhas de negócio, a companhia mantém florestas. Classificadas como ativos biológicos, as plantações de pinheiros e eucaliptos passaram a ser contabilizadas por seu valor justo no momento da colheita descontado do custo de produção, como manda o pronunciamento CPC 29, e não mais simplesmente pelo custo. A companhia teve de apresentar todos os critérios e premissas adotados no novo método de calcular o valor das florestas, inchando a seção de “notas explicativas”. A incorporação da Duratex pela Satipel (que passou a levar o nome da primeira), feita em 2009, também exigiu explicações detalhadas sobre o valor justo de todos os ativos adquiridos e sobre o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (o chamado goodwill).

Outra que dobrou as despesas com publicidade legal foi a Eucatex, do mesmo setor de atuação da Duratex. Seu balanço saiu da média de duas páginas de jornal até o exercício 2009 para quatro, no último ano. Na Luz Publicidade, a maior agência do ramo, a projeção é de que os balanços relativos a 2010 preencham, em média, 20% mais espaço nos jornais. O mesmo percentual é previsto pela agência Pefran.

Previsões à parte, o incremento da extensão dos balanços é evidente. No dia 29 de março, o jornal Valor Econômico, um dos mais usados pelas companhias abertas para a divulgação de demonstrações financeiras, circulou com uma edição de 316 páginas, das quais 274 eram de publicidade. Essa foi a maior edição já publicada pelo veículo.
A marca anterior era de um total de 284 páginas, de fevereiro do ano passado. “Esse recorde deve-se exclusivamente à publicação dos balanços e ao aumento de suas páginas em função dos IFRS”, confirma Andréa Flores da Silva, diretora de publicidade legal e mercado de capitais do Valor.

Fonte: Capital Aberto in Blogabilidade

segunda-feira, 4 de abril de 2011

A palestra será organizada pelo Projeto de Extensão Sala de Ações da UFPB. Projeto muito interessante, coordenado pelo professor Sinézio.

Palestrante:

Ricardo Pessoa de Miranda Freire
Ricardo Pessoa de Miranda Freire é advogado formado pela Universidade Federal da
Paraíba em 1992. Atua como agente autônomo de investimento e é diretor da GBMF
Investimentos, representante da GRADUAL INVESTIMENTOS na Paraíba e
Pernambuco.  Ele atua no mercado desde 1993 e tornou-se um estudioso da história
do Mercado Financeiro. Além de experiente operador, ministra cursos e palestras
sobre esse mercado, periodicamente.

Data

06 de abril de 2011 – Quarta-feira
Local
Auditório 211 do Centro de Ciências Sociais Aplicadas
Universidade Federal da Paraíba
Campus l – João Pessoa, PB
Horário
18h às 19h30

Inscrições GRATUITAS 
Enviar mensagem indicando o nome para:  salaacoes@yahoo.com.br 
Informações Adicionais: Tel.: (83) 8818-8583 / 8700-7392